Opinião

Carta aberta ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Procurador Geral da República

“Tornamo-nos mais pobres, com menos crédito no plano nacional e internacional, criámos à custa do país falsos ricos e fixámos como meta a elevação de casos de corrupção sem qualquer resolução e uma implacável descaracterização do aparelho da justiça e de desacreditação dos fazedores da Justiça”.

Eximos Senhores

Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de São Tomé e Príncipe

Procurador Geral da República de São Tomé e Príncipe

C/C: Sua Excelência o Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe

Sua Excelência o Presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe

Sua Excelência o Primeiro-Ministro e Chefe do Governo de São Tomé e Príncipe

Excelências,

Após trinta anos de acompanhamento intensivo da política que se faz em São Tomé e Príncipe e, trinta e sete anos após a independência, pressupunha-se que hoje fôssemos um país credível, com elevado reconhecimento internacional, com uma política económica e social estruturada e onde as instituições não dependessem, obrigatoriamente, de vontade política de quem eventualmente estivesse no poder.

Nesses termos, acreditei, desde a primeira hora que o objectivo máximo dos políticos são-tomenses fosse estruturar o país, criar uma linha de desenvolvimento exequível, de continuidade e sobretudo de rumo sustentável. Em especial, na continuidade da máxima confiança que o povo delegou nos governantes, ficou em mim a convicção de união entre todos, de justiça para todos e de participação colectiva na criação e divisão de riqueza e de uma sociedade civil activa e participava nas questões do país.

Excelências,

É para mim cada vez mais confrangedor, em conversa com amigos e possíveis investidores no país, constatar, que São Tomé e Príncipe se apresenta como ameaça pelo não funcionamento dos tribunais, não funcionamento do aparelho administrativo do Estado, pela falta de confiança nos políticos e, sobretudo, pela instabilidade governativa em que vivemos há anos.

Outro mais, acrescenta-se aos factos acima mencionados, os constantes casos de alegados actos de corrupção que inexoravelmente desconhecem, efectivamente, uma conclusão.

Trinta e sete anos após a independência, pode-se dizer que tornamo-nos mais pobres, com menos crédito no plano nacional e internacional, criámos à custa do país falsos ricos e fixámos como meta a elevação de casos de corrupção sem qualquer resolução e uma implacável descaracterização do aparelho da justiça e de desacreditação dos fazedores da Justiça.

Assim, permitam-me que faça as seguintes considerações:

  • Porque julgo que é o momento de alavancarmos e refundarmos o país colocando São Tomé e Príncipe na senda do desenvolvimento sustentável e fazermos sonhar os são-tomenses com um futuro não de constantes desastres mas sim de beleza, alegria e felicidade pura;
  • Porque julgo que a ineficiência ou a não justiça no país eleva-nos para patamares de um Estado que não respeita os seus compromissos, prejudicando consecutivamente e permanentemente o país e os investidores interessados;
  • Porque acredito que não podemos, permanentemente e conforme circunstâncias, culpabilizarmo-nos uns aos outros na praça pública sem qualquer culpa formada tendo como objectivo máximo a descrédito dos outros e a resolução dos nossos problemas pessoais;
  • Porque não podemos, circunstancialmente, continuar a depender da vontade” divina” dos outros;
  • Porque na direcção do país, salvo raras excepções, tem sido um eterno regresso à ribalta de pessoas directamente ligadas a casos de presumível corrupção não esclarecidos, prejudicando, sobremaneira, a imagem, a seriedade, a credibilidade e a transparência nos assuntos de elevado interesse para São Tomé e Príncipe;
  • Porque acredito que todos, cada um na sua dimensão e propósitos queremos o melhor para o país, venho, em meu nome pessoal e de todos os são-tomenses que se revêm no que atrás expus, deixar à reflexão de vossas excelências uma única, simples e singela questão:
  • ·

Como se justifica que passados tantos anos e com tantos casos de eventual corrupção que interessa esclarecer para o bem da Nação são-tomense, não se tenha até hoje, chegado a qualquer veredicto?

Para avivar a memória de todos e para que possamos ter presente os factos deixo aqui alguns exemplos de alguns processos que particularmente me chocam.

  1. Casas pré-fabricadas;
  2. Execução da estrada de Neves;
  3. Construção do aeroporto de São Tomé;
  4. Os vários casos GGA (GGA 1, GGA 2, GGA 3, GGA 4…);
  5. ESAGRI e a recuperação das empresas agrícolas;
  6. ROSEMA;
  7. ERHC e os eventuais prejuízos causados ao país;
  8. STP TRADING e outros casos da Câmara do Comércio;
  9. Doca Pesca;
  10. Construção do Palácio da Justiça e o seu eventual financiamento;
  11. Execução da nova sede do Banco Central – Primeiro concurso;
  12. Apoio de Marrocos;
  13. Branqueamentos de capitais;
  14. Barcos piratas;
  15. Bónus de assinatura de acordo com China Taiwan;
  16. Estudo para ampliação aeroporto de São Tomé;
  17. Venda da empresa ENCO;
  18. Cunhagem de moedas;
  19. EMOLVE / AGRIPALMA;
  20. SYNERGIE;

Certo da premência da resposta à questão aqui deixada e acreditando que Vossas Excelências como eu acreditam que é preciso reverter e credibilizar cada um de nós, as instituições, os Órgãos de Soberania e a Nação em geral, subscrevo-me na expectativa de finalmente acreditar na justiça que se pretende para o país.

Lisboa/São Tomé, 21 de Junho de 2013

Liberato Mata Moniz

83 Comments

83 Comments

  1. Kuá flogá

    22 de Junho de 2013 at 9:32

    O Kuá flogá é apologista,compactua com a questão exposta pelo cidadão nacional Senhor Liberato Moniz, que como se presume, deve preocupar todo o cidadão santomense de Caué a Pagué.
    Urge mudarmos o barco de rumo se for preciso 180º norte e seguirmos a todo o vapor rumo ao bem estar colectivo afim de assegurar a paz,felicidade para nós e as gerações vindouras.
    Refletem sobre o que está acontecendo no Brazil.

    • Dias

      24 de Junho de 2013 at 8:14

      Onde foram parar o dinheiro de fundo de reconstrução Nacional. Dinheiro que eram descontado a todos funcionários públicos na 1ª Republica?

  2. Estanislau Afonso

    22 de Junho de 2013 at 9:38

    Meu amigo, gostei do artigo, agradeço a sua contribuição no que concerne o combate a corrupção, mas espero que não sejas parcial.Aproveito ainda para salientar, que é relevante fazer uma auditória acerca do dinheiro recebido das vendas do direito de exploração dos blocos de petróleo. E como é que um bloco da nossa zona económica exclusiva pode ser negociado apenas por dois milhões de dólares. E é também importante investigar como é que a maioria das empresas públicas estão a ser privatizadas sem concurso público, para Sonangol, empresa pública de Angola, o País que financia partido político em S. Tomé e Príncipe.

  3. arlindo fernandes

    22 de Junho de 2013 at 10:53

    Muito bem L Moniz estou plenamente de acordo consigo sao muitos anos ja passados e nao se prende ninguem ,nao se julga ninguem sabendo que todos estes atos de corrupcao esta bem visivel.O senhor presidente da republica garantiu que iria fazer tudo para acabar com ato de corrupcao mas ainda nao se viu nada. Sera necessario que o povo faca manifestacao como esta sendo a nova moda para chamar atencao aos governantes? Nenhum governo desde 12 /07/75 ate hoje respeitou o povo de Stome e Principe e se isso continuar nunca isto avanca ,temos dar condicoes a ministerio publico e da justica ,apostar mas na pic . Se o governo nao gastar dinheiro nao justica ela nunca funcionara. Mas tenhamos esperanca porque a justica vai ser feita.Este novo governo tem dado bons sinas para o melhorias dos santomenses

  4. Moralista

    22 de Junho de 2013 at 11:21

    Pois é, qualquer cidadão que tem amor à sua Patria fica com sentimento de indignação com tanta impunidade.

  5. Maria

    22 de Junho de 2013 at 11:39

    Aparelho da justiça de stp infelizmente não funciona (( nunca funcionou ))
    Lamento dizer isto : Mas stp é um estado falhado.
    Em stp tudo é venha à nòs ( os governantes e políticos ) vosso reino esta quieto!!!
    Como Santomense , fico triste e muito triste!!!!!!

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:05

      Sera que não funciona ou falta melhor os procedimentos de funcionamento e dar condições aos juízes e todo o aparelho da justiça para funcionar?
      O que julgo que o arquitecto quiz dizer é que é necessário clarificarmos os procedimentos para darmos credibilidade a justiça que é a base da democracia.
      Vamos acreditar nos nossos juízes meus amigos

  6. som

    22 de Junho de 2013 at 11:45

    Palavras lindas!SR.como politico activo e foi um dos candidato presidencial,o q.faria se eventualmente teria ganho?sabendo q.a constituição de santomé neste momento ñ da muitos poderes ao PR?porquê ser chefe só depois pensar em fazer algo em prol de santomé?Já reparaste q.todos vocês(nós)recenchegado ou estamos a fazer pior ou só queremos ser chefe!ñ é para fazer melhor!sabe-se q.um país como Santomé,pequeno em q.todos conhecem a todos,os juízes veen-se de mão atados por excesso de corrupção de vocês políticos!quase com toda a certeza farias o mesmo ou pior se la estivesse!é a ganancia,corre pela veia!ñ faças essas declarações em nome dos Santomenses!obrigado

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 13:35

      Caro Senhor Som,

      Respondendo a vossa pergunta diria, em primeiro lugar, que concordo plenamente consigo quando diz que podemos contribuir para o bem de STP sem que para isso tenhamos que estar no poder. Acredito nisso e tenho a certeza que os são-tomenses vão despertar para essa realidade. Se nada fizermos antes de estarmos no poder, corremos o risco de cometer os mesmos erros eventualmente cometidos e de não termos, atempadamente aprendido com os erros dos outros. É preciso, efectivamente participar no dia a dia do apís, constituir equipas que funcionem e, sobretudo ajudar os outros independentemente do partido a que pertencem. o Mais importante é o país.
      O exercício que agora estamos a fazer com essa troca de e-mail é, acredite só por si meritório.
      Em relação aos poderes do Presidente da República serem poucos ou muitos, julgo que mais do que o poder em si é a capacidade de diálogo, de entendimento, de sã convivência e de respeito pelos outros órgãos de soberania. Por mais poderes que tenhamos, se não pautarmos pelo bom senso e pela lealdade institucional de nada nos terá valido o poder porque, sozinho, com arrogância teremos com certeza chegados ao fim sem a satisfação de termos ficado na história. Temos que ter a ambição de, efectivamente, fazer algo real e bom para o país.
      Assim, para vos dizer que para mim, mais do que o poder os são-tomenses, os dirigentes são-tomenses têm que ter o sonho de serem capazes de trabalhar em equipa, realizar sonhos e ficarem na história com obras feitas.
      Ninguém pode ter a pretensão de tudo fazer. Mas se todos fizerem um pouco no momento em que estão no poder teremos, de certeza um país a prosperar

    • Assuncao

      26 de Junho de 2013 at 16:44

      Seja bem vindo,tudo o que for contributo util e necessario que nos leve ao bom porto.Sem delongas,na minha opiniao o mal instalado no seio saotomense ‘e a educacao.’E urgente repensar a qualidade do nosso ensino,senão vejamos:o “povo”quando vota elege os seus representantes,e quem sao eles?(os representantes,sao aqueles que com ou sem aptidão conseguem levar melhor com labias,ofertas,o famoso “banho”conseguindo maior numero de votos.E um povo k nao estiver educado,nao ‘e 1 cidadao esclarecido,um povo ignorante nao ‘e dono da sua propria consciencia,ele vota conforme o outro o indiciou;juntamente com a pobreza, perfaz condição óptima para essa estranha forma de vida por k muitos dos meus compatriotas aderiram.Com isso ‘e difícil termos “gente” certa nos lugares certos.Quem sabe nao pode,quem pode corrompe,apadrinha,e assim est’a contaminada todas,mas digo toda as nossas Instituicoes.
      As pessoas nao tem coragem de dizer do k est’a mal,pk vai perder o cargo,vai ficar isolado,nao pode agir por si so,pk pensa automaticamente,isso nao vai dar em nada,pk na justica vao gozar com a minha cara,’e caso perdido,!!muitos pensam assim,e assim vai-se andando no leve leve ao ritmo da terra.Meus irmaos,caros compatriotas,num pais em que nao podemos gozar em pleno da nossa liberdade,(embora ressalvado as devidas restrições),e poder confiar na justica,entao nao temos nada.O desrespeito por tudo e por todos vira moda pk a impunidade ‘e de tal ordem que at’e assusta.Como disse o outro,”um povo culto ‘e pior inimigo de qualquer governo”
      Com cumprimentos

  7. Barão de Água Izé

    22 de Junho de 2013 at 12:11

    Desde a independência de São Tomé e Príncipe e a imediata instalação de uma República, dita democrática e de base marxista-leninista, que destruturou a nossa Economia, que STP começou a caminhar para o abismo da pobreza. Os processos indicados no escrito de Liberato Moniz, são indiciadores e se tudo continuar como no passado, que STP se venha a transformar numa nova Guiné-Bissau, correndo o povo de STP um dia, que um qualquer engravatado e atrevido gangster, que funde ou já fundou um partido financiado e sustentado por dinheiros públicos e conversa populista, venha a ocupar o cargo politico mais importante.
    O Povo de STP não pode permitir que tal venha a acontecer.

