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Téla Nón “Sá Gumbá” com 17 anos

“Gumbá” é o nome vulgar de uma planta rastejante e muito resistente de São Tomé e Príncipe. “A pô dá kampo fogô, ê ka dá uê” diz a sabedoria popular são-tomense em crioulo forro, ou seja….. Os camponeses lançam fogo ao campo para exterminá-la, mas pouco tempo depois, a planta rastejante lança os seus rebentos que voltam a inundar a terra.

“O Jornal “Téla Nón”, nome originário do crioulo forro, e que significa “ Nossa Terra”, tem as suas raízes assentes no canteiro do “Gumbá”. Nasceu no mesmo solo do “Gumbá”, no dia 12 de julho do ano 2000.

Nasceu expontâneamente, sem promessas de furtuna. Em Junho do ano 2000, o então administrador delegado da CST-Companhia Santomense de Telecomunicações, em São Tomé e Príncipe, Mammed Costa, convidou o jornalista da Televisão São-Tomense (TVS) Abel Veiga, ao seu gabinete na marginal 12 de julho, e o apresentou a proposta de criação do primeiro Jornal Digital do país.

O então administrador da CST, Mammed Costa, justificou a aposta no jornalista pelo facto de ter acompanhado o seu trabalho na TVS, e considerou que era alguém que demonstrava empenho e determinação no seu trabalho e consequentemente capaz de levar em diante o projecto. O Jornalista, perguntou ao administrador da CST, o que era um jornal digital? Pois, no ano 2000 não existia sequer 1 computador na redacção da TVS.

O Jornalista não conhecia o mundo digital. Conhecia sim, máquinas de dactilografar, de teclados duros. Era preciso bater forte para escrever uma palavra. Até o ano 2000 Internet era um luxo acessível para muitos poucos são-tomenses.

Mammed Costa tranquilizou o jornalista. Colocou a disposição do mesmo, o engenheiro Jorge Torres, quadro da CST na altura, para dar formação básica sobre o processamento da matéria informativa em formato digital. O engenheiro Jorge Torres da CST criou um site moderno, para aquela altura, e para São Tomé e Príncipe naquela altura.

O jornalista foi treinado sobre o manuseamento do site, a construção de links, etc. Com uma internet lentíssima, no dia 12 de Julho do ano 2000, nasceu online o Diário Digital de São Tomé e Príncipe, “Téla Nón”. O primeiro do país, numa altura em que nem a agência de notícias são-tomense, a STP-Press, estava em actividade. O Téla Nón passou a ser a janela de informação de São Tomé e Príncipe para o mundo.

Desde 12 de julho do ano 2000, que esta iniciativa independente de informação on line, sofre ataques periódicos. O Governo na altura do MLSTP, através da Secretaria de Estado da Comunicação Social, exerceu pressão sobre a então administração da CST, por causa do nascimento do Téla Nón. Pois considerava que a Companhia de Telecomunicações, não tinha direito de criar um jornal.

Pelas mãos do novo administrador da CST,  Capitão Amaro, o Téla Nón transformou-se de imediato numa sociedade de comunicação social, registada no cartório notarial, e com a designação, “Sociedade Novas da Terra- Téla Nón”. Exactamente para por fim a especulação de que o jornal era património da CST.

A CST estabeleceu com o Téla Nón um contrato de patrocínio e assistência, uma vez que sem a internet não era possível o jornal existir. E era um produto raro, para muito pouca gente no país. O Téla Nón beneficiava de acesso gratuito a internet.

Sempre a ver de frente para o poder político e económico que se implantava no país, o jornal, procurou dar atenção à gestão da coisa pública, numa política editorial de fiscalização das acções daqueles que administram o bem que pertence a todos. A contestação ao jornal cresceu, agudizou-se com o tempo.

Em 2003 o ex-Presidente Fradique de Menezes, considerou o Téla Nón como um pasquim.  Ataques verbais vieram também de vários outros círculos, sobretudo políticos e no poder. Como “Gumbá” o Téla Nón não alterou a sua forma de relatar os factos da nossa terra.

