Opinião

PRESIDENCIAIS 2011 – “QUEM TEM FERRO É QUE VESTE ENG0MADO”

Salvo raras e honrosas excepções, as eleições em São Tomé e Príncipe vêm sendo organizadas, realizadas e vividas como um negócio privado e lucrativo dos partidos políticos, dos candidatos  e dos activistas que tiram delas grandes benefícios financeiros e materiais, tanto imediatos como ao longo do mandato para que sejam eleitos. Sendo negócio privado e decorrendo num ambiente quase sem regras, para ganhar eleições vale tudo. É o salve-se quem puder!

PRESIDENCIAIS 2011 – “QUEM TEM FERRO É QUE VESTE ENG0MADO”

Por : Filinto Costa Alegre

Salvo raras e honrosas excepções, as eleições em São Tomé e Príncipe vêm sendo organizadas, realizadas e vividas como um negócio privado e lucrativo dos partidos políticos, dos candidatos  e dos activistas que tiram delas grandes benefícios financeiros e materiais, tanto imediatos como ao longo do mandato para que sejam eleitos. Sendo negócio privado e decorrendo num ambiente quase sem regras, para ganhar eleições vale tudo. É o salve-se quem puder!

E nesta luta com pouquíssimas regras e princípios, costuma vencer o mais forte, isto é, aquele que consegue mobilizar mais dinheiro e apoios logísticos no estrangeiro, sabe-se lá onde e a troco de quê! Daí a célebre frase, muito cara a determinados dirigentes, que reza: “ Nas eleições em STP, quem tem ferro é que veste engomado”! Esta concepção de eleições como um negócio privado dos candidatos, dos partidos e dos activistas parece realmente imbatível no contexto de empobrecimento crescente e generalizado da maioria esmagadora dos santomenses e, sobretudo, da cultura da pedinchice que a elite política tem sabido, com rara mestria, inculcar nos santomenses, em geral, e, muito particularmente, no cidadão eleitor.

O tradicional e edificante “tlabá só cá dá tê”, tem vindo a ser intencional, progressiva e firmemente substituído pelo vergonhoso “pedji só cá dá tê”!

No entanto, os resultados das eleições legislativas de Agosto do ano passado, vieram provar que, afinal, sendo o dinheiro e o apoio logístico bastante importantes, fundamentais mesmo, já não são, por si sós, suficientes para determinar o vencedor das eleições em São Tomé e Príncipe. É este dado fundamental que motiva, anima e faz sonhar o CANDIDATO da MUDANÇA que efectivamente sou.

Se é verdade que “quem tem ferro é que veste engomado”, não é menos verdade que os santomenses em geral e, muito particularmente, os eleitores também querem, precisam e reivindicam “ vestir engomado”! Este é o dado novo que vem subverter os dados do problema.

E as centenas de reuniões que venho realizando pelo país profundo e com a diáspora têm-me confirmado essa vontade inabalável dos eleitores santomenses de reescreverem a história das eleições em São Tomé e Príncipe. Os eleitores santomenses querem e precisam que o candidato a Presidente da República seja sério, honesto e competente, capaz de os congregar em torno de um projecto que rompa com a actual situação de decadência e projecte o país para um novo ciclo de progresso e desenvolvimento. Querem e precisam de um candidato interessado em servir São Tomé e Príncipe e os santomenses, capaz, por isso de, em perfeita sintonia com o Governo, contribuir não só para a renovação cultural e o relançamento da educação e da formação que potenciará a criação de empregos e o desenvolvimento sustentável, mas também para a refundação da justiça e o combate à corrupção, que suportarão uma boa governação e atrairão investimentos estrangeiros.

A juventude santomense quer e precisa de um Presidente da República que apoie o Governo na satisfação das suas legítimas expectativas no que respeita à criação de empregos, à formação e à habitação. Para a camada juvenil, o próximo Presidente da República deve ser capaz de exercer a sua influência no sentido de ser oficialmente reconhecido que o único critério de ascensão social e de acesso às oportunidades pelos jovens seja, o trabalho árduo e perseverante e o mérito individual.

Para tal é indispensável usarmos com imaginação determinada e perseverante a arma da PARTICIPAÇÃO! Temos todos que deixar para trás o imobilismo comodista em que nos encontramos e, alto e em bom som, proclamarmos e tomarmos partido pelo futuro do nosso país.

