Opinião

Pinto da Costa e Miguel Trovoada … graças a Deus!

Francamente! Tempo di branco havia bacalhau, havia mussambê! Arroz di primeira, arroz di segunda e arroz de família ki nós pobre kriô anjos de Deus. Feijão catarino, feijão makundé. Cada algibeira tinha preço dela. Até izaquente ki ajudô avó a kriá netos, filhos di branco, virô preço d’ouro. Cinco orelhas di banana pão cinquenta contos. Pobre aguenta ele?

Casa di Administrador di Uba Budo e Rio Douro pá non fala di ôtras roças, só Palácio di Governador un cidade. Nós preto apoderô, estragô e desapareceu com tudo di luxo e d’ouro d’outro mundo ki dava gosto divê. Até cacau ki roça dava caminete, pareceu ki branco levô koesa dele. Kapoêra entrô terreiro, ta un Vila a descê pá Cidade. Toda roça tinha um hospital ô um posto di defendê trabalhador di picada di cobra preta, corte ô queda no mato. Nós preto fechô todo hospital a dizê ki FMI é ki mandô fechá. Credo FMI! Fome Morte Inferno!

Independência pegô povo virô bôbo. Democracia ainda pôs máscara di liberdade ku txonzu ki juntô os dois bafô povo cara. Koesa gen virô sêbê di vida bô!

Banho virô moda ki até empresário di banho rua di Cidade já tem. Dia 17 di Julho tá longe ainda, mas banho taki a chovê pá Palácio, di fazê gen eskecê rumo di terra. Desde ki os jovens desceram pá Cidade, pegaram San Kinina espetaram un cabeça a subi e a descê ki Cidade virô escuro din. Igrejas tomaram gen terra ki nem Deus no Céu pode imaginar. Até Santo sobe criança cabeça un escola. Independência espalhô escola pô todo mato sim, filhos di pobre estudô dôtor mas com olho gigante-gigante, mais grande qui sabedoria di mudá terra pá frente.

Terra tinha um Governador só. Quando os brancos ia’mbora, eles disseram ki preto non sabe governá. Pá koesa sê verdade!?

Quantas vezes fomos apanhados em fogo cruzado de bombardeamentos dos mais velhos que nos atingem com os desabafos a este nível? Quantas? As mazelas do colonialismo foram esquecidas para no seu lugar residir o desespero e a desilusão para com a independência que custou a África perdas de vidas humanas e não só. Será que fomos todos nós enganados?

Há muito que a Nação santomense se vem reclamando de uma obra literária, na primeira pessoa, que abrisse o esconderijo por onde pairam as invejas, as intrigas, o ódio, a ganância, o rancor e tudo do pior que por natureza própria adjectiva no mau sentido a Humanidade e por outro lado porque não a miragem, a utopia e a virtude.

Estamos todos na mesma linha da lógica de que estas duas figuras da nossa História associando a Carlos Graça, Leonel Mário D’Alva, Guadalupe de Ceita, Onet, Medeiros, Fret Lau Chong, Teotónio Torres e tantos outros mais, transportam consigo os segredos de Santa Isabel e outros enredos ainda antes da transformação do CLSTP – Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe no MLSTP, movimento de libertação.

Sempre também ouviu-se as vozes que comungam a desgraça da nossa caminhada a data, 12 de Julho, (tudo que tem nome existe) a culpa de todos os males que cegam os nossos políticos e os seus comparsas em não verem sequer a saída do país ao desenvolvimento. Todas as oportunidades de investimentos descem água abaixo. Projectos bué. Entretanto, a apropriação da coisa pública por todos nós, para o bem pessoal ou familiar, a data ninguém deposita a maldição. Vasculhamos a enciclopédia e demos com diversos países de sucessos em que a data maior coincide com o maior dos maiores dos dias aziagos.

Ao revisitarmos o painel do Téla Nón com estes dois estadistas, Pinto da Costa e Miguel Trovoada, dois rivais da nossa cena política com dívidas parte a parte por saldar, move-nos tão e somente o grito aos ouvidos, uma vez mais, dos protagonistas da nossa História que dessem ao trabalho de publicar uma auto biografia, onde as ilhas pudessem rever os seus conhecimentos, tirar as ilações possíveis e agradecer-lhes se for o caso pelo bem e censurar-lhes pelo mal. Por mais que nos custe, a democracia dá a todos estes dois privilégios, bater palmas e censurar.

