Opinião

«As elites portuguesas ignorantes e corruptas» enodoam dirigentes angolanos

Numa mesma semana Angola confrontou-se em três frentes, todas elas para ilibar aos seus dirigentes apanhados em flash monetário – avultadas transferências bancárias – pela imprensa portuguesa que ocultou o lado negocial português.

Na Praia-Cabo Verde, reunidas entre 8 e 10 deste mês, as cabeças da justiça africana com Timor Leste no honroso convite, para debaterem ao “Combate à Criminalidade Organizada Transnacional”, o Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa, desabafou-se de que no Ministério Público português não se respeita o segredo da justiça, andando os jornalistas na rua com os nomes dos altos dirigentes “inocentes” angolanos.

Por seu turno, em São Bento-Portugal, Rui Manchete prestou declarações consideradas injuriosas – pedido de desculpas a Angola – contra o Estado português. Na sua visita em Setembro último a Angola, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, disse «Tanto quanto sei, não há nada de substancialmente digno de relevo, e que permita entender que alguma coisa estaria mal, para além do preenchimento dos formulários e de coisas burocráticas», acrescentando ainda a rádio angolana de ter informado as «autoridades de Angola pedindo, diplomaticamente, desculpa, por uma coisa que, realmente, não está na mão evitar» referindo-se a investigação do Ministério Público a altas figuras do Estado angolano.

Enquanto isso, de Luanda, o editorial do Jornal de Angola do dia 9 de Outubro, para fechar a semana mediática, chegaram esclarecimentos: «Este é o quadro (democrático) existente em Angola mas que as elites portuguesas ignorantes e corruptas teimam em não reconhecer. Dessa obstinação resultam posições nada lúcidas e pouco inteligentes sobre a nossa realidade. Nos dias de desespero os dominadores da máquina mediática portuguesa sobem de tom e recorrem ao insulto reles e grosseiro contra os dirigentes angolanos eleitos pelo povo

Mais adiante, o Jornal de Angola retractou-se «Os angolanos não insultam, não caluniam, não maltratam os políticos portugueses, estejam na oposição ou no poder. Respeitam o Povo Português. O mínimo que podemos fazer é exigir reciprocidade. Se de Portugal continuam a chover insultos e calúnias, não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes

Lê-se ainda no ultimato de Luanda: «É altura de começarmos a exigir reciprocidade. Não temos que considerar e respeitar quem nos destrata, desonra e injuria os nossos cidadãos e representantes políticos. Não podemos ficar indiferentes quando numa televisão portuguesa aparece um político desvairado, com o rosto deformado pelo ódio, dizer que no governo de Angola “estão os maiores ladrões do mundo”

Passos Coelho, o Chefe do Executivo português com a CGTP, em protesto a mísera vida do povo a atravessar em multidão a ponte 25 de Abril, compreendeu a água na fervura lançada, em Luanda, pelo seu ministro «explicação menos feliz não pode ser matéria grave.»

Na política, o poder e a oposição diferenciam-se nas circunstâncias de ocupação das cadeiras. A corda bamba em que se encontra Rui Manchete, jurista, já lá esteve um outro membro do executivo português, na altura socialista. O professor Freitas do Amaral, jurista e especialista em direito administrativo, na época, Ministro dos Negócios Estrangeiros português no Governo de José Sócrates – expulso das gravuras memoráveis de fundadores do CDS-PP por Paulo Portas – numa sua digressão a Angola, no esforço da História acalmar aos ânimos e sarar as feridas que recalcam do colonialismo português, teria declarado aos jornalistas angolanos que “em matéria de corrupção, Portugal não tem lições a dar Angola nem a nenhum país do mundo.” O caso BNP é um dos exemplos tornado público mais tarde.

Lá mais para baixo no Índico, Moçambique membro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADCC) viu o seu governo trazer para o mediatismo política-corrupção-jornalismo, o português Diamantino Miranda, treinador do Costa do Sol – caso infeliz e isolado na fervura futebolística que o executivo moçambicano respondeu com mãos geladas, expulsão do país, por considerar a declaração “bombástica”, atentatória a Lei da República e insultuosa ao seu povo – que acusou duas semanas antes aos árbitros e jornalistas moçambicanos de corruptos e não estarem a exercer num país sério. Nem valeu ao pedido de desculpas do profissional português que deixou Maputo no último sábado.