Se não formos capazes de COLOCAR SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE E OS SANTOMENSES EM PRIMEIRO LUGAR e, a partir daí, irmos ao encontro das expectativas e anseios do santomense comum, construindo UM PAÍS PARA TODOS, isto é, um país em que todos os santomenses se revejam e a que se sintam orgulhosos de pertencer e servir, mais tarde ou mais cedo, a classe política será ultrapassada pelos cidadãos comuns que, indignados, se levantarão contra os desmandos actuais e tomarão nas suas mãos o seu próprio destino.

Duvido que a classe política já se tenha dado conta de que estamos num NOVO MOMENTO DE MUDANÇA e que esta mudança ocorrerá com ela, se for capaz de interpretar e encarnar esta nova dinâmica, mesmo que transitoriamente; ou contra ela, se persistir em manter-se igual a si mesma, imune aos ventos de mudança que sopram cada vez mais intensamente.

Vem a propósito realçar que a sociedade civil organizada, isto é, as igrejas, os sindicatos, as associações de mulheres e de jovens, a Câmara de Comércio, as associações de pescadores e palaiês, as ONGs, as associações de agricultores, as associações culturais e recreativas, entre outras, precisam de melhorar a sua participação no processo em curso, levando o debate sobre as presidenciais para o seio das respectivas massas associativas. Qual deve ser o perfil do candidato modelo às próximas eleições presidenciais? Quais os desafios maiores com que o futuro presidente se verá confrontado? O que é que a sociedade civil espera do próximo Presidente da República? Como pode e deve a sociedade civil exercer a sua quota-parte de influência na escolha que os santomenses serão chamados a fazer em Julho próximo? Porquê que o eleitorado santomense tem em grande parte errado na escolha dos seus dirigentes, com especial relevo para os Presidentes da República? Estarão as organizações da sociedade civil em sintonia com a grande massa de deserdados santomenses, no que toca à necessidade inadiável de mudança de políticas?

Estas são algumas das questões que sugerimos que as organizações da sociedade civil discutam, primeiro, internamente e depois, entre si, contribuindo assim para reduzir a excessiva partidarização do debate sobre o tema, ao mesmo tempo que ajudam a criar uma corrente de opinião mais isenta e consentânea com os desejos expressos de mudança, compartilhados pela esmagadora maioria dos são-tomenses. Desta forma evita-se que o perfil ideal do candidato bem como a respectiva selecção, fique exclusivamente dependente do calculismo político-partidário.

Numa sociedade tendencialmente democrática como a nossa, a vida política não se pode esgotar nos partidos políticos. Deve ir para além deles e influenciar positivamente as suas opções e escolhas, sempre que útil e necessário.

Portanto, um dos objectivos da minha candidatura é contribuir para a “desprivatização” das próximas eleições presidenciais, transformando-as não apenas numa oportunidade para reflexão e debate mas também numa festa de TODOS os são-tomenses, de que todos, sem excepção, saiamos a ganhar. O futuro está nas nossas mãos. Vamos molda-lo com o nosso voto.

27 Comments

27 Comments

  1. kwatela

    5 de Maio de 2011 at 10:26

    meu caro dr Filintro tenho a honra de pertencer uma geracao que tinha olhos postos na sua geracao. orgulhavamos em sermos revolucionarios como os “camaradas”da sua geracao. digo orgulho porque muito de vcs abandonaram os vossos estudos com o objectivo de fazer um STP melhor. neste espaco nao quero explanar o meu ponto de vista sobre aquilo que aconteceu na ass. civica pro MLSTP. quero unicamente prestar a minha singela homenagem a todos vcs que fizeram parte da ass. civica, pois vcs abriram-nos os olhos e mentes para uma realidade nova em 1974. Dr dizia alguem que cada povo merece os dirigentes que teem. sera que nos em STP mereciamos ter politicos como vcs? que subevertem a democracia com banhos e compras de consciencia?

  2. Bejunto Aguiar

    5 de Maio de 2011 at 10:35

    Caro Filinto,

    Bem dito. Revejo me completamente nas suas palavras. Esperemos que congregue o apoio das massas, da sociedade civil e dos partidos. Ja ca disse e volto a dizer. Por mais ridículo que possa parecer e conhecendo a sua posição em relação ao Pinto da Costa (mesmo antagónica) acho que os senhores serão os únicos candidatos capazes de fazer a diferença no país. Não vejo as caras dos candidatos mas sim na vontade e na capacidade de mudar o estado de coisas em Sao tome com base no conhecimento profundo do país, Valores morais, cívicos e éticos, na disciplina, trabalho, dignidade e honestidade.