O mais recente livro de memórias da luta de libertação veio do Indico Africano e é da autoria do antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano. “Vidas, lugares e tempos”, não deixará de levar os moçambicanos a rever o país num dos seus filhos que deixa um testemunho de tantos outros que trazem a ribalta o passado para meditarem no futuro.

Não é do interesse público quando na lei natural de transformação, um deles despedir da Nação com honras do Estado e todos os préstimos de despedida, é que o Santo virá dizer a missa, sem trafulhices alguma e lá está, o cruxificado sem o direito a defesa de honra. Quem lança a 1ª pedra literária? Pinto ou Trovoada? Este repto deve ser feito também a todos nós, pessoas de boa-fé com rotas de publicação que se dirijam aos nossos nacionalistas e propõem-lhes esta missão com que devem fechar o seu contributo a Nação com a chave de ouro. O país agradece.

E já agora. Ao actual Presidente da República, Fradique Menezes porque não lhe recomendarmos o mesmo pedido onde nos pudesse dar a saber dos seus amigos e inimigos? Assessores e administradores. Secretárias e secretárias. Dos Decretos e descréditos. Do árbitro e do jogador. Palmadas a gargalhadas dos homólogos. Da difícil missão do homem do Estado que se via intrometido pelo homem cidadão e empresário, em suma, tudo quanto na primeira pessoa deve ficar guardado na nossa memória colectiva dos dez anos de cadeira presidencial.

Estamos ainda a tempo e valerá sempre a pena. O presente ainda é bastante conturbado, mas o nosso futuro pode começar hoje, independentemente das nossas opções ideológicas e outras. Um livro não desculpabiliza seja quem for nem tão pouco, decreta sentença pelos feitos e actos, todavia pode permitir a reconciliação para uma melhor convivência da Nação com os seus fundadores para que sem excluídos, nem diabos, nem santos, todos e a breve trecho, erguemos a chama do pódio de São Tomé e Príncipe no Concerto das Nações. Inevitavelmente no nosso julgamento sem retórica, nem qualquer complexo ou constrangimento e no absoluto orgulho, num pé leve-leve de dança no peito da rumba, da nossa rumba, ostentarmos sim, valeu a pena a nossa independência.

«Consagrei a minha vida à luta do povo africano. Lutei contra a supremacia branca, assim como lutei contra a supremacia negra. Persegui sempre o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem em comunidade, pacificamente e com igualdade de oportunidades. É por este ideal que vivo e luto. Mas se for necessário, então estou pronto a morrer por eleNelson Mandela na sua alegação de defesa no julgamento que lhe ditou a prisão perpétua, 20 de Abril de 1964.

15.04.11 – Decreto Presidencial nº 2/2011 marca Eleições Presidenciais para o dia 17.07.2011

José Maria Cardoso

36 Comments

36 Comments

  1. MINO IHÊ

    18 de Abril de 2011 at 10:12

    Caro amigo José M. Cardoso, mais claro do que isto só mesmo água cristalina, apoio incondicional este seu artigo e está evidente de que é preciso despertar aos adormecidos e revivar as memórias dormentas de modo que a nossa sociedade possa ter dias melhores………

  2. nelson pontes

    18 de Abril de 2011 at 10:32

    Forros são uns desgraçados e ladrões que estão a destruir o nosso país. Nós temos temos políticos de verdade, temos sim um grupo de anormais e delinquentes que andam a brincar aos políticos….mas acredito e tenho fé que um dia isso vai acabar e vamos-nos tornar um país a sério.

  3. Madalena

    18 de Abril de 2011 at 11:55

    Estamos todos na mesma linha da lógica de que estas duas figuras da nossa História associando a Carlos Graça, Leonel Mário D’Alva, Guadalupe de Ceita, Onet, Medeiros, Fret Lau Chong, Teotónio Torres e tantos outros mais, transportam consigo os segredos de Santa Isabel e outros enredos ainda antes da transformação do CLSTP – Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe no MLSTP, movimento de libertação.
    Estes senhores são de facto carismaticos. Agora não a razão de chamar Pinto da Costa, lider carismatico. Nunca foi chamado para mediar um conflito em África a pesar do seu pseudo carisma.
    A nova lideraça do Partido deve fazer justiça, com os verdadeiros lideres, e , não alimentar fantasmas

    • António Veiga Costa

      18 de Abril de 2011 at 14:27

      Caro Madalena,

      só a mediação interna de Pinto da Costa nessa barafunda que se transformou a política interna em São Tomé- leia-se MLSTP, maior partido do país – já basta. Em ações passadas o Pinto da Costa foi o bombeiro, evitando o incendio interno, com consequencias que poderiam alastrar-se pelo país.