Na temática triangular política-corrupção-jornalismo, como que um denominador comum, o fado para abraços entre os povos, São Tomé e Príncipe não podia sair indiferente das fotografias do momento. Daí, nesta semana vir ao público a queixa enviada por Óscar Medeiros da RDP-África as instituições internacionais no direito de repor o seu bom nome – condenado na praça pública são-tomense – que construiu durante anos junto dos ouvintes da rádio portuguesa feita para a África lusa.

Ao seu tempo, demos aqui voz a romaria com «A intoxicação partidária da RDP-África» e nada mais, senão quanto, é difícil sairmos ilesos quando exercemos juiz em causa própria. Ser correspondente de uma rádio de índole imparcial e cumulativamente coordenar uma televisão governamental deixa evidente “rabo” aproveitável e difícil de laminar no giro deontológico.

Com tantos dossiers em remendo, não tardará o país arrumar a gestão política-televisiva de Óscar Medeiros que, eventualmente, poderá vir a coordenar uma rádio partidária em projecto. Fonte segura do debate africano avançou no início deste mês de que, depois de organizar a juventude indignada, o líder pode vir a edificar uma rádio do partido, projecto chumbado pelo moderador do programa dominical.

Decerto que num outro olhar, o regresso do pai a casa, após a missão internacional-regional, virá dar um novo fôlego a política caseira. Cimentará – ao bom postal são-tomense expresso pela diáspora – a confiança suficiente para a recepção em segurança do filho que terá de chegar antes do próximo Natal com a prometida calculadora ao Primeiro-Ministro Gabriel Costa para assegurar aos são-tomenses, qual dos dois executivos afundou mais a esperança de uma vida digna ao povo das santas ilhas inseridas no Estado de Direito democrático.

Com a breve entrada no ano eleitoral, o momento servirá para debates políticos e entendimentos de arranque para o presidencialismo, uma opção já consensual nas ilhas. O presidente africano mais velho – qualquer são-tomense já lhe acerta ao nome – será chamado para mediar a reconciliação com estandarte geracional.

Coincidência ou não – há quem não acredite nela – Pinto da Costa, até então presidente sem partido que se encontrava no final de Setembro de visita privada a Portugal, de regresso a casa no passado dia 9, aproveitou dar um salto a Luanda, numa diligência diplomática para tratar dos assuntos dos dois países em agenda, sem pôr de lado o OGE 2014, num encontro concedido por José Eduardo dos Santos.

Para entrar no jogo do presidencialismo, num horizonte não muito distante, Pinto da Costa perante a extrema fome económica e social, chamará para si a ementa política das rédeas do MLSTP/PSD pondo deste jeito, ao fim da liderança a prazo de Jorge Amado, reclamado pelos militantes mal-amados de não ter pedra para atender a afro-mendicidade?

Nada que qualquer são-tomense na razoabilidade de crer precisasse de pagar para ver, pese a poluição sonora que, inevitavelmente rondará ao palácio presidencial. Os jovens da democracia banalizaram do essencial, não elegendo entre os seus pares, um líder a altura dos jovens de Santa Isabel, ainda assim, conjugando esforços nalguns dos itens do afro-realismo, São Tomé e Príncipe não está longe de subir ao pódio dos índices de Desenvolvimento Humano trazendo para as ilhas o prémio por excelência da Fundação Mo Ibrahim.