Em Fevereiro do ano 2016, o jornal recebeu uma comunicação da CST, assinada pelo novo administrador delegado Jorge Frazão, anunciando o rompimento do acordo de patrocínio, que atribuía acesso gratuito a internet, e também o valor de 4 milhões de dobras mensais, cerca de 163 euros. Isto depois da própria CST ter acertado com o jornal, a melhoria do acordo de patrocínio, para os próximos anos. Foi uma surpresa, que não tirou tranquilidade ao Téla Nón, porque a semelhança de “Gumbá”, sabia que continuaria a existir, e alimentado pelo solo da nossa terra.

A decisão do administrador da CST provocou festa nos circulos do poder. Alguns membros do partido no poder, não conseguiram conter o seu contentamento, e via redes sociais, anunciaram o verdadeiro objectivo do plano. “Vamos acabar com este Téla Nón e o Abel Veiga. Ele tem dias contados. A partrir de 31 de Março isso vai acabar”. Sabiam até a data em que o acordo entre a CST e o Téla Nón, expirava .

A CST é uma empresa de capital misto. O Estado são-tomense detém 49% das acções e a PT 51%. O Governo é o administrador da parte são-tomense na sociedade.

O poder colocou os seus militantes mais ferrenhos como membros do Conselho de Administração da Companhia de Telecomunicações. A festa dos homens do poder, e a certeza de que era o fim do Téla Nón, tinha a ver com a ideia que tinham, de que o jornal sendo digital, e suportado pela companhia de telecomunicações onde o governo tem palavra determinante, o rompimento do acordo, tinha que significar a retirada do jornal do servidor da CST, e consequentemente o seu fim.

Não sabiam eles, que como “Gumbá”, o Téla Nón já tinha feito surgir novos rebentos noutras paragens do mundo, bem longe das mãos do governo. Desde o ano 2007, que o Jornal saiu do servidor da CST e passou a residir num servidor em França.

O acordo foi rompido, mas de Fereveiro de 2016, até hoje, os homens do poder, continuam a engolir os frutos do “Gumbá” produzidos pela nossa terra. Téla Nòn continuou on line.

Processos judiciais infundados, foram movidos por causa de artigos e comentários dos leitores. A injustiça da justiça são-tomense aprovou pelo menos um dos processos.

O Juiz do caso terá dito em privado, que a sua sentença visou dar uma palmada apenas, ao Téla Nón, ou seja, para travar um pouco o jornal. Esqueceu-se o juiz que ele nasceu na terra de “Gumbá”. A pô dá kampo fogô ê ka da uê…..normalmente após o lançamento do fogo à terra, o gumbá renasce com muito mais força. As cinzas do incêndio alimentam a planta.

No dia 30 de Junho de 2017, o golpe foi mais duro. Téla Nón desapareceu. Um ataque fulminante travou o jornal durante 12 dias. 11 de Julho, véspera do dia do seu décimo sétimo aniversário, Téla Nón como “Gumbá”ressurgiu das cinzas do ataque para continuar a relatar factos da nossa terra. Terra que também é aniversariante no mesmo dia 12 de julho, completando 42 anos como Estado Independente.

Abel Veiga

32 Comments

32 Comments

  1. Ditadura de pedra

    12 de Julho de 2017 at 1:35

    Asfixiaram jornal telanon para colocar em promoção ausencia da cidadania e liberdade de imprensa,porque jornal fala verdade crua e nua que afronta o rei teus, quem não deve não teme, este regime é pior que colono, a democracia esta vestir a farda nón moléé.

    • MIGBAI

      12 de Julho de 2017 at 14:56

      Minha Gente.
      Pela primeira vez tive medo, quando tentei entrar diariamente na página digital do “nosso” jornal “Téla nón” e não conseguia.
      Pensei seriamente que tinha perdido o “meu” jornal digital, onde tantas vezes critico construtivamente certas atitudes do governo atual, quer mesmo dos governos anteriores.
      Quem acompanha estas páginas, com toda a certeza já se apercebeu que eu “um velho um pouco desmiolado” sou um anti-independentista, sou contra um ditador que nos impôs uma ditadura de 15 anos, ditadura essa, bem pior da do tempo em que os portugueses geriam estas suas ilhas, sou um velho que pensa ter alguma cultura geral, acima de tudo sou um democrático que muito ama a democracia e o respeito pela opinião contrária.
      Bom, isto tudo que escrevi, serve de mote, a uma única frase, e que é a seguinte.
      “TÉLA NÓN” sempre respeitaste a minha opinião e salvo raras exceções, sempre fizeste questão de publicar os meus comentários, mesmo sendo contrários à tua linha editorial que assenta essencialmente na política do MLSTP.
      Pelo respeito que quase sempre demostraste ter com este velho rebelde, o meu muito obrigado.
      Vou ser um pouco piegas; “Tela non, pelo facto de teres voltado ao meu/nosso convívio, passei a amar-te ainda mais.
      Aquele abraço sentido.
      MIGBAI