  3. Mudança

    5 de Maio de 2011 at 10:55

    Dr. Filinto, és de lonnge o melhor pre candidato que apareceu até agora. Espero que consigas ter a tal bagagem financeira para levar a bom porto a tua candidatura. STP precisa urgentemente de um presidente com o teu perfil.

  4. Lições da Vida

    5 de Maio de 2011 at 11:24

    Actualmente, existe uma certa dificuldade em reconhecer o São-Tomense. Será que não chegou a hora de perguntarmos o que falhou na afirmação da nossa Identidade?
    Não tenho a experiência do que foi a luta para a nossa independência, mas segundo relatos da nossa história, o qual considero incompleto, o São-Tomense sempre se mostrou confiante e determinado….Será esta confiança e determinação só serviu na teoria e na prática do passado, e os nossos são-tomenses esqueceram-se do futuro???? Nos últimos 10 anos , o nosso desenvolvimento a nível económico, social, cultural, etc, remou com destino a idade da pedra….O que será que falta na mente dos nossos são-tomenses???? Porquê essa tendência a destruição das nossas formosas e pequenas ilhas? Será tão difícil orientar-nos rumo a prosperidade????? Acredito, que muitos dos que têm o destino do nosso país nas suas mãos têm a clara noção das suas maldades…Teríamos muito mais nas nossas terras, se não tivesses esse circulo vicioso de cruéis que apenas defendem os seus interesses pessoais em detrimento de todo um Povo…
    Agora a luta é por uma só cadeira….oh meu Deus, por favor abençoe-nos e livrai-nos de todos os que vêm por mal!!!!!
    Força Filinto…és um dos poucos que ainda escapam nesse baú de pré-candidatos às eleições presidencias.

  5. Virtual

    5 de Maio de 2011 at 12:31

    Revejo-me nesta sua passagem: “Numa sociedade tendencialmente democrática como a nossa, a vida política não se pode esgotar nos partidos políticos.”

    Força Filintro Costa Alegre! Faça-nos escutar as suas ideias e sugestões!

    Começando assim, desta forma, está a ganhar um adepto!

  6. london

    5 de Maio de 2011 at 12:35

    Ate ao presente momento, nao vejo com “bons olhos” a candidatura de nenhum dos candidatos. Sao todos uns oportunistas, que nada de novo trara ao nosso tao sacrificado pais e povo.

    Bem! quem quer que seja o vencedor, com certeza continuara o bom trabalho deixado pelo Pinto(que hoje e um galo velho), Trovoada, Fradique, ou seja nada de util, so viagem, catorzinhas, paleio, etc, etc.

    london

  7. Fijaltao

    5 de Maio de 2011 at 13:01

    Conheci-o pessoalmente em Moçambique nos anos 70! por isso, és até o momento o candidato com melhor perfil para agarrar o touro pelos” ” sem medo. Gostei deste manifesto que é é único de um candidato sério e honesto! Siga em frente que está em bom caminho para mudança de S.Tomé e Príncipe e dos santomenses.

  8. couve -flôr

    5 de Maio de 2011 at 13:26

    faço das tuas pslavras minhas …..Sr London

  9. Jovem estudante

    5 de Maio de 2011 at 16:22

    Caro Dr. Filinto Costa Alegre,

    Eu já estava a ficar preocupado com a lista de pré candidatos e a ideia de não ver passar ao estatuto de candidato um perfil a sério, uma pessoa idónea, patriota, sem o curriculo sujo e com um percurso que não deixe dúvidas.

    Fiquei verdadeiramente aliviado com este artigo onde finalmente assumiu que é candidato a Presidente.

    Esta passagem do seu texto não me deixa dúvidas: “No entanto, os resultados das eleições legislativas de Agosto do ano passado, vieram provar que, afinal, sendo o dinheiro e o apoio logístico bastante importantes, fundamentais mesmo, já não são, por si sós, suficientes para determinar o vencedor das eleições em São Tomé e Príncipe. É este dado fundamental que motiva, anima e faz sonhar o CANDIDATO da MUDANÇA que efectivamente sou.”

    Reconheço que sempre tive uma grande admiração por si e pela sua postura. Por favor não mude, pois espero mesmo que continue a colocar STP em primeiro lugar como escreveu.

