Sociedade

Fundação Roça Mundo apresenta linhas de força do II Encontro Internacional de Desenvolvimento Local

O evento que começa dia 16 de Outubro em São Tomé, pretende dar contributo importante na luta contra a pobreza no país. Isaura Carvalho (na foto), Presidente da Fundação Roça Mundo, mostrou para o Téla Nón as linhas de força de um encontro que traz para o país várias ONGs internacionais. A Fundação Roça Mundo, que nasceu no ano 2002 no sul de São Tomé, mais concretamente na Roça São João, foi registada no ano 2007, evoluiu e se transformou numa Fundação. Instituição sem fins lucrativos que no ano 2009, realizou o primeiro encontro internacional de Desenvolvimento Local. Ongs, professores universitários de Portugal e não só envolveram-se no Primeiro Encontro Internacional de Desenvolvimento Local, tendo gerado parcerias que vão mostrar os seus frutos durante o II Encontro que começa 16 de Outubro em São Tomé. «Vamos ter a participação de alguns parceiros que vêm do primeiro encontro, que na altura juntaram-se a Associação Roça Mundo, e candidataram-se a um projecto de valorização de produtos locais. E na sequência desse projecto fez-se formação em São Tomé. E neste segundo encontro vai ser apresentado o resultado na Feira do Desenvolvimento», explicou Isaura Carvalho. In Loco, Terras Verdes, Associação de Defesa do Património de Mércula, e Terras do Baixo Guadiana,  são as ONGs portuguesas que depois do I Encontro Internacional realizado no ano 2009, trabalharam em parceria com a Fundação Roça Mundo, na formação de associações são-tomenses no domínio da valorização de produtos nacionais. A Feira do Desenvolvimento, é um dos pontos fortes do evento internacional, que vai mostrar o resultado das parcerias tecidas no primeiro encontro internacional. «É o ponto forte porque a ideia é mostrar as boas práticas, quer resultantes do trabalho das organizações não-governamentais que trabalham com as comunidades, quer as iniciativas individuais», acrescentou. Com três eixos fundamentais, nomeadamente os produtos locais, o empreendedorismo local e o turismo, e a governação e participação, o II Encontro Internacional de Desenvolvimento Local, pretende dar mais um empurrão forte, na luta contra a pobreza em São Tomé e Príncipe “Vamos motivar as pessoas para olharem para as pequenas coisas que fazem, como sinais de empreendedorismo e que possa haver também a possibilidade de reorientarem as suas actividades no sentido de se tornarem rentáveis e auto sustentáveis», sublinhou a Presidente da Associação Roça Mundo. O tema “produtos locais”, assenta como uma luva no que são as políticas da actualidade para o sector da agricultura. A segurança alimentar tem sido um dos estandartes da política governamental, e no II encontro Internacional de Desenvolvimento Local, a organização pretende aprofundar o debate e troca de experiências com as Ongs internacionais. No capítulo “empreendedorismo local e o turismo, Isaura Carvalho, acredita que o estudo das acções que têm sido implementadas pelas Ongs internacionais, vai dar pistas sustentadas a sociedade civil são-tomense, no sentido de explorar as enormes potencialidades nacionais. «Temos que nos organizar nas nossas comunidades para termos uma oferta turística. Só como exemplo, vamos ter uma organização que nos ajudou a fazer formação de alguns produtos nomeadamente o chá e o sabonete, que fizeram da sua localidade um ponto turístico por aquilo que produzem. O chá que se faz naquela zona em Portugal é uma atracção turística», detalhou. “Governação e Participação”, é o caminho que a Fundação Roça Mundo, quer abrir no II Encontro Internacional de Desenvolvimento Local, para fortalecer a relação entre os poderes locais e as populações. A pobreza fustiga o meio rural e o poder local mais próximo da realidade, é um elemento importante para se fazer desenvolvimento no país. Isaura Carvalho, fez questão de realçar que a realidade urbana são-tomense «dilui-se no que temos de rural. Mesmo a nossa realidade urbana é muito rural», afirmou, a Presidente da Fundação Roça Mundo. Educação Ambiental é também um dos assuntos que vai animar, o II Encontro Internacional de Desenvolvimento Local. O leitor pode ter acesso ao programa do evento- Clique / PROGRAMA WORD Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. Bo ten!

