A cooperação brasileira está a formar quadros de empresas privadas de construção civil, sobre novas técnicas de utilização de barro e cimento, para construção de residenciais. Uma técnica ecológica e financeiramente económica.
Segundo dados divulgados pela equipa técnica do Brasil, que está a formar quadros nacionais do ramo da construção cvil, com 10 baldes de barro, e 1 de cimento são construídos 57 à 60 blocos.
Um grande avanço para edificar uma residência, sem grandes custos financeiros. A pouca utilização do cimento, reduz custos e o barro é uma matéria prima bastante acessível. Economia financeira, mas também ecológica.
As prais de São Tomé e Príncipe, sobretudo da zona norte da ilha, estão descaracterizadas por causa da extracção de areia para construção civil. A substituição da areia pelo barro, pode contribuir para salvar as praias. «Estamos a formar os são-tomenses na construção de blocos em solo e cimento e parede em solo e cimento. Da para fazer uma casa normal. Esta técnica já é praticada no Brasil há alguns anos», explicou Elias Cunha Neto , Engenheiro Civil da Caixa Económica Federal do Brasil.
Após uma semana de trabalho com os técnicos são-tomenses, o perito brasileiro, diz-se surpreendido com a forma rápida como os operários nacionais estão a absorer a nova técnica de cosntrução a base de barro e cimento.
O Ministro das Obras Públicas e Infraestruturas, Osvaldo Abreu, que visitou um dos ateliers de formação, considera que a iniciativa deve ser promovida a nível nacional. «Temos tido dificuldades para disponibilizar areia, para o volume de construção que temos tido, assim como madeiras. Essa iniciativa vai-nos permitir conjugar esforços de forma a construir casas de forma alternativa e proteger o ambiente», pontuou o ministro.
O governo promete para os próximos meses, adquirir no mercado brasileiro, cerca de 50 unidades de fabricação de blocos de barro, para disseminar a técnica e a produção de blocos de barro e cimento. « Vamos fazer com que a sociedade se aproprie dela, e nos permite fazer a economia ecológica e financeira com a produção desses blocos», concluiu, Osvaldo Abreu.
Para além da extração anárquica e abusiva de areia que está a provocar erosão costeira, a nova técnica de construção de residências, pode evitar o abate indiscriminado de árvores, para produção de madeiras.
Tradicionalmente a maioria de casas em São Tomé e Príncipe é construída a base de madeiras.
Abel Veiga
João Almeida
23 de Setembro de 2013 at 9:39
Esta não é a mesma técnica já iniciada na construção de casas ecológicas em Lobata?
Força, pois é uma boa iniciativa. Temos é disseminá-la para todo o país.
Bem Haja
António Menezes
23 de Setembro de 2013 at 13:47
Mas temos que tirar os políticos disso. Só sabem fazer politiquice e comer o dinheiro.
Isso tinha que ser iniciativa privada sem esses governantes.
helga martinho
23 de Setembro de 2013 at 16:19
So tenho a dizer uma coisa camada de burros com tanto barro que há ca em são tome não seria mais rentável produzir tijolos? eu respondo não e sabem porquê eu respondo assim o sr fradrique não ganhava com o cimento em que ele tem o monopólio abram os olhos de uma vez, o pais esta da forma que esta porque vos atiram areia para os olhos o cimento na europa custa menos de 100.000.00 dbs e ele vende-o aqui ao preço do ouro e onde ele é detentor do monopólio pois como estes acordos são governamentais vao todos encher os bolsos o que estão mais é preocupados com a ecologia se tivesse preocupados com ecologia tinham uma fabrica de tijolo onde é so necessário agua barro e uma mufula (forno de secagem)
Deusdedith Carmo
24 de Setembro de 2013 at 3:51
Há de se aproveitar todo material apto à construção civil. Deve-se ter em conta que a Construção civil, pelo menos aqui no Brasil, é a maior responsável pelos danos ecológicos. Todo e qualquer resto de material pode servir para a construção de uma casa. O Cimento é realmente um insumo muito importante na construção civil, dado sua consistência e adaptabilidade a quase todo tipo de material, como madeira, pedra, metais em geral, vidros etc. Tenho feito pequenas experiencias aqui no Brasil usando até osso na construção de casas rurais nas fazendas e tem dado certo. Por que não se adotar este procedimento aí, e no mundo todo? Ainda acho o lixo um excelente fornecedor de material para construção. O uso de materiais reciclados será de grande valia para economia de qualquer país e para a sustentabilidade ecológica.
Maria de Lemos
25 de Setembro de 2013 at 13:45
Há muita casa abandonada neste pais. Uma verdadeira politica habitacional, faz falta. Só assim se pode saber o deficit que temos, logo enveredar para mais construções ecologias ou não.