Aproveitanto o ensejo da inauguração da estação do cabo submarino na zona de São Gabriel em São Tomé, decidi ensaiar este V contributo para o desenvolvimento das ilhas, sob o tema Inovação e Competitividade.
Acredito que é chegada a hora – na verdade já o devíamos ter feito há bastante tempo – de modernizarmos a nossa Administração Pública, modernizarmos o nosso tecido empresarial e investirmos forte no nosso sector produtivo. Muito desse objectivo consegue-se apostando na inovação o que contribuirá sobremaneira para sermos mais competitivos e alavancarmos as exportações o que diminuirá o défice actual da nossa balança de pagamentos.
As ilhas maravilhosas deverão receber nos próximos anos uma série de investimentos de grande porte, alguns deles já em fase de execução, como a reabilitação do nosso aeroporto, a construção de um porto em águas profundas entre outros investimentos de grande envergadura, pelo que um dos receios é que o Estado não seja capaz de atender à demanda por serviços. A chegada da fibra óptica, pode representar o momento de viragem.
Estado do sector da Inovação
A inovação em São Tomé e Príncipe é praticamente inexistente. Apesar de termos um Gabinete de Inovação e Conhecimento, pouco ou nada é conhecido sobre projectos científicos, tecnológicos ou de qualquer outra índole criado ou dinamizado por este. É preciso que o país encontre abertura para novas ideias e atitudes, viradas sobretudo para o aumento da competitividade e da prudutividade.
A exemplo do que se assiste pelo mundo fora, os modelos de desenvolvimentos adaptados pelos diversos países, sejam eles mais ou menos ricos, mais ou menos desenvolvidos é baseado sobretudo, na valorização das pessoas e nos investimentos nas novas tecnologias de informação e comunicação (TIC).
Enquanto país temos quase todos os ingredientes reunidos: 1º abundam quadros qualificados nas mais diversas áreas; o que lhes devemos pedir é que coloquem seus conhecimentos ao serviço da nação. Devemos pedir que dêem azo a imaginação e a criação, no sentido de maximizar a concorrência nos diversos setores de atividades e conseguir assim trazer o país para a vanguarda das oportunidades atuais. 2º Estamos a lançar as bases para a inovação uma vez que com a fibra o nosso sistema de comunicação possuirá uma maior capacidade de transmissão de informação ou largura de banda (maior capacidade de transmissão de dados). Além de uma maior largura de banda, a fibra óptica pode transmitir dados numa velocidade muito maior, é de fácil instalação e apresenta menor latência. 3º Vamos ver se a vontade política vá ao ponto de informatizarmos toda Administração Pública, o que aproximaria os cidadãos ao Estado e permitiria agilizar processos e procedimentos.
- O poder das tecnologias e o papel da inovação
Áreas como a saúde, educação, ambiente entre outras, deverão ser revolucionadas pelo arsenal oferecido pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), as empresas verão por sua vez, mais facilitada a capacidade de criar e inovar.
O fomento da inovação é um exercício saudável para qualquer economia, já que contribui para elevar a fásquia da competitividade, e o consequente “Savoir Faire”.
Como é cumum ouvir no seio de mercados mais desenvolvidos, “ a concorrência é a alma do negócio”. É portanto, este o caminho a seguir se o que se almeja é trazer o futuro para o país, como foi publicamente reconhecido pelos dirigentes são-tomenses aquando da inauguração da estação do cabo submarino.
- O papel do Estado
Como alertava o malogrado pensador português Diogo Vasconcelos é importante que “o Governo esteja na primeira linha da inovação, puxando pelo mercado, gerando valor na economia, através de exemplos de excelência e de sucesso, que consigam gerar entusiasmo e efeito mobilizador, na sociedade e nas empresas”.
É iguamente necessário que o Estado crie condições, logísticas, legais e operacionais para que todo este processo seja realidade, ao mesmo tempo que deve promover a massificação do acesso a internet para a população e incentivos ao surgimento de novas empresas.
São Tomé e Príncipe deve assumir a inovação e competitividade como um dos pilares para o sucesso económico, já que inovar faz aumentar a produtividade e ao mesmo tempo enquadra o arquipélago nesse mundo cada vez mais globalizado.
P.S. – Desde já, aqui fica a promessa de num futuro artigo desenvolver o tema da competitividade.
Brany Cunha Lisboa
Zé das Quinas
11 de Outubro de 2012 at 19:13
Mancée… teu português é fino e bonito. Até acho interessante o conteúdo do que escreves. Mas pela quantidade de comentários que as suas contribuições têm suscitado concluo que este não é o melhor contributo que estas a dar para o desenvolvimento da nossa terra. Precisamos de homens de ação no terreno, de gente a manifestar a sua insatisfação sem receio, porque enquanto andas ai a queimar os teus neuronios, de certeza que muita gente anda a rir as suas costas, porque estão nem ai para este seu rasuado todo. O resultado disto é zero…infelizmente.