    • Seabra

      21 de Maio de 2018 at 22:08

      …você é o velho “Sage”, como aquele de restelo, presente no caís no dia da partida das Naus portuguesas, para a aventura das DESCOBERTAS “…pelos mares nunca dantes navegados ” Luís de Camoës, no canto III do Lusíadas.

  2. Pumbú

    12 de Julho de 2017 at 2:42

    Obrigado, Abel!
    Relato impressionante!
    Um apelo aos opositores do “TELANON”: deixem que o jornal exista, como componente e para o bem da democracia que vos fez chegar ao PODER!
    VIVA “TELANO”, VIVA STP!

  3. zé maria cardoso

    12 de Julho de 2017 at 3:18

    A democracia existe e torna-se mais forte em braços dados com a imprensa livre. Felicidades ao Abel Veiga e ao Téla Nón, o aniversariante digital no seu Décimo Sétimo ano de notícias ao mundo.
    Que venham mais e mais anos com champanhe nas taças dos leitores dispostos a renascer a luz de 12 de Julho.
    Parabéns São Tomé e Príncipe!

  4. Arroz13contos

    12 de Julho de 2017 at 6:47

    Parabéns, e que venham mais 17 anos! 🙂

  5. Maria silva

    12 de Julho de 2017 at 7:17

    Parabéns Abel ……
    Super feliz em saber que ainda , independentemente destas desgraças todos continuaremos a ser BRINDADOS com notícias da terra !
    OBS: Abel fadá iné hán , cumà xì iné lúmé nin pénhu , bó ( nón ) cá bixiê ní fato blancú êê

  6. Victor Ceita

    12 de Julho de 2017 at 7:39

    Seja muito bem vindo Tela Non.
    A tristeza é grande por causa dos desmandos dos nossos políticos, os de ontem e os de hoje, mas essa tristeza não ofusca a firmeza e a perseverança deste Povo desrespeitado por aqueles a quem entregaram os seus destinos.
    O Tela Non e o seu Administrador hão de sobreviver a este mar de tormentas e um dia teremos todos muita alegria e satisfação para comemorar a verdadeira Independência destas Ilhas. Verdadeira Independência, quando nos livrarmos dos corruptos, dos oportunistas, dos bambe-botas, dos pobres de espirito. Acredito nisso, ainda que seja apenas e só na geração dos meus netos ou bisnetos.
    Um grande abraço, e, apesar de tudo, Salvas ao 12 de Julho, pelo Povo de São Tomé e Príncipe.
    Victor Ceita

  7. Eu sou cego pelo Dólar e Viagem

    12 de Julho de 2017 at 7:54

    Abel é único jornalista São-tomense não tem nenhum compromisso com poder políticos de STP, se não for desculpa se ofendi alguém! Meus parabéns Abel, forma e muita coragem ainda bem que és “gumba” porque se não, não sei o que seria de nós o povo “pequeno”. Um primeiro ministro que chama seu povo de pequeno, só pode ser primeiro ministro em STP!

  8. Eugenio Cabinda costa

    12 de Julho de 2017 at 8:06

    Abel mantem firme nao ti deixa levar por eles, querem calar o tela nom mas nao vao consegui porque a verdade encomoda muita gente nos os imigrantesestamos contigo forca e coragem.

  9. Abel Veiga

    12 de Julho de 2017 at 8:40

    Obrigado pela resenha e por manter-nos informadosao longo dos anos.

  10. HILÁRIO GARRIDO

    12 de Julho de 2017 at 9:52

    TELE NON é mesmo “GUMBÁ”. As montanhas não se derrubam! Nem a Razão! “GUMBÁ” e um sapo ou elefante que muitos estão a engolir e ainda não passou para o estômago.

    Não és Santo, nem dono da veerdade, nem salvador da Pátria … nem é puritano. Logo podes errar e até ter uma sensibilidade que não terás, penso, que é sobre partidos, mantendo a tua integridade.

