Análise

“Camaradas” do MLSTP/PSD traíram ao pensamento de Charles Koumba

Os dois portugueses que contratei (um dos quais filho de conhecido Embaixador) para organizarem a campanha (…) depois de cobrarem soma avultada para o trabalho integral, foram exigindo suplementos no decurso da campanha. E no final apresentaram ainda uma última factura, autêntica roubalheira, que paguei porque estava psicologicamente à beira da depressão nervosa, sem força anímica para discutir e também para me livrar deles e nunca mais os ver.

Na perspectiva de que existem actos e homens que não devem ser direccionados ao passamento dos factos históricos, Alda Espírito Santo e Francisco Silva, figuras mais recentes do bem servir a sua Nação, “viram” juntar-lhes para a eternidade, o médico, o social-democrata e o pensador na prática da ainda possível honestidade intelectual da política.

quando eu tinha burocracias a realizar para viajar com o meu passaporte gabonês com o nome de Charles Koumba.

Charles Koumba, máscara com que fugia do controlo da PIDE, polícia secreta colonial-fascista portuguesa, é o emblema do nacionalismo são-tomense, com a sujeição de não ter nascido em nenhuma das ilhas dos pais. Lisboa, a sede da Metrópole, de então, é que assistiu ao nascimento do português no ano de 1931. Após o curso de medicina em Coimbra e enquadrado no exército colonial, o Alferes deserta, em 1961, para ir ao encontro da luta de libertação da sua África, optando por São Tomé e Príncipe.

Figura ímpar e acima de qualquer suspeita no lodo da corrupção na transfigurada democracia ao leve-leve, que grassa o país, empurra o MLSTP/PSD as vitórias eleitorais de 1992 e 1994, quando nenhum analista político ou mesmo os adversários políticos podiam adivinhar uma reviravolta em tão curto tempo com o povo a demonstrar o seu total descrédito a aliança das Forças de Mudança.

Nesta rúbrica assumimos ao audacioso desafio de desenterrar Carlos Graça – pela grandiosa humanidade e intelectualidade, os familiares compreenderão a ousada devoção – para metermos em conversas com as “Memórias Políticas de um Nacionalista Santomense Sui Generis”. Tomei posse alguns dias depois da vitória de 2 de Outubro e apresentava-se a tarefa de formar um Governo.

Confesso que pouco me preocupei com essa tarefa: Confiei-a ao quarteto Pósser da Costa, Rafael Branco, Alcino Pinto e Armindo Vaz d’Almeida, que depois apresentaram as suas escolhas para minha aprovação. Inigualável! Difícil de adjectivar na democracia das ilhas do Equador.

Acerca das presidenciais de 1996. Comecei a assediar Pinto da Costa para que ele declarasse a sua candidatura. Toda a gente no MLSTP, e eu à cabeça, estava de acordo e apoiava com entusiasmo a sua candidatura.

A relação política e pessoal entre os dois. A minha relação com Pinto da Costa era excelente com pleno entendimento, intimidade amistosa e respeito mútuo.

Não foi assédio fácil convencer Pinto da Costa. Na última tentativa disse-lhe que precisava da sua resposta no máximo de dez dias.

Pinto da Costa viaja ao estrangeiro sem passar bolas ao Secretário-Geral do MLSTP/PSD, crente num candidato para vencer as presidenciais. Inconformado. Terá sido retaliação do “Grande camarada Presidente e (único) Bem-Amado líder carismático do MLSTP” contra o pequeno e humilde Secretário-Geral que durante seis anos com as suas “tácticas” sem grande nebulosas “estratégias” conseguiu três retumbantes vitórias eleitorais sem se fazer guiar pelo “Grande Líder”?

Espera eternamente por Pinto da Costa. Muito tempo antes eu já tinha pensado que se Pinto da Costa não quisesse ser candidato eu o seria. Primo, porque não me agradava ser Primeiro-Ministro naquelas circunstâncias em que trabalhava como “bombeiro”, acorrendo atabalhoadamente para apagar “incêndios” em velhos “edifícios” sem poder ter calma e ordenadamente um “arquitecto” para os novos.

Segundo, porque o meu perfil histórico, político, ético-moral e caracterológico, aos 64 anos, me vocacionava melhor para a magistratura de influência reservada ao Presidente da República no semipresidencialismo.