    Lito

  10. Horácio Will

    5 de Maio de 2011 at 18:06

    Sr Filinto, julgo ser impossível alguém ter tido tanta popularidade e disponibilidade da boa vontade popular como os nossos primeiros dirigentes.A queda do regime colonial não conferiu aos sucessores governantes portugueses tanto crédito quanto os nossos governantes tiveram. A consrução do nosso país esteve nas nossas mãos. Qual a razão de tanto descrédito e tanta destruição da consciência social como se verifica agora em S. Tomé e Príncipe? Conforme vamos, só somamos destruições continuadas da estrutura necessária para a construção social: a qualidade humana.
    O senhor foi até agora o único candidato que pareceu estar reconhecer a necessidade de estimular a envolvência da população na reconstrução da justiça e de outros valores.
    Todavia, quero mais:
    Temos situações tão desumanas que se tornaram normais entre nós, como p. ex: a água desviada impunemente do único hospital com algum recurso; a receita do petróleo ausente das contas do Estado. PRECISO DE ALGUÉM QUE ME DIGA POR QUE PROCESSOS IRÁ EVITAR A FALTA DE ESCLARCIMENTO PARA AS BARBARIEDADES COM QUE CONVIVEMOS.

  11. Gigolo

    5 de Maio de 2011 at 18:10

    Caro Dr. Filinto, por favor esclareça-me o seguinte kando se deu a confusão na época colonial, dizem k o senhor e um grupode activistas abasteceram-se em generos alimenticios e depois começaram a dizer ao povo para não comprarem comida pois o colono invenenou-as. O k o Sr. tem adizer acerca disto? Não sou da sua época mais as histórias contam-se apesar de kem conta um conto acrescenta um ponto, kero ouvir de si. Penso k não sou apenas eu pois tem-se falado muito disto.

    • Moçu Cata

      6 de Maio de 2011 at 13:11

      Você acha que ele vai responder a esta pergunta?

      Se responder vai dizer que é mentira lançada pelos reaccionários e contra-revolucionários, ou então que eram coisas próprias de quando se é jovem.

  12. Carlos Ceita

    5 de Maio de 2011 at 19:33

    Meus caros amigos fico com calafrios só de pensar que temos de ter um presidente que de acordo com os seus simpatizantes é único capaz de repor a ordem e disciplina no país. Como fiquei quando uma ministra ameaçou prender um presidente do governo regional do Príncipe por causa do radar.
    Sei que ainda há alguns com tiques e saudades deste tempo de má memória. Mas no actual contexto como frisou o Celso Junqueira não faz qualquer sentido. Acredito que o senhor Dr. Pinto Costa sabe-o muito bem.
    Qualquer que seja o presidente eleito terá diante de si outros poderes do qual deve respeitar.
    A diferença entre a ditadura e democracia é que na ditadura os valores e toda a sabedoria vem do ensinamento do grande líder. Na democracia não: os valores de boa conduta o civismo etc de uma sociedade são proporcionadas por um conjunto de instituições: instituições religiosas, família e escolas. Por isso é que existe associações de protecção dos menores de mulheres.
    Na democracia as forças de segurança actuam para fazer cumprir a lei de acordo com a constituição e cabe aos tribunais julgar o incumprimento da mesma. Porque as próprias forças de segurança sabem que se excederem podem ser julgados e condenados.
    Em suma ninguém está acima da lei.
    Precisamos de um presidente que não seja demagogo porque ele não governa e portanto não pode prometer nada. Que seja um homem de estado. Que sabe efectivamente quais são os poderes de um presidente da república e sobretudo o mais importante que não proponha colónias de saotomenses no exterior. E me parece que o Filito Costa Alegra reúne esses requisitos.
    Abraços

  13. baga

    5 de Maio de 2011 at 21:50

    Que figura triste Filinto.

  14. mariana salvaterra

    5 de Maio de 2011 at 21:57

    É com muita honra que apoio a sua candidatura ao mais alto cargo na nacao.
    é louvável este debate,quanto a problemática da proveniencia dos fundos para as campanhas electorais é complexo este fenómeno,mesmo nos países,onde a democrácia já é mais antiga.contudo podemos ser mais transparente!..outrossim a escolha dos nossos governantes tem que ser homem ou mu.de moral e humilde.A humildade é um carácter nobre !..quanto a corrucpao,os orgaos de soberania Independente terá averiguar e publicar,os rendimentos anuais antes e depois de assumir as suas funcoes.o seu relatório médico assim a sua vida moral.Ele ou Ela é espelho da Nacao.Boa sorte vá em frente.