    4 de Outubro de 2012 at 11:54

    Sr. Jornalista falta anexar a notícia o programa do evento.

  2. Vanda

    4 de Outubro de 2012 at 12:17

    Já nao é associação Roça Mundo? Agora é Fundação? Não terá sido um engano?

    • Ernestino dos Santos

      5 de Outubro de 2012 at 11:36

      Chamo atenção aos dirigentes políticos STP,seja inteligentes,todos nós sabemos as grandes números de Fundações e Institutos Portugueses que Consumiram Centenas de milhares de contas do dinheiro Público do Estado Português e que não teve qualquer benefício sociais, este tipo de associação ou fundação é para roubar e lavagem de dinheiro é preciso ter cuidado porque isto só pode vir prejudicar aos pequenos e grandes Agricultores que lutam pela a sua sobrevivência.
      Cabe ao Estado STP criar uma Cooperativa que financiam os agricultores e que fazem escoação do seu produto exportando com uma certificação , valorizando o trabalho dos agricultores.
      É preciso travar esta onda de aproveitadores que vão a STP confiscar bem
      de um povo que se encontra numa pobreza
      extrema e que são explorados pela migalha de dinheiro no seu esforço de trabalho.
      Estou num país a 21 anos, andei cerca de 2 a 3 meses a criar um projecto para criação de uma empresa fui apoiado pela ISCT para elaboração deste projecto junto com a minha esposa depois de ser concluído fui bloqueado pelo todo Organismo do Estado Português até a data de hoje. O povo português são maus pela própria natureza e aproveitadores em aquilo que são dos outros para formar a sua fortuna.

      Esta fundação não é do interece público por isso não tem que ser beneficiado com o dinheiro do Estado STP é preciso abrir os olhos vão ali os Gatunos.

      Deve haver uma comissão dos agricultores
      para prender os ladrões que roubam os produtos dos Agricultores e punir severamente as empresas ou pessoas que compram esses produtos roubados.

      Abrem os olhos vai ali os Gatunos.

  3. Féde ká Dóxi

    5 de Outubro de 2012 at 7:23

    Dra. Isaura. A iniciativa é excelente.
    Mas minha cara amiga!Não, minha Senhora No meu ponto de vista, o sistema de protecção aos cidadãos, particularmente sos mais desfavorecidos e em especialmente essa franja (pobres/carentes) de que se fala continuará sempre pobre e cada vez mais pobre se outras medidas não forem tomadas. S.Tomé e Príncipe outrora não tinha pobres mas sim carentes e hoje tem pobres e cada vez mais pobres, porque o povo produtor nºão tem protecção. E o Estado protege os ladrões que produzem a pobreza.
    Há que se reduzir os ladrões de cabra, porcos, roubo nos campos, nasd glebas e nos lotes. Isso é que é a maior peste,. Organize um debate com a Polícia Nacional, PIC os Tribunais os Pequenos Agricultores entre outros com o tema: Qual o impacto do roubo nos lotes na luta contra a pobreza.
    Espero que essa sugestão seja válida.
    Mto obrigado

  4. Féde ká Dóxi

    5 de Outubro de 2012 at 7:24

    Mts agricultores e pessoas individuais deixaram de produzir e criar devido os ladrões. Eles clamam apoio. Chame tambem o ADAPA o PAPAFPA, todos.

  5. safu zedo

    7 de Outubro de 2012 at 15:23

    Estamos a lutar contra probeza e nunca a tal pobreza disaparece acho que temos que fazer uma limpeza celebral pra tirar pobreza na nossa cabeca .

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