    Há uma coisa por que podes ter sensibilidade (não estou a dizer que tenha, mas presumo, porque tudo isso é subjectivo): é sobre O BEM COMUM, INTERESSE COLECTIVO, OBJECTIVIDADE, ISENÇÃO e servir o teu país.

    Já te compraria há tempos, desde “don mini côcô”!

    Tu foste escorraçado da TVS há tempos! Enfrentaste as vicissitudes que referiste, mas Deus está contigo e terás muito tempo para nos brindar com o “GUMBÁ”. Dir-se-ia que foste banido do sistema, porque não és bom para o país, para o Povo. Eles, que aqueles que hostilizaram são.
    Vou me permitir fazer um paralelismo com o que se passou comigo na Justiça. Formado de fresco com ideias e vontade para servir o meu Povo, procurando ajudar com opiniões contrárias, sugerindo correcção, falando tanto com as pessoas sobre o que penso ser boas coisas e maneiras de fazer as coisas, fui marginalizado e hostilizado, pelo melhores salvadores do povo (tirando o período em que fui Juiz Conselheiro Juiz Conselheiro do TC).

    Façamos uma avaliação desde que cheguei em 1996 até hoje e sempre fui juiz…talvez a justiça estará melhor por me terem expurgado ou pelo menos me marginalizado ao ponto de todos os que vieram passaram-me a frente.

    Que Deus te proteja e proteja o “GUMBÁ”. É um problema de cultura democrática….Guiné Bissau é exemplo. Abraço.

    Portanto amigo ABEL VEIGA, não obstante a tudo o que é mundano, temos que acreditar em Deus e que ele abre sempre uma porta, como foi a aberta a partir de França para que pudesses existir.

    Nem dá para falar mais, mas desejo aos que tem visão contrária muita saúde para ver como é que as coisas sãoe devem sr por força da razão da História.

    Na Guiné Bissau uns salvadores de povo expulsaram a RTP como o fez o KUMBA IALA. Mas RTP mas ela vai voltar, porque tudo isso corresponde as aspirações dos povos. As pessoas estão avidas de devorar notórias, de saber o que se passa no mundo….e porque não o que se faz com o seu pais e os seus bens.

  11. Masha

    12 de Julho de 2017 at 10:32

    Aleluia! Deus é grande. Obrigada Tela Non por seres gumba e nativa, coisa que um certo dirigente não deve ser.. O povo unido jamais será vencido. Unidos venceremos e a vitória é certa. Acho que devemos tirar ilações, isso vai de mal a pior. Ainda assim nao quero acreditar que estamos a caminhar a passos largos para uma ditadura. Bem haja Tela Non !

  12. boca pito

    12 de Julho de 2017 at 11:32

    Ok.
    Estou muito satisfeito por conseguirem que a os poderes políticos deste país não possam por termo, ou seja, meter mãos suja, fedente a enxofre neste único órgão de informação com isenção e verdade neste lindo país, São Tomé e Príncipe.
    Daí que sempre digo e continuo dizendo que, este país jamais deixará de ser um país de bananas, como disse há uma dada altura, um político português.É que os políticos desta terra só fazem política por conveniência.
    Sou de opinião criarmos um grupo no facebook para apoiar a permanência do Tela Non: O grupo poderá ter o nome Ngumbá On-line, por exemplo. Espero que os comentadores aprovem a ideia e criem o grupo. Força Abel Veiga.

  13. Rato

    12 de Julho de 2017 at 11:49

    Nguê tamé nganhá zá! Kkkkkk

  14. EX

    12 de Julho de 2017 at 13:07

    VIVA VIVA E VIVA, viva como sendo parabenizado e viva pela existencia.

    Seja forte e firme que venha chuva ou Trovoadas que o Tela Nom se mantenha sempre nos informando e abrindo os nossos olhos.

    Não deixe que colocam mordaças no Jornal do Povo Pequeno.

    Meus Parabéns Abel seja firme e forte nas tuas convicções.

  15. Eusebio Neto

    12 de Julho de 2017 at 13:07

    Parabéns Tela Non, parabéns Abel, tu és um verdadeiro resistente!
    Mais 17, 34, 51…anos de vida para o Tela Non e para ti, Abel. Continua a pautar pela transparência, isenção e rigor no teu trabalho jornalístico!