  15. jaka doxi

    5 de Maio de 2011 at 22:06

    Filinto também….!

    • Américo

      5 de Maio de 2011 at 23:46

      Texto articulado, fundamentado e com grande clareza relativamente ao estado do país no que se concerne ao enquadramento com a realidade política que se vive momentaneamente.
      Boa iniciativa em apresentar, compartilhar e discutir ideias relativamente ao propósito de oficialização de uma eventual candidatura ao cargo de Presidente da República.
      Quem ler o texto começa a conhecer os objectivos do candidato e as perspectivas políticas que se abrem relativamente ao lançamemto de sementes para um debate que se pretende claro, emotivo, esclarecedor, participativo, totalmente contrário relativamente àquilo que tem sido a praxis no contexto político do país.
      Que outro candidato/candidata, oficial ou oficoso, já o fez? Não basta anunciar candidaturas com espalhafato mediático, no interior e exterior do país, num contexto em que os propósitos de aprofundamento democrático têm se resumido a eleições periódicas e banho. É assim que esta dezena e meia de candidatos querem promover a “mudança” ? Estão a espera de quê?
      Concordam com os propósitos políticos avançados pelo Filinto Costa Alegre relacionados com medidas que ainda persistem e configuram autênticos obstáculos ao processo de consolidação da nossa democracia?
      Vão limitar as suas acções políticas aos propósitos de anunciação da candidatura e, posteriormente, acantonarem-se com medo de expressão ideológica ou programática da mesma?
      Que contributos pensam dar para o aprofundamento da discussão relacionada com as questões lançadas pelo Filinto Costa Alegre? Acham que a nossa democracia está bem e deve continuar assim?
      Como simples cidadão, muito interessado neste processo eleitoral, por razões de cidadania e aprofundamento da democracia no meu país, venho solicitar aos candidatos que já anuciaram esta pré-disposição para, sem complexos, apresentarem textos escritos com as principais linhas de força das ideias que suportam a respectiva ambição presindencial. O país não pode dar-se ao luxo de falhar sistematicamente na escolha do cargo para o mais alto magistrado da nação por défice de debate de ideias, de discussão pública, ou, simplesmente, de apresentação de ideias soltas que suportam esta ambição política.
      Está na hora de mudança mas ela não tem que ter só um traço retórico.
      Por isso, aproveito a ocasião para lançar um repto ou desafio ao “Téla Nón”.

      Primeiro – Que lance um convite escrito a todos os candidatos para que num contexto temporal concreto enviem um ou mais texto com as principais linhas de força da sua candidatura presidencial;

      Segundo – Que o referido texto fique numa secção especifica do jornal, bem visível e com acesso fácil, durante algum tempo para que todas as pessoas possam participar de forma livre e com regras no debate relacionado com as linhas de força apresentadas pelo referido candidato, proporcionado ao proponente condições ou possibilidades de rebater, defender ou aprofundar as suas ideias num exercício dialéctico que o país precisa.
      Terceiro – As pessoas deveriam ser sensibilizadas para a necessidade das críticas ou sugestões se restringirem ao contexto ideológico ou programático e qualquer tentativa de pessoalização seria prontamente censurada.
      Quarto – Seria criado um pequeno grupo de pessoas ou voluntários, ligadas ao jornal ou não, que fariam o filtro das principais ideias dos diversos candidatos de acordo com o desenrolar da discussão.
      Quinto – No final estas ideias poderiam ser compiladas e organizadas, transformadas em algo mais sólido de afirmação dos ideiais programáticos de todos os candidadtos que entretanto resolveram participar na iniciativa.

      Américo

  16. Obama

    5 de Maio de 2011 at 22:43

    Caros leitores,

    Ora aí está uma vez mais o sentido de oportunismo que se tem verificado no nosso querido País.
    De uma coisa eu tenho a certeza, este Senhor, Filinto, esta a saber aproveitar-se do momento em que estamos para dizer precisamente aquilo que as pessoas querem ouvir, iludir-nos criando falsas esperanças.
    Agora ele é amigo de todos os jovens, conversa, mas depois meus caros, preparem-se, pois virá a outra faceta, a face real desta personagem.
    Quem vai financiar a sua campanha, Sr. Filinto?? Como é que o Senhor depois irá pagá-las??
    Abre os olhos Povo
    Povo, bili uê!!!!

