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Fim da greve dos professores e educadores

Após cerca de 10 dias de greve, o Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe conseguiu acordo com o Governo.

Gastão Ferreira líder sindical disse a imprensa que o SINPRESTEP, abriu mão da proposta de aumento do salário de base na ordem de 30% incluindo os 12,8% já decididos pelo Governo no quadro do orçamento geral do Estado. «Dos pontos que nós levamos para a negociação conseguimos uma melhoria de todos, com excepção do aumento do salário de base, isto porque o governo defende que já actualizou o salário de base na ordem de 12,8%. Por este motivo não conseguimos mexer naquilo que é o salário de base», afirmou o líder sindical.

.Os ganhos conseguidos pelos professores e educadores de infância, estão relacionados com os subsídios e horas extras. «Encontramos melhorias no que diz respeito ao subsídio de transporte na ordem de 30%. O subsídio de docência conseguimos actualizar na ordem de 10%», detalhou Gastão Ferreira.

Em termos de horas extraordinárias, os professores conseguiram recuperar 50 horas extraordinárias. Os professores que trabalham com turmas com mais de 40 alunos, têm doravante 10 horas extraordinárias mensais.

Para as educadoras de infância estão mais 2 horas extraordinárias por dia. Ainda para as educadoras de infância há o benefício de 50% do salário de base para antes e depois de darem a luz.

Os ganhos em subsídios e horas extras, satisfazem o SINPRESTEP, que anunciou a suspensão da greve geral no sector da educação, e a retoma imediata das actividades docentes a partir desta sexta – feira.

Abel Veiga

4 Comments

4 Comments

  1. Professor inconformado

    5 de Fevereiro de 2016 at 9:15

    De antemão sabia-se que quase não se ia ganhar nada, visto que também compreende-se a situação do país. Sobretudo porque a maioria dos elencos sindicais é do ADI. Greve foi um esforço contra vontade que tinham que fazer.
    Mesmo assim, os professores mostram-se como uns sem moral, parecendo mercenários que apenas lutaram pelo dinheiro e não para defender sua dignidade, assemelhando-se aos cachorrinhos.
    Esperem que la vem o OLINTO DAIO!

  2. Povo quer saber quem é o Pai desta facção

    5 de Fevereiro de 2016 at 9:42

    SIMPRESTEP saiu a perder porque horas extraordinária na perspectiva do Governo é algo que pode a qualquer momento ser eliminado por um outro Governo qualquer que queira trabalhar com sentido de responsabilidade.

    Ademais, economicamente isso não vai ajudar muito em termos de poupança para os professores porque caso queira contrair crédito junto ao Banco, o Banco baseará apenas no salário de base. Isso não abona muito os professores que têm mais ambição na vida que é legítimo e muito norma.

    O que SIMPRESTP devia fazer, é mesmo posicionar na melhoria de salário de base. Os tais aumentos percentuais de horas extraordinários e outros subsídios deviam ser centrado para salário de base dos professores. Isso sim seria uma vitória para os professores.

    Concluindo, valeu pena a luta dos professores, mas SIMPRESTEP podia ter feito mais caso tivesse entrado nesta negociação a pensar na economia de poupança dos professores.Mas, meus parabéns à SIMPRESTEP e aos professores em particular.

  3. jovem sem futuro

    5 de Fevereiro de 2016 at 9:45

    sem palavras, muito triste mesmo “Uma das grandes preocupações das pessoas do distrito de Lembá, de acordo com Inácio Pinto, agricultor da localidade de Santa Geny, prende-se com a reforma ao nível da educação levado a cabo pelo XVI Governo. “As nossas crianças saem daqui até Cantagalo e Mé-Zóchi. Temos uma escola aqui no distrito, Escola de Campo, que podia ser reabilitada para as crianças estudarem mesmo aqui. As crianças saem de manhã e regressam de noite, e, por medo, muitos pais decidiram retirar as crianças da escola. Sobretudo em Santa Catarina, muitas crianças foram retiradas da escola porque os pais não têm como mandar os filhos até Cantagalo ou Mé-Zóchi. Como é que o nosso distrito se desenvolve se as nossas crianças não têm oportunidade de crescer?Inácio Pinto continua dizendo que essas crianças retiradas da escola são pessoas que podiam vir a ser professores, médicos, engenheiros, enfermeiro, etc, para ajudar a desenvolver o distrito e o país.” , agora digo, e aí senhor ministro!?

  4. Zedom

    5 de Fevereiro de 2016 at 15:50

    Amigo Inácio, não são apenas vocês muito embora mais distantes. Os alunos de Guadalupe e até mesmo Desejada em que os pais deram a sua contribuição para a construção de mais salas, também os seus filhos foram retirados para estas escolas mais longínquas, e onde as turmas passaram a ter mais de 60 alunos. Enfim.
    Esperemos que os pais e os alunos rezem todas as noites para que os seus filhos regressem a sua escola, poupando despesas e garantindo uma maior proximidade com a sua residência. Esperemos q quem de direito selecione os bons professores para se ajuntarem aos que já existem naquelas escolas.

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