Qual é o problema do líder ganhador em avançar? Vá em frente! Apesar de ter apoio na Comissão Política, em breve comecei a verificar que no Conselho Nacional e na base dos militantes a preferência ia para Pinto da Costa.

Será que a Comissão Política comungava de apoio a essa candidatura? Bôbo di ti! Apesar da indigência do meu score eleitoral dois nervosos toques de telefone tiraram-me, cedo na manhã seguinte, do torpor da funda derrota.

Pinto da Costa e Miguel Trovoada ansiosos pediam-me para lhes “oferecer” os meus 5,6% na 2ª volta!

Fui ao Palácio ter um encontro com Trovoada onde lhe anunciei que na 2ª volta eu e os meus apoiantes votaríamos por Pinto da Costa. Contra a vontade do Presidente Omar Bongo de Gabão, quem já prestou serviço médico.

Perante a humilhante derrota do Secretário-Geral que vinha de vitórias eleitorais, a saúde. A mil maravilhas!? Uma das consequências vivenciais desta experiência foi ter provado em mim uma crise de misantropia…

Na noite eleitoral, kadê os membros da Comissão Política, o núcleo duro que o líder, anos atrás, ofereceu cheque em branco para formar o seu Governo? Solitários, pesarosos e enternecidos com os números que infernizavam Carlos Graça. Terá sido o timing certo para a “ala renovadora” assassinar politicamente o social-democrata? Fiquei bastante ferido política e pessoalmente com este infeliz processo.

Cheguei a pensar que não voltaria nunca mais a S.Tomé e à política: o exílio “curativo” durou quatro anos!

Carlos Graça regressa ao seu São Tomé e Príncipe e a vida política, disponível a dar o seu contributo no aprofundamento da democracia. Tive o prazer de ser eleito deputado aos 71 anos nas eleições legislativas de 2002 e ser decano da Assembleia Nacional e Presidente da Comissão de Assuntos Sociais.

E ao propósito da sua eleição em 1990 para o cargo de Secretário-Geral do MLSTP/PSD. Pinto da Costa rodeou-se de um grupo de jovens dirigentes que iriam constituir a chamada “ala renovadora” do partido onde pontificavam Guilherme Pósser, Rafael Branco, Armindo Vaz d’Almeida, Alcino Pinto (antigo líder da juventude do partido) Manuel Vaz, etc.

Houve uma ala conservadora da direcção do partido que tentou opor-se a evolução, mas os seus elementos foram tão facilmente ultrapassados pela dinâmica renovadora que pareciam correr a pé tentando bater carros de fórmula 1. Aliás, os conservadores acusaram os renovadores de terem manipulado resultados informáticos a banir-lhes da vida política.

Houve um momento grotesco quando da apresentação das candidaturas. O que era ainda nosso Ministro da Agricultura, técnico agrícola e ex-militar (…) irrompeu brutalmente na sala.

(…)

No meio da sala, na coxia, lançou, esbaforido e peremptório, esta estranha bacoquice: – O Carlos Graça não pode ser Presidente do Partido porque não conhece o país.

Um recuo na História até ao período pós 25 de Abril de 1974, para esclarecermos acerca da Associação Cívica, pró-MLSTP. Os elementos da A.C., como verificámos depois, não eram pró-MLSTP, eram “pró-eles próprios”…

Ao contrário do ideal geral expressa por a maioria dos cronistas da época, o MLSTP não “criou” a Associação Cívica.

(…)

Os mais influentes foram Filinto Costa Alegre, Manuel Vaz, Fernanda Pontífice, Alda Bandeira, Carlos Espírito Santo (Béné), Carlos Tiny, Ramos Dias, Olegário Tiny, Aito Bonfim e mais alguns que a minha memória não reteve.

Nesse período conturbado e histórico das ilhas, na qualidade de Ministro do Governo de Transição, convidou dois elementos da Associação Cívica, por ironia, os irmãos Filinto, que era o “mais violento do grupo” e Norberto Costa Alegre, diziam ser “pior”, para esclarecer deles o que a A.C. tinha contra Carlos Graça. Quando terminei notei na face dos jovens um ar, não de hostilidade, mas de espanto.

Entreolharam-se e, após um silêncio enigmático, Filinto exclamou, corroborado pelo irmão com movimentos consternados de cabeça: – Mas então o “camarada” Carlos Graça é social-democrata!