  4. Filipe Samba

    18 de Abril de 2011 at 12:20

    Ao
    Senhor José Maria Cardoso,
    Os meus cumprimentos,
    Aproveito a ocasião para lhe agradecer pela resenha exposta.
    O meu pai me tinha falado nisso e confesso que continua a parecer-me um pouco chocante, mais é a nossa realidade actual.
    Todos gostamos de viver a boa vida, mas a boa vida tem um preço a pagar.A terra possui niquel e ferro liquido em quantidade suficiente no nucleo para gerar um campo magnetico imprescidivel para defender a atmosfera das letais particulas emitidas pelo Sol. Isso é uma sorte que temos, pelo contrario, seria uma calamidade porque, os nossos politicos não respeitam a as Leis do Universo.

  5. kwatela

    18 de Abril de 2011 at 12:27

    meu caro ze,
    mais uma vez muito obrigado pelas reflexoes sabias. fico triste com os politicos que temos,mas ha um ditado que diz:”cada povo tem o governo que merece” na nossa grande mesquinhez merecemos os politicos que temos. Ze JOSE MARTI disse:”a liberdade é cara, pagamos o seu preco ou resignamos a viver sem ela” nos os santomenses que compramos e vendemo-nos por tuta e meia merecemos os politicos que temos. o que eu penso é que nao vale a pena chorarmos por leite derramado os politicos de santa isabel e de outras paragens felizmente vao se afastando da cena politica e nos a nova geracao temos que saber que o nosso tecto comum é stp. pensarmos primeiro no stp e depois em nos se assim nao o fizermos veremos a banda a passar e continuaremos sempre de maos estendidas. BEM HAJA A TODOS!

  6. Ovumabissu

    18 de Abril de 2011 at 12:28

    “Zé Maria”

    Não sei se alguém estará assim tão interessado nas memórias dessas pessoas. Por mim falo.

    Seja como for, quem até tinha dotes literários foi-se e não deixou as suas memórias (refiro-me a Alda Espírito Santo). Portanto…

    Bem… lá no fundo temos o país que sempre desejamos. Pouco ou nada fizemos (ou fazemos) para ter um país realmente melhor. Tudo começa na casa e quintal de cada um.

    Se olharmos para esse micro-cosmo (casa de cada um) concluímos que o país não podia ser diferente (independentemente dos maus dirigentes).

  7. Madalena

    18 de Abril de 2011 at 13:23

    Queria dizer não há razão para chamar de carismatico ao Pinto da Costa, se de facto é verdade a posição de Onet, Carlos Graça, Trovoada, Guadalupe, Torres??
    De que carisma se fala??

  8. Celsio Junqueira

    18 de Abril de 2011 at 13:36

    Caro José Maria Cardoso,

    Mais uma vez felicita-lo por um excelente artigo. Gostei do que li, é um genero de escrita muito interessante, a nossa maneira é claro. Penso que inaugurado pela nossa estimada jornalista São Deus Lima.

    Quanto as pessoas que fizeram a Independência e foram responsaveis politicos e não só pelo estado em que estamos, peço-lhes que digam “Desculpa pelo nosso erro, não correu bem as boas inteções”. Fica sempre bem um “mea culpa”, mesmo que não seja o suficiente para compensar os “males” causados.

    A politica como actividade, cada um tem a sua vez de contribuir, findo o dever e o serviço civico, deve ceder o espaço e o tempo aos outros, para que todos possamos contribuir para o Desenvolvimento de STP.

    Nem todos tiveram sorte e capacidade para contribuir de uma forma positiva, por isso, como Santomense, “pegamos o bem e o mal entregamos a Deus”.

    Abraços,

    • Fijaltao

      18 de Abril de 2011 at 23:27

      A destruição de Sodoma e Gomora foi feita pelo Deus! Sabe porquê? Porque Deus não admite injustiça, prostituição, festas pagãs, etc..Por isso quem somos nós para entregar tudo nas mãos de Deus! Enquanto assim pensas, estes indivíduos vão e vêm e continuam a castigar-te devido a tua e a nossa humildade. O povo que se revolte e saia a rua e grite…não ao Pinto… não ao Miguel e os seus comparsas! Queremos sangue novo com ideias inovadora.

