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Tumulto: Militares e Polícias exibiram força nas ruas da capital

A tarde de quinta – feira ficou marcada por tumulto no centro da cidade de São Tomé. Um cabo do exército que passeava na cidade de São Tomé numa motorizada, foi abordado por um agente da polícia.

Relatos de testemunhas dizem que o cabo que estava a civil, foi detido pelo agente da polícia. Um sargento que se encontrava perto do local, foi conversar com o agente da polícia, na perspectiva de soltar o seu companheiro de armas.

ferimento
O certo é que a conversa acabou numa grande confusão. A contenda agravou-se com a intervenção de populares que agiram em solidariedade para com o militar. De repente um carro patrulha do corpo de intervenção da polícia chegou ao centro da cidade.

Testemunhas dão conta que com a chegada do corpo de intervenção, os populares começaram a arremessar pedras e outros objectos que tinham nas mãos, contra o corpo de intervenção da polícia. Testemunhas contam que a polícia respondeu com gás lacrimogéneo, e pelo menos um cidadão ficou ligeiramente ferido.(veja a foto).  No meio do tumulto disparos também ecoaram na cidade capital.

O corpo de intervenção da polícia acabou por levar o militar do exército para o comando da polícia de do distrito de Água Grande.

Logo a seguir um unimog do exército apinhado de militares fortemente armados, entrou pelo centro da cidade de São Tomé. Em alvoroço, a população recebeu os militares que vieram do quartel-general para socorrer o cabo detido pela polícia.

O cabo do exército já tinha sido levado para o quartel da polícia. A população, que se manifestou como aliada do exército, acompanhou a marcha do unimog militar, até aos portões do quartel da polícia do distrito de Água Grande.

conflito no comandoAgitada durante o final da tarde de quinta – feira, a cidade de São Tomé, registou também manifestações de aborrecimento de alguns oficiais superiores do exército, que se encontravam nas ruas da capital. Também se dirigiram ao comando da polícia, para persuadir as forças policiais no sentido de libertarem o militar detido.

Escaramuças entre militares e o exército, já são uma rotina em São Tomé e Príncipe. Actualmente os militares e os polícias, estão sob a mesma tutela ministerial. O ministério da defesa e administração interna, de Arlindo Ramos.

Abel Veiga

 

14 Comments

14 Comments

  1. Carlos Couto pinto

    31 de Março de 2017 at 8:03

    Estes policias não têm modos. Corja de iletrados. Olha só para aqueles de transito que colocam grampo nos carros. Mesmo que você esteja por perto e anucias que vais tirar o carro os gajos não te ligam. grapeam o carro. Tudo devido o dinheiro. Infelizmente até o Estado funciona assim, corre atrás do cidadão para dar multa.
    Os nossos policias precisam de lições de boas maneiras e como falar com o cidadão.
    Muito ignorância

    • rapaz de Riboque

      31 de Março de 2017 at 11:37

      se todos cumprirem as leis de certeza que não bloqueavam os carros, apesar de estarmos num pais em que parece não haver leis, nem regras, nem bons modos , nem boa educação, e Policias mal formados.

  2. luisó

    31 de Março de 2017 at 8:54

    Já o escrevi aqui várias vezes e cada vez mais estou convencido de que tenho razão.
    De uma vez por todas a policia e o chamado exército têm que perceber, ou alguém tem de os fazer perceber, que cada macaco tem o seu galho. Na via pública que manda é a policia e os militares têm que respeitar a policia e esta tem que se fazer respeitar.
    O lugar dos militares são os quarteis e as suas atividades.
    Os militares quando se apresentam na via publica têm que ser os primeiros a dar o exemplo, pelo traje, atitudes e respeito pelos cidadãos e policia.
    Os militares quando na via pública e traje civil são como os demais cidadãos e a policia não é obrigada a conhecê-los pessoalmente.
    Se neste caso o militar á civil e numa mota foi mandado parar e a policia o deteve e o levou ao comando este só tem que obedecer e dar o exemplo aos demais cidadãos. De certeza que no comando tudo será esclarecido e ele seguirá o seu destino.
    Bom mas isto seria num Pais dito normal e democrático.
    Já não é a primeira vez e não será a ultima por vários motivos.
    Os militares em regimes democráticos submetem-se ás leis e ás autoridades civis salvo algumas excepções como o estado de sitio ou de emergência decretados pelos governos, o que não é o caso.
    Já o disse antes e vou repetir: STP não precisa do chamado exército ( 500 homens ) nem de guardas presidenciais e outras coisas.
    STP precisa sim de uma Policia nacional, policia militar, guarda nacional ou outro nome qualquer, com instrução militarizada, forte, bem equipada, bem uniformizada, melhor paga, e que tenha consciência democrática e de bom emprego da força e que sendo militarizada faz o serviço d policia (ex. GNR em Portugal).
    Em vez de se ter tanta gente em vários serviços ter-se-ia metade bem preparados.
    Com estas poupanças deveria investir-se muito mais na guada costeira porque aí é que está o calcanhar de aquiles dos estados insulares para proteção das praias, das pescas e da soberania marítima nacional.
    Muita coisa haveria ainda para dizer mas por agora fico por aqui.