De Luanda – a matéria da rúbrica – o editorial do Jornal de Angola da última semana que recordou «Os angolanos recebem de braços abertos e fraternalmente na sua pátria, dezenas de milhares de cidadãos portugueses» deixou claro de que na banda «A resposta nestas circunstâncias só pode ser uma: reciprocidade

Nestes termos, ao contrário de bandafolia considerada, inicialmente, pela imprensa portuguesa, Luanda recordou Lisboa da entrada em peso do seu capital nos meios financeiros e económicos portugueses e mais do que isso, quis alertar da performance do mercado económico do país africano que já tem assento nas reuniões capitalistas do FMI/BM, onde nos fóruns anuais reúnem-se os ministros das Finanças, Bancos Centrais e executivos do sector privado e académicos para discutirem questões de interesse global, na sombra a erradicação da pobreza africana, incluindo o Panorama Económico Mundial (World Economic Outlook), o desenvolvimento económico e a eficácia da ajuda. No presente ano a reunião do capital, viu um apagão no Governo de Obama, mas nada que atrapalhasse a agenda económica mundial.

Da última terça-feira, o Presidente José Eduardo dos Santos, discursando na Assembleia Nacional sobre o Estado da Nação angolana, veio acertar as pedras no xadrez do jogo «Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada» com Portugal.

Os dois povos na austeridade do fado e na gincana do quizomba, ainda assim, dão voltas a democracia na tradicional diversidade da CPLP.

José Maria Cardoso

17.10.2013

28 Comments

28 Comments

  1. Discreto

    17 de Outubro de 2013 at 10:47

    Olha o José Eduardo dos Santos esqueceu de que tb em S.Tomé e Príncipe As elites santomenses maus, subornos, ignorantes e corruptas» enodoam dirigentes angolanos??? Ou pk Existe solidariedade orgânica com Estado Santomense de conquista com os dirigentes do MLSTP e Gabriel Costa ter deixado formar bases de compra dos bens de negócios em S.Tomé e Príncipe.Somos pacovos e truão diante dos Angolanos e como difere dos portugueses somos bem vindo aos angolanos exploradores.

    • terra a mão

      18 de Outubro de 2013 at 10:32

      Este seu comentário vem mais uma vez demonstrar o quanto vcs S.são-tomenses são burros ignorantes a ponto de venderem a vossa alma e hipotecar o futuro dos vossos filho e do pais.vc ao ter que escrever este comentário ,Deus poderia te dar um (avc)isso sim,seu burro ignorante….
      por causa da cor da camisola e a troco da cerveja do ADI,vc é capaz disto e muito pior …

  2. osvaldo pereira

    17 de Outubro de 2013 at 11:10

    Que confusão! graves erros e identificação errada de algumas instituições(BPN e não BNP),senhor José Maria Cardoso faça melhor o trabalho de casa, Tela-Non (Abel Veiga) não deixe estes artigos mal preparados serem publicados, começa em Angola, passa por Moçambique, chega ao Oscar Medeiros e volta de novo para Angola, ufa!!!!Que artigo de desopinião mais confuso.

  3. Colomba

    17 de Outubro de 2013 at 13:17

    Que grande baralhada!!!

  4. António Silva

    17 de Outubro de 2013 at 13:42

    Isto é um artigo de opinião? Se é um artigo de opinião, não é regra colocarem a fotografia de quem escreve o artigo? Se incluem fotografia do Presidente de Angola, quer dizer que é um trabalho da redacção do Tela-non!!

  5. paparazzi

    17 de Outubro de 2013 at 14:44

    rui manchete nunca esteve em angola deu entrevista a um jornalista angolano em lisboa.ao articulista deve ter cuidado com certas imprecisoes para nao enganar os leitores

  6. Gil Tiny

    17 de Outubro de 2013 at 15:03

    Não entendí!

