Opinião

Mulheres na odisseia de “kantxin di cama”

A igualdade de géneros e oportunidades permanece intermitente na agenda política são-tomense e por cúmulo, no seio do partido ganhador da última corrida eleitoral nem o uso de máscaras consegue, ao menos, disfarçar o atentado a dignidade feminina.

Enfim! As estatísticas internacionais insistem a apresentar as desigualdades que padecem as mulheres nas grandes economias mundiais quando comparado os patamares de chefias e níveis salariais que lhes deixam sempre por baixo do concorrente, talvez, um dos trunfos para que as das ilhas durmam a sombra masculina.

Um outro dado interessante e a merecer repúdio nessa avaliação com epicentro nos países mais avançados, a violência doméstica contra as mulheres é elevada e bastante evidenciada, levando a concluir que os homens mais esclarecidos ainda não compadecem com a concorrência ou se quisermos com o nariz empinado da parceira.

O deslize em São Tomé e Príncipe é subjacente ao consentimento da mulher, eventualmente, também pelo facto de emancipação ter registo a partir da história recente do país-Nação. Infelizmente e para a angústia, não escapam confissões públicas de licenciadas e quadros a altura das responsabilidades profissionais na submissão ao macho com expressões: «Eu não me meto na guerra desses rapazes. Eles são homens que partam a louça. Tô bem assim na minha secretária

Com a longevidade dos tempos do surgimento de Acção Democrática Independente, “kantxin di cama” ressurge a vista como ferramenta que não fora um simples expediente de recurso em slogan de campanha de 1996, mas uma ideologia enraizada no partido beneficiando as objectivas dos resultados da última convocação eleitoral.

Daí que, quando tornou-se oficial a constituição tardia – quase dois meses de atribuída confiança e vontade popular – do XVIº Governo de São Tomé e Príncipe e a sua nomeação no último sábado pelo Presidente da República, a primeira corrida que me ocupou a mania de vasculhar as notícias, foi pesquisar o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), um dos poucos sites dedicados aos assuntos do Estado, disponível e “actualizado”, para voltar a dar cara nos dados do último recenseamento da população.

Não foi obra do acaso o refrescar da memória com estampa feminina, já que a política económico-social apostada na realização e satisfação de um projecto, deve ter a sua base orientadora nas estatísticas pelo que valem na planificação e continuidade do Estado para o exercício de curto, médio e longo prazo.

Politicamente exalando, a curiosidade tem fonte de inspiração no discurso de Patrice Trovoada de há quatro anos, vem de 2010, quando orientou o seu partido a estabelecer uma cota ao longo da campanha eleitoral da altura para que as mulheres sentassem em número visível e subissem a voz no parlamento são-tomense.

Na legislatura interrompida ao meio e recentemente paga ao custo de ouro pela exposição de vitimização e de desmérito dos adversários, as promessas foram rasgadas. Muito mais caricato foi ler em revista a composição do XIVº Governo “reconduzido” na semana passada.

As mulheres são-tomenses foram representadas por uma mulher, apenas uma jovem aparentemente pescada de recurso em qualquer esquina que pela solidão ou tamanha responsabilidade, jamais soube dignificar a oportunidade concedida para tal, granjeada, sem honra nem glória e, largada pelo caminho com a expulsão da agenda dos homens.

Quem observou a composição do actual parlamento ou teve acesso a lista de deputados dos partidos com assento parlamentar, não tem dúvidas de que as mulheres são-tomenses estão relegadas ao segundo plano, talvez, “escravas” de conveniência para questões de índole de mando dos homens. Na ADI, mandam os homens e ponto final!

Que em cumprimento da lei de incompatibilidades – até houver outra – muitos deputados eleitos irão optar por outros exercícios públicos e eventualmente abrirem vagas na casa legislativa, é outra bicharada que só pode convencer a quem quer ser cego.

O sustento desta abordagem com o pano de fundo na ADI não deve merecer panfletos de ocasião, mas tão pura na veste do partido maioritariamente representado na Assembleia Nacional, qualquer análise a conjuntura espelha e até reforça o rastreio aos nomes dos 33 representantes do povo. Entremos na aritmética:

Em Água Grande dos nove cidadãos eleitos e – a semelhança de Lobata com três deputados – “todos” já para os governos central e camarário, nenhuma mulher do distrito da capital e vocacionalmente mais intelectual ou seja de população «wuê lugido» (mais esclarecida) consta da lista dos nomeados pelo partido de Trovoada.

Raciocínios abundam na praça pública para que não faltem especulações indo ao ponto de roçar algum inconformismo alheio à “democracia” praticada no seio do partido ADI que só pode ser interpretada como resultado da distância que é presidido e auxiliado pelo benefício de dúvidas dos écrans das novas tecnologias.

Aliás, aquando da conferência expressa com uns colegas num dos ministérios que recorri na segunda-feira a seguir aos votos, espetei-lhes com o nome de “direito” no masculino a sentar no alto cargo da casa parlamentar. A cruzada em ler o país político-partidário e a dinâmica da ventania musculada no anterior parlamento pelos “sôs deputados”, Levy Nazaré, Secretário-Geral de ADI foi a pessoa sugerida por mim para presidir a Assembleia Nacional.