    • Lupuye

      31 de Março de 2017 at 13:08

      Voce falou e disse. Bem dito.

    • rapaz de Riboque

      31 de Março de 2017 at 14:44

      nem mais meu amigo disseste tudo é pena que os militares pensam que são os senhores e os donos de tudo , apesar de a Policia também ter que mudar alguma postura as vezes, mas muito bem dito o lugar dos militares é no quartel, quem deve manter ordem pública é a Policia, se o militar infringiu o dever da Policia é autuar, pena é que a nossa gentinha não sabem separar as aguas. Só espero que alguém tenha pulso para por em ordem esta palhaçada entre Policias e Militares

  3. fala verdade

    31 de Março de 2017 at 9:27

    Estamos no bom caminho, quando entre as forças de segurança de um país não se entendem nada deste país poderá ser seguro, mas mesmo assim os dirigentes com cara de pau ainda esta sempre a dizer que estão convicto de que estão no bom caminho. Acho eu que este caminho bom é este inferno que não faz lembrar ninguém. Sinceramente que nação é esta em que ninguém entendem entre elas. Será que é necessário ir buscar defunto de Carlos Sousa Gorgulho para manter ordem nesta brincadeira do país e dirigentes deste país, porque não é possível estar num país que ninguém sabe quem é quem neste país, quem manda ou quem não manda porque o que vejo é todos querem mandar e ninguém faz nada, e assim estamos sempre no bom caminho que é o inferno, mas Tomé e António não lhes dá este poder. E também com um povo mesquinha de mais é por isso que eles fazem o que querem porque o povo não conhece o seu direito e deveres é por isso, mas um dia em que eles despertarem os dirigentes começam a ganhar juízo e fazer alguma coisa para bem-estar deste país e os seus povos. Força STP

  4. rapaz de Riboque

    31 de Março de 2017 at 10:48

    pena é que os senhores militares pensam que podem fazer o que querem, as leis quando são feitas em qualquer pais democrático são iguais para todos os cidadãos mas infelizmente em certos países como o nosso alguns pensam que tem outro estatuto, quanto a população vivemos numa sociedade ainda muito atrasada infelizmente, porque acho eu que a população não devia se meter no serviço da Policia embora por vezes a nossa Policia tem um comportamento de exagero mas eles não tem culpa culpado são quem os formam e quem esta a frente da instituição. Quanto aos ditos militares como na maioria dos países africano pensam que estão a cima das leis, acho que para o Policia o ter abordado e ter dado a voz de prisão algo se passou porque acho que o Policia não o ia deter sem motivos julgo eu . Quanto a população revoltarem contra os Policias isto é normal neste pais que não ha regras todos querem fazer o que lhes apetecem e por vezes são autuados claro que ninguém quer ser autuado, para os que são cumpridores se os Policias não fazem criticam que deviam fazer, para os que andam a balda se os Policias fazem criticam porque acham que não deviam meus senhores , pergunto onde vamos parar neste pais que ninguém se entende ?