ÔSSÔBÔ
12 de Outubro de 2012 at 19:12
Tu deves de certeza ser um analfabeto!
Dê agora o seu contributo para a nação e deixa de ser um daqueles que só sabe criticar!!
Fui!!
O Revolucionário
13 de Outubro de 2012 at 1:02
Meu caro!! De certo que levas tempo em escrever coisas dessas que pensas que poderá servir para o desenvolvimento de STP, mas digo-te: Se pensas bem, verás que o investimento no cabo fibra otica foi um investimento desnecessário que o nosso governo fez, atendendo que o maior problema k o país tem enfrentado é a crise energetica. Se STP quer dar um passo ao desenvolvimento, ter uma economia estavel, primeiro terá que resolver o probema de energia. O país, a população precisa de claridade e não de internet rapida sem luz para poder usufruir dela. Como poderá alguem aderir a internet se nem luz para arancar uma tv tem como é devido? Ou deves pensar que a internet mais rapida está a solução para o desenvolvimento de STP? Meu caro, digo-te que a solução para o desenvolvimento de qualquer país assenta-se na energia e medicina e só a partir dái que terá que pensar noutros setores. Continue com as tuas ideias, mas pense bem antes de falares apenas naquilo que vês, porque o cabo fibra otica foi apenas para calar os Santomenses, porque talvez apenas 20% da população Santomense tem acesso a internet e as novas tecnologias ok! Investir nas Energias Renováveis, na Medicina, Fornecimento de Água potavel a População é que se encontra o caminho para ultrapassar a crise que sempre houve e posteriormento a um desenvolvimento.
booster
11 de Outubro de 2012 at 22:00
energia a base de agua isso e o ponto para o desenvolvimento
Santana Grande
12 de Outubro de 2012 at 8:31
Olha este rapaz… Para quê estar a ser fotografado com material de uma estação de televisão portuguesa vestido e na mão??? É tipico de Sãotomense. Quer mostrar que é bom. Resultado??? Por aquilo que escreve espreme-se e não sai nada. Só plágio… enfim…
ÔSSÔBÔ
12 de Outubro de 2012 at 19:16
Vocè é burro!
O que está em causa não é o homem das câmeras!! Mas sim o seu desejo de não ler comentários como os seus mas sim que cada um a final mostre o seu interesse para o crescimento e o desenvolvimento da nação!
Fui!!
Cobra
12 de Outubro de 2012 at 12:07
Concordo planamente com “Santana Grande”. Este rapaz deve pensar que torna-se mais interessante aparecendo assim todo “equidado” à RTP, mais esta enganado. Para este tipo de “contributo” ele devia ter outra postura.
ÔSSÔBÔ
12 de Outubro de 2012 at 19:20
És burro e analfabeto!
É assim a final que dás o teu contributo para são tomé e príncipe. Faça o exame de consciência e chega tu mesmo as tuas conclusões!!
Fui!!
ÔSSÔBÔ
12 de Outubro de 2012 at 19:08
Eu como filho desta nação, o meu contributo é o seguinte:
– Que os políticos mudem a mentalidade e encarem esta nação como democrática;
– Que a arrogãncia e a prepotência desfaleçam na mente e nos desejos daqueles que chefiam começando do PR, PM e os ministros:
– Que aa Saúde, a educação, a infraestruturação do país bem como uma aposta forte nos recursos humanos sejam desafios a conquistar ao médio prazo no arquipélago:
– Que os jovens tenham a vez e voz e sejam integrados no contexto político e laboral do arquipélago;
– Que a violência doméstica deixe de existir e que os homens encarem o maxismo como a arma que defenda a sua própria covardia;
– Que a comunicação social faça livremente o seu trabaçho com profissionalismo, insenção e amor a nação!
Fui!!
Vane
13 de Outubro de 2012 at 2:03
Mais ação ao povo santomense!
Martelo da Justiça
13 de Outubro de 2012 at 13:35
De facto, apenas boa vontade não chega, é preciso vocação e algum talento para escrever artigos de opinião. Seja como for, encorajo-te a perseguir, pode ser que melhores.
Brany Cunha Lisboa
13 de Outubro de 2012 at 13:57
Parem de atacar o homem, escrevam, debatam e critiquem e/ou comentem o texto, que sendo bom ou mau, sendo escrito por Brany ou por outro, fala do nosso, país pelo que deve servir ao menos para suscitar debates, desta forma contribuindo sim para o desenvolvimento de STP
Cobra
14 de Outubro de 2012 at 9:21
Ó “ÔSSÔBÔ” sabes onde fica a Escola?