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Inaugurada primeira central para valorização de resíduos

Um projecto financiado ela União Europeia, com a execução das ONG TESE em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de São Tomé e Príncipe.

Os resíduos sólidos urbanos recolhidos nos distritos de São Tomé e na ilha do Príncipe, serão transformados em matérias-primas para construção civil e não só.

Um processo de valorização de resíduos, que ao mesmo tempo cria postos de emprego para as populações.

Através do projecto de valorização de resíduos, a ONG TESE que opera nos distritos de Caué, Cantagalo, Lobata, Lembá e Mé-Zochi criou empregos para cerca de 40 pessoas.

tese certoEstudos realizados indicam que São Tomé e Príncipe produz pelo menos 25 mil toneladas de resíduos por ano. Vidro, plásticos e latas representar 11% do resíduo produzido no país, ou seja, 2750 toneladas.

Nesta primeira fase a central de processamento de resíduos, vai se ocupar dos vidros, latas, plásticos, pilhas e acumuladores.

Paulo Neves, em representação da Santa Casa da Misericórdia de São Tomé e Príncipe, destacou as vantagens da central de processamento de resíduos. Segundo ele, a primeira grande vantagem tem a ver com a imagem do país. «Pois vai contribuir para afastar o espectáculo indesejado de resíduos no espaço em que convivemos e que contrastam com a beleza natural de que nos habituamos a orgulhar», frisou.

A segunda vantagem tem carácter social, o emprego. «Este projecto pode permitir a criação de emprego enquadrado na política de auto-emprego de mulheres e jovens», sublinhou, Paulo Neves.

A terceira vantagem, vai para a Santa Casa da Misericórdia, beneficiária directa das receitas que porventura venham a ser geradas pela central de processamento de resíduos. «Serão aplicadas para a realização dos programas sociais, podendo contribuir para a melhoria das condições de vida dos mais desfavorecidos que beneficiam da protecção da Santa Casa da Misericórdia», concluiu.

A representante da ONG TESE, Maite Mendizabal, garantiu que « A valorização dos resíduos, é a única forma possível de gerir os resíduos neste país. Tem-se que valorizar o máximo dos resíduos», afirmou a Presidente da TESE.

No entanto para a TESE, é fundamental melhorar as leis nacionais relacionadas com os resíduos. Mite Menizabal, defendeu também a continuidade do apoio às associações criadas nos diversos distritos do país, em matéria de tratamento dos resíduos.

Téla Nón

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