  8. cua tugo

    22 de Junho de 2013 at 13:10

    Bô pensááááa´, tapêtê nó pé camá só dá tudo flácééé´……………..

    • Frederico

      22 de Junho de 2013 at 15:08

      Palavras bonitas para quem tem tanta ambição política mais parece um tratado, sem conteúdo, para sistentação destas mesmas ambições. Poderíamos perguntar ao singnatário coisas simples como estas:
      1- Como pensa Vossa Excelência resolver ou minimizar os problemas de corrupção no país não reproduzindo clichés culpabilizadores como estes ou não alimentando com fervor clientelar e político a reprodução da elite que sustenta esta mesma claque?
      2- O que Vossa Excelência tem feito, como membro recente do Conselho de Estado e principal acionista ou dinamizador de uma suposta Universidade, cá no país, para estudar, interpretar, encontrar estratégias que minimizem os níveis de corrupção no país? Implementou alguns estudos, no âmbito de investigação científica ou desenvolvimento curricular disciplinar, que contribuisse para a compreensão do fenómeno de corrupção no país e formas de minimizar o referido problema? Planeou, realizou ou dinamizou alguma atividade, em concertação com a sociedade civil, no âmbito universitário que dirige, com o objetivo de conhecer, aprofundar estudos ou minimizar os problemas relacionados com a corrupção no país?
      3- No ambito da sua atividade política intensa, como proto-candidato, candidato, ex-candidato, ao cargo da presidência da República do país, incluiu no seu manifesto linhas de força que sustentassem uma candidatura forte e plena no combate a este flagelo, que tanto lhe indigna e que se chama corrupção? Podia compartilhar connosco estas anotações ou linhas de força, da sua campanha eleitoral, definidoras da sua elegante postura e preocupação com o fenómeno de corrupção no país?
      4- Aquando da apresentação da candidatura, para exploração de um bloco de petróleo, por um consórcio dirigido por si, pensou alguma vez que os seus intentos não estavam relacionados, objetiva ou subjectivamente, com um perfil tendencialmente corrupto e similar à generalização transversal que o senhor faz de toda a classe política nacional? Por que razão não aproveitou a ocasião, tão propícia e adequada, para esclarecer os seus reais intentos imaculados, generosos e transparentes, junto da opinião pública nacional, em oposição ao costume predador e pouco transparente da classe política que tanto critica momentaneamente?
      Aproveito a oportunidade para lhe desejar os maiores sucessos pessoais na sua curta carreira política e êxitos na construção da sua real ambição.
      Um bem haja
      Frederico Sousa

    • Geremias

      22 de Junho de 2013 at 23:20

      Gostei senhor Frederico!! Este senhor que se diz muito preocupado com a corrupção jé tem dado sinais contrários em vários casos e concursos realizados no país no âmbito do petróleo, construção civil e outros. Como as coisas lhe têm corrido um pouco mal ele continua a utilizar a mesma táctica: convive com os políticos nacionais numa boa cavaqueira e parcerias, alimenta o status quo que existe e depois, de vez em quando para distanciar desta mesma classe política esconde e escreve estes artigos tentando convencer-nos da sua bondade. Quem esteve em amena cavaqueira com os políticos que ele diz que são corruptos ainda no mês passado cá em S.Tomé, trocando favores e cumplicidades? Foi este senhor. Ou seja, este senhor está com um pé dentro e outro fora querendo distanciar-se de uma classe que ele já pertence.
      O que é que este senhor já fez na universidade dele como forma de dinimizar o combate ao problema da corrupção no país? Ele fez algum seminário internacional? Alguma palestra? Algum estudo para preparação dos juízes ou elementos da PIC?
      Agora aparece aqui a falar e condenar os político. Deveria fazer mais em vez de estar só a criticar. Palavra de honra.

    • kim Kim

      23 de Junho de 2013 at 13:13

      Assim também não pode ser. Parece que os são-tomenses não gostam que os outros sã-tomenses participem em concursos? Se o homem participou ainda bem. Não é como os outros que não participam e tomam tudo como se fosse casa de pai deles. Isso é que é bamdidagem. Força Moniz, faz aquilo que puderes e deixa os outros também fazerem

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 13:58

      Caro Geremias,
      Não é de todo aceitável que se fale irresponsávelmente daquilo que não se sabe.
      Efectivamente como disse a outro amigo cá do fórum, participei no concurso da exploração petrolífera na zona exclusiva. Agora, falsear por falsear dizendo que já participei em concursos de construção civil e outros não fica bem à sua consciência.
      No entanto, devo dizer que terei sempre muito orgulho em concorrer, dentro da minha área para eventuais concursos públicos que possam surgir no país. O que espero, caro Geremias é que não venha a perder ou a ganhar só por ser Liberato Moniz ou por julgarem que pertenço a este ou aquele partido. Espero ganhar sim por ter apresentado a proposta mais vantajosa para o concurso em que vier a participar.
      Em relação a amena cavaqueira com os políticos devo dizer que independentemente das filiações políticas que eventualmente possam ter são, acima de tudo meus amigos. Particularmente devo vos dizer que não altero circunstancialmente os meus amigos pela posição que ocupam ou por eventuais críticas que me possam fazer. Acredite, que para mim esse tem sido um dos grandes erros do país, julgar as pessoas por conveniência política de momento.
      O que quero, e julgo que todos os são-tomenses é que tenhamos uma Justiça que chame à responsabilidade as pessoas independentemente da sua posição e momento político – social.
      Assim, devo vos dizer que continuarei assim, respeitando o posicionamento dos meus amigos sem deixar, sempre que necessário de apoiar e de igualmente criticar de forma construtiva.
      Não sendo a minha intenção convencer mais sim alertar para as coisas boas e más que passam no país devo igualmente vos dizer que a Universidade Lusíada independentemente da sua curta existência, já tem feito várias acções de índole social ela encontra-se aberta a toda e qualquer participação e proposta dos são-tomenses interessados. Ela não se fecha nem nunca se fechará sobre si própria. Tragam propostas, não fiquem a espera que sejam sempre os mesmos a fazerem. A vossa participação será sempre bem vinda.
      Sempre ao vosso dispor

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:10

      Acho que ao em vez de criticarmos por criticar e quase chamarmos nomes as pessoas devemos é ponderar sobre os aspectos positivos da carta sem maldizer de quem teve coragem de apresentar os pontos que apresentou na carta aberta.
      Para mim estou bastante satisfeito e parece ser a primeira que alguém depois de nomeado para um cargo político no país ainda se preocupa com o povo fazendo uma carta pública e assinado pelo mesmo.

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 6:04

      Caro Frederico,
      Agradecendo antes de mais a vossa participação neste debate, venho em primeiro lugar deixar as linhas geria do manifesto solicitado
      Atentamente

      Liberato Moniz
      São Tomé e Príncipe
      Presidenciais 2011

      1. Credibilizar São Tomé e Príncipe -Credibilidade

      Para que São Tomé e Príncipe possa voltar a pertencer e a participar, em pé de igualdade, na comunidade internacional, na sociedade das nações, necessita, urgentemente, de apresentar-se ao mundo reinvestido de uma nova política económica e social, incentivadora da justiça, da ética política, da liberdade, do desenvolvimento sustentado, sustentável; em suma, de democracia política, económica e social.
      É percepcionado pelos cidadãos de São Tomé e Príncipe que a imagem dos são-tomenses e de São Tomé e Príncipe dentro e fora do país tem vindo a degradar-se, fazendo crescer a descrença na nossa capacidade para fazer vingar o país. Grassa o desrespeito pela ética política; a desorientação social, económica e administrativa é um facto consumado; a justiça, desacreditada e sem meios, definha e, permitam-me o exagero, já só se aplica a pequenos delitos. Enfim, valores como a verdade, o mérito, a competência e o servir a nação deixaram de estar presentes na vida social e política do país.
      Em trinta e seis anos, sem esquecer o que de bom se fez pelo país, e, com todo o respeito que nos merecem todos quantos, políticos e não só, contribuíram positivamente, perdemos o reconhecimento de sermos um país pequeno, mas sério, cumpridor e membro, no pleno exercício de direitos e de deveres, do concerto das nações.
      A atracção pelo facilitismo, a ausência de uma política externa firme, a uma só voz, a compra de consciências, nos actos eleitorais e não só; o não cumprir as promessas, tanto a nível nacional como internacional; a propensão para a corrupção e o clientelismo, em todas as suas vertentes; constituem hoje a matriz de valores de um bom político são-tomense e da soberana forma de fazer e participar na vida política do país.
      Por estar ciente que São Tomé e Príncipe precisa neste momento de uma importante e decisiva mudança, fazendo emergir políticas de competência, de seriedade, de ética social e profissional e de verdadeira inclusão dos são-tomenses no mundo; ouso dirigir-me a todos os filhos de São Tomé e Príncipe, dentro e fora do país, para comprometer-me, com trabalho de equipa alicerçado em todos os são-tomenses, raparigas, rapazes, mulheres e homens, verdadeiramente interessados no bem comum, a unirmo-nos, para que, com trabalho competente, possamos voltar a credibilizar o país e reintegrá-lo no mundo.
      Atravessamos um momento difícil de descrédito nacional e internacional. Nesta conjuntura, acredito ser meu dever e de todos os são-tomenses, tomarmos como desígnio nacional repor a credibilidade do país e dar garantias de um futuro de honra, de lealdade, de fraternidade, de solidariedade e de justiça social, garantindo o presente e um futuro melhor para as gerações vindouras.
      Perante tal quadro de desânimo, de desesperança; após auscultar todos os extractos sociais e quadrantes políticos; depois de profunda introspecção e reflexão sobre as opções que nos restam; acreditando piamente que ainda podemos ser a verdadeira pérola do mundo e no talento dos são-tomenses para ultrapassar os obstáculos e as adversidades na construção de uma sociedade positiva e de sucesso; tomei a decisão de candidatar-me ao mais alto cargo da nação.
      Assumo esse desafio com a responsabilidade primeira de ser justo, honesto, fraterno, amigo de todos os são-tomenses e de colocar acima de quaisquer outras pretensões o anseio de um São Tomé e Príncipe melhor e equitativo.
      O sol quando nasce é para todos, postulado que, espero, venha a aplicar-se, no mais curto espaço de tempo, a todos os são-tomenses, para que se sintam cidadãos do mundo, ganhando, finalmente, o estatuto de cidadãos livres, honrados e felizes.
      2. Justiça – Estado Presente e Justo

