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STP só cumpriu 3 dos 8 objectivos de desenvolvimento do milénio

15 anos depois da proclamação pelas Nações Unidas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, o Governo são-tomense e a representação da ONU no país apresentaram o balanço do desempenho nacional.

O Ministro da Economia e da Cooperação Internacional Agostinho Fernandes, fez o diagnóstico do desempenho nacional. «São Tomé e Príncipe, se comprometeu em Setembro do ano 2000 em implementar os 8 objectivos do milénio para o desenvolvimento. Volvidos os tais 15 anos São Tomé e Príncipe não alcançará o primeiro desses objectivos que é o da redução da pobreza e da fome», declarou o ministro numa conferência realizada nesta semana.

Faltam cerca de 12 dias para conclusão do desafio mundial, e São Tomé e Príncipe não conseguiu reduzir a pobreza para pelo menos 18%. «Era suposto que em 2015 o ano em que estamos apenas 18% da nossa população continuasse a viver abaixo do limiar da pobreza ou seja com menos de 1 dólar por dia. De acordo com os últimos dados do orçamento familiar continuamos muito longe deste objectivo», esclareceu o ministro.

Dos 8 objectivos traçados, o país só conseguiu realizar 3. Todos relacionados com os sectores da educação e da saúde. «A saber, assegurar a educação primária para todos, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna», frisou.

Tempo que passou já não volta atrás e o Governo, considera fundamental tirar-se as devidas ilações. «Esgotados que estão os 15 anos concedidos para implementação dos objectivos do milénio, ao concluirmos hoje que ainda estamos muito longe das metas então fixadas, a primeira e maior lição a tirar é que não podemos continuar a desperdiçar o tempo», pontuou Agostinho Fernandes.

Ainda mais, quando a comunidade internacional decidiu criar uma parceria global para o desenvolvimento, para os próximos 15 anos. Até 2030, São Tomé e Príncipe tem a oportunidade para provar que pode sim reduzir a pobreza.

Um desafio no entanto mais complicado. Agostinho Fernandes, reconheceu que se o país não conseguiu cumprir com os 8 objectivos do milénio, é natural que surjam dúvidas em relação a execução da parceria global para o desenvolvimento, que impõe 17 objectivos e 169 metas a cumprir. «Acreditamos que é possível atingir os novos objectivos de desenvolvimento sustentável em 2030», sublinhou.

Uma confiança que segundo o ministro deve ser sustentada com trabalho, e a utilização transparente dos recursos colocados a disposição do país, o Governo acredita o arquipélago vencerá a pobreza nos próximos anos.

Abel Veiga

7 Comments

7 Comments

  1. Flavio Viegas

    11 de Setembro de 2015 at 15:25

    Na minha opinião deveria haver uma autoridade internacional, supervisando a saída e entrada dos pagamentos…dos recursos….salários. ..etc …os nossos patrícios não querem saber do povo. Uma coisa que aprendi na Europa. ..mesmo que aqueles que estão nos poderem comem dinheiro do povo, eles fazem algo para o povo…não pensam só neles, nos filhos deles, a família deles….eles na verdade faz a diferença. …o que não tem nada a ver com os nossos patrícios….so arrogancia…exibição…muita pena!

  2. Ralph

    12 de Setembro de 2015 at 12:38

    É difícil atingir estes tipos de objetivo, particularmente por países pequenos que têm poucos recursos naturais para explorar e são fisicamente isolados. Têm de continuar a esforçar-se para reduzir a corrupção e aproveitar ao máximo das oportunidades que surjam.

  3. ANCA

    12 de Setembro de 2015 at 12:42

    Importante desenvolver clima de paz, de estabilidade, de compreensão, entre ajuda, de responsabilização, de responsabilidade na gestão da coisa pública, boa governação, transparência, investimento, modernização legislativa, de modo a alterar o modus vivendis da população(o modo de ser estar, pensar do cidadão nacional – rancoroso, fanfarão, mulherengo, falta de gosto pelo trabalho, falta de dever responsabilidade, falta de seriedade, falta de sentido de Estado, falta de sentido de Comunidade, falta de espirito de humildade, verdade, entre ajuda), a realidade territorial de falta de equipamentos e instituições fortes, á nível social, cultural, ambiental, desportivo, politico, económico e financeiro.

