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Governo com apoio da FAO lançou projecto para melhorar a Pesca

Nos próximos dois anos, os pescadores e vendedoras de peixe vão ser formados e equipados para melhorar o tratamento e conservação do pescado. Processo que permitirá a comercialização do peixe, de acordo as normas internacionais.

São Tomé e Príncipe é reconhecido como arquipélago rico em pescado, mas nunca exportou a sua produção feita de forma artesanal. Tudo porque ainda não preenche os requisitos internacionais.

Após vários projectos realizados para melhorar o tratamento e conservação do pescado por sinal sem resultados positivos, eis que o Governo solicitou ajuda financeira da FAO, para o lançamento de um novo projecto, com vista a melhoria da comercialização do pescado.

Augusto Diogo, coordenador do projecto, explicou a imprensa que São Tomé e Príncipe já conseguiu superar algumas barreiras que impediam a exportação do seu pescado para o mercado internacional, nomeadamente a criação de uma legislação sanitária para a pesca, e a construção de um laboratório para análises das espécies capturadas.

Reconheceu que faltam alguns apetrechos para o funcionamento pleno do laboratório, e ainda existem algumas limitações técnicas. Dificuldades que deverão ser superadas durante a implementação do novo projecto financiado pela FAO.

Os pescadores e vendedoras de peixe, serão também formados sobre as boas práticas de conservação e tratamento do pescado.

Augusto Diogo, acredita que ainda durante o ano 2017, São Tomé e Príncipe, atingirá o nível exigido internacionalmente para a exportação do pescado.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. ANCA

    16 de Fevereiro de 2017 at 15:21

    Muito bem

    Boa iniciativa

    Trilhar o caminho da organização, higiene e segurança alimentar, certificação, transformação, designação de origem controlada, calibração, embalamento, conservação, transporte, logística, exportação, aproveitamento do mercado, criação de postos de trabalho, diversificação econômica.

    Há que aproveitar as vantagens da economia do mar, cluster do mar, sem esquecer a vantagem hoje da aquacultura, ver o conceito e vantagens, para o mercado interno e para exportação.

    Em prol da organização, incremento do sector agrícola e pesqueiro nacional.

    A certificação, a par com a melhoria da qualidade, cumprimento das boas praticas ambientais, a seleção das espécies, produção biológica, a técnicas de calibração, as embalagens, o rótulos com designação de origem, cumprimento de boas praticas de higiene e alimentação, as boas praticas de conservação, em sintonia com padrões de exigências dos grandes mercados internacionais(rede mundial de exportação), etc, etc,…fundamental para a integração qualidade do mercado nacional, nos mercados de exportação, bem como na melhoria interna na venda e consumo de produtos produzidos localmente, empreendedorismo, fomento de comercio agrícola, criação de postos de trabalho, aumento da PIB, crescimento econômico que se pretende de dois dígitos para que se possa vir a falar de desenvolvimento sustentável social, cultural, ambiental, desportivo, econômico e financeiro.

    Esta inovações e certificação deveras fundamental, para incursão no mercado internacional, bem como na integração do mercado interno e regional.

    Quem diz sector Pesqueiro, diz Agrícola , na Economia do Mar, diz na produção animal, gado bovino, ovino, caprino, no processamento de carnes, ovos, etc,… derivados, no sector de flores, de doces, de gastronomias, de moda e costura, de pequenas e médias indústrias.

    O modelo organizacional atrás referido, deve no presente ser acompanhado monitorizado, pela aposta na formação/qualificação, aposta nas infraestruturas de Portos, Aeroportos, aposta no desenvolvimento sector Transportes, Marítimos, Transportes de Mercadorias e de Passageiros, na Aviação(Aviões de Carga), Carrinhas e Camões Frigoríficos no mercado nacional, aposta forte no sector de energias, bem como a melhoria do quadro legal nacional, Modernização do Sector da Justiça, boas praticas no procedimentos judicial, dos Tribunais.
    Reforço e organização das instituições nacionais mediante formação/qualificação para desempenho de competência de excelência, para cumprimento de objetivos propostos, modernização nos procedimentos institucionais, saber e saber fazer, auditorias internas/externas, monitorização, enquadramento jurídico, responsabilização social e jurídica dos cidadãos bem como das instituições públicas privadas, regras.

    Vejam e reflitam na imagem da fotografia.

    Pessoas descalças, peixes suponho ser Atum, no chão, transportes de peixes feitos em alguidar sem gelo, sem condições de higiene, alguidares no chão,…venda feita ao Ar livre, sem espaço adequado para o efeito, propicio a contração de doenças, risco de higiene alimentar.

