Sociedade

Intervenção do Representante de STP no I Congresso Internacional da Cidadania Lusófona

Mário Lopes foi o representante de São Tomé e Príncipe no evento da CPLP, e partilha com o público o conteúdo da intervenção nacional, no I congresso realizado  no dia 2 e 3 na Sociedade Portuguesa de Geografia.

Excelências:

Minhas Senhoras e Meus Senhores

Sou um Cidadão Lusófono!

É com maior satisfação que me associo a um evento desta magnitude, de tão grande significado tanto para os presentes, como para a comunidade lusófona no seu todo.

Permitam-me, nesta ocasião, que as minhas primeiras palavras sejam dirigidas aos mentores desta iniciativa.

Estou certo que o I Congresso da Internacional da Cidadania Lusófona, constitui-se como um momento marcante para todos. Daqueles momentos que, seguramente, ficam gravados na história da vida de cada um de nós.

Momento único e irrepetível da qual podeis sentir orgulho por estarem a lançar sementes mais ousados para a existência de uma verdadeira convergência Lusófona na nossa majestosa comunidade, tenho a plena consciência que para poderem chegarem cá, a este humilde resultado cujos frutos se multiplicarão, foi graças ao fruto do vosso empenho, espirito de sacrifício, disciplina, rigor e partilha,ingredientes da qual sem as mesmas não teriam chegado com sucesso que todos testemunhamos, sem sombra alguma de duvidas, ao fim deste exigente desafio da qual se embrenharam, como disse Martin Luther King  “Suba o primeiro degrau com fé , não é necessário que você veja toda a escada, apenas dê o primeiro passo”

Por isso registro os parabéns porque conseguiram, com valor, humildade vencer todas as adversidades, para que pudéssemos chegar e ter honra de testemunhar o Dia D para toda a comunidade lusófona, Estou firmemente convicto que o papel preponderante que a língua Portuguesa assume, atreveria mencionar a “Língua Lusófona”, (exemplo disso é adoção na semana passada desta mesma língua pela Universidade da Pretória, tornando-se a terceira entidade universitária de Africa do Sul a fazê-lo, considerando esta mesma entidade que a nossa língua lusófona  é “uma das dez principais línguas maternas do mundo” ), exemplos que mais do que nunca deve nos levar a vê-la como uma das ferramentas participativas essenciais no sistema mundial e que nunca é demais enaltecer deve e tem que ser, cada vez mais, valorizado e dignificado.

Outra ferramenta participativa essencial é sem dúvidas a Sociedade Civil, um dos instrumentos fundamentais e será cada vez mais, no atributo de dar respostas locais a desafios globais, uma ferramenta solida e estruturante para qualquer sociedade que preze por um desenvolvimento sustentável, São Tomé e Príncipe não é excepção, marcando a sua presença baseado nesta filosofia desde a era da década de 80, e dai por diante entre marés calmos e turbulentos vêm se assumindo como fontes que emanam vectores de construção de uma cidadania participativa, como menciona a Escritora Santomense, Conceição Deus Lima “As Organizações das Sociedade Civil, devem se propor a assumir-se como factores de mudanças de mentalidades e hábitos, vocacionados para influenciar politicas publicas e, amiúde, veículos dos que não têm vós junto das instancias de decisão politica ” (entenda-se instancias superiores), num estudo de diagnostico das organizações da Sociedade Civil em São Tomé e Príncipe, elaborado pela Federação das ONG em São Tomé e Príncipe  em estreita colaboração com a organização portuguesa ACEP (Associação para a Cooperação entre Povos) um detalhe destacável é que cerca de 60% dos membros ativos e ativistas inqueridos, são mulheres, É, provavelmente, mais um traço de modernidade prospectiva neste “consórcio de empreendimentos” para a civilidade e extensão das oportunidades numa sociedade em reconstrução contínua, embora os significativos avanços alcançados pela organizações da Sociedade Civil presentes em São Tomé e Príncipe, seguimento do ideal de tornar mais explicito, argumentativo e reconhecido o papel da Sociedade Civil nas agendas politicas e politicas publicas, o estudo da parceria mais profunda entre a Sociedade civil e Media (que pode ser utilizado como um potencial agente de mudança), dentre outras prerrogativas que não ousarei pronunciar no momento, para não correr o risco de ser exaustivo com o tamanho teor perante as vossas excelências, obviamente nem tudo é um mar de rosas, admitindo que sobre as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós de oriente a ocidente, emborra tal facto, acredito ser possível dar respostas as estes desafios com a consciencialização “que é um erro acreditar que é possível resolver qualquer problema usando batatas”, juntamente com os ingredientes desta filosofia de ação  algumas que ousei mencionar, poderemos contribuir de forma amplamente significativa para aumentar a capacidade de atuação de toda a Sociedade Civil para uma mudança positiva em São Tomé e Príncipe.