    • Celsio Junqueira

      19 de Abril de 2011 at 14:06

      Caro Fijaltao,

      Só usei uma expressão idiomatica “nossa” que costumamos usar para resumir uma ideia/acção a ter.

      Mas digo-lhe que sou pacifista, admirador de Gandhi e Luther King. Conseguiremos tudo sem recurso a violência e de uma forma civilizada.

      Nada é eterno! Tudo tem um começo e um fim!

      Congratulo que temos algo em comum “Queremos sangue novo com ideias inovadora.”

      Abraços,

    • albertino pires sousa

      19 de Abril de 2011 at 7:56

      Subscrevo as tuas palavras para poupar linhas de escrita. Parabens José Maria Cardoso!

      quanto ao Ovumabissu, dessa vez nao entendi o sentido de sua explanacao no seu todo, mas respeito-a. contudo faco apenas a salvacao de que a senhora Alda do Espirito Santo, gozzou e goza duma fama e reputacao nacional “merecida e nao”, porque na verdade, escreveu coisas interessantes, mas nao é a mente ludibre nacional em termos poéticos, pois stp tem muitas mentes brilhantes na área literária, mas que nunca tiveram oportunidades de publicar livros ou obras, por falta de apoio do pais e sociedade. pois só apoiam as pessoas mediaticas, e que em muitos casos escrevem é nada. excepto, Sao Lima, teotonio torres, Salvaterra, e uns poucos…

  9. Fernando Augusto(Cocas)

    18 de Abril de 2011 at 14:27

    Pinto e confusionista e orgulhoso e preguiçoso.So quer ser Presidente da Republica,porque que nos 15 anos nao vez o melhor para o pais?Passou em alguma faculdade que e apenas para formaçao do homem para presidente e que ja aprendeu melhor ou sera que quer vir para cobrar vinganças e voltar a atrazar o pis ou sera que esta a sentir o cheiro do petroleo e ja apredeu com o Kadafi como roubar as receitas petroleferas etc?Durante esse tempo Pinto fora do poder o que que fez para o pais?O que construiu?Ele como nao vale nada ate esqueceu da Economia que fez como formaçao regeitou emprego a muitos anos na Sonangol em Angola e ja nao sabe fazer mais nada se nao for ser presidente.O Pinto e um traçoeiro ele mesmo e que plantou a conflito actual dentro do MLSTP,para tirar peso de casa um do seu partido.Ele e um fingui-Lolo.Esta na idade de reforma.Nao tem vergonha de todos os outros antigos politicos o Pinto e o mais falado como um zero a esquerda.Pinto nao se compara com o Miguel Trovoada.Trovoada e o Patrao de todos estes politicos ate o momento nao apareceu em STP um politico e conhecedor a nivel internacional como o Miguel Trovoada.Pinto vista a cadeira que esta agora o Miguel Trovoada asentado?Pinto teria que ter vergonha porque nao lhe convidaram para esse cargo por ele o pinto ser incomputente e preguiçoso.Esta na hora para o pinto reformar esta e a actual palavra para a nova campanha presidencia de 17-07-11.Nao tens hiposes pinto…Saudades do barro vermelho e da NHA FICHA.Força meu povo mais nada com pinto vamos tentar os outros como estamos a fazer ate o momento mais antes uma forte introospençao para aqueles novos que poderemos escolher,saber o que querem fazer como presidente.Pinto devolva a casa do Mario Beirao.

  10. J.Oliveira

    18 de Abril de 2011 at 15:08

    Meu caro José Cardoso,

    É muito bom o texto, sem dúvidas! Mas não acha que é melhor deixar que cada um escreva a sua bibliografia quando muito bem entender? Não acha que se essa bilbliografia, que muitos reclamam, pode já estar sendo escrita e essa onda de reclamação pode até mesmo desmotivar o seu autor?

    Simplesmente acho que não se deve obrigar ninguém a autobliografar-se.

