Opinião

A Deus dará até a morte!

Uma investigação do jornal britânico “The Guardian” deu-nos a noticiar no início da semana de que 72 refugiados provenientes do Norte de África não foram salvos por militares da NATO que cumprem o mandato da ONU na região mediterrânica.

O barco carregado na sua maioria de mulheres e crianças, que saiu do porto de Tripoli-Líbia em Março com destino ao paraíso da ilha de Lampedusa-Itália, andou à deriva durante longos dezasseis dias vindos a morrer de fome e sede 61 dos passageiros depois de solicitarem via rádio satélite o pedido de apoio na região.

Tanto a Nato como a França e a Itália acusadas de não salvarem as vidas humanas, rapidamente, apressaram-se a defender de que jamais recusaram qualquer pedido de apoio no Mediterrâneo, aliás, conhecedora e fazedora da lei internacional de resposta e salvação a qualquer navegação em deriva, jamais a civilização ocidental cometeria o hediondo crime.

A Nato através do mandato internacional, Resolução 1973 das Nações Unidas, de 17 de Março de 2011 de defesa Humanitária, que em resposta a Revolução Islâmica se propôs a defender as populações civis do ataque sangrento do regime líbio de Kadhafi, que ao contrário, dos seus homólogos Tunisinos e Egípcios recusa deixar o poder, vem sendo acusada de errar nos alvos, matando as populações indefesas ou acertando nos rebeldes que gritam pela ajuda internacional. Nada para estranhar num teatro de guerra que vai deixar milhares de defuntos, de desalojados, de órfãos e um país africano soberano de petróleo destruído.

No calor que as próximas presidenciais vêm provocando nas ilhas, fazendo subir a temperatura política em São Tomé e Príncipe, o que servirá esta abordagem de fugitivos de guerra do Norte da África no Téla Nón? Não estamos isolados do Mundo e o diálogo ausente por parte das Nações Unidas com os beligerantes da guerra num país africano que corria em termos económicos em pé de igualdade com alguns Estados avançados e um abrigo de mão-de-obra estrangeira, sem a ajuda do FMI, deve merecer a destruição?

Nenhum líder de Estado africano, nem o mais perto da Europa, nem aqueles que gozam de mais exemplar cooperação com os Estados Europeus e EUA, enviou uma nota de consternação ou de condenação a tamanha barbaridade contra os náufragos aos nossos olhos, preferindo, eventualmente, resguardar-se até ao fim das investigações ocidentais que virão negar as declarações dos sobreviventes e das pessoas que alegadamente estiveram com os passageiros do naufrágio. A diplomacia exige o segredo de Estado, também servirá de peneira para nos cobrir do Sol?

A Europa civilizada e detentora dos mais sagrados direitos dos cidadãos foi a primeira a exigir a saída dos líderes do Magrebe que conjuntamente com os EUA sempre apoiaram e mantiveram os amigos no estofo do poder, em nome da luta contra o terrorismo internacional, dos quais, recebiam em troca o apoio do mundo árabe-africano para vencer os extremistas islâmicos.

Há países em que as Revoluções se sucedem como que um toque de varinha mágica. O que a Europa não estava preparada era para receber no seu território milhares e milhares de refugiados fugindo das balas da Revolução Islâmica, extrapolando os seus dados económicos e demográficos na luta contra a crise financeira internacional. O Berlusconi e o Sarkozy barafustam-se freneticamente quem deve dar guarida a invasão de africanos no santo solo europeu, esquecendo-se de que os milhões e milhões de dólares congelados aos malfeitores africanos, que jamais são devolvidos a África, deviam servir nestas alturas para dar dignidade e mansão aos refugiados.