Um empurrão pouco mais para trás. Uma vida consagrada na cosmopolita portuguesa, filho de um médico e sobrinho de um outro são-tomense, licenciado em Direito, donde terá nascido o nacionalismo africano? Um factor fundamental no orto do meu nacionalismo santomense foi o contacto na juventude com o meu pai, militante e politizado pela causa africana. Ele era um convicto anglófilo, (o que me intrigava pois que se glosava em Portugal o racismo dos ingleses…)

A sua “preferência” pelo colonialismo inglês em relação ao português devia-se ao facto do primeiro apostar numa política de formação de quadros africanos prevendo já o dia em que os povos colonizados se emancipariam, visto que nunca lhes passou pela cabeça promover uma política à portuguesa de povoamento das suas possessões africanas com sujeitos britânicos.

Recordo-me, como se tivesse sido ontem, do estupor que me invadiu quando, com idade de 12 ou 13 anos, (1942/1943) visitei o meu pai, em férias numa pensão da Rua Domingos Sequeira, à Estrela, e ele me declarou solene e peremptoriamente:

– S.Tomé e Príncipe um dia será independente!

Lembro-me que o miúdo que eu era comentou para si mesmo: – O velho endoidou!

Feito homem intelectual e cultural longe do contexto das ilhas do Equador, qual impacto e sentimento de um primeiro contacto com os são-tomenses? Já andava na ternura dos quarenta. O meu primeiro contacto com largos grupos de população de S.Tomé e Príncipe (não conto obviamente a presença em S.Tomé dos 3 aos 5 anos) nas pessoas dos emigrados em Malabo, naqueles curtos dias em que durou o Congresso (8 à 12 de Julho de 1972), fez-me aquilatar as boas qualidades do meu Povo: o espírito patriótico, a amabilidade, a dignidade. Reparemos bem a visão de um “estrangeirista” aos são-tomenses de outros tempos. Onde pairam estes valores?

Surgiam no entanto momentos embaraçosos quando nos convívios começavam a falar a língua crioula de que eu não entendia nada. (…)

Politicamente essa minha ignorância linguística nunca pôs grandes problemas porque felizmente os santomenses, mesmo iletrados, falam e gostam de falar Português, ao contrário dos cabo-verdianos que na vida corrente utilizam quase sempre o crioulo (que falava e entendia bem pela ligação materna).

No plano do nacionalismo e após a fuga de Portugal com a sua família, conviveu em França com outros nacionalistas da causa africana lusófona. Cooptado no grupo (CIMADE) tive o prazer de conviver fraternalmente durante cerca de dois meses com os seus componentes entre os quais estavam Pedro Pires, Joaquim Chissano, Iko Carreira, Mocumbi, Gentil Viana, Tomás Medeiros, José Araújo e outros menos conhecidos.

E posteriormente, sempre pela causa do povo de São Tomé e Príncipe, para além de Amílcar Cabral, Eduardo Mondlane, no plano da OUA e das Nações Unidas, esteve tête-a-tête com outras individualidades. Antes de reconhecidos pela OUA tive em Accra uma entrevista com Presidente Kwame Nkrumah, que era o grande chantre do nacionalismo pan-africanismo e o mais dinâmico Chefe de Estado contra o colonialismo.

O presidente (1º Presidente gabonês) Léon Mba … comentou ao meu respeito: Il ne parle pas, mais il faut le respecter. (Ele não fala – francês – mas faz-se por respeitar)

Ele referia-se ao facto (histórico…) de eu ser o primeiro médico negro que apareceu no Gabão. (…) Todos os médicos que exerciam (em 1961) no Gabão (independente) eram franceses, incluindo o famoso Albert Schweitzer, Prémio Nobel da Paz.

… efectivamente no Hotel de Londres (Inglaterra) onde se encontrava Mário Soares (amigo) fiz-me anunciar, fui recebido e apresentei-lhe Miguel Trovoada. (Maio/74)

Em 1975, no fulgor da liberdade, da independência e dos anseios populares no virar de páginas, que país social recebeu o Ministro da Saúde? A tarefa mais urgente que se me apresentou no domínio da Saúde foi a de encontrar médicos para garantir assistência clínica e cirúrgica à população.

Com a partida dos médicos militares e civis portugueses ficámos reduzidos a três médicos nacionais: Drª Julieta Graça do Espírito Santo, Directora do Hospital Central, Drº Frederico Sequeira, internista, cardiologista reputado e o Dr. Guadalupe de Ceita, clínico geral (fundador do MLSTP do qual afastou-se), um médico português e… eu (5 médicos para 80.000 habitantes, 1 médico para 15.000 habitantes).