    Hora o Atum, como sabemos é rico nas Águas Marítimas Nacionais, é um peixe caro no mercado Europeu, Asiático, e Americano, nos mercados, supermercados na gastronomias, Europeus Asiáticos e americanos, a mais valia na pesca do Atum se se prende por exemplo, com o facto de se poder transformar estes mesmo Atum que vemos no chão, em vende-los filetes de Atum, Atum em posta, Atum enlatado, que também vemos importados no nosso mercado e lojas, a preços que a Grande maioria de cidadãos São-Tomenses jamais podem suportar, entretanto o ATUM nasce cresce e sai também das Éguas Marítimas nacionais,…

    Reparando ainda na imagem acima se se atentarem bem, vemos Atum de vários tamanhos, todos juntos, a calibração nos mercados Europeus Asiáticos e Americanos pressupõe, a separação por Tamanho/Peso/Altura/Crescimento da espécie salvaguardando a renovação da espécie( Só peixes com determinados tamanhos podem ser capturados, este é somente um exemplo, da realidade de organização diferente quando se fala de pólo norte e sul.

    A origem e proveniência do ATUM, pois que ninguém sabe em que mar onde foi capturado, falta embalagens com rótulos, bem como espaço adequado a venda e conservação, onde está o gelo por exemplo, e sabemos que na nossa latitude a temperatura é elevada, ronda 23º a 30º, a deterioração do ATUM, faz-se sentir, o que é mau para a qualidade, bem como para alimentação, é mau para o desperdício e perdas.

    O local de venda do ATUM, parece ser na praia, mas haverá certamente cães, porcos soltos ai perto, pois vendo pelas barracas e conhecendo a realidade em que vivemos…já para falar em ratazanas, ratos, pulgas, bichôs(ma-tacanhas) nos pés, etc,…

    A organização as regras,…a modernização saber e saber fazer mediante os padrões dos grandes mercados internacionais são fundamentais.

    Isso requer investimento formação qualificação, a aposta na agricultura, na criação de gado, na economia do mar,etc, etc na modernização dos processos de transformação e de melhorias de procedimentos, boas praticas.

    Se se queres ver o teu País(Território/população/Administração) bem

    Acredita

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    Bem haja

  2. Pumbú

    17 de Fevereiro de 2017 at 6:33

    Vamos exportar o nosso pescado e ficamos com quê para o mercado interno???

  3. Zé Laranja

    17 de Fevereiro de 2017 at 16:16

    Tens muita razão caro Sr.Pumbu quando levantas a questão. Os políticos sempre foram dizendo ao Zé povinho.pobres e sofridos pequenos agricultores que andam a procura do mercado externo para escoar os nossos produtos. Grandes mentirosos que eles são. Ao nível interno, nunca se organizou o sistema de produção quer agricola ou piscatória de modo a podermos ter um excedente destinado a acrescenta-lo alguma mais valia e vende-lo assim mais lucrativamente ao mercado externo. Muitos destes pseudo políticos mentirosos até são formados em Economia ou em áreas afins!
    Conselho aos senhores políticos: vamos ser sérios e objectivos organizando devidamente os sistemas de produção para produzirmos em quantidade e qualidade de modo a podermos satisfazer em primeiro lugar as nossas necessidades internas e só depois refletirmos e decidirmos por uma exportação com responsabilidade ao mercado externo.

    • Pumbú

      19 de Fevereiro de 2017 at 6:34

      Obrigado.

  4. zagaia

    18 de Fevereiro de 2017 at 16:25

    Meu amigo,Zé Laranja,subscrevo tudo aquilo que disse,este pequeno jardim no Golfo da Guiné,na minha opinião em relação à área de pesca,a minha proposta é o seguinte:criar uma empresa de capitais misto, tipo cooperativa( em que todos somos acionistas perante a compra das acções) que englobe armazenamento e tranformação (indústrialização)e exportação numa fase com maior produção,ou seja os próprios acionistas irão ser potenciais forneçedores de pescado e outros que não o sejam, de forma, inicialmente á dinamizar esse mercado e futuramente, pode ser que haja mais investidores privados e aumente mais a concorência, de forma à baixar o preço e melhorar a qualidade.

  5. PEIXE SALGADO COM FUBA

    23 de Fevereiro de 2017 at 10:41

    Essas palavras proferidas por um esquemático como Augusto”elemento da empresa-ADI”, que falsificou num dado momento a compra de apetrechos para o laboratório para tirar proveitos pessoais e foi à um estagio em Portugal em 2011 com 7 mil euros de Priasa-I, regressando à STP com um certificado falso pq nunca se apresentou a instituição, não podem ser credíveis!

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