Opinião

CARTA A SÃO-TOMÉ E PRÍNCIPE

Adeus São Tomé e Príncipe. Adeus porque não sei se volto! E se voltar, não sei em que condição estarei. É um adeus com esperança de voltar um dia para os teus braços quentes, húmidos e rodear-me do teu perfume.

São Tomé e Príncipe, eu sou uma das tuas filhas, um grão de areia numa das tuas maravilhosas praias. Filha que nasceu do teu corpo numa tarde de Fevereiro de 1977. O primeiro ar que respirei foi o teu, o primeiro perfume que senti foi o teu, as primeiras cores que vi foram as tuas, o meu primeiro tocar foi no teu chão, tua pele.

Recebi tudo de ti, saraste as minhas feridas, curaste as minhas doenças com as tuas folhas e raízes, saciei a minha fome com os teus suculentos frutos, deste-me o maior amor que uma filha poderia desejar. No teu seio conheci paixão ardente e eterno, deste-me os melhores amigos do mundo e mil alegrias.

Adeus, porque não sei se volto! Não sei se poderei sentir novamente as chuvas quentes no meu rosto, ouvir o som das gotas de chuva nos tetos de zinco, apreciar novamente o cheiro da tua pele húmida e ouvir a música das tuas ondas.

Adeus, porque não sei se volto! Alguns dos meus irmãos decretaram que são superiores aos outros, decidem assuntos graves para os restantes irmãos sem ouvir as suas opiniões, consideram-se Deuses na terra! Vendendo, comprando e castrando as almas e mentes dos mais fracos. Outros esqueceram-se do orgulho, integridade, amor à pátria e honra que nos inculcaste através dos irmãos mais velhos que lutaram pela nossa liberdade; outros ainda, autoflagelam-se, autocensuram-se e sentem-se presos dos seus interesses, segredos e erros passados. E assim, perdemos o senso do bem comum, a capacidade de ouvir e perdoar! Perdoar para avançar…

Adeus, porque não sei se volto! Não por querer ser uma heroína ou sacrificar-me, nem tão pouco por pensar que tenho o monopólio do amor à pátria, mas sim por obrigação e dever. Então irei à procura da essência de todos os teus filhos, vou à procura dos corações dos meus irmãos, vou à procura do que significa são-tomensidade. A viagem será longa, difícil, perigosa e talvez sem regresso mas vale a pena.

Vale a pena, porque acredito profundamente na capacidade dos meus irmãos em defenderem o bem comum independentemente das suas sensibilidades político-partidárias, religiosas, classe social. Vale a pena ver-te nem que seja uma única vez feliz, generoso e maravilhoso para todos os teus filhos. Pois sabes que, em 40 anos, alguns dos meus irmãos continuam rancorosos, odiosos uns com os outros e incapazes de fazer a diferença entre o bem comum e interesses pessoais. Esqueceram-se que és o nosso Santo Pai. Maltratam-te, puxam os teus cabelos, arrancam-te a pele, torturam-te, partem-te os ossos. E os poucos irmãos que resistem são dura e eternamente castigados, linchados na praça pública, tratados de extremistas, incultos, sabotadores, etc.

milhoVou em busca da verdadeira liberdade, liberdade de pensar, liberdade de ser, liberdade de dizer não ou sim, liberdade de propor, protestar, questionar…. Vou em busca de um São Tomé e Príncipe preocupado com o bem-estar e a saúde dos seus filhos. Por mais que nos custe, vale a pena abrir o diálogo, promover debates públicos, legislar e resolver o problema do consumo, produção e experiencias do OGM, TRANSGÉNICOS e ou HIBRIDOS.

Os agricultores e a população em geral têm o direito de conhecer as consequências positivas/negativas dos assuntos que podem afetar por longos anos a sua saúde e as suas vidas.

Merecemos ser avisados, informados antes de iniciar este tipo de testes no nosso solo, é importante e crucial que haja transparência e avaliação dos riscos possíveis. Não podemos nos dar o luxo de comparar os nossos meios tecnológicos, hospitalares e humanos com países como o Brasil, a Argentina e a China sob pena de sofrermos danos ambientais e humanos irreversíveis. Vale a pena lutar pela verdade e aplicação do “princípio de precaução”. E, por fim, vou em busca da cidadania.