O acordo de Schengen, em especial as fronteiras da Europa podem vir a ser fechadas muito brevemente caso não venha a ser encontrado um meio-termo para se tratar dos problemas dos africanos que fogem da guerra em nome da democracia. Depois de Schengen já houve Revolução no santo solo europeu e invasão dos países limítrofes e as fronteiras não fecharam, senão para os casos especiais de cada Estado. A migração desde os primórdios e por várias razões de sobrevivência sempre estiveram no centro da História da Humanidade com as guerras de destruição e perdas de milhões de vidas humanas.

A Europa depois de várias explosões demográficas que se socorrem da estabilidade e do desenvolvimento continental vê-se aflita numa nova agenda em nome de fins democráticos e humanitários. Enquanto isso, a África rica de toda a espécie de minérios e da própria Natureza, passado meio século das independências e da criação da OUA, Organização de Unidade Africana, a 25 de Maio de 1963, tal como os 72 refugiados da guerra do petróleo e da democracia e tantos os outros que na última década vêm atravessando o Mediterrâneo em frágeis embarcações, muitos engolidos pelo mar, ainda navega a deriva e a mercê do jogo económico e político da geoestratégia internacional.

Quando necessários, os líderes mesmo que ditadores são amigos protegidos pelo Ocidente, mas quando os interesses mudam-se de figurino e de rabanada, não passam de alvo a abater em nome de suprema doutrina humanitária, deixando dourado os cofres ocidentais. África, até quando?

O que nós, os africanos temos a comemorar no mês da África a celebrarmos no próximo dia 25 de Maio?

«As inscrições e actualizações dos eleitores são-tomenses em Portugal para exercerem o seu direito de cidadania nas presidenciais de 2011, terminam no próximo dia 18 de Maio! Todos os são-tomenses a completar 18 anos até 30 de Junho devem recensear-se. Só assim, exercerão o direito ao voto! Mais informações nas Secções Consulares.» Comunicado da Embaixada de STP em Portugal

11.05.11

José Maria Cardoso

17 Comments

17 Comments

  1. Monteiro

    13 de Maio de 2011 at 11:08

    O problema José Maria Cardoso é que o barco onde supostamente morreu esses civis que mereciam ser protegidos não tinha nenhuma gota de petróleo. Só quem é muito ingénuo é que não é capaz de perceber o petróleo e o interesse económico vale mais que o ser humano.
    Fui

  2. Monteiro

    13 de Maio de 2011 at 11:10

    perceber que o petróleo e o interesse económico

  3. Celsio Junqueira

    13 de Maio de 2011 at 11:28

    Caro José Maria Cardoso,

    Agradeço o facto de não ter deixado “passar em branco” esta noticia tão triste como reveladora da natureza humana dos Poderes que governam a Europa.

    Na minha opinião, por mais que tentem (a Nato e os demais paises do Sul da Europa) lavar as mãos como Poncio Pilatos, é pouco provavel que uma embarcação esteja duas a três semanas a deriva no Mediterraneo sem cruzar com nenhum navio comercial e/ou militar.

    O infortunio que bateu a porta dos nossos “irmãos” resulta de uma combinação negativa desde dos países de origem até aos possiveis países de destino/acolhimento, passando pelas “águas internacionais” onde não encontraram “Protecção”.

    Meditemos sobre o comportamento das Instituições cuja existência é defender e proteger os cidadãos e um minuto de silêncio por essas vitimas das consequências de más decisões dos Governos de Sul à Norte.

    Abraços entristecidos,

  4. Roberto Carlos Gomes ( Guadalupe)

    13 de Maio de 2011 at 11:32

    Grande amigo Zé Maria, aqui fica um abraço forte e que continues a enviar os teus artigos, tuas opiniões e reflexões para que sejam motivos de debates entres os participantes.
    Força amigo.
    Roberto

  5. San Fulana!

    13 de Maio de 2011 at 12:24

    é por estas e outras que de facto o mundo está como está. apenas vos diria que respostas a estas interrogacoes todas, estao na Biblia, este livro Sagrado no sentido formal , mas que serve apenas de decoracao e enfeite na casa da maioria de nós, seres humanos.