      É minha convicção que atravessamos período de inquietante incerteza quanto ao futuro de São Tomé e Príncipe, o que nos obriga a não desperdiçar, independentemente de qualquer justificação, as competências, os talentos das mulheres e dos homens que podem contribuir decisivamente para elevar o país.
      Tem-se assistido a um recorrente desnorte acerca do papel do Estado, gerador de atropelos, de indefinições, de vazio no Poder; quadro que nada tem beneficiado São Tomé e Príncipe.
      A minha candidatura a Presidente da República tem na reformulação e na clarificação da sacrossanta função do Estado um dos seus vectores. Assim, não hesito, creio que a larga maioria dos são-tomenses comungam dessa visão, que áreas como a defesa nacional, segurança e defesa do Estado e dos cidadãos, justiça, saúde, educação e equidade na distribuição a riqueza devem, em qualquer circunstância, ser salvaguardados.
      O Estado não pode prescindir, abrir mão ou alhear-se da soberana responsabilidade de zelar pela preservação dos bens tidos como pertença de todos os são-tomenses, bem como garantir serviços universais na educação, na saúde e na justiça.
      Mais do que abrir e fomentar um estéril debate acerca da apropriação desregrada por privados, com acesso ao Poder, dos bens do Estado, num quadro de deriva liberal desconexa dos últimos vinte anos, que empurrou a maioria dos são-tomenses a uma calamitosa situação de pobreza extrema, forçando o recurso à emigração e foco de disrupções e disfunções na sociedade; urge que o Estado, reassuma, com competência e seriedade, a responsabilidade de garantir políticas públicas sustentáveis e de incentivo a uma melhor utilização e redistribuição dos bens colectivos.
      Particularmente em relação à justiça, julgo ser função do Presidente da República, sem beliscar o instituto da separação de poderes, encontrar, ou restabelecer, o elo entre as instituições do Estado envolvidas na administração da justiça, para que sejam criadas e sustentadas as condições necessárias, no Ministério Público, nos Tribunais e nas Instituições de Investigação Criminal,à prossecução de uma justiça célere, consistente, transparente, igualitária, humana e sensata.
      Acresce a esse desiderato, uma vez mais sem ingerência na esfera das competências dos tribunais e dos magistrados, que o Estado deve sentir-se cada vez mais o garante da liberdade e da justiça, ao ponto de estabelecer critérios e ou normas de conduta dos decisores da justiça.
      É hora de dignificar a justiça e de todos quantos participam na execução da mesma, retirando-lhes toda a carga política que hoje parece emanar das decisões, ou melhor, da ausência delas. É fundamental que a justiça deixe de ser percepcionada pelos cidadãos como estando, minada e contaminada por jogos de interesses, tráfico de influências, nada dignificantes quer para os magistrados, quer para o país.
      Rigor, seriedade e bom senso devem ser elementos chave para resgatar a credibilidade na justiça. É preciso pôr cobro à situação actual em que, de forma reiterada e irremediável, se tem posto em causa, impunemente, a seriedade e o direito ao bom nome das mulheres, dos homens e do Estado são-tomense.
      Resumindo, é essencial que o Estado dote os órgãos envolvidos de todas as condições necessárias para assegurar a independência e funcionalidade do poder judicial, condição crucial para que se possa exigir excelência dos serviços prestados pelos magistrados da justiça, do ministério público e da investigação criminal.
      4. Defesa Nacional
      Um microestado insular como é o nosso deve alicerçar a sua política de defesa numa diplomacia eficaz, equilibrada, coerente e em que o bom relacionamento com os países vizinhos e o estabelecimento de acordos de assistência com outros estados em caso de conflito ou de grave ameaça à nossa soberania devem constituir os principais pilares.
      A exígua dimensão do nosso território terrestre contrasta, contudo, com a imensidão das nossas águas territoriais, espaço que deve merecer toda a nossa atenção e empenho na sua defesa e preservação, pois nele pode residir parte da solução para os nossos actuais constrangimentos económicos.
      Defendo, portanto, uma política de defesa estruturada de acordo com as características do nosso território, pelo que, atrevo-me a eleger a marinha como o ramo a desenvolver e a equipar, numa estratégia de defesa a longo prazo, na sua componente militar.
      No curto e médio prazo, urge, sobretudo, erradicar toda e qualquer componente partidária que possa existir no seio das nossas forças armadas. Não é aceitável que se leve aos quartéis as querelas políticas. Não é saudável para a comunidade castrense que as questões partidárias interfiram no dia-a-dia da instituição.
      Os meios, humanos e materiais, ao dispor das forças armadas só podem estar ao serviço do país e exclusivamente para uso na defesa do Estado, pelo que subscrevo, sem titubear, a inequívoca subordinação das forças de defesa ao poder político, no quadro dos preceitos da nossa Constituição. Enquanto Presidente da República não fecharei os olhos, nem darei cobertura a manifestações de natureza partidária no meio castrense.
      Partilho a opinião de muitos que, no nosso estádio actual de desenvolvimento, não podemos alocar à defesa nacional todos os meios materiais e humanos necessários ao cumprimento das suas mui nobres funções. Ainda assim, comprometo-me, no quadro das competências constitucionais, tudo fazer para assegurar grau de operacionalidade condigna às forças armadas, para, pelo menos, cumprirem funções de dissuasão.
      3. Juventude e o Futuro
      Atento ao momento que o país atravessa, sem pôr de parte outros intervenientes, o Estado terá de ter um papel insubstituível na formação e qualificação dos jovens, levando-os a atingir padrões de excelência, em contraponto ao actual facilitismo, prejudicial aos próprios e ao país.
      O paradigma de futuro para os jovens deve estar na qualificação para a vida em comunidade, adoptando sempre uma atitude positiva de inclusão, de excelência, de mérito, pautando a sua conduta pela competência e transparência nos actos públicos.
      Correndo risco de estar a revisitar um lugar-comum, as pessoas são o principal património de qualquer sociedade, cabendo-lhes o sucesso de todo e qualquer projecto de futuro. São o elo e a chave para esse futuro melhor. Não vejo qualquer razão para que assim não seja também em São Tomé e Príncipe. Mas, sei também, só a aposta e o investimento criterioso e sustentável na juventude, nos mais experientes e nos vários graus do saber poderá criar condições e gerar a dinâmica necessária para que o sucesso individual e colectivo aconteça.
      Nesse contexto, sem dispensar as responsabilidades individuais, entendo que o Estado deve constituir-se como garante e primeiro responsável pela sorte dos jovens são-tomenses, estejam dentro ou fora do país, protegendo-os dos imponderáveis sociais, familiares, individuais e colectivos. Deve, portanto, ajudar a promover os valores do carácter, da decência, do respeito, da honradez, da sensatez, da lealdade, da solidariedade, da ética e do orgulho de serem filhos da nação e, sobretudo, do trabalho como fonte primária da liberdade.
      Estes valores devem estar presentes em todos os níveis de ensino, do jardim de infância ao ensino superior.
      3. Presidente da Estabilidade e para os São-Tomenses
      Hoje, o cidadão são-tomense vive o dilema de entender e interiorizar o papel do Presidente da República no actual quadro jurídico-constitucional. As recorrentes crispações entre o Presidente da República, o Governo, a Assembleia Nacional e a própria sociedade civil; não têm contribuído para essa clarificação.
      Entendo que é primeira função do Presidente da República estar ao serviço de todos os santomenses, pelo que deverá ser ponderado nas suas decisões, sensato nas suas acções, moderado e moderador na emergência de conflitos, motivado e mobilizador na busca de soluções para problemas e elemento aglutinador e gerador de confiança política, social e económica.
      Entendo pois, que o Presidente da República deve ser um verdadeiro homem de Estado capaz de ser ouvido interna e externamente, de ouvir, de ser o primeiro exemplo de trabalho, de empenho, de honestidade, de solidariedade de ética e da moral e da credibilização do país além-fronteiras.
      É assim imperativo que o Presidente da República, sempre em concertação com o Governo, actue com ponderação, bom senso e dignidade, elementos imprescindíveis para que a política externa seja articulada e ouvida a uma só voz, dentro e fora do país, partilhando assim as grandes linhas do posicionamento do país no mundo, quanto mais, todos sabemos, o país está cada vez mais dependente da eficácia, ou da falta dela, dessa política.
      Para que não existam dúvidas, o Presidente da República deve abraçar uma política de salvaguarda dos interesses dos cidadãos são-tomenses residentes no país, bem como daqueles que, sem perder o vínculo à nação, optaram pela emigração, intervindo de forma a garantir a sua integração nos países de acolhimento e a sempre desejável ligação à terra natal.
      A insularidade e a pequena dimensão do país fazem com que o dever do Estado de zelar para que os são-tomenses se sintam orgulhosos da nação a que pertencem, independentemente do local de residência, ganhe dimensão muito particular. O Presidente da República e todas as outras instituições do Estado devem trabalhar em sintonia e cooperação institucional e política de modo a garantir a estabilidade necessária ao país, permitindo granjear confiança e a credibilidade internacional, necessárias ao desenvolvimento sustentado do país.
      O desígnio nacional deve ser hoje, mais do que nunca, apontar São Tomé e Príncipe o caminho do Mundo e fazer das mulheres e dos homens são-tomenses verdadeiros cidadãos do mundo, onde a livre circulação pelos Países de Língua Oficial Portuguesa, numa primeira fase e pelo mundo, numa segunda fase, ganha relevância como o seu principal, mas não o único, instrumento.
      4. A Economia e o desenvolvimento

      As opções, em matéria de política económica,tomadas desde a independência de São Tomé e Príncipe, estão na base do actual estado calamitoso de quase todas as áreas da nossa economia. Há, naturalmente, honrosas excepções.

      Não pretendo assacar responsabilidades, menos ainda apontar nomes. Não é hora para julgar, mas sim, de, a partir de um adequado e rigoroso diagnóstico das fraquezas e ameaças, promover medidas que reforcem o que sabemos fazer bem, para optimizar as oportunidades que se nos abrem, neste mundo cada vez mais global, sem fronteiras, sejam físicas, ideológicas, raciais ou religiosas.

      Forjada, desde os seus primórdios, no comércio internacional, a economia de São Tomé e Príncipe floresceu sempre que se abriu ao mundo e definhou quando se fechou sobre si própria. Assim foi com o açúcar, o café e cacau e, acredito, assim deverá ser no próximo ciclo. A integração no comércio internacional faz parte do nosso ADN. Este novo impulso de globalização deve, pois, ser encarado como ignição para essa retoma, para esse renascer.

      Se nos ciclos anteriores nem sempre a riqueza gerada nas nossas ilhas estiveram ao serviço do bem-estar dos seus filhos, precisamos assegurar que no próximo ciclo de crescimento e de prosperidade, que, desejo, esteja para breve, os beneficiários sejam as gentes destas ilhas.

      Os diagnósticos estão mais que feitos, os constrangimentos identificados, existe razoável consenso nacional sobre os caminhos a seguir, sejam num cenário em que há exploração de hidrocarbonetos, ou não. Porém, esse consenso quanto às linhas gerais da estratégia tem esbarrado na manifesta incapacidade para desenvolver acções concretas e duradouras.

      A instabilidade política, os interesses conflituantes e mutuamente excludentes de grupos têm impedido a tomada de medidas de relançamento sustentado e sustentável da nossa depauperada, desarticulada e anémica economia, prolongando o terrível e asfixiante espiral de contínuo e acentuado decréscimo da produção agrícola para exportação, crescimento da população e o consequente desemprego galopante, afectando sobretudo os jovens, sejam formados ou não formados; crescente e incontrolável dependência da cada vez mais escassa ajuda da comunidade internacional (seja bilateral ou multilateral) e uma incompreensível e socialmente aviltante disparidade na distribuição da riqueza resultante da reciclagem da ajuda externa, relegando larga percentagem da nossa população para a pobreza extrema. Temos que pôr fim a este quadro absurdo.

      O nosso exíguo mercado interno, todos estamos de acordo, não poderá gerar os postos de trabalho que necessitamos para garantir emprego dignamente remunerado para todos os santomenses, em particular os jovens, comprometendo o desenvolvimento económico, social e cultural que tanto ambicionamos. Acredito que só a aposta em actividades com pendor exportador, vocacionadas para o mercado internacional, poderão quebrar o actual ciclo de declínio e de crescente dependência da nosso país.

