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Ébola: Guiné-Bissau acolhe técnicos para avaliar preparação para eventual surto

Equipa de médicos  despachados pela OMS estará no país até 20 de novembro; Brasil e Portugal integram comitiva que prevê futuras visitas a países africanos de língua portuguesa.

Combate ao ébola. Foto: OMS/C. Black

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Guiné-Bissau acolhe uma equipa internacional de especialistas, que a partir desta quarta-feira vai avaliar o nível de preparação do país para lidar com eventuais casos de ébola.

O país africano de língua portuguesa ainda não registou qualquer caso da doença que afeta com maior gravidade a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné Conacri.

Autoridades

A médica da OMS, Regina Ungerer, que também estará na comitiva disse que até 20 de novembro o grupo prevê contactar autoridades, hospitais, laboratórios, profissionais do setor e ONGs que atuam no terreno.

“Ao mesmo tempo, isto é uma forma de fortalecer os sistemas de saúde. A ideia é que estes países vizinhos, alguns deles com sistemas de saúde não tão fortes, possam estar preparados para enfrentar uma situação que nós sabemos que é grave e emergencial. Se estes países puderem passar por esta crise sem ter nenhum caso, ou se tiverem casos que sejam constritos ou restritos a um determinado local e que possam evitar contaminação, isto já é um grande sucesso”.

Especialistas do Brasil e de Portugal integram a comitiva para a África Ocidental, que envolve profissionais europeus e da sede da agência das Nações Unidas.

Países Lusófonos

Ungerer disse que mais nações lusófonas deverão ser visitadas, sem no entanto avançar datas.

“Essas missões que estão sendo deslocadas agora em  novembro e dezembo, para os quatro países: Guiné-Bissau, Mali, Senegal e Côte d’Ivoire  é porque são nações que não apresentaram nenhum caso. Mas são países de fonteira . Os países que tem casos são a Guiné, a Serra Leoa e a Libéria”.

O grupo de médicos deve abordar também a questão das práticas seguras de enterro para ajudar a controlar o ébola. A deslocação dos médicos da OMS, deve culminar com um plano de atuação para os próximos seis meses.

Pareceria TÉLA NÓN / Rádio das Nações Unidas

 

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