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Biólogos marinhos preparam-se para proteger espécies em perigo

Foto – PNUMA

Em Fevereiro último o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente- PNUMA, alertou a comunidade internacional para que medidas urgentes fossem adoptadas para salvar os tubarões. Uma espécie de peixe muito consumida em São Tomé e Príncipe, e que segundo o organismo das Nações Unidas está em vias de extinção.

Dados do PNUMA, indicam que 25% das 1041 espécies de tubarões e arraias correm o risco de desaparecer do planeta terra.

Os tubarões são considerados como uma espécie que cresce de forma lenta, e reproduzem pouco. Em São Tomé e Príncipe desde o início da semana que os biólogos marinhos estão a ser formados em matéria de identificação das espécies.

A acção de formação que termina esta sexta – feira, é realizada no quadro da parceria entre a direcção das Pescas, a Comissão Internacional dos Atuns do Atlântico, e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Nesta que é a terceira acção de formação dos biólogos marinhos de São Tomé e Príncipe, pretende-se conhecer a fundo a biologia das espécies em perigo para desta forma assegurar a sua conservação.

João Pessoa, director das Pescas, recordou que os tubarões estão em vias de extinção. «É recomendada a protecção dessas espécies. É preciso saber a biologia delas para seguir o processo de conservação», afirmou o director das pescas.

Com biólogos formados, São Tomé e Príncipe, quer contribuir na protecção das espécies em vias de extinção, fornecendo as instituições  internacionais informações seguras sobre o comportamento das espécies marinhas nas águas nacionais, e garantir a sua conservação e crescimento.

Caça ao tubarão é uma das principais modalidades de pesca em prática no arquipélago, onde a população não desperdiça carne de tubarão cozida acompanhado com fruta pão ou banana.

Téla Nón

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