  7. luisó

    17 de Outubro de 2013 at 16:06

    À parte de tudo isto há que dizer umas coisas:
    qualquer pessoa mais atenta pode ler e ver em várias revistas especializadas no assunto que é sabido que as altas elites angolanas espoliam e fazem suas as grandes riquezas de Angola, a começar pela filha de Zédu, aos generais com carreira ou sem carreira que são governadores e titulares de cargos, ao vice PR, ao PGR, ao presidente do banco nacional, enfim.
    é sabido que esta gente desvia dinheiro aos milhões e gasta-o como quer, ou seja em acções em firmas, em imobiliário, nos casinos, etc, e em Portugal especialmente.
    A própria União Europeia nas comissões do assunto já levantou este problema contra as elites angolanas por lavagem de dinheiro e uso de dinheiro que no fim pertence ao povo angolano, que apesar de tanto dinheiro continua na amargura, sem energia e água corrente, morre-se de malária aos milhares, sem educação para todos, o povo vive no desenrasca, etc. Basta ir a Luanda e ver os musseques à sua volta onde vive 90% dos luandenses.
    Ninguém em Angola pergunta de onde vem o dinheiro da Isabel ou do Bento Bento sobrinho do Zédu e outros , porque senão está acabado literalmente.
    Quem pergunta é preso durante meses sem acusação e com porrada como tem acontecido nos últimos meses com populares e jornalistas e até menores como o caso do jovem Nito Alves ( ver Maka Angola )que está preso há 3 meses sem acusação e em isolamento sem visitas. Isto é possível?
    Há 2 meses atrás Bento Bento, general e governador de Luanda foi detido em França com mais 3 outros amigos num carro com 3 milhões de dólares em cash a caminho do casino do Mónaco onde gosta de perder milhões. O dinheiro foi herança de família?
    Toda a gente sabe que as chamadas elites angolanas fartam-se de comprar imobiliário em Lisboa especialmente aqueles que custam mais de 1 milhão de euros, como o caso do Bento Bento que comprou na zona da Expo 2 apartamentos por 3 milhões de dólares. De onde vem esse dinheiro? Herança?
    E o povo?
    Alguém lá pensa no povo?
    Quem está à frente do dinheiro do gabinete de reconstrução nacional que gere 5 bilhões? o filho do Zédu mas antes estava o vice-PR o senhor Vicente. Não dá para ver?
    Há corrupção em todo o mundo se calhar faz parte do género humano mas tão flagrante assim?
    Esse jornal de angola é um veículo do Estado e dessas elites e portanto fica-lhe muito bem escrever assim contra Portugal para defender a dama mas devia escrever e defender o povo que não tem transportes, não consegue comprar uma casa nova, não tem água e energia, há assaltos a toda a hora e à descarada em Luanda, não há justiça, a policia faz o que quer ( ver video Maka Angola ), quem luta pelos direitos é preso e alguns desaparecem, com manifestações ao PR pagas a dinheiro, etc.
    O povo esse está ignorante porque não o deixam beber da informação mas o futuro dirá, o Salazar, o Kadafi, o Staline e outros também caíram e depois vem a verdade mas é toda uma geração que passou e não usufruiu das riquezas do seu País que são imensas e que davam para todos poderem comer e viveram com dignidade.
    Portugal e Angola e vice-versa estão unidos por laços não visíveis e que são inseparáveis, são País e povos que estarão juntos para sempre independentemente dos governos e dos governantes.
    Vivam os povos e viva a democracia.

    • atento ao dossier

      17 de Outubro de 2013 at 21:31

      Muito bem ,parabéns luisó pela sua opinião.
      De facto somente quem vai a Angola é que sabe ver o que la se passa,o povo todo na maior miséria,e os governantes no maior dos luxos.

    • Pléto LúLúLú

      18 de Outubro de 2013 at 14:02

      Parabéns sr. Luisó, pelo seu excelente artigo de opinião. Estas desconfianças em relação às Elites Angolanas, composta na sua maioria por Generais, Coronéis (é a força das armas) e vários Políticos afectos ao MPLA, que ‘gravitam e bajulam’, o Srº. Pr de Angola e a sua família, são suspeitas e são investigadas em todo o Mundo, e não só em Portugal…EUA, CEE, Europa, etc,etc.. Para desviar a atenção dos problemas, de que o Povo Angolano sofre, nada melhor do que ‘inventar’ um facto Político, para entreter o povo. Como diz e com muita razão, um dos Países mais ricos do Mundo, cheio de recursos naturais e enormes riquezas, não conseguiu até hoje, 38 anos após a sua Indepedência, melhorar a qualidade de vida e o bem estar do seu Povo. São sempre os mesmos, no Governo e na Presidência da República, após a morte do 1º Presidente de Angola, Drº. Agostinho Neto. Dá que pensar sem dúvida nenhuma. Que o Povo de Angola, de S. Tomé e Príncipe, de Portugal e de todos os Países do Mundo, com problemas económico/financeiros, e situações de miséria e fome, consigam ser ‘Realmente Independentes’, e ‘expulsar’ duma vez por todas, as suas Elites Corruptas, ‘agarradas e alapadas’ ao Poder. Cpts.