Adeus São Tomé e Príncipe. Adeus, porque não sei se volto! Espero conseguir arrancar os meus direitos que se encontram presos na gaiola dos irmãos Deuses.

Se eu não voltar São Tomé e Príncipe, segure e alivie a dor da minha mãe e saiba que te amei para além de mim.

Assinado: Elsa Garrido G. E. S (um grão de areia)

Ami, Elsa Garrido, nina de sun Bloka Joya ku san Octavia, netu di sun Salustino Graça, bisnetu di sun Faxiku Bêbe Zawa, soku bi ope sun, ku mon ni kloson, bi pidji sun, ku favôlo ni boka, pla sun pya uwê bila pya tlaxi, punda pôvo non fla ã kuma blublublu na sa luta, sa mo kolê flontadu na sa tê fa ê.

24/04/2017.

26 Comments

26 Comments

  1. Guida Gostosa

    24 de Abril de 2017 at 17:42

    Lindo!
    Esperemos que os políticos, os politiqueiros, os rancorosos, os complexados, etc., leiam e reflitam sobre o mal que têm feito ás nossas ilhas maravilhosas!

  2. explicar sem complicar

    24 de Abril de 2017 at 18:26

    FICA TRANQUILA!
    Vais voltar SIM.
    O dias de Patrice Trovoada estão contados.
    Eles são ingratos. Esqueceram tão rápido da tua ajuda ao corpo de bombeiros de s.tomé.
    Por isso que abandonei ebmuito de nós estamos abandonando ADI.
    E vão pagar nas urnas e ficar como MDFM.
    MAUS.

  3. Amo STP

    24 de Abril de 2017 at 20:00

    Que excelente texto! Muito bem falado. Demonstracao de amor verdadiro.
    Por favour, nao abandone a sua mae. Volta e ajuda a minoria a lutar para o melhor desse Pais que tanto precise de vozes como tua!
    Mais uma vez, muito obrigada pela partinlha!
    Acredito que um dia chegaremos la! E preciso nao desistir-mos!

  4. António

    24 de Abril de 2017 at 21:46

    Que texto maravilhoso! Que seja lido e pensado pelos que traiem os seus Irmãos. Obrigado

  5. Observador Atento

    25 de Abril de 2017 at 0:33

    Bonito texto!
    Este artigo reflete bem o dilema dos que estao fora do pais e que teem o amor da sua terra no coracao. Infelizmente nos momentos de nostalgia e quando inteiramos da situacao em STP, pensamos que talvez nunca mais voltaremos. Mas como dizia o poema do Agostinho Neto, Havemos de Voltar! Havemos de voltar a nossa linda terra!

    • seabra

      26 de Abril de 2017 at 11:34

      “… nossa Terra e nossa Mae, havemos de voltar, a bela pàtria saotomense, havemos de voltar”.
      De facto, os filhos da terra de STP foram privados dos seus mais legitimos direitos,tendo como responsàvel desta situaçao,um estrangeiro na pessoa do PT…é ainda mais triste, porque tem como auxiliar de campo”nesta destruiçao massiva” os verdadeiros FOROS, filhos saotomenses( Varela, Agostinho, o presidente atual,Abnilde…).
      Neste contexto da privaçao do que nos pertence, deve é o estrangeiro (PT) DAR O FORA e os verdadeiros patriotas de regressar à sua terra natal…é ou nao é assim que deve ser?

  6. zé maria cardoso

    25 de Abril de 2017 at 1:38

    Dona Elsa Garrido,
    É de tom único cantar que apesar dos danos de Abril a chuva chove docemente no zinco. Cantiga de ouro. Jamais me preocupei em saber quem é Elsa Garrido, a activista de causas da terra. Uma dos “Garridos”. Só isso.
    Apenas amarrei-me com orgulho aos teus excelentes gestos de fazer por São Tomé e Príncipe. Transportes, materiais e medicamentos que salvaram muitas almas, de tempo em tempo, assassinadas pelos políticos em nome de defesa do povo.
    Afinal, mina de sun Bloka Joya ku san Octavia, netu di sun Salustino Graça (o engenheiro agrónomo) e bisnetu di sun Faxiku Bêbe Zawa.
    As tuas lágrimas, mesmo que curtas, são lágrimas com gotas de sangue de um povo.
    Volte que o seio enrugado, maltratado e humilhado da mãe terra é nosso!