    Pois recordo-me duma passagem que diz. ” que o homem tem governado o homem para a satisfacao dos seus próprios interesses”
    e isso de que as sociedades, governos, instituicoes nao sao mais do que uma classe minoritária mas dominante sobre a maioria da populacao pobre e submissa, está mais que provada.

    reflexao interrogativa:

    – que papel tem tido a NATO, no mundo?

    -como é possivel tanta disparidade económica e o culto de personalidades politicas e desportivas, que em muitos casos nem sabem como cultura geral, quem é que inventou a lampada?

    – como é aceitável a desmesurada diferenciacao de classes entre politicos e ricos e pessoas prominentes desse mundo, e a populacao humilde e maioritariamente trabalhadora, seja lá onde em que parte do mundo for?

    – como é possivel que um presidente de um pais forte, idolatrado por muitosp or ser mestico, nao cumprir as promessas que fizera aquando das eleicoes, como é o caso de fechar guantanamo? só por ser negro todo mundo é fan dele.

    – como é possivel que cantores que só cantam porcarias, adoram demonios e vestem-se como demonios, e dizerem porcarias diariamente, serem idolatrados pelos nossos filhos e juventude actual?

    – como é possivel que, se as industrias automobilisticas, já puderam conceber carros que andam com base em hidrogénio, vapor ou mesmo até, só andando com agua, como combustivel, como é possivel que nao se produzam e comercializem esses carros em massa quantitativa em todo o mundo?

    -como é possivel que desportistas ganham o que um ser humano ganharia em 400 anos de trabalho arduo, apenas num mes? mas mesmo assim sao idolatrados?

    como é possivel que quase todo jornal do mundo publicite o obsceno, como nudez, mulheres de artistas e desportistas nuas ou de biquines, instigando os outros homens a admirá-las?

    -como é possivel………..

    Leiam a Biblia e encontrarao á resposta a todas essas perguntas.

    • Ogimaykel da Costa

      14 de Maio de 2011 at 23:03

      Concordo perfeitamente. Infelizmente só um número reduzido de pessoas é que dá conta disso.

    • San Fulana!

      16 de Maio de 2011 at 7:46

      tambem gostei do teu artigo no jornal O Parvo, migo Ogimaykel. gradeco teres raciocinado sobre esses pontos tambem. abracos!

  6. ONU e NATO

    13 de Maio de 2011 at 14:31

    O que a Comunicação Social não vai mostrar nem dizer:

    I – SEJA KADDAFI O BIZARRO QUE FOR, A ONU CONSTATOU EM 2007 QUE A LÍBIA TINHA:

    1 – Maior Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é maior que o do Brasil);

    2 – Ensino gratuito até à Universidade;

    3 – 10% dos alunos universitários estudavam na Europa, EUA, tudo pago;

    4 – Ao casar, o casal recebia até 50.000 US$ para montar casa;

    5 – Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos de última geração, etc…;

    6 – Empréstimos pelo banco estatal sem juros;

    7 – Inaugurado em 2007, o maior sistema de irrigação do mundo, vem tornando o deserto (95% da Líbia) em fazendas produtoras de alimentos.;

    ================================================================================================================================

    II – PORQUE “DETONAR” A LÍBIA ENTÃO?….

    Três principais motivos:

    1 – Tomar o seu petróleo de boa qualidade e com volume superior a 45 bilhões de barris em reservas;

    2 – Fazer com que todo o mar Mediterrâneo fique sob o controlo da OTAN. Só falta agora a Síria;

    3 – E provavelmente o principal:

    – O Banco Central Líbio não é atrelado ao sistema financeiro mundial.

    – As suas reservas são toneladas de ouro, que dão respaldo ao valor da moeda, o dinar, que desta forma está resguardado das flutuações do dólar.