    • Biz

      18 de Outubro de 2013 at 17:02

      E são eles que são ídolos de uma classe politica cá em STP e que a Trokia está aos seus pé, com o SE PR PT a transformar um dos ministros, jovem ( que tinha e tem uma carreira profissional brilhante e prometera, mais por ambições politicas meteu-se com esses feiticeiros) num muleque de recado, estando este a afectuar vai e vem para Angola e nesta ultima saída do PR, levou o seu muleque.

  8. Fernando Castanheira

    17 de Outubro de 2013 at 16:14

    nao percebi nada q este artista quiz dizer
    reformule isto para tornar a sua ideia clara porque parece um disparate

  9. Bingo

    17 de Outubro de 2013 at 16:41

    Quanta confusão, minha Santa Bárbara!

  10. Pen Drive

    17 de Outubro de 2013 at 17:15

    Isto não é uma informação, pois não?. Ainda bem. o quê que formiga tem a ver com luta dos gigantes?

  11. O ISOLADO

    17 de Outubro de 2013 at 18:27

    De facto qualquer coisa não está bem aqui!
    Fiquei um pouco baralhado talvez porque estou em Angola…!!!!!!!!

  12. raposo

    17 de Outubro de 2013 at 18:36

    Meus caros,esta mais que na hora de os africanos, abrirem os olhos e a mente. Os portugueses sao falsos e mto racistas. Todos aqueles Como eu que ja teve a oportunidade de viver em Portugal sabem e sentem o que falo. Vamos sim da-lhe reciprocidade….trabalho de limpeza e obras

    • Preto Esperto

      18 de Outubro de 2013 at 21:30

      É isto mesmo meu irmão….como temos muitas Obras na nossa terra e um bom serviço de limpezas, das ruas cidades e vilas e Hospital, vamos dar estes trabalhos aos tugas …para nós só os trabalhos cientificos.

  13. atento ao dossier

    17 de Outubro de 2013 at 18:42

    “”Enodoam””quer dizer,emporcalham,colocam nódoas,mas como é que as elites Portuguesas
    conseguem colocar nódoas nos dirigentes angolanos,se estes à muito tempo que não têm espaço no seu currículo,para mais “nódoas”.
    Deixem-se de brincadeiras,misturar pessoas honestas com corruptos,é muito feio.

  14. santossantos

    17 de Outubro de 2013 at 21:02

    Os Portugueses em geral têm língua muito comprida, falam muito sobre os Políticos deles e metem até com na vida dos outros e estão com dificuldades enormes, Santomense também não fica muito atrás e é com essas línguas compridas é que ficamos sempre para trás já Cabo Verde não faz isso tudo para desenvolvimento do País seja benvindo as Politiquices fazemos entre nós, temos que aprender com bons exemplos de Cabo Verde.

  15. João Henriques

    18 de Outubro de 2013 at 17:33

    E o que os colonos portugueses fizeram e de certa forma alguns “colombas” continuam a fazer na nossa Africa, que nome se dá,srs Luisó e Colomba.Muitos países europeus deveriam ser julgados por genocidios e saques que fizeram a Africa.Se os africanos roubam o seu povo que sempre os coloca no poder, o que têm os srs a ver com isso? Os ditos dirigentes africanos corruptos aprenderam convosvo,seus hipócritas…

    • rapaz de riboque

      18 de Outubro de 2013 at 20:07

      amigo esta dentro da realidade o que se passa nos países africanos? onde a maior corrupção maior exploração humana infantil, sexual,e o senhor vem escrever babuzeiras pensa bém no que escreve