    Mais sucessos

    Nós e Tela Non juntos para sempre!
    Contra milhões ninguém combate!

    Abas

  16. iacer alva

    12 de Julho de 2017 at 13:41

    Que bom que o Tela Non voltou, já sentia saudades.

  17. guadalupe

    12 de Julho de 2017 at 16:03

    Meus caros amigos a final quem esta de parabéns! Acho que somos nós usuários do telanon. Muito mais que Abel que faz seu trabalho por vontade própria o qual não há palavras para agradecer.
    Irmão Abel, em nome do povo de STP o meu extenso obrigado.
    Que o destino lhe proporcione mais 17*17 anos desse trabalho prazeroso.

  18. Tony

    12 de Julho de 2017 at 19:23

    Bem vindo Telanon… por favor continuem.

  19. Brasileiro

    12 de Julho de 2017 at 19:29

    Que vosso jornalismo independente de orientações partidárias perdure por muito tempo para a formação de uma massa de leitores críticos. Abraços desde o Brasil.

  20. APOLO 2010

    12 de Julho de 2017 at 19:52

    Meus parabéns ao Jornal Téla Nón e ao seu Criador Abel Veiga.

    De facto também fiquei com algum receio e preocupado com ausência do jornal. É preciso resistirmos contra todos aqueles que tentam por em causa a nossa liberdade e direito de veicular a verdade. O jornal Téla Nón faz parte hoje do nosso dia-a-dia, confesso que não consigo passar um dia sem dar uma vista ao jornal. O trabalho que o Abel Veiga faz em trazer-nos notícias, este jornalismo que é feito é de louvar e devemos todos ser os guardiões deste precioso instrumento.

    Viva STP, Um bem haja à todos.

  21. Martelo da Justiça

    12 de Julho de 2017 at 22:17

    Com o apoio de todos os verdadeiros democratas deste Pais, o Tela Nom será mais forte e sobrevivera a toda a tentativa de o derrubar. Força Abel Veiga! Obrigado por existir este espaço onde posso desabafar de forma livre e civilizada as minhas mágoas sobre o que vai mal no nosso Pais. Faço-o sob anonimato porque infelizmente estamos ainda num Pais em que dizer o que se sente é um pecado mortal e esta sujeito a represálias. Isto já não é segredo para ninguém, pois, tornou-se pratica corrente aqui no Pais. Não é uma questão de falta de coragem mas sim de uma estratégia conjuntural.
    Lamentavelmente tem-se constatado nesses últimos tempos no Pais uma autentica promoção de incompetentes, corruptos, bufos em detrimento daqueles que são os verdadeiros defensores da liberdade e desenvolvimento sério para o Pais. O objetivo é justamente de criar um ambiente que beneficia os promotores dessas práticas. A tentativa de eliminar o Tela Nom está enquadrada nesta estratégia.
    Estou convencido de que um dia quando houver no Pais um Governo verdadeiramente democrático o Abel Veiga e o Tela Nom será homenageado e condecorado.

  22. Bem de S.Tomé e Príncipe

    13 de Julho de 2017 at 8:17

    Deus é grande!
    Todos aqueles que tentam ou asfixiam o Telanon não são verdadeiramente democráticos.Tb não são verdadeiramente patriotas, não querem de facto o desenvolvimento desta nossa querida terra.
    Eu seguia mt o jornal Parvo, dizia verdades ao povo, era jornal conceituado no país e estrangeiro.”O jornal que mais incomoda o governo” chegou a ser titulado nas paginas de imprensa internacional. Mas, hoje é o jornal que mais defende o governo, mesmo com toda essa gestão desastrosa que vem fazendo em STP.

  23. Martinho Tavares

    13 de Julho de 2017 at 9:02

    Parabéns. Têm Abel Veiga e os demais jornalistas que fazem a sua profissão de fé a Liberdade de Imprensa e o Direito a Informação, os meus testemunhos de elevada consideração e estima pelo sacrifício que fazem para servir com espírito de missão o dever nobre de serem jornalistas isentos, imunes a pressões económicas e políticas e de cabeça erguida nunca claudicaram perante gigantescas dificuldades muitas das quais artificiais criadas de propósito para os enfraquecer. Bem haja e recebam os meus mais veementes votos de encorajamento e um grande e fraterno abraço. Que seja eterna a missão de bem servir sempre de olhos posto na ética e na deontologia.

