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Peixes estão a diminuir em STP

Um estudo sobre a população das espécies de peixes de fundo do Mar “Espécies Demersais” apresentado na terça – feira pela Direção das Pescas, dá conta que espécies identificadas como a Bica, Caqui,  Pargo, e concó conheceram uma grande diminuição.

O estudo foi feito em 5 comunidades piscatórias nas ilhas de São Tomé e do Príncipe.

O estudo realizado pela direcção das pescas permitiu avaliar a quantidade populacional dos peixes de fundo, quantas espécies demersais existem no país, identifica-las e apurar se existe quantidade suficiente com destaque para as espécies mais comercializadas e mais ameaçadas.

O estudo foi efetuado em cinco meses tempo considerado insuficiente tendo em conta que o prazo normal seria de cinco anos, e com a avaliação do comportamento das espécies nas duas estações do ano, ou seja, na época das chuvas e da gravana.

Mirian Cravid, técnica da direcção das pescas, considerou que esta diminuição tem a ver com a pesca ilegal, que captura peixes ainda na fase de crescimento.

Téla Nón

3 Comments

3 Comments

  1. Manuel Jorge de Carvalho do Rio

    21 de Abril de 2016 at 11:50

    Hoje toda gente fala da escassez de peixe no nosso mercado. Realmente há muito que se denota a diminuição constante de peixe e em muitos casos o desaperecimento de determinadas espécies demersais (Peixes de Fundo) como o peixe porco, cherne, badejo,…
    Mais esta questão já foi debatida e aflorada em muitos fóruns.
    O grande problema do nosso país é o deixar andar das coisas. A exploração dos nossos recursos naturais é feita de forma muito abusiva e sem qualquer control sobre os mesmos. Tomamos o síndrome da pobreza para facilitar a distruíção dos bens comuns que nos pertence hoje e que serão também necessários as gerações vindouras.
    As autoridades que deveriam controlar pelo menos o tamanho das espécies capturadas não o fazem. A captura dos ALEVINS (bebe dos peixes), são capturados diariamente toneladas e toneladas aos olhos de todos nós.
    Meus caros, do pouco que sei sobre a dialética da vida, todo ser vivo deve nascer e reproduzir. No caso dos peixes, estes devem reproduzir pelo menos uma vez. Só assim, estariamos a contribuír para a manutenção dos recursos nas nossas costas, no nosso mar e em toda parte emersa do nosso território.
    Os estudos são realmente muito bons porque, são instrumentos de suporte para qualquer tipo de orientação e decisão. Por isso as minhas felicitações a Direcção das Pescas e ao mesmo tempo pedir-vos que seja encontrada uma forma de control das capturas tanto dos pescadores artesanais, como dos grandes barcos pesqueiros que exploram o nosso mar.
    O meu apelo é também extensivo ao control da exploração das minas de basalto e da exploração sem control das riquezas das nossas florestas e toda zona ribeirinha do país.
    Por um São Tomé e Príncipe mais justo, penso que, todos nós podemos erguê-lo.

  2. Lesada do ADI

    21 de Abril de 2016 at 19:25

    Bem vindos ao Dubai de Africa…
    Não é só peixe que está a acabar. Búzio de mato também…. O problema é de excesso de filhos, segundo o deputado Javali

  3. Titano

    26 de Abril de 2016 at 10:34

    Meus caros, como é possível combater com os navios que foram legalizados pelo poder ministerial com o acordo com a União Europeia? Os senhores de directos dizem sempre que o melhor para modernizar a economia é desenvolver o turismo, pesca e agricultura, desenvolver como a pesca? com essas pirogas de fibras? para quantas toneladas, nós temos exemplos na África para quem gosta de ler, leiam os artigos da Somália. Nós prefiramos os míseros 2,2 milhões de euro e ver o povo na missaria do que industrializar a pesca, vamos ver o que a PRIASA II irá fazer, só temos pessoas má, o exemplo esta plasmado no filme de BATEPA.

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