    • Toni

      19 de Outubro de 2013 at 20:52

      Sr João Henriques, penso que não está em África, sou militante e completamente a febrões da auto determinação dos Povos, sim em África existiu colônias e as mesmas já acabaram a cerca de 40 anos. Mas o nível de exclusão social nas sociedades africanas no geral , hoje em dia, é muito superior aos tempos das colônias. Hoje existem problemas de saúde graves, má alimentação, má educação e níveis de corrupção extremamente elevados, enfim quer queiramos ou não o povo vive pior. Venha a África e veja com os seus olhas

  16. António Menezes

    18 de Outubro de 2013 at 18:29

    Sou santomense e francamente não vejo nada nesse artigo que nos diz respeito. Falar dos dirigentes de Angola como Pais corrupto é tentar enganar a gente e fazer burro dormir. Vamos tratar da nossa casa que já está fedendo de tanta corrupção, isso sim. Deixe Angola para os angolanos, eles têm dinheiro que farta e vão resolver os seus problemas.

  17. pontosnosis

    18 de Outubro de 2013 at 18:38

    O Presidente Jose Eduardo dos Santos só se esqueceu de dizer uma coisa no seu discurso:

    – É que foram compatriotas seus, cidadãos Angolanos a residir em Angola, que se dirigiram ao Ministério Publico Português e denunciaram uma data de personalidades Angolanas, quase todas ligadas ao regime político Angolano, como estando a lavar dinheiro em Portugal de supostos desvios, comissões e outras coisas obscuras de Angola. Com base na denúncia, o Ministério Publico Português limitou-se a abrir um inquérito e a começar uma investigação e as pessoas têm que entender que é assim que verdadeiramente funciona um poder judicial independente do poder político.

    Partindo do principio de que quem não deve não teme, não se entende o nervosismo de algumas pessoas ligadas ao regime de Angola

  18. verdade

    18 de Outubro de 2013 at 22:52

    Este artigo não tem interesse nenhum para os Santomenses, a não ser nos fazer a todos pensar no estado lamentável em que se encontram todos os países de língua oficial Portuguesa

    – Portugal, um pequeno grande país com uma história riquíssima que passa hoje por momentos difíceis fruto de políticos irresponsáveis e corruptos
    – Brasil, uma nova potência mundial com índices de corrupção e de desigualdade social ao nível do 3º mundo
    – Angola e Moçambique, dois grandes países cuja riqueza está na mão de meia dúzia de pessoas que não têm problema nenhum em desviar para elas aquilo que deveria ser para o bem estar de todos
    – Cabo Verde e São Tomé, dois pequenos países que nunca conseguiram ser auto sustentáveis, vivendo sempre de mão estendida á ajuda externa, muita dela desviada para outros fins.
    – Guiné Bissau, um Estado falhado

    Em vez de ser a grande língua de Camões o ponto de semelhança, infelizmente tem sido a palavra CORRUPÇÃO.

    Modificando um pouco a frase da famosa deputada Brasileira Cidinha Campos, a corrupção não está em Portugal, em Angola, em Moçambique, em São Tomé, etc, não está no branco nem no negro nem no mulato, mas sim no DNA da grande maioria das pessoas destes países.

    É triste, mas é uma constatação de facto

    • ferpenapandopo

      19 de Outubro de 2013 at 10:07

      Belíssima apreciação,parabéns pelo comentário.

  19. Colomba

    19 de Outubro de 2013 at 16:30

    Transcrevo isto que li, que achei interessante e deve dar muito que pensar…:

    “Ontem ouvi que a filha do Presidente de Angola era a primeira mulher bilionária (mil milhões de Dólares) africana.

    Hoje ouvi a UNICEF dizer que precisa de 4 milhões de Dólares para ajudar as crianças angolanas subnutridas.”

    • ferpenapandopo

      20 de Outubro de 2013 at 19:25

      E acha que essa senhora bilionária vai gastar algum dólar com essas crianças?
      Esse tipo de gente só gosta deles próprios o resto é lixo.

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