  24. Gustavo Vilela

    13 de Julho de 2017 at 10:07

    Bom dia,
    Antes de mais quero felicitar a si, Abel Veiga, e a toda equipa do Jornal por mais um aniversario.
    Aproveito a oportunidade para parabenizar toda a sua equipa pelo esforço realizado para colocar as noticias ao alcance de todos.
    Consciente do árduo esforço para a realização de um jornalismo imparcial atualmente em STP; considerando os avanços tecnológicos, razão pela qual temos assistido alguns compatriotas a colocarem nas redes sociais videos sobre a realidade sócio-económica e política; faço a seguinte pergunta: qual a possibilidade do Jornal criar um link, ou outra ferramenta, como forma de colocar ao nosso alcance reportagens?

  25. "Sozinho no Mundo"

    13 de Julho de 2017 at 13:00

    Ó Cacaôoooooooooooooooooooooo, heim ganha zaéeeeeee……..
    kem gûe êeee!!!
    Jornal Tela Digital non.
    tentaram asfixiá-lo, mas como dizia o seu mentor êssa “Gumbá”
    Eu diversas vezes perguntava a mi mesmo o que será de nós, sem esse jornal tela non….. Num momento em que vivemos uma governação de uma maioria absoluta tão conturbada, aonde alguns ditos senhores (ADI-PT e COMPANHIA Lda) se acham que são donos da verdade….
    Manipulam tudo e todos…….
    Aonde o exercício da cidadania, não se encontra o seu verdadeiro espaço, aonde a liberdade de Imprensa, o direito de informar e ser informado, já não existe…..
    um bem haja à todos……

  26. ROSTOV

    13 de Julho de 2017 at 15:18

    A verdade incomoda mesmo ela é como “CORNO” não doi mas tira paz e incomoda , o Gumba tira sossego,a solução é “ACEITA QUE DOI MENOS”

  27. Democrático

    13 de Julho de 2017 at 16:43

    Grande Abel Veiga há na cá stilá fleminga cu caná fá ê! Amo esse jornal, é imparcial e com muito rigor. Abraço pelo seu trabalho e informação.

  28. ANCA

    14 de Julho de 2017 at 13:06

    A existência de dos meios de comunicação social, é de importância extrema para qualquer sociedade País(Território,População,Administração), a que assumir como uma mais valia, mediante regras de informação, isenção, transparência a informação que se veicula.

    Na nossa é necessário até mesmo saudável que haja mais meios de comunicação, locais distritais e regional bem como nacional capazes de de informar e a cada minuto acontecimentos factos sociais culturais ambientais, desportivos, políticos, econômicos e financeiros nacionais internacionais de modo a despertar consciência, alterar a dinâmica existencial social Cultural Organizacional do decorrer da vida em sociedade.

    Nesta assunção, é confortável a existência do meio de comunicação digital Tela Non, no seio da nossa sociedade, pese embora a velocidade dos factos que se informa ser demasiado lenta, a cada minuto acontece um acontecimento novo na sociedade e no mundo.

    Quanto ao ataque informação segundo notícias, jamais se devia estar aqui a fazer suposições de que foi este ou aquele, grupo político, sem aguardar a confirmação do que verdadeiramente efectivamente aconteceu, se foi pirataria informática, qual a sua origem, quem e onde.

    Pois que hoje a questão a segurança dos conteúdos informáticos transcende fronteiras e espaços território população administração, é uma global da própria globalização informática, do uso das tecnologias de informação e comunicação.

    Abel, com votos de determinação força e coragem, é que possas fazer com que acto de informação no Tela Non seja uma realidade célere, pois a factos e acontecimentos a comunicar informar a cada minuto no Território População Administração, Mar, bem como no mundo.

    Acredita em ti

    Junto somos mais fortes, juntos somos capaz

    Pratiquem o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    Bem haja Tela Non

  29. vicente

    15 de Julho de 2017 at 9:19

    VIVA TELA NON. FORÇA ABEL E MUITA CORAGEM.
    Que venha não mais 17 mas sim 170 ou 1700…
    Céla non góló modo de bili campo pa GUNBA cé da bom Bôngô.

  30. Seabra

    21 de Maio de 2018 at 22:11

    O Abel é o maior,o Abel é o maior…dos amigos que temos o Abel é o MAIOR!!!♡☆♡

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