    – O sistema financeiro internacional ficou possesso com Kaddafi, após ele propor, e quase conseguir, que os países africanos formassem uma moeda única desligada do dólar.

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    III – O QUE É O ATAQUE HUMANITÁRIO PARA LIVRAR O POVO LÍBIO:

    1 – A OTAN comandada, como se sabe, pelos EUA, já bombardearam as principais cidades Líbias com milhares de bombas e mísseis em que um único projéctil é capaz de destruir um quarteirão inteiro. Os prédios e infra estruturas de água, esgotos, gás e luz estão sèriamente danificados;

    2 – As bombas usadas conteem DU (Uranio depletado) que tem um tempo de vida de cerca de 3 bilhões de anos (causa cancro e deformações genéticas);

    3 – Metade das crianças líbias estão traumatizadas psicologicamente por causa das explosões que parecem um terramoto e racham as estruturas das casas;

    4 – Com o bloqueio marítimo e aéreo da OTAN, as crianças sofrem principalmente com a falta de medicamentos e alimentos;

    5 – A água já não mais é potável em boa parte do país. De novo as crianças são as mais atingidas;

    6 – Cerca de 150.000 pessoas por dia, estão deixando o país através das fronteiras com a Tunísia e o Egito. Vão para o deserto ao relento, sem água nem comida;

    7 – Se o bombardeio terminasse hoje, cerca de 4 milhões de pessoas estariam precisando de ajuda humanitária para sobreviver: Água e comida.

    De uma população de 6,5 milhões de pessoas.

    Em suma: O bombardeio “humanitário”, acabou com a nação líbia. Nunca mais haverá a “nação” Líbia tal como ela existia.

    SIMPLES ASSIM.

    • Diáspora

      14 de Maio de 2011 at 10:52

      ONU E NATO Tudo muito bonito gostei.O sr esta muito bem informado, sobre a Líbia.Seria importante, que o sr também inumerasse o lado podre de um regime (Ditador)a 42 anos no poder. É tudo maravilhas e cor de rosa? Será que os 6,5 milhões de Líbios são todos apoiantes do Sr KADDAFI? Será que todo Líbio tem que pensar como Sr KADDAFI? Fico a espera da resposta, mas sem demagogia.Seja imparcial

    • ONU e NATO

      15 de Maio de 2011 at 17:44

      Essa resposta está logo na 1ª frase do meu comentario

    • Diáspora

      16 de Maio de 2011 at 8:49

      Ofacto de um povo ter todas condições, não implica que o mesmo fique privado de liberdade.Não seja fanático e ao mesmo tempo dotrinado isto é muito mau ;aliás tem sido a desgraça do nosso continente.

  7. rapaz de riboque

    13 de Maio de 2011 at 20:31

    viva a nato contra os ditadores o que precisava ca para acabar com esses lacaios ditadores ladroes

  8. tonga

    16 de Maio de 2011 at 8:55

    concordo com o rapaz de riboque ja esta no tempo de acabar com os ditadores e ladroes com grandes contas bancarias e o povo na miséria mas ainda temos muta gente com os olhos tapados que os apoiam veja as contas bancarias no estrangeiro desses ditadores sera que foi do trabalho deles ou foi a roubar ao povo que morre de fome e nao pode expremir abram os olhos deixem de inocentes nao queremos bombardeamentos nem guerra mas acabar com esses senhores que so pensam neles e nos seus concordo