      Uma vez mais, a estabilidade política, o consenso nacional sobre os principais vectores da política externa, mercado interno com regras, transparente e flexível e infraestruturas com razoável operacionalidade são condições que julgo suficientes para cativar investimentos internos e externos necessários ao objectivo de desenvolvimento que desejo para STP.

      Acredito no mercado, aberto, regrado e transparente, como o melhor meio para criação da riqueza. Também acredito num Estado organizado, competitivo, contido nos gastos, regulador quanto basta, orientador quando necessário e de acordo com as regras do mercado, estimulador sempre que necessário, que transmita confiança aos investidores e, acima de tudo, o garante de uma distribuição equitativa da riqueza criada no país.

      Assim, penso ser papel do Presidente da República, sobretudo no exercício das suas competências na política externa, estreitar e aprofundar a cumplicidade com os nossos parceiros estratégicos, incentivar a postura de responsabilidade, de trabalho e de orgulho para reinventar e sustentar as nossas empresas agrícolas, o turismo sustentável e de qualidade e a prestação de serviços nas áreas mais desejáveis e rentáveis para o país.

      5. Comunidade São-tomense no Mundo

      A nação não se esgota nos residentes no país. Sociedade, durante muitos séculos tradicionalmente importadora líquida de recursos humanos, São Tomé e Príncipe confronta-se agora com uma crescente e dispersa comunidade de emigrantes, que poderá representar quase 20% da população .

      É prioritário dar a máxima atenção a toda comunidade são-tomense dispersa pelo mundo. Entendo que a valorização da nossa comunidade no exterior incrementa, projecta e valoriza a imagem de um São Tomé e Príncipe digno e credível.

      Nesse sentido, deverá ser desenvolvida uma política que incentive o regresso de todos aqueles que o queiram à sua terra natal e, sobretudo, uma política de incentivos fiscais e aduaneiros à remessa de poupanças e de investimentos no país para os que optem por não regressar, mas que mantêm laços relevantes com São Tomé e Príncipe.

      Enquanto Presidente da República, será sempre meu desígnio tudo fazer para que os são-tomenses se sintam orgulhosos do país independentemente do local onde escolherem para viver.

      Defendo, hoje mais do que nunca, que devemos rentabilizar a nossa pequena dimensão e a nossa localização estratégica para sermos parceiros do mundo.

      O que pretendo fazer:

      1. Nunca é de mais repeti-lo, ser Presidente de e para todos os são-tomenses, garante da estabilidade e a da boa governação por um mandato de quatro anos, independentemente do partido que detiver as rédeas do Governo;
      2. Apoiar e incentivar a educação e a formação dos jovens, como forma de intervenção social e de garantia dos direitos económicos, sociais, culturais, cívicos e de uma cidadania participativa;
      3. Combater a exclusão social, associada à pobreza extrema, ao desemprego, às baixas expectativas em relação ao futuro, à falta de habitação e à desigualdade de acesso à educação e aos cuidados primários de saúde;
      4. No primeiro acto público enquanto Presidente da República, pretendo reafirmar, em conjunto com a Assembleia da República, o Governo, os agentes da Justiça, o compromisso, meu e dos restantes representantes dos órgãos de soberania, de que, independentemente de qualquer imunidade concedida aos políticos, todos os são-tomenses, sempre que formalmente acusados, devem responder de imediato perante os órgãos competentes da Justiça;
      5. Em colaboração com o Governo da República, criar todas as condições essenciais para que, num prazo não superior a dois anos, os tribunais possam resolver todos os casos mediáticos relacionados com corrupção, bem como o gritante flagelo de presos em prisão preventiva por prazo muito acima do definido na Lei;
      6. Idêntico prazo estabeleço para, em estreita colaboração com outras instituições do Estado, esclarecer e pôr cobro à anárquica delapidação dos bens do Estado operada ao longo de vários anos, em detrimento da alocação desses bens ao desenvolvimento do país e do bem comum. Defendo retorno ao estado de todos os bens não devidamente justificados ou que, embora justificados, não estejam a ser rendibilizados o bem colectivo;
      7. Incentivar políticas orientadas para jovens empreendedores, buscando parcerias para que estes possam participar activamente na política de desenvolvimento social e económico do país;
      8. A revisão da lei que regula a posse e titularidade da terra, deve, sem constrangimentos de natureza ideológica, ser colocada à discussão. Considero que o actual quadro de títulos provisórios de posse constitui um relevante factor limitativo ao desenvolvimento da nossa agricultura;
      9. No cumprimento do objectivo de estar o mais próximo possível dos menos afortunados, de acompanhar e de resolver, sempre em parceria e nunca em competição com o governo, os problemas que afligem os são-tomenses, pretendo levar a presidência a todo o país, percorrendo-o em ciclos de três meses.
      10. Repensar e reformular a rede de embaixadas e de consulados tornando-a mais próxima da população que serve, ajustada aos principais vectores da nossa política externa e, ao mesmo tempo, exemplar cartão-de-visita do país e motivo de orgulho para os são-tomenses;
      11. Visando uma melhor protecção consular e acompanhamento da vida dos emigrantes, fazer no mínimo uma vez por ano uma visita pública aos países onde vivem são-tomenses, com destaque para Angola, Cabo-Verde, Gabão e Portugal;
      12. Desenvolver toda a magistratura de influência junto ao governo de modo a garantir numa primeira fase e por um período de quatro anos o pagamento de uma taxa aduaneira simbólica para os emigrantes e todos os empresários nacionais ou estrangeiros que investimentos relevantes em São Tomé e Príncipe;
      13. Trabalhar para que, num prazo não superior a quatro anos, os são-tomenses possam circular livremente pelos Países de Língua Oficial Portuguesa;
      14. Garantir em colaboração com o governo termos de referência, princípios de ética, moral, aposta na competência e remuneração adequada nas administrações do Estado.

      Pretendo, com este programa mínimo e de referência, trazer nova esperança aos são-tomenses, promovendo uma política que, independentemente dos credos e da forma diversa de pensar de cada um, seja mais justa, mais social, mais fraterna, mais humana e, sobretudo, uma referência positiva para todos os são-tomenses.

      Ser um Presidente presente, activo, dinâmico e interventivo, sem ser intrometido, buscando a credibilidade que tanto precisamos junto aos nossos parceiros internacionais é o meu compromisso convosco.

      Acredito que eu posso, tu podes e nós podemos mudar São Tomé e Príncipe para melhor. É com essa ambição que candidato-me à Presidência de São Tomé e Príncipe.

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:11

      Podia ser melhor porque acho que ainda faltam pontos importantes mais para mim esta muito bom e tem ideias bem definidas. Obrigado

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 6:21

      Caro Fernando,
      Ainda em relação as questões formuladas devo dizer o seguinte:
      pergunta 2 – Felizmente para muitas raparigas e rapazes de São Tomé e Príncipe a Universidade Lusíada é efectivamente uma realidade e não, como diz, uma suposta Universidade. Ela existe, tem hoje mais de 150 licenciados no mercado que vão dando a sua contribuição na sociedade, emprega por ano mais de cem docentes e contribui fiscalmente para a economia do país.
      Pode não ser muita a contribuição. Todavia, se muitos são-tomenses políticos ou não tivessem feito acções similares talvez estivéssemos muito melhor do que estamos hoje.
      Durante muitos anos, critiquei como outros tudo e todos. Hoje. sei que é salutar contribuir cada um na sua dimensão realizando algo de importante para o país.
      Escolhi o ensino e a universidade porque sei que é formando e apostando nas mulheres e nos homens são-tomenses que daremos o salto qualitativo que todos pretendemos. É preciso darmos exemplo, aceitarmos a contribuição de cada um na medida e na área da sua competência independentemente da filiação política, da cor ou da raça. Independentemente de eventuais criticas que considero sempre como construtiva, hoje, estamos a tentarmos dar esse exemplo na Universidade Lusíada. Sinto-me particularmente satisfeito porque sei que com a formação teremos uma sociedade mais esclarecida, defensora dos seus direitos e deveres e capaz de dar uma contribuição cada vez mais competente no país.

      Atentamente

      Liberato Moniz

    • kim Kim

      23 de Junho de 2013 at 13:15

      Muito bem aporesentado. Os outros que apresentem também os seus projectos e ideias para ajudar o país

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 6:36

      Ponto 4 da vossa questão

      Como são-tomense interessado tanto no desenvolvimento do país como na melhoria das condições de vida pessoal e das pessoal que me rodeiam, estou no direito de participar na vida activa da economia do país. Para isso é preciso ter equipa competente e capaz de levar a efeito o intento.
      Assim como criei em conjunto com outros são.tomenses de boa vontade a universidade lusíada, uma instituição sem fins lucrativos, igualmente, porque julguei possível, concorri com uma equipa competente na matéria para o concurso público sobre os blocos petrolíferos na zona exclusiva de São Tomé e Príncipe.
      Concorremos em igualdade de circunstâncias com as outras empresas e, como outras pagamos nos mesmos moldes e na mesma quantidade o valor solicitado.
      Acredite que como eu outros igualmente o poderiam fazer.
      Por pressupostos vários que até hoje desconhecemos não ganhamos mais não desisti de voltar a concorrer e tal oportunidade se afigurar e se no momento tiver condições para tal.
      Caro amigo, temos que ter sonhos e ambição na nossa vida, Trabalhar de forma justa e honesta para o nosso bem pessoal e ou comum nunca fez mal a nenhum estado. O mal esta na eventual desorganização do Estado e das instituições e na incapacidade de enquadrar com rigor aqueles que de uma forma sistemática continuam a prejudicar o erário público constituindo no país como referi na minha carta falsos ricos. Isso sim temos que combater para acabar de vez com o disse que disse e com a impunidade sem fim em que estamos inseridos.
      Eu acredito na Justiça e na contribuição que todos, repito cada uma na sua dimensão e na área de competência possa dar ao país

    • Barão de Água Izé

      23 de Junho de 2013 at 13:38

      Falar do passado é fácil por que já se sabe como tudo aconteceu. Mas isso não impede que mesmo não seja analisado e corrigidos os erros. As opções de politica económica de então, não deverão ser revertidas? Por exemplo, por que não reprivatizar tudo o que não devia ter sido nacionalizado? Por que não rever a Constituição para o Presidencialismo (democrático)? Por que não retornarem aos seus proprietários privados e ao Estado, os terrenos e imóveis que foram indevidamente apropriados por terceiros (políticos ou não)? Estas, são algumas e complexas questões que podemos considerar como heréticas, mas o futuro STP depende também delas.

    • Barão de Água Izé

      23 de Junho de 2013 at 13:58

      Caro Liberato Moniz, permita-me o seguinte: Mais que verificada a inoperância do semi-presidencialismo em STP, não é já altura de o Presidencialismo (democrático) ser testado, já que o mesmo nunca o foi na nossa Terra? Não bastam os péssimos resultados dessa governação e os conflitos constantes entre os órgãos de soberania e o tempo a passar para o povo Sãotomense? O Presidencialismo implicaria revisão da Constituição e também do Código Penal. É possível ter-se um Presidencialismo que governe, mas que seja impedido de se transformar em reeleições continuas; em ditadura pessoal ou militar, ou de transferência (herança) familiar. STP para sair deste torpor de pobreza tem que rectificar o passado nas politicas económicas então aplicadas e agilizar a governação para se tentar ganhar algum do tempo perdido em solução Constitucional que já se verificou ser improdutiva e desadequada.