  7. STP Think Tank

    25 de Abril de 2017 at 3:00

    Em primeiro lugar quero a elogiar pela eloquente prosa literária em ambas as linguas que me deixou apaixonado com a sua mente brilhante.
    Li o seu texto, cújo o conteúdo, anotei, sublinhei e passo a responder:
    É evidente que as injustiças em São Tome e Principe crucificaram a dignidade do homem Santomense. Mas a única coisa necessária para o triúnfo do mal é se o homem bom nada fizer.
    Ele, não tem que ser o perpetrador basta simplesmente permanecer estático perante toda a barbaridade, afim de ser cúmplice e subserviente.
    Não se pode mudar o mundo sem uma disobediência construtiva.
    Com as fraternas saudações,
    Heleno Mendes

  8. Arroz13contos

    25 de Abril de 2017 at 6:37

    Ninguém quer saber.

  9. cacau

    25 de Abril de 2017 at 7:15

    Ilustre conterrânea, Viver nestas maravilhosas ilhas nos dias de hoje é preciso coragem e determinação.
    A verdade não é a verdade
    A mentira subiu de posto
    A suberbisse, a ganância, tornaram o voverno.
    O bôbo de danso o presidente.
    O povo virou fantoches dos gananciosos.
    A assembleia um bordel.
    As tuas lágrimas escorrem em todo são Tomé.
    É com muita tristeza no coração que subscrevo as tuas palavras.
    Não desista! Volta precisamos de ti.

  10. Original

    25 de Abril de 2017 at 7:51

    Vem mana porque nós que estamos cá não é porque não temos onde ir mas sim porque temos certeza que tudo que tem princípio tem um fim e não há mal que sempre dure.Vem mana que nós precisamos de alguém assim.Se mana não vier,vou buscá-la onde estiver,não desanime mana.

  11. Ze Costa

    25 de Abril de 2017 at 9:14

    Jeito educado de dizeres que te cansaste das mentiras do pessoal que apoiaste ha 2 anos e que te desiludiram.

    Jeito sereno de dizer, nao confio em voces, mas por favor, nao me coloquem na vossa lista de odio. certo?

  12. Mena Santos

    25 de Abril de 2017 at 9:25

    As suas palavras calaram a minha alma,pelo despertar a SANTOMENIZAÇAO. Assim é ser verdadeiro santomense. Não regressar significa disistir, uma vez começado, não disista, por favor, minha irmã, precisamos de si para Santomenizaçao de STP. A pedra dura, agua mole, mas tanto bate até…..um dia.

  13. LOXÔ BLATU

    25 de Abril de 2017 at 10:52

    Tchau.
    Se você for embora é o seu problema. Demonstra a sua fraqueza e incapacidade para ajudar a resolver problemas.
    Fugir como um rato não é solução.
    Solução é ficar e enfrentar os de contra e os que querem “danar” o nosso país.
    Bô só cêbê!

  14. Eusebio Neto

    25 de Abril de 2017 at 12:17

    Adorei, muito lindo e principalmente mensagens fortes educadamente enviada para os verdadeiros destinatários, parabéns. Como disse a autora, ela vai mas vai continuar a lutar pelo povo e país que a viram nascer e deram tudo do melhor que um ser humano merece. A luta não pode parar e os compatriotas que estão no interior do país não podem deixar se enganar, têm que continuar o combate pelo respeito à pátria, pela saúde do, pelo bem estar que os políticos nos prometeram. Obrigado por este trabalho sensibilizador maravilhoso.
    Parabéns, a luta continua e a vitória é nossa.

  15. precisamos de pessoas serias

    25 de Abril de 2017 at 15:53

    Admiro a terra, quero-a, sempre gostei dela. Sempre me senti feliz por estar vivo: apesar da guerra, das más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver.
    Maravilhas nunca faltaram a S.Tomé; o que sempre falta é a capacidade de senti-las e admirá-las. Você mostrou essa tua maravilha que me emocionou nesse pequeno texto.