  9. Carlos Ceita

    16 de Maio de 2011 at 14:07

    Meus caros amigos. Não quero ser porta-voz do interveniente ONU NATO mas convenhamos senhor Diapora qual liberdade qual democracia. Quando se quer acabar com o ditadores a som das bombas inteligentes para impor a democracia é necessário fazer o trabalho completo. Porque não intervir também na síria onde já se verifica ja massacres de civis? E porque não intervir também no Irao, na Correia do Norte no Paquistão ou mesmo na China este ultimo que também é uma ditadura. Não há liberdade de expressão na China. Ou o senhor diáspora acha que deve haver 2 pesos e duas medidas? Só o atacam a Libia porque sabem que a Libia é militarmente fraca. Para salvar os líbios do tirania do Kadafi? Então o Kadafi não era há bem pouco tempo amigo deles. Aznar até disse que que não se deviam atacar Libia porque o Kadafi é um amigo.
    Acorde senhor Diaspora as ditaduras que senhor invoca só faz sentido quando os grande interesses não estão em causa o resto é conversa.
    Abraços

    • Diáspora

      16 de Maio de 2011 at 15:31

      Fique tranquilo sr Carlos ceita. A quarenta anos atraz tinhamos no mundo cerca de 30 democracias;hoje temos 140.A Síria, Irão,Coreia do Norte etc tem os seus dias contados.A 36 anos quando deixei O nosso S.Tomé e Príncipe,passados 2 anos ainda um miúdo com apenas 18 anos dei conta que o sistema instalado na nossa terra seria um descalabro total.Ainda hoje estamos a pagar por isso.Receba um grande abraço caro compatriota.

  10. mariana salvaterra

    16 de Maio de 2011 at 19:18

    o que é deplorante é a africa apresenta sempre ao olhos mundo como um continente frágil incapaz de proteger o seu próprio povo com o grupo delegado pelo jacobe zuma que visitou Gaddafi nao pode negociar tb. a saida dos africanos? em seguranca!..nao temos capacidade de mobilizar-mos e vir em socorro isso deixa-me revoltada e triste com essa incapacidade essa paralisia no corpo da africa.no terramoto do haite a usa enviou de volta com uma repulsa os negros haitianos.nao se admira que eles feicharam
    os olhos ao sofrimento no alto mar,que alguns salvaram para contar a odesseia… Agora quanto o gaddafy foi pena que o canalha nao morreu já semana passada em vez do filhos todos morremos. só Deus quantas vidas ele nao tem sob a sua consciencia.Ele nao desenvolveu Bengazi pois ele matou o rei e o filho vive exilado e ele sabia que nunca havia de conquistar o coracao daquele regiao,quando um estadista e o seu filho dá ordens de cacar os ratos e caes de rua a rua de casa a casa atras dos guardafatos a caca a bruxa é um tirano.nao sou fan da otan nem dos interesses imperial do ocidente.mas estes stas-quos após independencias é insustental.Haja hasta é essa!..a sorte esta lancada. mais cedo ou mais tarde é fogo vai arder na africa negra para queimar, esta maquinária corrupta e retrógada. para um democrácia vibrante com uma constituicao de dois mandatos.

  11. Carlos Ceita

    18 de Maio de 2011 at 15:26

    Meu caro Diáspora devolvo os comprimentos. Bem-vindo a democracia quanto mais pais democráticos melhor. Mas o problemas central que referi está na falta de coerência ou se quiser e na existência de 2 pesos e duas medidas das intervenções militares que se fazem. Sobre isso meu caro não disse nenhuma palavra. Lamento. As ditaduras que mencionou e bem (Siria Irao e Correia do Norte – esqueceu a China), só são ditaduras porque não estão na esfera de influência e do interesse dos Ocidentais as vezes (in)civilizados. Foram eles que durante décadas apoiaram o Mobuto um dos maiores corruptos do nosso continente. Como apoiam a Arábia Saudita que está há anos luz de ser uma democracia. Interesse, reservas de petróleo Realpolitik e nada mais.
    Por isso é tão simples se as pessoas acham que se deve impor uma democracia pela força das armas ou para defender os civis dos tiranos tem de ir até ao fim e exterminar todos os tiranos ainda vivos neste planeta.
    Mas claro intervir na Líbia e Iraque é um passeio comparado com uma intervenção militar na Correia do Norte e na China.
    Abraços

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