  17. H. A. Azimute

    6 de Maio de 2011 at 0:27

    Caro compatriota
    Pois bem, finalmente tomaste a decisão mais acertada. De todos os outros candidatos és o que reune maior aceitação. Tens um passado de luta que fala por si, precisamente na mobilização do povo, nos anos quentes da transição em S.T.P., e que nos orgulha. Homem honesto, trabalhador e incorruptível, ao contrário de alguns oportunistas encalhados e com passado sujo. Só por não teres ido em romaria para Angola, angariar dinheiro fácil para o “banho” e o resto para o bolso, já é um trunfo a seu favor. Oxalá na hora do voto livre e incondicional, pese a idoneidade o sentido de justiça e o patriotismo que são qualidades que noto em si.
    Boa Sorte nesta caminhada.

  18. m.c anonimo

    6 de Maio de 2011 at 9:48

    todos akeles que de uma forma ou de outra cricaram a essas lindas opinião do Dr.filinto com certeza não teem os pés bem acente no chão mais logo logo ficaram a saber que ele é a melhor aposta embora possa ñ ser a ideal….mas com certeza vale a pena votar nele…. se o filinto ñ conseguir fazer nada é porque o problema de stp é de resulução divina..

  19. rapaz de riboque

    6 de Maio de 2011 at 13:08

    so se o povo for mesmo tapado em votar nesta pessoa que ajudou a afundar o pais se tivesse vergonha nem aparecia como figura publica pega num machim e vai para as roças trabalhar quero riubar o pouco que nos resta

  20. chana

    6 de Maio de 2011 at 19:00

    Dr. Filinto , voce ainda e um dos poucos pre-candidatos que pode contar com o meu voto , conheco-o de longe e sei que toda a populacao de agua porca , riboque todo o s.tome votara em si .Deus lhe abencoe forca.

  21. Sulila Miranda

    6 de Maio de 2011 at 22:32

    Em vez de criticar por criticar, mais valia que muitos ficassem calados! Pois se não tem ideias a dar ou mesmo perguntas a fazer é melhor não dizer parvoíces, que isso é desegradavel!
    Há vários candidatos, isso já sabemos.
    Mas não é de bom ton, andar a falar mal de pessoas que mal conhecemos.
    Cada candidato faz o que tem que ser feito para conquistar o eleitorado.
    È a época autorizada aos políticos para NAMORAREM o povo e depois da escolha, cada um por si

  22. Lentlá piá

    7 de Maio de 2011 at 23:06

    Original, pela forma como se apresentou ao cargo mais alto da nação, mas realmente Costa Alegre deverá fazer bem mais do que isso, suas idéias são boas, como disso o eleitor acima, ele aproveita bem a situação para nos colocar coisas que, obviamente, gostariamos de ter, viver e conviver. Não sei se realmente Costa Alegre será capaz de ser esse aglutinador de esperenças e anseios que nós por tanto tempo esperamos, oxalá que sim, mas vejo-o com certa reserva.

  23. Próprio

    10 de Maio de 2011 at 12:29

    Costa Alegre realmente é um dos melhores pré-candidatos não podemos avaliá-lo porque nada fez em nenefício do Pais, desde 1074. Defende os curruptos do PCD nos Tribunais, é muito radical e rancoroso. è visto como cruel, cisudo e carancudo. Realmente impediu que as pessoas comprassem patrimónios dos antigos colonos. Mas foi ele próprioo que andou a comprar algumas coisa. Critica Viagens Vivendas Viaturas mas os 3V fazem parte da sua vida.

    • Edjelson

      16 de Julho de 2011 at 16:58

      1074????

  24. Santola in New York City

    14 de Maio de 2011 at 18:44

    Boas a todos… pela primeira vez participo neste espaco de partilha de opinioes que considero ser de excelencia do jornalismo Santomense,vivo em Nova York e cidade onde escolhe para viver e fazer meus estudos,em relacao ao nosso querido Sao Tome e de lamentar pois estou fora a mas de 14 anos e pelo que sei o Pais nao tem evoluido em nada em todos os aspectos que determinan o crescimento de um Estado Suberano.Este Pais tem potencial para estar ao nivel de Cabo Verde que e hoje uma referencia para UE,UA,USA…enfim para eleicoes presidencias espero que ganhe aquele que tenha muita capacidade de negocicao,compitente,poder de lideranca,e sobre tudo que tenha um bom e ambicioso projecto para nosso SAO TOME E PRINCIPE.
    UM BEM AJA A TODOS(Deus abencoe STP)

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