    • De Longe

      18 de Abril de 2011 at 15:48

      Concordo, J. Oliveira
      Exigir a culpa do passado ou procurar um culpado antes de mudarmos o presente, parece que estamos a procurar uma razão para não nos mexermos e deixarmos tudo como está.
      Vamos corrigir o presente para termos melhor futuro e então sentarmo-nos para conversar sobre erros passados que não se devem repetir.
      Se continuarmos a esperar pelas autobiografias enquanto os outros vão fazendo o que se vem fazendo com o país, teremos muitas autobiografias com que nos entretermos por tempos e tempos e qual delas pior!

    • Fijaltao

      18 de Abril de 2011 at 23:17

      A História quer ela presente ou passado deve ser contada e escrita pelos seus protagonistas independentemente dela ser boa ou má!…

  11. malaqueta

    18 de Abril de 2011 at 15:12

    Esses senhores foram a causa da destruição da nossa terra. K lider carismatico sao esses aqueles k destriuram país, colocaram povo com fome, k assinaram contrato de petrolio ao seu favor, aqueles k sabotaram a naçao. no país a onde existe leis esses senhores poderiam ser presos

  12. adilson bete

    18 de Abril de 2011 at 20:05

    vamos dar mais uma chance ao pinto

  13. J.Vera CRUZ

    18 de Abril de 2011 at 20:59

    Meus caros amigos o que falta aos São-Tomenses é a união,humildade,respeito ao proximo,cultura de trabalho,amor a família,paixão pela profissão,desafio criativo e construtivo,ideias realistas,maturidade,fidelidade,onestidade,optimismo,crítico construtivo,educação,
    de berço, dizafio pessoal,perca de preguiça,do ingraçado que pra nós é mas que é uma tristeza que dizem é cultura que vai levar STP á perdição o tal léve,léve…

  14. Antagónico

    18 de Abril de 2011 at 22:10

    Prezado José Maria Cardoso! Li, reli o seu artigo e nos 1ºs 5 parágrafos tiveste uma arte da retórica inovadora e antes de mais meus aplausos.
    O país vive doente, infectado de ganância, orgulho e diversos tipos de gente com ideologia diferente.
    São Tomé e príncipe durante o período de 69 foi maior exportador de cacau a nível mundial e com melhor do mundo, hoje ainda não conseguiste transformar essa matéria-prima, contrariamente o que acontece com a Suíça que não produz o cacau e tem melhor chocolate do mundo.
    São Tomé príncipe é rico em água, há escassez deste líquido precioso na periferia da cidade, uma boa política o país já teria exportado a água.
    A natureza quem nem se fala, talvez o imposto impossibilita o investimento estrangeiro, ainda vou consultar.
    Ainda era criança quando vi o sr. joãozinho a embelezar o jardim de uma empresa agro-pecuária, havia hospital, administração, Sanzalas, roças cultiváveis, hoje tudo acabou, tudo morreu…o país esta doente e infectado.
    Hoje o mundo está tecnologicamente preparado, onde também podíamos transformar coisas grandes em pequenas, resolvendo a tempo e hora informações adequadas, ainda aquém da expectativa não temos sistema em redes montado em São Tomé e Príncipe.
    O país está doente e infectado que o governo mesmo não subvencionando campanha presidencial podemos atingir 18 candidatos, será que um país não pode viver sem um presidente? Tal como nosso? Sugeria que houvesse os administradores regionais e autárquicos para orientar o destino desse país, já provamos que o governo e o ministro nunca foram camaradas sequer tiveram boa convivência política. Quei, chê cuma telá bilá chiê.
    O país vai tornar mais doente e infectado se não houver um plano de desenvolvimento e união dos compatriotas dentro ou fora.
    Abrimos sempre a mão e nunca retribuímos, será que pedimos, pedimos e voltamos a pedir. Sem dar também? Japão com problemas (terramoto), Líbia com problemas (conflitos sociais), Portugal com problemas (financeiros-FMI) que será de nós.
    Vamos todos ” construamos com as nossas próprias mãos uma pátria renovada”

  15. Antagónico

    18 de Abril de 2011 at 22:15

    Correcção
    São Tomé e príncipe durante o período de 69 foi maior exportador de cacau a nível mundial e com melhor cacau do mundo, hoje ainda não conseguimos transformar essa matéria-prima, contrariamente o que acontece com a Suíça que não produz o cacau e tem melhor chocolate do mundo.