  5. Amigo do Luisó

    31 de Março de 2017 at 11:41

    ” Luisó” só podes ser tu mesmo lembras da conversa que tivemos no outro dia?
    Não me faças abrir o teu funda. Não comportes como quem cheirou a ervinha okey.
    Seja construtivo

    • luisó

      2 de Abril de 2017 at 19:02

      Desculpe senhor “amigo do luisó”, mas tenho a certeza que o senhor está enganado pensando que eu sou alguém que o senhor conhece.
      Se realmente “tivemos” alguma conversa no outro dia , como diz, faça o favor de contar essa conversa, o lugar e hora.

    • luisó

      6 de Abril de 2017 at 15:33

      Já passaram cerca de 7 dias e ainda não vi aqui transcrita a “tal conversa” que tivemos ???????????
      Algum problema no teclado ou a culpa é da EMAE ?

  6. EX

    31 de Março de 2017 at 17:47

    Tudo isso é fraco estudo exigido a Força policial, sem capacitação, sem ética e cheios de manias. nem sabem abordar as pessoas fraco Português, uma linguagem muito a quem de um policial, e desnorte do próprio pais e dos governantes.

  7. Bem de S.Tomé e Príncipe

    1 de Abril de 2017 at 12:11

    Acontecimento que provocou grande impacto na sociedade que a rádio Nacional e a TVS não noticiaram o sucedido.
    O governo que estava reunido em Conselho de Ministros mandou reforçar o edifício com dezenas de militares.

  8. Mal de S. Tomé e Príncipe

    3 de Abril de 2017 at 14:00

    Não há nenhum amigo do Patrice para tirar esse aperto que a gente vai tendo no coração? Vinha só dizer qual é o prazo que está marcado para sair esse Dubai. Há guerra entre forças de segurança porque os dirigentes querem. Quem não quer fazer bem precisa de mal para entreter os outros enquanto a sua vida vai seguindo sem chatice. Com essas coisas alguém vai pensar nos trinta milhões e o resto das asneiras? Viva o Dubai! Não!Viva o dono do Dubai. O Dubai está tornando inferno para bem do seu dono. Não vale viver acusando o povo que pôs porque o povo já viu que todos que chegam lá tornam ruins se já não eram. A ganância selvagem de quem se mete na política dessa terra está a tornar esse povo…
    Já viram como está a consciência de um povo que se põe ao lado de uma força de segurança para lançar pedras contra agentes de ordem pública? Que esclarecimento tinham da boa conduta do detido? De onde e de que nível hierárquico partiu a ordem para a saída de uma viatura militar para abordar o local dos confrontos? Como será a rsponsabilização do autor? Ah! No Dubai não é preciso a responsabilização dos cidadãos. Senão quem está a comer a grande poderia ser investigado. O caos é a nova orientação geral. Sem mim é caos, caos, caos. Comigo é CAOS, CAOS, CAOS.

  9. manuel

    4 de Abril de 2017 at 8:47

    estamos numa sociedade onde está reinando desmando a todo nível.
    Num momento em que a policia nacional está apetrechado de quadros com formações ao alto nível e que podem mudar todo tipo de conduta má que espelham o bom nome da policia. Temos policias que não estão cartados mas circulam na nossa praça com viaturas e fazem moto taxi cometem danos etc e que nenhuma punição sofrem.
    O que observamos actualmente é que parece haver uma corrida desenfreada para aplicação de multas, Temos uma cidade muito pequena tendo em conta o volume de movimentação de viaturas que hoje se verifica e que a policia devia ter em conta todos esses factores e não tirar proveito da situação.
    A Direcção de transportes é o maior culpado de toda essa situação. Colocação de sinais em locais indevidos
    Vemos policias a andar com grampos de um lado para outro, isso é mau e vergonhoso. Ficamos com sensação que há mais policias a fazerem transitos em relação aos que patrulham na nossa praça.
    Tendo em conta que entre eles (Policias e militares) nenhum cumpre a lei andam sem capacetes, sem cartas de condução, deviam entre eles haver um entendimento para que esses actos vergonhosos não voltem a acontecer.
    O comando da policia já está altamente apetrechado de bons quadros e capazes de mudar esses maus hábitos e comportamentos dos anos anteriores e fazerem valer o que aprenderam na academia e justificar o diploma que defenderam durante a formação.
    Meus caros comandantes não pactuam com certos comportamentos ilegais e não justificáveis, isso mancha de que maneira o vosso comando.

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