Sociedade

Contentor humanitário da “Associação Terra Verde” chega a São Tomé no mês de Março

Desde Outubro de 2011, que a Associação Terra Verde, baseada em França procurava apoio para enviar a São Tomé cerca de 15 toneladas de ajuda humanitária para o hospital Ayres de Menezes, e para as crianças e idosos. Através da notícia veiculada pelo Téla Nón, emigrantes são-tomenses em Angola reagiram apoiando a causa humanitária.

Em Outubro do ano passado, a Associação Terra Verde, baseada em França e liderada pela são-tomense Elsa Garrido, lançou um SOS a todos os são-tomenses e pessoas de boa vontade no sentido de juntar as mãos para apoiar no processo de embarque e envio para São Tomé de materiais hospitalares, uma ambulância e outros equipamentos, que a Associação angariou junto a diversas instituições francesas.

Através do Téla Nón o SOS ecoou junto a comunidade são-tomense radicada em Angola, que reagiu de imediato. Elsa Garrido destacou o nome dos emigrantes são-tomenses em Angola que imbuídos do espírito humanitário e associativo, estenderam as mãos a Associação Terra Verde, para custear o embarque e envio do contendor humanitário. «Victor Ceita, Eusébio Pinto, Aires Trindade, Luís Bragança e Vitorino Prazeres tiveram um espírito associativo e de solidariedade singular para com o povo de São Tomé e Príncipe», afirmou Elsa Garrido.

Segundo a Presidente da Associação Terra Verde, a contribuição dos emigrantes em Angola atingiu o valor de 1200 dólares, o mesmo que 700 euros. No total a Associação precisava de 3770 euros para despachar o contentor humanitário de França para São Tomé. Uma ONG francesa composta por médicos, contribuiu com 1700 euros. Lions club loire Saint-Nazaire, é outra ONG francesa que participou com 1000 euros. A Associação Terra Verde-São Tomé e Príncipe disponibilizou 370 euros que se juntou aos 700 ofertados pela diáspora são-tomense em Angola.

Mãos unidas, que permitem o embarque em França já no dia 7 de Fevereiro do contentor humanitário, que deverá chegar ao porto de Ana Chaves em São Tomé no dia 14 de Março de 2012.

O contendor traz ajuda para o hospital Ayres de Menezes, que desde 2011 enfrenta dificuldades até na realização de cirurgias por falta de fio de sutura. Ainda neste mês de Janeiro o Téla Nón registou relatos segundo os quais o serviço de cirurgia no Ayres de Menezes foi suspenso por falta de meios.  Segundo Elsa Garrido, o contendor humanitário, traz «uma ambulância, diverso material médico, incluindo 7000 luvas cirúrgicas, 2000 chapéus cirúrgicos e diversos consumíveis para o hospital Ayres de Menzes», sublinhou.

O contentor humanitário pretende também atender as necessidades das crianças mais desfavorecidas em termos de materiais escolares. «5000 esferográficas, 3000 cadernos etc…, assim como sapatos e roupas novas para nossas crianças desfavorecidas e para os nossos idosos», explicou a Presidente da Associação Terra Verde.

No total são 15 toneladas de carga humanitária. Elsa Garrido acrescentou que nos últimos dias, a Associação recebeu como donativo de uma instituição francesa, «uma cadeira eléctrica nova para diálise e transfusão sanguínea, bem como 4 pneus novos para ambulância». Equipamentos que já estão no contentor humanitário. «Quero agradecer particularmente os são-tomenses residentes em Angola(Benguela). É importante e triste sublinhar que nenhuma empresa privada sediada em São Tomé se manifestou interessada em apoiar esta causa», pontuou.

Associação Terra Verde em França, dá provas de que a união faz a força. O espírito colectivista deve sobrepor-se ao individualismo que caracteriza o modus vivendi, de algumas nações.

Abel Veiga

8 Comments

8 Comments

  1. fernanda alegre

    31 de Janeiro de 2012 at 17:20

    Estamos todos de parabéns.

  2. Helene LOLOUM

    31 de Janeiro de 2012 at 17:53

    Bravo Elsa !

  3. Zzzzzzz

    31 de Janeiro de 2012 at 18:58

    Muito bem!

  4. Poseidon

    31 de Janeiro de 2012 at 20:03

    Minha cara,

    Nós por cás, vamos estar atentos a chegada da ajuda. vamos ver até que ponto o governo vai tomar conta conta da situação. Já houve caso que ajudas apodresseram no porto… arroz foi a pic…ou mesmo o estado a dizer que não pode levantar mercadoria porque não tem dinheiro para pagar Alfandiga.

    até mais…

  5. Justino Manuel Abreu dos Ramos

    31 de Janeiro de 2012 at 22:24

    Caros santomense na diaspara tenhamos vergonha e coragem de copiar os elementos que estão em Angola fezeram.Nós em portugal nunca somos solidário, só vivemos de uma forma muito separada, que até aí não temos nenhuma associação donde possamos reunir e discutir uma ideia válida, cada um joga pelos os seus interesse. nunca somos solidário ums com os outros.O que nós somos é criticar ums para outro.Estamos cá nunca debruçamos para as coisas do interesse para o nosso país ou para nossos irmãos que lá se encontra.Apelo todos os santomense que façamos uma refleção mais profunda para ajudar outro que tenha mais falta. Não é preciso de dar mundo e fundo, basta abrir uma conta no banco e cada um de nós depositar l0 euro afavor de uma asociação credíveis muitas coisas é enviada ao hospital, as crianças carenciadas os velhos etc. temos que pensar d de arranjar uma forma de contribuir para ajudar os nossos irmãos.

  6. Alima Blúcu

    1 de Fevereiro de 2012 at 0:10

    É de louvar o gesto desses emigrantes em Angola! Pelos nomes, parece serem os mesmos que também apoiam a cultura santomense através do Concurso Passu Fía Glêza. Se cada santomense lá onde estiver pensar como esses, muita coisa em São Tomé e Príncipe seria melhorada. Parabéns a esses filhos da terra!

  7. Mimi

    1 de Fevereiro de 2012 at 10:11

    Grande gesto humanitário e de amor à Pátria!

  8. Gigi

    1 de Fevereiro de 2012 at 13:50

    A cada dia que passa,estou certa de que com pouco, muito se pode fazer. Basta querer.

    Parabéns meus senhores.

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