  16. rapaz de Riboque

    25 de Abril de 2017 at 18:53

    vai-a com Deus e vai dando noticias, a senhora via porque tem condições para ir, também se gosta-se tanto da sua terra e do seu povo cá ficava e enfrentava os ditos politicos mas como tem condições para sair vai-a com Deus pela sombra só faz cá falta quem esta

  17. J

    25 de Abril de 2017 at 19:09

    Lindas palavras, nosso Paìs precissa pessoas como tu, mais que nao fiquemos apenas pela carta, nosso Paìs è Rico E Lindo demais para se perder assim.

  18. Maria de Fatima Santos

    26 de Abril de 2017 at 8:05

    Parabéns pelo desabafo!

    Tudo que tem princípiio terá um fim e espero que este seja breve! Que o verdadeiro Santomense acredite em si e que nao se subjugue aos pseudosantomenses armados em salvadores da pátria!

  19. joão Manuel

    26 de Abril de 2017 at 9:48

    Caros compatriotas
    Estou de acordo que todos preocupemos por nosso país e que todos dêem a sua contribuição para um desenvolvimento socio económico sustentável do nosso país. No entanto, não estou de acordo com a metodologia utilizada para reagir aos assuntos que consideramos que temos dúvidas.
    Se está em curso um processo de cooperação com um país no sentido de promover a cultura de alguma espécie, e atendendo que tanto o Governo como o país em causa argumentam que não se trata de uma espécie transgénica, não custa nada que diligenciemos no sentido de obter amostras de sementes ou de viveiros existentes, para proceder a um teste num laboratório credível, de modo a tirarmos as nossas dúvidas.
    Não vamos a parte nenhuma com discussões sem cabimento.
    Estes assuntos técnicos e científicos não são tratados de forma banal como se está a tratar, pois existem meios científicos baratos que nos permitem argumentar as nossas intervenções.
    Fazendo como se está a fazer agora, não passamos de uns autênticos ignorantes, e considerados forças de bloqueio, pois durante muitos anos, demos conta que quando algum governo tente fazer algo de novo ppara este país, surgem protestos e argumentos descabidos sem provas, apenas para evitar o desenvolvimento. Mas são estas mesmas forças de bloqueio que quando não se faz nada que reclamam que nada se está a fazer.
    Por isso, a senhora que fez carta de despedida, se na realidade é uma especialista na matéria e uma verdadeira compatriota, não se tem que despedir do país, mas sim, diligenciar com vista a realizar análises num laboratório no país onde vive ou noutro com vista a conhecer a verdade.
    Eu pessoalmente estou disposto para ajudar a promover uma campanha de busca de meios financeiros para pagar este exame num laboratório.
    Este é que deve ser o papel da sociedade civil organizada. Caso contrário, passará a ser uma sociedade civil ignorante.
    De certeza que muitos vão reagir a minha proposta dizendo que este também é mais um que está feito com o Governo, pois normalmente já dei conta que alguém que tem uma opinião diferente neste jornal é tratado como contra.
    Mas sou também uma pessoa preocupada com o meu país, mas sou mais construtivo e com a esperança que a médio ou longo prazo a coisa irá mudar. Sou daqueles que nunca me vou sair deste país por nada deste mundo.
    Bem Haja STP
    JM

  20. Horácio Will

    26 de Abril de 2017 at 11:11

    Espero que aceite a manifestação do prazer que sinto em lhe tratar por Irmã Sãotomense. Acho engraçado e triste quando vejo pessoas a dizerem que desistiram do STP. Normalmente são manifestações de tristeza e de cansaço de quem não consegue desistir. Alguns nem falam em desistir porque também nunca insistiram num sentimento patriótico. No seu caso, foi mais longe: vai à procura de o que significa a são-tomensidade.
    Minha compatriota, também procurei e assustei-me com o que descobri.
    Deixo algumas perguntas:
    1 – Quais são os valores reais dos são-tomenses que nos deixam orgulhosos? Bondade? Compreensão? Sentido de Justiça? Solidariedade?
    2 – Quem de facto os praticava? Que faixa percentual da população?
    3 – Que consistência esses valores tinham quando as pessoas julgavam os factos em eram elas próprias partes interessadas?
    4 – Que assunção desses valores obtivemos para passar aos nossos descendentes de modo a serem salvaguardados diante de qualquer tentação ou adversidade? Nós os termos tão assumidos para que os estranhos possam reeconhecer, respeitar e praticar como forma de conviver integrados connosco?
    5 – Em suma: existe a são-tomensidade?
    Respondo: Acredito que a possamos criar como quem acredita no sucesso de quem começa de novo.
    Outra pertunta: Quem estará verdadeiramente interessado em ajudar a cria a SÃO-TOMENSIDADE sem mudar de objectivos a médio-longo prazo?