Em 1994, Carlos Graça, 1º Ministro, abalado com o desvio dos fundos da Caixa Popular, falida pelo PCD, na oferta de dinheiro para o enriquecimento dos amigos do partido, comparava ao nosso país a um doente enfermo a quem já se fez um diagnóstico etiológico e clínico correctíssimo seguido da determinação de uma terapêutica médica e cirúrgica infalível.

Temos medicamentos que permitem manter em vida e mesmo melhorar episodicamente o estado do doente, mas faltam-nos aqueles potentes fármacos e o cirurgião especialista que curariam o paciente.

Traduzindo para a realidade contextual africana. Nos nossos países africanos tem faltado competência dirigente e boa governação para vencer as barreiras estruturais internas e externas, barreiras que em muitos casos são verdadeiras montanhas, para curar a doença do subdesenvolvimento e da pobreza.

Os são-tomenses deviam ser excepção devido ao culto de obreiros da causa africana. A maioria da elite negra presente nessa época em Lisboa era santomense: a Junta de Defesa dos Direitos de África, fundada em 1912 em Lisboa, contava como sócios fundadores dois cabo-verdianos, dois angolanos e onze santomenses.

No adeus eterno, as lágrimas de uma Nação inteira convergiram-se num Grande Homem, nacionalista, 1º dissidente da ditadura, 1977, e social-democrata convicto pela causa do desenvolvimento dos são-tomenses. Empoeirado na teia da corrupção, do banho e do norte do país hipotecado, continua a doutrina de Carlos Graça. Saliento uma passagem do meu discurso na apresentação do Programa do meu Governo na Assembleia Nacional (1994) que parece não ter agradado aos “liberais”. Disse claramente que não me opunha aos ricos, nem ao seu continuado enriquecimento, mas desde que a sociedade apresentasse pobres ficando progressivamente menos pobres. Declarei ser inadmissível uma situação em que os ricos se tornam mais ricos e os pobres mais pobres, alargando o fosso que os separa.

Com a morte de Carlos Graça, ocorrido no dia 17 de Abril findo, não bastam dos discursos de “boa intenção” idolatrando essa figura que apenas, na compreensão da política contra Estado que se pratica no nosso país em que os jovens saltam das cadeiras universitárias, revolucionários ancorados a política de caçoada, cometeu um erro fatal em toda a sua vida política e de médico. Militou e lutou com afinco pelo bem-estar dos são-tomenses acima de qualquer propósito pessoal.

Mas, porque não foi matéria de conceitos académicos volumada nos conhecimentos sociológicos, intelectuais e políticos, o octogenário Carlos Graça – santo solo nem viu olho de cinzas – fez a diferença, vincou o seu perfil humanista, espelhou o saber são-tomense e na hora de confrontar a mente do seu povo, pingou chuva de Abril. Como se costuma dizer, e é verdade, em política não há gratidão!

José Maria Cardoso

09.05.2013

13 Comments

13 Comments

  1. DEMETRIO SALVATERRA DIAS

    10 de Maio de 2013 at 8:48

    Caro irmão santomense José Maria Cardoso, saudações e obrigado por nos brindar com este texto, retratando um homem íntegro, humanista, político inteligente, democrata e tolerante. Cofesso que depois de ter lido a obra deste ilustre escritor ” memórias políticas de um nacionalista santomense sui generis” reforçei a ideia de que o mal da nossa terra não reside na falta de recursos, mas sim no excesso de recurso mental do homem santomense, quer para bem , quer para mal … tenho dito, obrigado mais uma vez e um grande abraço. Caro José Cardoso tenho lido e acompanhado os seus escritos. Demétrio Salvaterra Dias

  2. E. Santos

    10 de Maio de 2013 at 8:53

    Bem vejo que você resolveu seguir meu conselho e vir falar com verdade, mesmo estando a falar na 2.ª pessoa. Menos mal.

    Mas o que está claro é que quer o MLSTP e quer o PCD são partidos desgastados. O MLSTP está carregado de traissoeiros e sanguessugas e o PCD de oportunistas.