  16. Fijaltao

    18 de Abril de 2011 at 23:11

    Caro Amigo e compatriota
    O seu artigo é mais evidente que a própria vidência.Se você se lembra, os nossos dirigentes presentes nesta fotografia, quando deixaram o palácio do povo,arrancaram até os tapetes ofertados ao governo e levaram para suas casas! Portanto, imagem actual do país que temos e que você descreveu, é próprio do pobre que nunca conheceu o que é bom e nem sabe preservar o que é bom. Os nossos políticos vindos de Riboque e Budo-Budo têm até hoje o Riboque e Budo-Budo como Museu que mostra quão era e é a pobreza em que esses indivíduos viviam! portanto quem viviam naquelas condições não podem e nem sabem dirigir um país ou um povo!Hoje alguns desses indivíduos são considerados a classe média alta do país;condições essas que lhes permite mudar a imagem da pobreza em que viveram e vivem os seus familiares actualmente. Os nossos políticos são a vergonha dos sãntomenses. E muitos ou quase a maioria armam-se em doutores e engenheiros, mas não valem um cêntimo como técnico nem dirigente.Por isso é que temos o país que temos! Um país enfeudado de ódio, de miséria, de subnutrição e subdesenvolvimento, a inveja que é a mãe da feitiçaria,a divisão administrativa sem lógica, doação de roças e terrenos deixados pelos brancos de uma forma anárquica,construções e habitações sem um PDM e saneamento básico,petróleo que vai perpetuar sem um dia alguém conhecer um furo sequer deste ouro negro, enfim é lastimoso o comportamento desses indivíduos que nunca amaram sequer um cão na vida! Para terminar, meu amigo continue alertando esses ignorantes das coisas boas que eles nunca viveram, mas que você, eu e outros tantos vivemos na era colonial que deviam ser preservados como se faz em Cabo Verde sem se ser intitulado de saudosismo ou não!
    Um abraço muito forte da minha parte.
    Fijalatao

  17. jaka doxi

    18 de Abril de 2011 at 23:48

    Este senhor Chamado Pinto da Costa já tem 75 anos de idade e ainda não tem juizo?
    Ele acha que a dinamica do mundo actualmente permite que um demente seja de novo Presidente?
    Por amor de Deus,o povo já não vai nessa.
    E ai do Patrice Trovoada se decidir apoiar este senhor.
    Será o fim do ADI.
    Fui.

  18. Matazele

    19 de Abril de 2011 at 11:35

    Muitos jovens estavam a copiar os habitos do Pinto daCosta em não trabalhar, como encontram o homem apenas a treinar, pensaram que a vida é assim e ficaram tramados. Só agora os jovens despertaram que o homem é grande preguiçoso e representa este grupo, porque foi presidente durante 15 anos.
    Colega de Nino Vieira, Tomas Sankara, Kadafi, Samora,Joaquim Chissano, MArio Soares, Agostinho Neto, Aristides Pereira(editou 2 livros).
    O dito carismatico, nunca foi chamado para mediar nenhum conflito em Africa, Porque?
    Não sabe nada!!!
    Gostava de ver a tese deste Economista!!!

  19. Pina

    19 de Abril de 2011 at 11:47

    Engº
    Por acaso foi muito trabalho!!!
    Bombeiro!!! do Riboque.
    Que pena. Pinto é o exemplo daquilo que nunca se deve fazer ou ser, depois de ter 15 anos no poder.
    Quais são os ensinamentos do Pinto da Costa, para os jovens. O PCA (presidente do Conselho de Adm) da Embov(Empresa de boavida).
    Não gente totalmente inutil, porque pelomenos como exemplo serve.

  20. Mafioso

    19 de Abril de 2011 at 11:55

    Durante 20 anos de bombeiro, 15 de presidente, está cansado.
    Deve ir para Chacara, abrir as portas de casa de Dona Alda e la viver.
    Pantufo tem um dono, Beirão.