  21. Maria Susana

    26 de Abril de 2017 at 13:23

    Cara Conterrânea
    As questões técnicas e cientificas são tratadas com provas técnicas e cientificas. Já não estamos na era dos blá blá blá.
    Nem a senhora nem o Ministro de Agricultura estão a padecer de uma mesma doença. Esta doença chama-se ignorância.
    Como técnico a primeira coisa que faria ao acusar alguém, seria demonstrar com provas cientificas a minha afirmação. E não é nada difícil. Hoje em dia é muito fácil fazer em qualquer país de Europa, exames de organismos geneticamente modificado. A senhora em vez de seguir por este caminho decidiu transformar-se em sábia e lá onde está refugiada, conseguiu saber que o milho é transgénico e não consegue tirar isto da sua cabeça.
    Outro bôbo foi o Ministro que devia também responder com provas cientificas, pois em apenas uma semana ele poderia mandar fazer exames das sementes num laboratório certificado em Portugal ou num outro país europeu, veio a TVS balbuciar e justificar algo sem apresentar também provas nenhuma doo que estava a falar.
    Por tudo isto, penso que a senhora e o seu Ministro de agricultura dariam um lindo par.
    Em vez de se despedir, proponho que procure o tal Ministro e proponha-lhe um casamento, pois farão um bom par de científicos
    Bem Haja o nosso são Tomé e Príncipe
    Maria Susana

    • Jaca &safu

      26 de Abril de 2017 at 19:53

      Prezada Maria Suzana ,
      Nao a conheço e tao pouco a catalizadora desta discussão , mas não me conformo , com que autoridade moral se vê embebida para concluir que a sua conterrânea é uma refugiada com a carga pejorativa que isto implica . Sejamos modestos que a educação agradece .
      Felicidades

  22. Júlio Neto

    26 de Abril de 2017 at 15:48

    Caríssima compatriota, resistir é lutar. E quem luta há_de vencer. Não desista dos teus propósitos. O país está nas tuas mãos. STP adora todos os seus filhos e filhas. Um abraço, com carinho.

  23. Jaca &safu

    26 de Abril de 2017 at 19:43

    Prezada conterranea , percebo a tua revolta e quero que saiba que estamos do mesmo lado da canoa, pois também atravessei este deserto da desilusões por esta terra que me viu nascer. Quantas vezes os meus sonhos de uma vida melhor para nossa gente ,quantas vezes a custa de esforços titânicos ,sem esperar nada receber ,sómente por Amor à essas 3 letras do umbigo do planeta ( sobre o Equador e próximo do meridiano de Greenwich) STP , terra que amo ,pois ela me viu nascer , de 50 tonalidades de verde, onde a primeira namorada beijei e muita jaca, mangas e safus comi. Todas as ajudas que consegues arrecadar no exterior para o beneficio colectivo, nas mentes poluidas levam um selo politico-partidário , mesmo quando dizes em alta voz que este baile não é o teu. Mas como dizia o poeta hei-de gritar até que a voz me doa que não faço nem farei parte deste baile , mais amo a minha Terra e por favor não afundam a nossa canoa pois ela pertence-nos a todos. Não, por favor não nos façam um Haiti 2
    Nao nos apriosionem os gestos pois aves sem asas não são aves. Prezada conterrânea não desistas, nada é eterno salvo os diamantes (publicidade),após a chuva tarde ou cedo o sol maracara sua presença Continue a tua caminhada mas tem o lugar nesta mesa de jaca e saiu , onde izaquente ,calulu têm um sabor particular. Somos Insulares e não percebo que um responsável da agricultura num mundo numérico de 2017, não saiba de forma sucinta falar de OGM versus hibridismos .
    Desculpe trata-la por tu embora não nos conhecemos, apesar de sermos imigrantes no mesmo país. Felicidades

  24. Arroz Substancia

    27 de Abril de 2017 at 11:54

    Sou contra esses tipo de experiencia de milho mas essa senhora esta a comportar-se Como crianca de fithim quando foi do arroz podre ela nao fez isso porque ela quer tacho.

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