    Quando falo da desgraça em que o PCD nos relegou, devem os mais novos pensar que é birra de criança…mas não, é mesmo repúdio. E ainda bem que não sou o único a constatar este mal, senão vejamos esta passagem:

    “Em 1994, Carlos Graça, 1º Ministro, abalado com o desvio dos fundos da Caixa Popular, falida pelo PCD, na oferta de dinheiro para o enriquecimento dos amigos do partido, comparava ao nosso país a um doente enfermo ”

    O PCD deveria ser declardo judicialmente extinto. Este partido só causou mal à São-Tomé e Príncipe e todos sabem bem disso. Um partido que favorece o roubo ao Estado e ao Povo, não é um partido.

    • toresdias

      13 de Maio de 2013 at 7:38

      Acho que o meu amigo odeia democracia. Se este o caso aconselho a propor um projecto novo de uma constituição unipartidária, facista, ditatorial, de modo que os seus superiores e caduco interesse seja realizado.
      Seria tb muito bom que pegasse nas armas e fosse a busca desse poder que tanto almeja.
      Fui e conta comigo

    • toresdias

      13 de Maio de 2013 at 7:46

      queria dizer:
      Se este é o caso … …

  3. Danilo Salvaterra

    10 de Maio de 2013 at 9:47

    Palavras para quê. Agora é preciso que os homens bons vivos se predisponham a lutar, em honra de tantos sacrificados.

    • Mamadou Trindade

      10 de Maio de 2013 at 18:26

      Palavras para reflexao caro Danilo Salvaterra,o povo que nao reconhe e reflita em torno da sua historia e um povo a beira de extincao e sujeito a tropecar vezes em conta no mesmo erro.
      Desculpe pelas minhas apologias.

  4. PATRIOTA DA NAÇÃO

    10 de Maio de 2013 at 10:13

    Gostei grande trabalho Srº José Maria Cardoso meus parabéns.
    O exemplo de Drº Carlos Graça deve ser enaltecido e tomado como modelo ao homem Santomense independentemente de ser politico ou não.
    Obrigado DRº Carlos Graça por ter nos deixado um legado, que Deus lhe dê eterno descanso em resplendor da luz perpétua e que a sua alma descanse em paz.

    • R.Costa

      10 de Maio de 2013 at 15:26

      Pena que nesta terra as pessoas só são enaltecidas depois de mortas… Mas muita pena mesmo.

  5. OLHO

    10 de Maio de 2013 at 13:18

    Meus compatiotas quem lê esse pequeno artigo, percebe a dimensão da politica santomense e porquê alguns senhores andam na politica no nosso país, mas que não fiquemos triste, nem surpreendidos , pois tão certo como Carlos Graça se foi Pinto tb irá , Tiny tb irá, em 2020 muitos deles terão partido, isso é certo

  6. Lito

    10 de Maio de 2013 at 15:33

    Jose Cardoso, bom trabalho. Mas contudo o nosso STP, precisa de estrategias inovadoras para fazer crescer a Economia. Qual sera a sua contribuição neste particular?
    Estorias, fazer barulho, nao importa.VIVA STP.
    Quem somos e aonde estamos, como estamos!

    • Mé Pombo

      10 de Maio de 2013 at 18:32

      Voce esta dizendo ao senhor José Cardoso que publicasse estratégias inovadoras para fazer crescer a economia.
      Gostaria de perguntar qual é a sua estratégia?
      Criticar por criticar não é solução.
      Que o senhor José Cardoso continue as suas investigações e que traga ao publico mais textos do mesmo nivel.
      Obrigado senhor José Maria Cardoso

  7. Telavive

    13 de Maio de 2013 at 8:15

    Mas o quê que o senhor Carlos Graça fez, de facto, para tirar o país de tamanha miséria?

  8. kwatela

    13 de Maio de 2013 at 17:45

    Meu caro amigo
    por favor nao deixe cair memorias de gentes como Carlos Graca e Alda Graca com qual tivemos oportunidades de conviver de perto com ambos.
    nao tenho a tua pericia literaria para plasmar aqui o que nutro por estes dois personagens da nossa historia comum.
    Sabes Ze não sei se te pude dizer,a camarada Alda mesmo horas antes de nos deixar,na cama da clinica Girassol em luanda, ela estava mais preocupada com o nosso pais do que com a sua própria Saúde.
    tenho orgulho de ter convivido com estas duas personagens. que as mães santomenses deem a luz mais Carlos Gracas e mais Aldas Gracas. Amem

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