Termino com um forte e mais fundamentado sentimento de apego  à nossa Lusofonia com a exortação que desenvolvamos o interesse/desejo de conhecermos melhor esses nossos irmãos e irmãs que de um e de outros mares nos foram incutidos a chamarmos de “eles”, finalizando a minha intervenção nas palavras sublimes da poetisa Santomense Alda do Espirito Santo

“Estou aqui, sim, meu irmão

No mesmo lado da canoa.

Mas nós queremos ainda uma coisa mais bela.

Queremos unir as nossas mãos milenárias,

Numa liga grande, comprida

Dum pólo a outro da terra

p’los sonhos dos nossos filhos

Para nos situarmos todos do mesmo lado da canoa”

Mário Lopes

  • Discurso da minha Intervenção do I Congresso Internacional da Cidadania Lusófona realizado no dia 2 e 3 na Sociedade Portuguesa de Geografia, em representatividade da Sociedade Civil de São Tomé e Príncipe, um evento organizado pelo Movimento Internacional Lusófono em parceria com a PASC: Plataforma Activa da Sociedade Civil.
26 Comments

26 Comments

  1. nada

    5 de Abril de 2013 at 14:21

    Se todos forem para o mesmo lado da canoa torna-se muito perigoso. A canoa vira e todos tombam. E so salva quem sabe nadar.

  2. manuel alves

    5 de Abril de 2013 at 14:35

    deixemos de ser pessssimissssta

  3. Africano

    5 de Abril de 2013 at 14:58

    Esse compatriota participou num “Congresso” ou num “Funeral”?

    • rapaz de riboque

      6 de Abril de 2013 at 17:20

      sei lá quem é esse miudo ele vai representar s.tomé no concurso de passagem de modelo

  4. rapaz de riboque

    5 de Abril de 2013 at 15:01

    tão novo com tanta vaidade imaginam um dia se assumir um cargo neste pais ai é preciso uma passadeira parea andar na via publica por favor seja mais humilde

  5. D´Noronha

    5 de Abril de 2013 at 15:32

    A tua intervenção foi eloquente, criativa, e com conceito fundamental.
    Para o bem estar da nossa Sociedade, é preciso criatividade perante a colectividade em que vivemos, o pior é que muitos não estão acarreta, simplesmente preocupa-se com hoje. Escreve o futuro com lápis, esquece que inseparável mancha de borracha obscurecer.

    Parabéns Mário

  6. tonga

    5 de Abril de 2013 at 21:21

    grande vaidoso esse vai ser um futuro explorador do povo com tanta vaidade parece que foi para uma passgem de modelo

  7. branco

    5 de Abril de 2013 at 21:37

    poça este forro é mesmo vaidoso começa cedo

  8. loqueto iambongo

    6 de Abril de 2013 at 8:54

    num congresso com “pinta de artista”!!!?
    é jovem…mas alguém devia ilucidá-lo.
    congresso não é paródia.
    para a próxima tem mais cuidado..ok, jovem?

  9. Africano

    6 de Abril de 2013 at 15:22

    Será que ele é filho de Gilberto Gil?

  10. roberto costa

    6 de Abril de 2013 at 22:06

    xê rapaz você foi aos ciganos comprar esse fato? e a rosa foi a tua namorada é que ofereceu? estilo você tem

  11. blek

    7 de Abril de 2013 at 21:52

    que Deus me perdoe mas parece mais um gay

    • consciência

      15 de Abril de 2013 at 21:03

      pois és vocês não conhecem esse rapaz, nem sabem o que ele tem feito, pela promoção de São Tomé e Príncipe.vaidoso?gay e cenas do género, são mas é uma cambadas de invejosos.na Nivalda tem razao vocês não ouviram não só viram a roupa e tal.são tristes mesmo…

    • consciência

      15 de Abril de 2013 at 21:12

      racista e xenófobo

  12. Nilva

    8 de Abril de 2013 at 14:56

    Para aqueles que criticaram o rapaz e a sua intervenção, me esclarecam umas coisas:
    Qual é mal que ele fez???
    Vaidoso porquê???
    o discurso dele não foi bom?Em que aspecto??
    Me expliquem por favor…..