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:14

      Também reforço para que este ponto possa ser debatido aqui nesse forum num tema apropriado para debater o sistema político. Aproveito para pedir ao arquitecto ou alguém que queira assumir a fazer um artigo independente para todos podermos debater e apresentar as nossas opiniões

    • Rui Castro

      23 de Junho de 2013 at 18:16

      Caro candidato a candidato, Não é necessário escrever em lençol para explicar questões tão objectivas que lhe foram colocadas pelo comentador Frederico.
      Na minha opinião o senhor não tem qualquer moral para falar sobre “corrupção” em STP. Coloquei de preposito entre aspas porque sou de aqueles que gosto de ver para crer e não acredito muito em falsos alarmes, que na minha opinião o país tem vindo a viver destes casos, porque o senhor afinal ped que se faça justiça mas ao mesmo tempo não acredita nela porque mencionou casos ja investigados, analisados e julgados pela justiça santomense como por exemplo: GGA, Estrada Neves a Santa Catarina, STP Trading, Rosema e alguns outros. Será que a decisão dos tribunais não lhe satisfez? Ou se estaria satisfeito se alguém fosse a cadeia ainda que inocente. Que político é o senhor? Se é tão sério que julga ser porque que quando pensou em candidatar-se ao cargo do PR,tento delubriar os tribunais dizendo que pediu a renúncia de nacionalidade portuguesa e ao que se sabe o senhor nunca pensou nesta possiblidade muito menos requereu e conserva até então a dupla nacionalidade? Se é tão honesto porque levanta questões sobre as obras em que concorreu como arquitecto e porque perdeu entende que houve corrupção? como é caso do Banco Central, Doca que ao que se sabe não existe qualquer processo judicial relacionado com estes assuntos, idem alargamento do aeroporto? Se tivesse ganho o concurso teria a mesma atitude? Se tão generoso sonhador de um STP sem corrupção, porquê que não mencionou os actos de corrupção na sua universidade.

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:16

      Com botar a baixo em vez de falarmos da carta aberta não vamos lá meus senhores. Vamos fazer uma coisa de cada vez, aprofundar o tema aqui apresentado e depois em outro momento vamos falar de outras coisas. è assim que penso e é esta a minha opinião

  9. pedro

    22 de Junho de 2013 at 13:31

    Froca Dr. Moniz, para o meu ponto de vista, se temos 10 pessoas em nosso país, como o Dr. Moniz, acho que São Tomé será muito bom dissolvido.
    Em São Tome temos tudo para avançar com pais para frente, mais há muita falta de patriotas com Dr. Moniz, por este rezão pais fica a fundar!

    • Kim Kim

      23 de Junho de 2013 at 6:40

      Amigos, se formos incluisivos e não continuarmos a dividir para reinar sempre nós e só nós, pensarmos um pouco mais no bem colectivo atingiremos os objectivos de combater e acabar com a corrupção. Força meu amigo são tomé e príncipe vai vencer. Não tenhas medo que estamos contigo agora e sempre. Viva São Tomé e Príncipe

  10. Horácio Will

    22 de Junho de 2013 at 13:36

    Boa Tarde, Sr Liberato Moniz
    Não consigo deixar de o ver como um dos 14 ex-candidatos à presidência do meu país. No meu artigo de agradecimento aos candidatos à presidência, quis salientar que um número elevado de candidatos seria sempre uma bênção se cada uma dessas candidaturas se expressasse como um acréscimo de ideias para solucionar a situação do empobrecimento sócio-económico.
    Não deixo de levar a sério o país onde vivo sem ter cá nascido, por isso espero sempre muito dos meus compatriotas que tenham a pretensão de dirigir o meu país. É nessa base que considero que as intervenções dos ex-candidatos à presidência do país deviam ser muito marcantes na criação de movimentos cívicos em prol do desenvolvimento social e, por inerência, de um desenvolvimento multifacetado do país.
    Lendo este artigo, agradeço de forma muito sincera ter dito algo que já sabemos porque mais uma voz a dar conta da insatisfação será mais um travão, ainda que pequeno, ao desrespeito com que alguns tentam e vão conseguindo passar por cima da vontade popular.
    Agradeço sim porque apesar de esperar muito mais dos pretendentes aos cargos máximos do meu país, verifico que muito poucos têm feito pelo menos isso.
    Não sei se pareço exigente nestas linhas, mas fui moldando muito os meus pensamentos a partir dum momento de reflexão: numa comemoração do 25 de Abril em Portugal, um conceituado artista disse que ”a liberdade de falar, já temos, falta-nos a liberdade de nos fazermos ouvir”.
    Não pretendo desencorajar ninguém, mas pelo contrário, lembrar a todos que é preciso mudar de estratégia. É nessa base que pergunto:
    – A tentarmos mudar de estratégia o que poderemos fazer se os nossos irmãos que se colocam à frente dos órgãos de soberania só se posicionam para enriquecimento pessoal desrespeitando a economia nacional, a educação, a saúde e a própria vida das pessoas?
    – Devemos considerar, como disse o PR, que as únicas medidas que cabem ao povo é a manifestação nas urnas? Pensamos assim e ficamos à espera que nos massacrem até ao fim de cada mandato para nas eleições seguintes indicarmos quem preferimos que acabe de nos matar? Isto perguntaria também ao Sr. Dr. Manuel Pinto da Costa.
    – Se a escrita de artigos enumerando os males já mais que falados, não for suficiente, o que poderemos fazer para que nos possamos fazer ouvir?
    De fato, o direito de falar já temos. E daí? O que fazer? Não paremos. Então, pensemos todos nas novas estratégias.

    • Horácio Will

      22 de Junho de 2013 at 17:15

      Correcção: em novas estratégias e não nas novas estratégias.

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 7:00

      Caro amigo Horácio Wil

      Infelizmente, de uma forma geral e com respeito por aqueles que têm, honestamente tentado contribuir para o nosso São Tomé e Príncipe não deixa de ser verdade aquilo que dizes. Continuamos a assistir sistemáticamente a chegada de amigos nossos ao poder que, para além de nada fazerem para o bem colectivo em pouco tempo transformam-se em todo poderoso do país muitas vezes, esquecendo de forma meteórica as amizades antigas. Não nos cumprimentam, não nos atendem os telefones e de imediato só se dão com aqueles que anteriormente criticavam.
      Na minha humilde opinião isso só acontece porque sentem que, não funcionando a justiça nunca serão responsabilizados. Mais ainda, sentem-se seguros porque olhando a volta vêm tantos casos de amigos eventualmente corruptos que continuam, sistemáticamente com a mesma prática e nada lhes acontece. Se em nossa casa não houver ordem ninguém nos leva a sério.
      É assim que prevejo que no mais curto espaço de tempo todos tenhamos que contribuir, custe o que custar para premiarmos a Justiça, credibilizarmos as nossas instituições e elevarmos o nome dos homens são-tomenses.
      Não podemos ficar a espera que só quando ocuparmos algum cargo político é que vamos dar a nossa contribuição. Ela tem que ser no dia a dia, com seriedade, com competência, com lealdade, com respeito pelos que ocupam os cargos políticos, com promoção de Estado de Direito Democrático e, sobretudo com mulheres e homens livres verdadeiramente livres de espírito.
      Se continuarmos a deixar que nos comprem a consciência com migalhas e não tivermos ambição pessoal e colectiva nada teremos feito até ao fim das nossas vidas. Vamos acreditar e contribuir… Eu acredito
      Um bem haja e um muito obrigado

  11. Carlos_M

    22 de Junho de 2013 at 14:06

    Ótima reflexão Liberato. São com certeza esses pontos levantados por ti que devemos refletir e cobrar melhores alternativas dos nossos lideres/representantes( governo, presidente, deputados, camaras distritais, etc..).
    Mas, também gostaria de ressaltar que mudanças acontecem a partir de uma mudança de atitude popular. O povo santomense precisa e deve aprender a votar/escolher seus representantes. Os erros cometidos e sucessivos fracassos rumo ao desenvolvimento e justiça digna têm sido premiados pelo próprio povo quando nós continuamos mantendo esse grupo dirigindo os destinos do nosso país.
    Portanto caro Liberato eu pessoalmente e até digamos infelizmente não acredito em qualquer mudança que comece a direcionar o nosso país rumo ao desenvolvimento sustentável e justiça social, mesmo que haja “pretensões/intenções” por parte dessa massa governamental, enquanto “NÓS” continuarmos mantendo essas pessoas como lideres e dirigentes do nosso querido São Tomé e Príncipe. De qualquer forma parabéns, a reflexão foi muito bem colocada e espero que tenha sido muito bem entendida pelos leitores e principalmente pelas entidades que remeteste tais reflexões.

    • kim Kim

      23 de Junho de 2013 at 13:17

      Concordo com o Carlos M é assim que tem que ser. Se os filhos da terra participarem nas coisas do país e respeitarem os outros o país vai andar. Viva São Tomé e Príncipe e todos os que gostam do país

  12. E. Santos

    22 de Junho de 2013 at 14:39

    O mundo está mais pequeno, está como se costuma dizer “a distância de um clic”.
    Quem continuar a acreditar que somos uma ilha isolada, quem ousar confundir povo pacífico com povo pateta, quem não for visionário e não suficientemente inteligente para ler os sinais do tempo…arrisca-se a ser surpreendido e a ter de viver sérios problemas.
    Acredito que quando os pés dos São-tomenses tocarem no fundo, a impulsão será tal que poderá causar um grande impacto para o virar de uma nova página da nossa história.
    A repressão hoje já não é a solução, veja-se os movimentos civis de indignados que se têm posto na rua. Há pessoas dispostas a morrer por liberdade, por dignidade, por fazer prevalecer os seus direitos enquanto “ser humano”, enquanto cidadão de um país. O mundo árabe, a Grécia, Portugal, Estados unidos, Brasil, são apenas alguns exemplos de países onde as pessoas se têm posto na rua completamente dispostas a qualquer coisa. E olhem que o Estados Unidos é um país verdadeiramente democrático.
    Não é dicífil perceber que a pacificidade dos São-tomenses está no limite. Enganem-se os que tapando o sol com a pineira entenderem que isto é coisa de quem está lá fora, isto é coisa da diáspora. Não,isto é sentimento dos São-tomenses, tem tocado a todos, tem indignado a todos fora e dentro do país e tem criado motivações aqui e acolá em todos.
    Vamos todos deixar de ser cabeças duras, vamos evitar que STP se mergulhe numa instabilidade pior do que já está, que STP venha a se parecer com Iraque, com Guiné Bissau, com Líbia entre outros.
    Vamos resgatar os nossos valores e ser pessoas honradas…ainda estamos a tempo. Não levem os São-tomenses a exaustão.

  13. Dário Encantado

    22 de Junho de 2013 at 14:56

    Um pequeno exercício ! Se tentamos identificar os “presumíveis” responsáveis destes casos, verificaremos que alguns nomes vão repetir mais que uma vez. A seguir, sugeria que associássemos este (s) nome (s) a um ou mais partido politico. Resposta?!
    Para que o resultado esteja mesmo correcto, temos ainda que fazer uma retrospectiva histórica, tentar saber o período em que ocorreu esses caso, depois associar com o “poder” da época … Conclusão … Não sei .
    Um exercício para ser feito antes de introduzir o voto na Urna.
    Garanto que se todos fizerem antes de votar, impediremos muito e muitos outros casos que ainda esta para vir.

  14. Vagi Ngola

    22 de Junho de 2013 at 16:48

    Concordo plenamente consigo neste artigo. Sabes que o maior inimigo do governo é o povo culto. Com este povo vai levar muito tempo. É preciso uma manifestação!!!!!!

  15. Male

    22 de Junho de 2013 at 17:34

    Temos um problema que e bem provavel que ate entao ninguem foi capaz de reflitir:a nossa pequinez e exesso de familiaridade.E verdade que a Ciencia Genetica ja pode concliur de que a raca humana provem de uma so origem,a propia”lenda” biblica comprova isto,mas o que acontece no meu entender a justica falha no nosso pais nao devido o neptismo e mas sim devido o grau parentesco generalizado,na verdade ainda temos o velho conceito de que Somos Todos Primos. Se o Ciclano tem que comparecer perante o tribunal devido”actos ilicitos” na primeira audiencia o Juiz podera dar entrada ao caso sem qualquer “peso moral” mas na proxima audiencia ja se descobriu de que o juiz e primo de primo que tambem e primo e que a avo como pessoa mas velha no quintal deve ir falar com ele porque”familia e familia”,e no fim ao cabo em nada da ,ou seja no campo da justica so estamos a triunfar nulidades.Torna-se imperioso que comecemos s encarar a justica como um dos pilares a estabilidade social e desenvolvimento e nao como um lugar de reconhecimento familiar.