    Pois o conceito de paz, vai muito além de ausência de guerra,..
    Ex, quando há fome miséria, pobreza, falta de cuidados de saúde educação, investimento, ausência de posto trabalho etc …há falta de Paz e Estabilidade social, cultural, ambiental, desportiva, politica, económica e financeira.

    As razões e motivos já conhecemos de fundo, falta inverter a realidade nos próximos anos…para o desenvolvimento sustentável, melhoria da qualidade de vida da população e modernização territorial, administrativa, de gestão governativa, legislativa, central local e regional- gestão dos problemas que afetam a população, gestão administração dos problemas que afetam o território nacional…mar terra, ar, agua, solo, etc..

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  4. ANCA

    12 de Setembro de 2015 at 18:51

    Pela imagem acima, temos um enxerto de exemplo de falta de organização planeamento urbano territorial, quem diz urbano, diz rural, agrícola, marítimo, jurídico, de administração local central e regional,…

    Atentem a pintura do mercado municipal…

    Táxis Peões a circularem de forma desordenada no pavimento-risco de acidente rodoviário…

    Pavimento sem sinalização, sem marcação falta de definição de sentido de circulação(direita/esquerda), falta de passadeiras, desorganização na praça de táxis etc…

    Vejam Postes de iluminação do lado direito(junto ao mercado) e esquerdo, quais funcionam?

    As imagens valem o que valem no espaço e no tempo…

    Quem discordar pesquize e compare imagem do mesmo local ou da cidade de São Tomé, entre 1970 e Setembro 2015.

    Se quisermos mudar os comportamentos(modos de ser estar e pensar), temos que mudar a realidade territorial(melhorar e revitalizar equipamentos) a nível social, cultural, ambiental, criar regras jurídicas e fazer cumpri-las, mediante, entendimentos entre todas as partes envolvidas, fazer compreender as pessoas envolvidas no processo, que é para o bem comum de todos, cumprir as regras é um ato de cidadania, pois por isso é que somos um Estado de Direito.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  5. autocritica

    14 de Setembro de 2015 at 11:02

    Agora sim! Aqui se vê o espirito d nós os santomenses. P criticar negativamente sim, positivamente nao. Onde esta uma palavra d gratidao a todos os profissionais da saúde e da educacao k foram os unicos k se destacaram ou pelo menos cumpriram!!!?
    Si compararmos a saude santomense e de muitos p. Africanos estamos melhor k aqueles, mas nao podemos exigir aos profissinais resultados d países europeus si os nossos nao têm a minima condicao k akeles têm.
    Um bem ajam a todos os nossos profissionais da saude e educacao k com seu esforco e em cuidicors adversas fazem o seu melhor e com responsabilidade.
    abraco a todos!!!

  6. gean varjan

    14 de Setembro de 2015 at 16:32

    ate quando vamos ter um S.TOME E PRINCIPE onde o politico fala e faz,onde o povo e a prioridade do cartaz.onde o pobre nao ´´e humilhado,onde todos promentem pelo menos mostram trabalha?

  7. seabra

    10 de Junho de 2016 at 22:32

    …é assim :
    – ir recuperar este dinheiro nas contas estrangeiras do Patrice e familia Trovoada,
    – ir recuperar o resto deste dinheiro na conta exterior do kambuta Varela.
    – para terminar recuperem a soma menos elevada,nas continhas bancárias dos subalternos (Abnilde,José Diogo,Agostinho e Corja).
    O lugar destes corruptos e larapios é a “KADEA”…lá chegarao um dia,acreditem-me !

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