    • rapaz de riboque

      8 de Abril de 2013 at 22:55

      deves ser muito burra para não prceber que era um congresso não passagem de modelo não vejo ninguem a crticar o discurso do miudo mas sim da maneira como se apresentou

    • Nilva

      9 de Abril de 2013 at 13:54

      ahahahhahahahha…burro deve ser voçê…se a critica não é para o discurso então a coisa é ainda mais grave, pois o discurso é o mais impotante…e em relação ao vestuário do rapaz, não tem nada de errado…voçês gostariam que ele fosse vestido como??? de camisola, calsão e chinelos….é isso??….deixem de se preocupar com o que não merece a vossa preocupação…agora pergunto, voçês leram o discurso?????Entenderam o que ele disse no discurso?? tenho quase a certeza que nã…nós somos leitores, e não analistas de moda…OK???

    • rapaz de reboque

      9 de Abril de 2013 at 20:03

      também deves ser uma daquelas coitadinha

    • Nilva

      10 de Abril de 2013 at 13:59

      Pelos vistos coitado aqui é voçê que nem se quer tem noção do que escreve….Já agora, qual é o teu grau académico???

    • rapaz de reboque

      10 de Abril de 2013 at 18:25

      olha rapariga graças a Deus nem moro ai tenho formação académica,tenho uma vida estável ganha honestamente , sem andar com palhaçadas nem roubar a ninguém como a senhora e os que ai vivem para serem alguém pergunto o que vale muitos ai com formação académica e são mais ignorantes do que os analfabetos? mais li digo a senhora ainda tem muito para aprender não sei se mora ai ou esta fora se estiver a viver em Portugal embora também seja um pais pobre e falido eu graças a Deus vivo bem convido-lhe para vir até cascais a minha casa mais lhe digo ter formação académica não é tudo na vida lamento a senhora escrever isso a mim não me ofende mas ofendeu muitos conterrâneos ai em s.Tomé pelo que vejo se tem formação académica usa para vaidade e desprezo para com os que não te por isso lhe digo cresce e aparece

    • Nilva

      11 de Abril de 2013 at 13:01

      Pronto, é tudo que tem a dizer??? Achas que a inteligência se mede pelos bens materias que a pessoa possui?????
      Tenho mesmo que confirmar, és um coitado…mas vamos acabar com isso, pois não vamos chegar a lugar nenhum…abraços

    • ué beto

      9 de Abril de 2013 at 9:34

      Nilva quanto mais voa alguém mais pequeno parece aos olhos de quem não quer e não pode voar, un bé zá ê

    • Nilva

      9 de Abril de 2013 at 13:55

      Pois é…isso tem nome…já devem saber qual é…hahahahah

  13. pascal

    10 de Abril de 2013 at 9:47

    Meus caros amigos leitores: ´Só utilizei este espaço por achar que o mesmo é mais visitado: Deixo estas curtas linhas para em primeiro lugar, à margem do tema desta notícia, congratular-me com a notícia passada ontem na TVS, relativamente a confiscação pela Polícia Económica sãotomense de alguns produtos (embalaegns de doces) que estavam adulterados o prazo de sua validade e eram vendidos por uma Loja de comerciantes estranegeiros cá no nosso País. Meus senhores da Polícia e a população em geral, abramos os olhos:Com a crise mundial, muitas burlas e outros tipos de crimes estarão emergindo no nosso país.Para dizer-vos que há uma Loja cá na nossa cidade, onde outrora funcionou a loja CASAIS, quase defronte a farmácia Epifânio, onde é também apenas vendido embalagens e garrafas de plástico de doces diversos.Atenção: Esses ditos doces, a maior parte deles, não tem nada de doces, apenas são untados com vestígios de doces (por exemplo: chocolate) e aoa abrirmos, aquilo, não doce nenhum. Isto é crime de burla. Espero que essa loja seja imediatamente encerrada, e o seu patrão respondido criminalmente.

  14. rapaz de reboque

    10 de Abril de 2013 at 12:17

    NIVALDA queres trabalhar para mim?

  15. follô

    11 de Abril de 2013 at 18:15

    quê NIVALDA bôsa BOBÔ punda camanda bô ca mete cû inen moço punda camanda bô na sá ké cá laba lopa fa quê mina bô sa plegida

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