  16. Eu também sou filho da terra

    22 de Junho de 2013 at 17:37

    Costuma-se dizer que “tudo que nasceu torto, pouco ou nada se endireita”. A extrema pobreza que actualmente assola a nossa querida terra é o resultado da miopia dos pseudos políticos que remonta a data da independência. Trata-se de uma miopia que gradualmente está se transformando em cegueira, “porque aqui se deve, aqui se paga”. Mas o povo não perderá a sua visão e estará para ver a desgraça desses gananciosos.

  17. kwatela

    22 de Junho de 2013 at 17:47

    Nao fique em cima do poleiro vendo caravana passar e comentar. Há que ser ator.
    Dizia o presidente Kennedy” não pergunte o que America faz por si mas o que podes fazer por America”
    pondo a mão na consciência o que é que o senhor fez por teu país. foste bolseiro e nunca mais regressaste. cresça e apareça.
    sou contra a corrupção mas por favor em vez de falarmos tanto hajamos por favor. cada um faça o que puder para engrandecimento de stp

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 7:17

      Caro senhor Kwatela

      Costumo dizer que a primeira coisa que devemos ser quando queremos criticar os outros é sermos sérios, conhecermos a nós próprios e aqueles a que pretendemos criticar.
      É, quanto a mim, na falta destes critério que temos tido o país que temos.
      Assim para vos dizer que contrariamente ao que dizes, não fiz muito para o país. Todavia, desde que me conheço tenho, na medida do possível tentado dar a minha contribuição.
      Assim deixo aqui ficar umas pequenas passagens daquilo que realmente fiz e ou tenho feito:
      1. Antes de sair de São Tomé e Príncipe leccionei nas seguintes classes. 5ª, 6ª,7ª,8ª,9ª,10ª e 11ª classe;
      2. Ao chegar à Portugal criei em conjunto com outros estudantes a Associação dos Estudantes de São Tomé e Príncipe em Lisboa e fui presidente da mesma durante os cinco anos do curso;
      3. Para além de termos ganho o prémio da melhor associação dos estudantes em Portugal dignificando o nome de São Tomé e Príncipe fui, sem vaidade nehuma considerado o melhor presidente das associações pelo Governo Português;
      4. Ao terminar o curso a pedido de muita gente criamos a Associação Internacional dos amigos de São Tomé e Príncipe;
      5. Em colaboração com outros amigos são-tomenses e não só criamos a Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe que como disse no texto anterior emprega mais de 100 docentes por ano e tem na sua fileira por ano aproximadamente 300 estudantes universitários,
      6. Participo de forma continua nas actividades de promoção da sociedade civil e outras!

      Fica assim ao vosso critério avaliar se tudo o que apresentei é igual a Zero

      Alta consideração

      Liberato Moniz

  18. Vivenda de luxo em cascais

    22 de Junho de 2013 at 19:29

    Liberato isso nao impede que o patrice trovoada deve ser julgado por crime de corrupcao, abuso de poder,enriquecimento ilicito, e branqueamento de capital. Ok.

    • Liberato Moniz

      23 de Junho de 2013 at 14:16

      Senhor Vivenda de Luxo em Cascais,
      Registei com preocupação a vossa exposição e não resisto em deixar claro a minha posição em relação a mesma.
      Em nenhum momento fiz menção a pessoa A, B, ou C assim como não disse que era necessário julgar, particularmente este ou aquele caso, esta ou aquela pessoa.
      O que venho dizendo e alertando é para a necessidade do normal funcionamento do aparelho da Justiça. Não podemos continuar sempre a dar a entender que só se faz a justiça em sentido de vingança e ou de persiguição a aqueles que por alguma razão não gostamos ou que são eventualmente nossos adversários políticos. Isso não nos ajuda para apaziguarmos, credibilizarmos e fazermos avançar o país.
      Com esse posicionamento e postura estamos a extremar desnecessáriamente posições nada aconselhável para um país com tão poucos habitantes e em que quase todos nos conhecemos.
      Por acreditar nos Juízes e Magistrados que são os que temos e que com toda a certeza acredito que querem fazer profissionalmente o seu melhor espero que as suas acções vão no sentido das pessoas, independentemente do momento político e das filiações partidárias virem a responder pelos seus actos não ficando, de forma perpétua com a mancha que muitas vezes não corresponde a verdade. Como dizem os juízes a Justiça deve ser Cega e para todos!

      O meu muito obrigado por proporcionar este debate

  19. pedro

    22 de Junho de 2013 at 19:57

    Froca Dr. Moniz, para o meu ponto de vista, se temos 10 pessoas em nosso país, como o Dr. Moniz, acho que São Tomé será muito bom dissolvido.
    Em São Tome temos tudo para avançar com pais para frente, mais há muita falta de patriotas com Dr. Moniz, por este rezão pais fica a fundar!

    • Pão com Chouriço

      22 de Junho de 2013 at 23:35

      Concordo com o senhor Kwatela e o senhor Horácio Will.
      Este senhor Liberato Moniz está cá, constantemente, em S.Tomé. Ainda há tempos eu ouvi na televisão que ele é membro do Conselho de Estado. Já vi ele a participar na campanha para Presidente da República. Nesta altura eu não recordo de nenhuma crítica dele sobre a corrupção no país. Andava com os mesmos discursos de outros nossos políticos.
      Ouvi dizer que ele tem uma Universidade cá no país. Portanto deve ser uma pessoa com meios. Porquê que ele não ajuda na formação da nossa PIC? Dá formação aos polícias, faz cursos para polícias aperfeiçoarem técnicas de combate à corrupção. Faz palestras convida professores para falr sobre estas coisas. Eu nunca ouvi este senhor a fazer nada disso. No entanto aparece aqui agora com este discurso. Quem vai acreditar neste senhor? É outro Fradique Menezes II que fala, fala, fala e não muda nada. Já perdemos 10 anos com o senhor Fradique que dizia que existia muita corrupção, que ele iria mudar tudo, que ele iria dar arroz ao povo. O que é que aconteceu? Ele saiu do governo mais rico do que entrou.
      Este senhor está sempre a falar de corrupção. Tem meios para contibuir para mudar as coisas cá em S.Tomé. Porquê que ele não faz mais e fala menos? O país precisa de gente empeendedora e não de gente com meios para fazer a mudança mas que fica sempre a falar, falar, falar e não diz nada. Para isto já tivemos o Fradique Menezes e o Patrice Trovoada. Já chega! Agora aparece outro? Até quando? Sinceramente…

    • Carlitos

      23 de Junho de 2013 at 12:12

      Concordo consigo. Este senhor Liberato tem uma Universidade que ele gaba que forma os jovens. Podíamos perguntar? Que formação esta universidade faz com professores com pouca habilitação para tal? Não estará a comer o dinheiro dos jovens, contribuindo com isto para mandar para as ruas uma quantidade de iletrados funcionais? Isto não é um expediente que este senhor encontrou para também enganar o povo pequeno sem conhecimento e ganhar o seu dinheiro? Porquê fazer estas coisas? Isto também é uma forma de corrupção com mais aspectos negativos do que outros porque para além de enganar as pessoas que não estão capacitadas para funções específicas ao nível das respetivas formações está também a contribuir para o atraso do país porque forma uma quantidade de incompetentes e iletrados que serão facilmente enganados pelos diversos poderes e não acabam por exercer as suas cidadanias. O senhor se meter a mão na sua consciência acha que aquilo que o senhor tem é uma universidade? Diga-me por favor. Aquilo é uma mina de dinheiro. Se o senhor fosse sério, da mesma forma que mandou o seu manifesto eleitoral para o Tela Nom, mandaria também para o Tela Nom a lista dos professores que lecionam na sua universidade e os respetivos graus de formação. Faça isto se o senhor tem aquilo no sítio. Faça por favor. O senhor não faz porque sabe o crime que está a cometer que também é uma forma de corrupção. Portanto não anda a criticar os outros porque o senhor faz parte da mesma farinha do tacho. O senhor é um político como os outros que por questões tácticas está com um pé dentro da política e outro fora.
      Se o senhor tem a sua universidade e está preocupado com o problema da corrupção no país deveria começar por ser honesto e colocar nela professores com formação adequado para lecionar ai e não estar a enganar os coitados que lá estudam.
      Se o senhor está preocupado com o problema de corrupção deveria começar por fazer cursos intensivos ou aprofundados para formação de pessoal da PIC em concertação com a referida instituição.
      Se o senhor está preocupado com o problema da corrupção o senhor deveria começar por fazer seminários ou conferências sobre a corrupção na sua universidade como alguém já disse anteriormente.
      O senhor criou há uns anos cá em S.Tomé uma associação chamada WEBETO para combater a corrupção. Que trabalho já fez esta organização? Tem algum estudo publicado sobre o fenómento da corrupção no país? Fez alguma coisa? Existe ainda? O que faz? Onde é a sede? Que trabalho têm desenvolvido neste âmbito?
      Nós estamos fartos da cantiga de pessoas como o senhor que prometem muito como o senhor Patrice Trovoada e não fazem nada. Acabam mais tarde sempre por serem maiores corruptos como o senhor Patrice Trovoada foi recentemente apanhado. Ou seja, há uma grande distância entre o vosso discurso e a prática. Patrice Trovoada quando entrou era a mesma coisa. Dizia que o país só tem corruptos, que tinhamos que comabater a corrupção e até chegou a proibir carros da função pública de andar a partir de uma determinada hora. Qual foi o resultado disto? Saiu do governo e descobriu-se toda a careca dele. Transformou-se rapidamente no homem que promove a lavagem de dinheiro no país. Como é que se pode acreditar em vocês que são políticos? São todos farinha do mesmo tacho.

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:30

      Por tudo quanto a universidade lusiada e todos os membros e professores têm feito aqui em são tomé vir dizer mal da universidade só pode ser por inveja. Para mim a universidade lusíada com muito respeito pelas outras que existem em são tomé é das melhores coisas que o país teve nos últimos tempos. Devemos criticar se algo estiver mal mais temos é que ajudar para que a universidade possa ser cada vez melhor. Pelo que tenho visto e acompanhado só posso dar os parabéns a todos os fundadores da universidade

    • Idalécio

      23 de Junho de 2013 at 12:24

      Concordo plenamente e assino por baixo. Este senhor dizem que tem universidade de direito cá na Viana da Mota. Este senhor dizem que é membro do Conselho de Estado. Este senhor dizem que já concorreu às eleições presidenciais no país. Xiê!! Ele é político como os outros políticos e tem meios para ajudar e não continuar a falar só. Ele pode dar cursos na universidade dele aos guardas da PIC. Ele pode dar formação aos magistrados. Ele pode como candidato presidencial dinamizar debates políticos a favor do combate à corrupção. O que é que ele já fez? Eu nunca ouvi nada que ele fez para combater estas coisas cá em S.Tomé. Portanto ele é mais um político como os outros que só querem saber da vida deles, Já vimos esta ladainha com outros políticos e quando chegaram ao poder não fizeram nada para o povo. Não é este rapaz que tem feito igual que faria diferente dos outros. Eles juntam comem dinheiro do povo, fazem mil e uma coisas ficam ricos de repente e nós andamos cá a bater palmas. A mim este senhor não engana.

