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Mar avançou sobre a comunidade de Abade no Príncipe

No último fim-de-semana ondas gigantes, avançaram sobre a comunidade piscatória de Abade na Região Autónoma do Príncipe. A população entrou em pânico. Segundo os moradores o nível da água do mar subiu cerca de 2 metros, e inundou a comunidade.

«Um dia vamos ter problemas. Eu estava a fazer comida e água do mar me atingia o joelho. Isso nunca tinha acontecido», desabafou uma das moradoras da comunidade.

Os populares exigem que sejam realojados num outro lugar, para evitar a surpresa que um dia o mar provoque uma surpresa maior. O ponto focal da comunidade para questões de alerta precoce as alterações climáticas, reconheceu que a situação é grave, mas que os cofres do Governo Regional não têm capacidade para atender a esta demanda. «As dificuldades financeiras não permitem realojar a comunidade num outro ponto», referiu, o ponto focal..

Praia burra outra comunidade da região autónoma do Príncipe também foi alvo da fúria das ondas do mar.

Note-se que estudos realizados pela Direcção Geral do Ambiente de São Tomé e Príncipe, indicam um avanço significativo do mar sobre a terra em São Tomé e Príncipe.

Na ilha de São Tomé a comunidade da Vila de Santa Catarina já foi vítima de ondas gigantes que subitamente engoliram casas e deixaram a população amedrontada.

Os efeitos das mudanças climáticas ameaçam comunidades costeiras de São Tomé e da ilha do Príncipe.

Téla Nón

2 Comments

2 Comments

  1. ANCA

    6 de Setembro de 2016 at 23:18

    Estes acontecimentos devem nos alertar caros cidadãos, devem chamar atenção sociedade civil, captar preocupações as autoridades competentes, por quanto as características do nosso Território/População a nossa localização, a dupla insularidade, a questão da pobreza, a falta de sensibilidade social cultural ambiental, para as causas e consequências, das alterações climáticas, (hoje um acontecimento climatérico,cheias, chuvas acidas, as secas, as inundações, os fogos, etc, etc,… num determinado ponto do globo tem consequências, noutros lugares ponto do globo e vice versa).

    Medidas devem ser organizadas, o bom planeamento deve ser feito, a prevenção, monitorização, acompanhamento, devido enquadramento legal jurídico, educação, formação, informação social cultural ambiental.

    Temos casos de abate indiscriminado das árvores, extracção excessivas, abusivas de areia, construções sem devido enquadramento planeamento dos riscos ambientais, falta de organização medidas ambientais que previnem a degradação a erosão costeira, a questão de sobreaquecimento do planeta, suas consequências nos Pequenos Estados Insulares, já de si com inúmeros problemas fragilidades dependências e no caso de São Tomé e Príncipe, a dupla insularidade, as consequências sociais, culturais, desportivas, ambientais, politicas, económicas e financeiras.

    Os pequenos estados insulares como é o caso, de São Tomé e Príncipe, que sofre com a problemática de dupla insularidade, pois que o problema com o custo de produção energética, o preço pago pela energia pela população pelas empresas, constituí um dos principais entrave desenvolvimento, aos investimentos internos/externos,assim como o custo dos transportes aéreos/marítimos/terrestres internos/externos, falta de investimentos em portos e aeroportos, boas vias de comunicação, assim como a distância em relação aos grandes centros de decisão, pequena dimensão/diversificação do mercado interno, das actividades económicas, demografia reduzida, falta de lucidez na leitura/interpretação/acompanhamento, ilações das evoluções e progressos tecnológicos, retrocessos, que passam nos grandes centros, instituições internas públicas/privadas fracas pouco consolidadas pouco maduras, a nível social cultural ambiental desportivo político económico e financeiro falta de entendimento e um clima de paz nos grandes objectivos que o país deve prosseguir como é o caso da luta contra a pobreza, os riscos ambientais, as alterações climáticas, as secas, a subida do nível do mar, as cheias, as catástrofes naturais, os riscos das doenças endémicas, as DSTs, a sida.
    Mas tudo isto pode deve ser ultrapassado mediante concórdia e clima cultura de paz de responsabilidade entendimento de humildade e muito muito gosto pelo trabalho árduo.
    Aos parceiros de desenvolvimento tudo devemos apostar na melhoria dos cais portos e aeroportos, no aumento da dimensão do mercados internos e exportações, mediante diversificação das actividades económicas, aposta na transformação,atribuição de mais valias nos produtos produzidos quer a nível primário secundário e terciário da economia tanto a montante como a jusante, estratégia de desenvolvimento e consolidação de uma classe de homens empreendedores, seja em parceria com empresas externas ou criação de classe de empresários de renome nacionais, capaz de agarrarem as oportunidades e ofertas de negócios que a região ao qual está inserido o país Território/População/Administração, se encontra de estratégica geopolítica económico e financeiro, a que saber tirar partido disto apostar no crescimento desenvolvimento sustentável áanível social cultural ambiental desportivo político económico e financeiro integrados, aposta nas novas tecnologias de informação, novas técnicas de produção, calibragem, separação, embalagem, designação de origem a certificação, tornar a instituições públicas/ privadas fortes mediante fiscalização auditoria internas externas, certifica-las, formação aquisição de culturas de responsabilidades e responsabilização social cultural jurídica civil e política pelos actos que pratica-se no cargo lugar e desempenho das actividades, etc, etc,… responsabilização familiar parental, a base da sociedade está na instituição família/Estado, ao qual todos pertencemos.

    A aposta na educação e formação deve ser uma constante, que se quer de qualidade.

    Se se queres ver o País Território/População/Administração bem

    Acredita em ti

    Juntos somos fortes mais melhores

    Juntos somos capazes

    Prátiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe.

  2. Ralph

    7 de Setembro de 2016 at 7:44

    São os países mais afetados que dão a atenção mais urgente a ocorrências como esta. O nível do mar em redor do Tuvalu, no Oceano Pacífico, já subiu por vários metros nos anos recentes e ainda está a continuar a subir. Várias aldeias receiam que as suas terras vão ser ultrapassadas pelo mar e alguns povos já tomaram a decisão difícil de se mudar para a Nova Zelândia. Acredito também que a mesma tenha acontecido noutros países naquela região.

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