  21. Matazele

    19 de Abril de 2011 at 14:45

    Quem sabe a tese de Pinto.
    Qual é a tese que ele defendeu:
    ” O Desenvolvimento de São Tome e Principe, sem trabalho”.
    Doutor em Economia

  22. Matazele

    19 de Abril de 2011 at 14:49

    Muitos insultos ao Fradique de Menezes por parte de Maria, lembram-se quando Fradique expulsou-a da chefia do Governo??
    Mentiras etc,etc.
    Fradique precisa de um candidato que não o persiga com a justiça, depois de ser eleito:
    30 mil barris de petroleo,
    100000 dolares da Nigeria, etc
    material belico na sua posse

    • stp

      19 de Abril de 2011 at 16:06

      eu penso no Filinto como proximo inquelino da casa cor de rosa

  23. Digno de Respeito

    19 de Abril de 2011 at 16:06

    Depois de lêr o texto do jovem Cardoso, vem a mente uma situação que gostaria que alguém esclarecesse. Pois, já ouvi várias versões e nunca soube qual é a mais certa(embora a história seja uma ciência inacabada). Aproveito para expô-la:

    Afinal, durante os processo de luta de libertação e na história dos Movimentos de Libertação,
    1 – qual era o papel de Pinto da Costa em relação a figuras como António Espírito Santo (ONÉ), Tomás Medeiros, Miguel Trovoada e Guadalupe de Ceita?

    2 – Como se chama a faculdade onde PC terminou o curso de Economia?

    3 – Houve alguma vez motivos para contraversia entre os jovens (daquela altura) que estudavam fora do País durante o processo de Libertação?

    4 – Como surgiu a história de Acordo de Argel?

    5 – Havia alguém que estava para ser indigitado no seu da CLSTP/MLSTP como PR de STP?

    6 – Tomás Medeiros estava ou não na corrida para a liderança da Nação? Houve alguma contraversia?

    Na qualidade de santomense interessado na memória do país, teria muito gosto se alguém pudesse esclarecer com o seu conhecimento.

    Bem Haja a todos

    • josé Araujo

      1 de Julho de 2012 at 20:15

      Dr Tomas Medeiros possui muitos dados sobre a realidade do nacionalismo em Sãotomé.
      A questão da liderança e a formalização da luta de libertação e os seus intervenientes serão detalhados em breve por outras bibliografias.

  24. Roberto Carlos

    19 de Abril de 2011 at 16:25

    O Liberato Moniz devia ser a opção certa para o palácio cor de rosa.

    Opção certa aos jovens.

  25. Angelo Torres

    19 de Abril de 2011 at 23:16

    As minhas felicitações ao Jose Maria Cardoso. Exelente texto. Até hoje sempre que posso pregunto a muitos dos intervineintes o por que deste “pacto de silencio”. Visto que embora criança estive presente,assim como irmas e primos. Apenas uma correção, Teotonio Torres, nunca esteve em Santa Isabel.Mas sim o irmão mais velho João Torres. Se de histria se trata, tratemo-la com os factos corretos. Mais uma vez exelente texto.
    Angelo Torres

  26. Olívio Jesus Bonfim

    20 de Abril de 2011 at 18:58

    Caro amigo,colega e compadre!Quero felicitar-te em primeiro lugar pelo excelênte texto redigido por si.A maior conquista que a independência trouxe a nossa nação,foi a formação de quadros nacionais.Esta por si só,já é um factor muito relevante,hoje em dia temos quadros espalhados por todo o canto do mundo e em lugares de destaque,esse factor deveu-se a independência e com os seus protagonistas.Agora, falhamos claramente na independência económica.As más políticas agrícolas,gestão pouco clara dos bens públicos e dos donativos dos nossos parceiros estrangeiros levaram-nos a esses estrangulamentos económicos que tendem passar de geração a geração.Já lá vão 36 anos de independência,deviamos ter aprendido com os erros,mas não,estamos dispostos a somar erros atrás de euros e sacar culpas sómente a geração de Santa Isabel,não me parece muito justo.As culpas têm que ser repartidas,claro que a maior fatia vai para a geração da “independência total ça cua cu pôvo mecê”!!!

  27. josé Araujo

    1 de Julho de 2012 at 20:02

    Gostaria de saber qual foi a importancia que OS Saotomenses em Ghana tiveram?
    Sempre se disse que o Sãotomense hugo josé Azancot de Menezes detinha todo dossiers de sãotomé que depois entregou em Leolpolville Kinshasa ou Onet pires.
    Sendo assim porque razão não detalham esta realidade?

    • josé Araujo

      1 de Julho de 2012 at 20:26

      Porque razão se esta a sonegar o papel de alguns intervenientes em Ghana na luta de libertação de sãotomé?
      Outras publicaçãoes sairão para completar esta verdade.
      Deveria-se pormenorizar o papel de Ghana na altura em que a equipe compunha não só o Dr Guadalupe de Ceita e o Onet Pires.

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