    • Kim Kim

      23 de Junho de 2013 at 21:15

      Oh senhores carlitos e idalécio que parecem ser a mesma pessoa então os senhores não vêm que a carta feita pelo senhor moniz esta bem feita. Para mim acho que esta lá aquilos que todos nós de são tomé e príncipe pensamos. As coisa têm que ser ditas para corrigirmos.
      Temos que deixar de criticar por criticar. Se o homem criou Universidade, tem lá grandes professores, outros até vêm do estrangeiro para todos apoiarmos os senhores dizem mal. Xei não se pode continuar assim temos que mudar. Obrigado senhor Moniz. Continua assim com crítica ou sem critica, gostem ou não gostem vamos debater e esclarecer as coisas

    • Kim Kim

      23 de Junho de 2013 at 21:20

      Credo!!
      deixem de falar de Patrice, de Pinto da Costa, de Gabriel, fulano e beltrano e vamos concentrar no que o país precisa. De justiça como o senhor moniz diz, de saúde e de educação. Se os políticos e a política que fazem estão mal vamos tirar de lá os mesmos e lutar todos para o país andar. Para mi devia haver uma ordem do responsável do jornal para as pessoas apresentarem os seu nomes no comentário. assim podemos ir longe.
      Viva todos aqueles que querem para o país andar

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:20

      Para mim todos temos meios, pouco ou muito para combatermos aou ajudar a combater a corrupção é preciso estarmos interessados em objectivos e não em ofender e dizer que os outros são piores. Vamos deixar de falar dos outros e vamos trabalhar em conjunto com todos aqueles que querem trabalhar.
      Devo dizer que muitas vezes quando leio os escritos de muita gente e da forma como falam faz-me acreditar que os mesmos não querem que o país cresça

  20. filho da terra

    22 de Junho de 2013 at 22:56

    viva povo Brasileiro o camarão que dorme a onda leva

  21. Agostinho Viegas

    23 de Junho de 2013 at 1:09

    Excelência:
    Desculpe… acho que quem precisa responder alguma carta ou dar o parecer relativo é o povo de STP se concorda ou não com a justiça que tem.
    Aquele abraço
    At. Agostinho Viegas

  22. Non Mole

    23 de Junho de 2013 at 9:54

    Caro compatriota,como saotomense,comungo as mesmas preocupações,e saúdo-lhe pela iniciativa,não obstante saber que desta sua atitude pouco ou nada resultará,li com atenção o exposto e tomei conhecimento da sua experiência associativa,e é fundada nesta,e no pressuposto de que a união faz a força,sob pena das más interpretações lhe quererem assacar algum protagonismo,na medida em que por vezes expressa com peculiar singularidade,sobre assuntos de interesse colectivo,sugiro-lhe a criação de uma associação civil,que exija resposta as questões supracitadas,e internamente, até no plano legislativo devolvendo ao povo algum poder que se manifeste não só na altura das eleições,mas durante o mandato dos eleitos por via do mecanismo do referendo.Estou disposto a contribuir com os meus préstimos em tudo que achar necessário e legal na obtenção deste desiderato.Se me puder responder deixarei o meu contato,sou recem licenciado em Direito numa univ Pubilca Portuguesa,e regresso dentro de meses a Sao Tome.Porque entendo ser esta a única maneira de lograr aos fins a que se propõe,face ao silencio estratégico vulgarmente utilizado pelos nossos orgàos de soberania quando afrontados por certas questões.Exorto a todos os comentadores,que se unam em torno de formas de luta que possam mudar o rumo do país e se abstenham em fazer juízos de valor e de carácter de índole pessoal que em nada relevam para solução dos problemas.

  23. Non Mole

    23 de Junho de 2013 at 9:56

    “e internamente”leia-se e intervindo.

  24. arlindo fernandes

    23 de Junho de 2013 at 10:45

    Respeitem esta data 12/ 07/1975 independencia total, continuemos a lutar e vamos la chegar.Queremos melhor comandante para este barco, semao…

    • Leitão

      23 de Junho de 2013 at 16:43

      Este senhor é político como todos os outros políticos deste nosso país. Ele faz o mesmo que fez Patrice Trovoada. Ambos criticam e falam sobre a corrupção no país e no entanto vai-se espremer e dá tudo igual ou pior. Quem não se lembra de ver Patrice Trovoada a dizer que existia muitos corruptos no país, que ele iria acabar com a corrupção e mais coisas. Qual foi resultado disto tudo? Veio-se a descobrir agora que o Patrice Trovoada está associado a maior grupo de lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais cá em S.Tomé.
      Desde quando o senhor Liberato tem conhecimentos, dinheiro, experiência e traquejo para encabeçar um processo de compra de blocos de petróleo? Isto é uma brincadeira de país. Onde ele encontrou meios para fazer este investimento tão ariscado, pesado, complexo, caro, e complicado para um inexperiente nesta área de negócios? Só num país de brincadeira estas coisas acontecem. Eu vou confiar num país que pessoas como o senhor Liberato Moniz estejam em condições fazer negócios com petróleo? Até parece coisa para se rir ou se chorar. Quando li isto eu não acreditei. Depois dele dizer que participou num leilão de blocos de petróleo eu fiquei de boca aberta. Desde quando este senhor tem conhecimentos neste área para concorrer neste processo?

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 0:24

      Para mim se temos equipa e a equipa tem pessoas com todas as valências então podemos tudo. Amigos deixa-me vos dizer que não podemos ter medo que os filhos da terra fiquem ricos com o trabalho e esforço dos mesmos.
      Para mim o que parece e é mau e que os políticos estejam sempre a aproveitar do país prejudicando o povo em benefício próprio e não são responsabilizados. Vamos deixar de ter inveja dos outros e vamos ajudar para também darmos o salto com quem quer trabalhar. Estou com todos os que assim pensam

    • Ismael Pedroso

      23 de Junho de 2013 at 18:38

      Este senhor é político é membro do Conselho de Estado já foi candidato às eleições presidenciais. Todavia, fala como se não fosse político no activo. O outro é o senhor Abílio Neto na R.D.P.-África. Hoje chegou a dizer que o primeiro-ministro Gabriel Costa deveria exigir ao governo Angolano que estava interessado em ter uma conversa com a Unita. Sabem o que aconteceu? O representante de Angola neste debate perguntou-lhe se S.Tomé e Príncipe era Alemanha. Nós só passamos este tipo de vergonha nestas situações. Foi muito bem feito. Nem Portugal atreve-se a tanto S.Tomé e Príncipe é que iria correr este risco. Só faltou ao representante de Angola perguntar ao senhor Abílio Neto porquê que Patrice Trovoada não fez tal exigência ao governo Angolano. É esta a nossa sina como nação: passar vergonha desta grandeza perante outros. Enfim… Sem pre a subir até…

  25. ritinha

    23 de Junho de 2013 at 13:05

    por este andar D.liberato tiro chapèu,,vamos vèr qual sera o prosseguimento

  26. Adilson Tiolo

    23 de Junho de 2013 at 16:55

    Meu Caríssimo AMIGO Liberato Mata Moniz ,, Temos uma justiça politizada uma economia politizada na totalidade.. Em qualquer estado de direito, a utilização do dinheiro público exige uma adequada fiscalização, essa fiscalização deve ser sempre acompanhado por um controlo adequado. Esta tarefa de controlo cabe ao Tribunal de Contas desempenhar o papel de instituição suprema de controlo.O Tribunal de Contas é um Tribunal Superior com exclusividade de jurisdição para fiscalizar previamente os atos e contratos geradores de responsabilidades para o Estado.Sabemos que vivemos a anos com problemas de estruturas e conjunturas, que têm condicionado o desenvolvimento sustentável do pais, mais não se compreende como que tantos atos de corrupção acontecem, sem que haja uma fiscalização persuasiva de forma a apurar as veracidades dos fatos. Podemos dizer que algo vai mal na estrutura do Tribunal bem aja Adilson Tiolo.

    • Kim Kim

      23 de Junho de 2013 at 21:24

      Concordo com o senhor adilson não podemos ter tudo a ver sempre com política a torto e direito e o país a cair. Também acho que ainda bem que já temos um tribunal de contas a funcionar mais ou menos. Pelo menos as pessoas vão saber que é preciso prestar contas. O tribunal da primeira instancia tb tem que fazer mesma coisa. fazer pouco mais ir fazendo que o povo vai gostar

  27. geri

    23 de Junho de 2013 at 19:13

    Caro Liberato,
    Antes de mais meus agradecimentos pelo carta enviada, trata-se de assunto que tb suscita-me muita preocupação. Mas tenho algumas questões que gostaria saber qual a sua opinião:
    1- Porquê que no parlamento não se muda a Lei sobre imunidade dos deputados, dispensando o MP de solicitar o levantamento de imunidade, quando estão indicíados de crimes?

    2- A lei atual não condena os politicos pelo crime de corrupção . Existe uma proposta de Lei de condenção dos politicos pelo crime de corrupção.Porquê não se aprova no parlamento??

    3- Concordas com aprovação dos diplomas acimas mencionado a Procuradoria da Republica não teria melhor condições para actuar??

    4- Caso concordas com a minha afirmação, desafiava-te a liderar um movimento de sociedade civil para pressionar o parlamento a efetuar estas alterações legislativas.

    Cumprimentos,

  28. Barão de Água Izé

    23 de Junho de 2013 at 22:10

    Sem revisão e correção total das politicas económicas, nomeadamente as celebres nacionalizações desde a independência; sem a expropriação da apropriação indevida de propriedades e bens do Estado; sem uma nova politica agrícola, pescas e turismo; sem um Presidencialismo (democrático) nas antípodas do Presidencialismo pós-independência, bem pode esperar o nosso País para sair da pobreza.

  29. Ospibinho

    23 de Junho de 2013 at 22:53

    Caro Liberato vai em frente.
    Por acaso tais ticando um fogo de alerta para aqueles que por acaso estao dormindo. Recentemente houve tambem alguns indicios de corrupcao e o dito Presedente da Republica que durante a sua campanha eleitoral garantiu e jurou combater em STP, mas hoje o que podemos notar eh que ele estamos convivendo com a tal situacao adianto o sonho de STP fora de corrupcao e desrespeitando aqueles que depositaram confianca de um dia ver STP livre de corrupcao.
    Eh necessario salientar que o povo somente poderah recordar que o nosso Presidente nao cumpre o que promete indo as ruas de formas a alertar tanto a comunidade nacional como internacional. Nao convivamos com aqueles que nem respeitam as suas propria palavras.
    Estamos atentos

  30. António Santos

    24 de Junho de 2013 at 0:02

    Ao ler a carta do Arquitecto Liberato Moniz e os comentários aí expostos sinto-me novamente com esperança por um São Tomé e Príncipe que parece começar a poder acreditar nos seus homens.
    Escrita livre, competente, com razão, sem beliscar ninguém e chamando atenção das pessoas responsáveis para a necessidade de se responsabilizar pelos erros que cometem.
    Hoje senti orgulho ao saber que felizmente temos um conselheiro de Estado que não esconde as suas ideias e tra´s as mesma ao público. O Presidente da república pode-se se sentir feliz pela escolha que fez e todos os filhos da terra podem confiar porque o meu pensamento é que muitos irão seguir esse bom exemplo se ter medo de nada. O arquitecto Liberato Moniz ensinou-me hoje que o mais importante são as pessoas e que devemos respeita-las e não creticar por creticar manchando o nome das pessoas.
    Hoje estou feliz e aproveito para dar parabens de uma forma geral a todos pela forma como também deram as sua opiniões.
    Vamos lutar para fazer crescer o nosso país

    • Kim Kim

      24 de Junho de 2013 at 13:34

      Também eu acredito e tenho a certeza que vamos vencer… fui

  31. Povo Riun

    24 de Junho de 2013 at 7:37

    Tenho pena de quem acredita que STP vai desenvolver. Não é normal as pessoas atacarem de forma tão besta e ignorante um cidadão por dar uma opinião e alertar factos que todos conhecemos e reconhecemos. De facto tem razão um cidadão que uma vez disse: O nosso pais nasceu torto e não há nada a fazer, nós somos resultado de escravos que vieram das costas africanas, escravos este que foram de castigo, uns por ter cometido assassinato, outros por furtos, outros por serem preguiçosos… e coisas assim…. quem resulta desta miscelânea, não pode ser boa peça….. por isso vamos conhecer as nossas origens para descobrirmos qual o verdadeiro problema de pais… porque isso tema ver com defeito de fabrico, nós os santomenses não somos normais. reflitam sobre isso…

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 13:33

      É o povo que temos. Vamos sim continuara insistir com todos para ver se conseguimos avançar sem descriminar uns e outros por fazerem parte de grupos ou de partidos que não gostamos

    • Guadalupe

      24 de Junho de 2013 at 14:17

      Eu não posso ser considerado como povo ruim porque tenho direito a minha opinião. Este Liberato Moniz parece-me de facto que é uma cópia de Patrice Trovoada em termos políticos. Alguém já levantou este problema e eu concordo com isto. Como é possível que alguém que tenha uma Universidade e pode fazer alguma coisa para formar a nossa política de investigação sobre este tema de corrupção e nunca fez nada mas aparece agora a chorar que existe muita corrupção no nosso país?
      Onde é que este Liberato encontrou tanto dinheiro para concorrer para compra de blocos de petróleo? Eu fiquei embasbacado quando ouvi isto. É assim tão fácil concorrer para comprar blocos de petróleo? Se é então esta gente de agência de petróleo deveriam criar condições para nós que também estamos imagem de descredibilização do nosso país. Qualquer um pode chegar e comprar um bloco de petróleo.

    • António Santos

      25 de Junho de 2013 at 13:24

      Pelo que sei os preços para concorrer não são muito altos.
      Na minha opinião nós os são-tomenses ficamos a dormir e não tentamos saber como é que as coisas são. Por isso é bom ir a agência de petróleo e perguntar como é que se faz.
      Sei também que é necessário ter grupos de pessoas com dinheiro que querem investir e que a gente tem que ter conhecimento dessas pessoas espalhadas no mundo. Vamos ser cultos, pesquisar e deixar de ter inveja de quem de forma honesta faz as suas coisas.
      Já agora eu gostaria de perguntar as pessoas que estão a perguntar pela coisa de petróleo. Já perguntaram alguma vez ao Liberato como é que se faz? Não tenham medo tentem pelo menos falar com ele para saberem uma resposta e deixem de criticar com inveja

  32. Gente da Terra!!!

    24 de Junho de 2013 at 7:57

    Prezado Liberato
    Parabens pela iniciativa.
    Subscrevo a preocupação exposta e isto força-me a perguntar-lhe algo:
    . Qual será o mecanismo de acompanhamento (busca de resposta) a essa missiva?
    Tenho receio que isto não morra na “água de bacalhau” como diz-se…
    Um bem haja

    • António Santos

      24 de Junho de 2013 at 13:31

      è este sempre o problema do país. as coisa começam e depois não têm fim. Se for para continuar eu também estou a vossa disposição para vermos se a sociedade civil de são tomé anda sem medo e com coragem para mudar o país

  33. Veneno

    24 de Junho de 2013 at 11:06

    Huummmm !!!!!??????

    • Genoveva

      24 de Junho de 2013 at 17:54

      Também digo: Hummmmmmhummmmmm
      Este angú tem caroço. Procurem vocês encontram.

  34. Santomé Plodôsu

    24 de Junho de 2013 at 15:09

    Meu caro Liberato, na falta duma explicação válida para a situaçao do nosso STP, fui forçado a encontrar uma explicação algo abstrata:-santomense está cheio de “praga” e não necessariamente imputada a geração actual, creio que vem de certos comportamentos dos nossos antepassados. Não consigo compreender como é possível homens adultos, de “barriga cheia” pegarem em “bodon” e sairem para estrada à procura de “Gabon” para darem sova gratuitamente. Poderia citar mais exemplos que persistem até ao dia de hoje mas não quero abusar da paciencia dos leitores.
    Resumidamente, tudo está relacionado com o nosso comportamento e a nossa maneira de estar no mundo.
    Portanto, tudo está na nossa mente e no uso que fazemos dela no dia a dia mas, é possível mudar para melhor, investindo mais na educação, cultura, desporto, etc.
    Saúde para todos.

  35. CR

    24 de Junho de 2013 at 15:55

    Caro Moniz,
    Em primeiro lugar venho felicitar pela força de vontade que tem demonstrado “ … “ para credibilizar o pais.
    Esta carta aberta, na rede em que esta postada só vem descredibilizar o país junto aos nossos parceiros nacionais e internacionais.
    Se de facto queres credibilizar o país, não usa jornal digital para desenvolver tema a esse nível.. Pela sua posição na sociedade é claro que leva os investidores a pensar algo mais além.
    Penso que a ideia é boa, é um mero desabafo de quem esta inserido numa sociedade que ainda consegue desabafar. Acredito também que podemos transformar STP num pais serio. Mais temos que ter uma agenda, apontar o que é bom para STP e retirar o que esta a por em causa o nosso país. Já tiveste oportunidade de estar com os teus amiguinhos do governo e podes perfeitamente incutir naqueles almoços enormes a ideia de um novo rumo para um melhor STP. Esse trabalho terá que ser feito por todo sem excepção. Temos que acabar com chamado Elite de STP, são menos inteligentes e são donos do chamado sistema.
    Eu pergunto, será possível dialogar com esses politiqueiro? Conseguimos incutir nessas mentes perversa o melhor para STP?
    Temos problema de fundo, a educação em STP esta cada vez pior, os filhos segue o rumos dos pais. Os país são podres e os filhos acham que os que o pais fazem é a melhor coisa do mundo.
    Temos que parar e pensar um pouco em nos e no pais que temos, temos que ter atitude acima de tudo, ambição. Porquê que viajamos tanto, se nem sabemos fazer plágio?

  36. Gustavo Vilela

    24 de Junho de 2013 at 18:59

    Antes de fazer consideração sobre o mesmo, queria parabenizar ao direção do tela non por nos dar essa oportunidade.
    Tenho acompanhado esse debate e com especial interesse e começaria pelo seguinte:
    Todos esses casos, e seguro não são os únicos, aparentemente não terão soluções, não terão soluções porquê? Pela simples razão, há uma cumplicidade entre os diferentes atores na prática desses “crimes”. Chamo a vossa memória para alguns discursos “políticas” tais como “….quando fazemos campanhas estamos sozinhos, mas quando chegamos lá, … a coisa muda de figura” não quer dizer não sabem como funciona, sim sabem.
    O grave problema que tem afetado, seriamente, a ESTABILIDADE em STP, é que os problemas pessoais tendem a serem prioritários em detrimento do coletivo, aos da Nação. No dia em que entendemos esse facto, e atuamos de forma diferente, tenho a certeza, que os problemas seriam de menor magnitude; e que as discussões, troca de ideias, estarão, de facto, em torno do problema que afeta Nação.
    Também foi dito, “a partir desse momento, vamos iniciar de zero”. A ideia é boa, mas para isso, teríamos que resolver de uma vez por todas essas querelas, mesquinhice, etc., presente na nossa sociedade. Certo estou, e hão-de concordar comigo, que nunca haverá entendimentos entre os diferentes atores da sociedade, mas havendo uma plataforma que nos leve ao um objetivo comum, “DESENVOLVIMENTO DE STP”, seguro estou que haverá consenso.
    Creio em um STP melhor!

  37. Liberato Moniz

    25 de Junho de 2013 at 6:09

    Caríssimo(a)s
    Para agradecer a todo(a)s as críticas, os apoios, por concordarem com a razão e ou verdade da carta como igualmente por, em alguns casos, não concordarem com a mesma. O país vai-se fazendo assim. Acredito que se soubermos aceitar as ideias dos outros, respeitarmos, criticarmos construtivamente e mantivermos a elevação necessária estaremos a dar um grande salto em prol da democracia e do Estado de Direito. Podemos ter ideias diferente, sermos diferentes, termos filiação partidária diferente, mais estarmos igualmente a contribuir para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe!
    Muito obrigados a todos
    Liberato Moniz (liberatomoniz@hotmail.com)

  38. sotavento

    25 de Junho de 2013 at 8:08

    Li varios comentarios no forum e chego a uma conclusao.As pessoas as vezes comentam atacando ofendendo a quem expoe ou denuncia uma o outra situacao.Pessoalmente nao nutro simpatia por Liberato Moniz mas temos que ver que o problema aqui é STP e nao LM.É necessario ter as coisa no sitio para denunciar o para alertar situacoes como a que se vivem em STP e nesse aspecto agradeco ao sr.LM o seu gesto.

    • Diogo Angolar

      25 de Junho de 2013 at 10:11

      Eu não acredito nisto que o senhor diz. Da mesma forma que o senhor está de acordo com as ideias e propósitos do senhor Liberato Moniz eu tenho o direito de estar contra. Ou não? A democracia é mesmo assim. Por acaso critiquei-o por várias razões e o Tela Nom não publicou estas críticas. Não percebi porquê. Não o ofendi nem o maltratei. No entanto o Tela Nom não publicou as minhas mensagens. É óbvio daquilo que li de muitos comentadores que eu também não me revejo nos propósitos do senhor Liberato Moniz. Alguém que tem uma universidade com meios objectivos para mudar o problema de corrupção no país poderia fazer mais do que estar só a falar, falar, falar. O que é que ele fez na sua universidade para resolver este problema no país?
      Além disso porquê que ele tem uma data de professores sem formação a dar aulas na universidade dele. Isto também é uma forma de corrupção. Ou não? São destas coisas que eu não tolero nos forros. Dizemos muitas coisas e fazemos pouco.

    • António Santos

      25 de Junho de 2013 at 15:55

      O senhor já viu alguma vez no mundo alguêm a dar aulas numa Universidade e não ter nenhuma formação? Acha que em São Tomé e Príncipe as pessoas, mais ainda os alunos que estudam na Lusíada são malucos? Se o senhor ainda dissesse que nem toodos têm mestrado e doutoramento ainda podia acreditar.
      Como é que o senhor pode dizer isso e se todos os anos vêm a São Tomé professores da Universidade Lusíada de Lisboa para avaliar os professores! O senhor parece ser uma pessoa com problemas pessoais com o senhor Liberato e não uma pessoa razoável no pensamento em prol de São Tomé e Príncipe.
      Mesmo a Universidade sendo privada porquê que o senhor não vai falar com a Drª Fernanda Pontífice e perguntar o grau académico dos professores da Lusíada?
      Deixa de falar mal por falar. Uma coisa é termos ideias contrárias outra é sermos radicais, invejosos e não gostarmos de ver os outros a crescer. vamos lutar e pensar em ajudar um ao outro para ajudar são tomé e príncipe. Temos que deixar de ser ruim.

  39. A. Santos

    25 de Junho de 2013 at 10:38

    Caro Sr. Liberato Moniz
    Antes de mais, as minhas felicitações pelas sucessivas demonstrações de coragem política e de “AMOR A PÁTRIA”. Espero que essa não seja apenas mais uma, pois como o senhor,sempre houve outros, com muito boas palavras e frases bonitas, boas intenções,sugestões,etc. Mas, conseguido o objectivo pelo o qual era as suas aspirações, nada feito. Acomoda-se,preocupa-se em ficar agarrado ao banco de poder, preocupa-se em como ficar rico e poderoso o mais cedo possivel, esquecendo deste povo e do próprio país. Acho que isso dá para cansar o cérebro dos que realmente gostariam ver o país de outro jeito.O sr. Moniz apresentou de inúmeros casos existentes, apenas vinte. Em termos percentuais, nem que tivesse sido julgado um caso por ano, restariam ainda, 18 anos sem que os nossos Juizes tivessem algo para fazer. Mencione mais casos por fvr. vou dar a minha colaboração com dois e espero que cada um aprsente o seu. O caso dos ´próprios magistrados apresentados nos canais de televisão nacional e estrangeiros,pelo então director da TVS que nunca mais se falou. Assim sendo, quem julga quem e o quê, pergunta:se? outro passado mas não esquecido, e antes ainda talvez dos pré-fabricados e mais, um tal dez milhões de dólares. Gostaria de perguntar aos chamados de ricos,que bens herdados foram deixados pelos pais e ou familiares dos mesmos e quando é que ganharam a sorte grande pós a independência? Dá para cansar o cérebro e se desacreditar de tudo e de todos ou não? Espero que um dia, venha a haver uma terceira revolução e se conheça quem é dono de quê e como conseguiu.Enquanto mantivermo-nos calados, agrada-Lhes.
    Um abraço a todos

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