Creio que eles – leitores do Téla Nón – teceram comentários a volta da dita conversa e ter-me-ão julgado pela correcta antecipação dos factos. Foram críticos a esse palpite em prol do “guerrilheiro” e também a alguns quadros superiores, jovens licenciados identificados por eles como mantidos no escuro ou na indecisão eleitoral surgirem naquela manhã a seguir as eleições na cadeira profissional com camisola, distintivo ou qualquer colagem publicitária ao partido da vitória. Até aonde se vai depois de aturar anos de faculdade?

Um deles, mobilizador confesso de votos de penalização a tróica acusada pelo “assalto ao poder e menosprezo dos jovens quadros” foi mais longe. Desabafou do seu desagrado pelo silêncio ou apenas o mostrar de cara nos comícios de Patrice Trovoada da maioria dos seus antigos ministros ao contrário dos seus colegas, jovens em busca de oportunidades, muitos com formação superior que desde a queda de governo nunca baixaram o estandarte de guerra nas ruas ao favor de ADI.

Já no distrito de Mé-Zóchi, que sempre fez a diferença nacional por outras e inúmeras realidades, uma vez mais, três mulheres bateram os pés no chão e espelham-se nos sete primeiros lugares da lista de ADI ao parlamento. São as combatentes: Isabel Domingos, candidata a Presidente de Câmara no segundo lugar, Celmira Sacramento no quarto e Alda Ramos no sétimo na lista de top 10 que devem constituir excepção e fazer corte as jovens das ilhas.

Se a voz do distrito valesse mérito partidário ao menos uma das 13 pastas ministeriais, sem simetria ao 13 popular de arroz do Japão ou ao outro 13 da tradição, seria confiada a “rebeldia” se bem que em detrimento de mais uma mulher para fora do parlamento, já de si deficitário feminino.

Por direito próprio e pertencentes a uma nova geração que comanda a política, os números não deixam erros que três pivôs, Domingos, Sacramento e Ramos da Santa Bíblia com luta, abnegação e entrega pessoal pela causa partidária, conquistaram supremacia na lista, daí a gratidão ficar-lhes-ia bonita numa fotografia nacional.

Não esgotando pelo vencedor, no seu mais concorrente adversário, dos dois deputados conseguidos no distrito, Maria das Neves liderou a lista e é a actual Segunda Vice-Presidente do órgão legislativo.

Ainda no outro lado da barricada, as mulheres do MLSTP/PSD em Água Grande contra a corrente dos factos de 12 de Outubro, não só lideraram a lista partidária, mas dos três admitidos a cadeira parlamentar, Elsa Pinto e Ana Rita arrebataram dois lugares na publicitação do brio feminino.

Continuando a penitência pelo país do “deficit feminino” na nova mudança, nas listas de Lobata, Lembá, Cauê e na Região Autónoma do Príncipe, respectivamente, com Filomena d’Alva (MLSTP/PSD), Mohamede Glória (MLSTP/PSD), Beatriz Azevedo (MLSTP/PSD) e Ângela Pinheiro (ADI), as mulheres reforçaram o coro em duas bancas legislativas. Alguma ilação no desequilíbrio de cota feminina entre os dois partidos mais votados?

Para a vergonha nacional, as mulheres de Cantagalo ainda não têm representação no parlamento a partir dos primeiros candidatos das listas vencedoras e submetidas ao veredicto de Outubro último e validadas pelo Supremo Tribunal.

Todavia, viciado a imiscuir na vida política e partidária uma outra curiosidade saltou aos olhos na equipa do XVIº Governo constitucional da República. Aonde andará o porta-voz e antigo Secretário de Estado do anterior executivo de Patrice Trovoada? Será que a chama da “Onda da Vitória” que soube manter acesa até aos embates de 12 de Outubro não lhe valeu a ascensão?

Outro senão com asas para rumores dá corpo as divergências tornadas públicas entre Levy Nazaré e Abnilde d’Oliveira terem merecido mão punitiva do chefe que entendeu castigar a parte, supostamente, mais fraca da corda, não obstante o merecido terceiro lugar da lista de top 10.

Analisando pelo óbvio, o distrito de Mé-Zóchi, o mais votado ao favor de ADI fica grosseiramente abalroado das altas estruturas legislativas e executivas do país. Que ingratidão para com os jovens de Mé-Zóchi que assistem nos seus olhos de penúria a caravana de Água Grande e Lobata desfilar de fato e gravata da República!?

A Região Autónoma do Príncipe acostumada a representação especial de algum figurante nos governos da República também deve queixar-se da falta de interlocutor no actual executivo para a defesa das questões que possam minimizar o duplo isolamento daquela parcela territorial e impedir “o aniquilamento da dinâmica da autonomia”.

Aproveitando ao tango um outro nome acompanhante de Abnilde d’Oliveira no depósito das candidaturas as eleições no Supremo Tribunal, Domingos Boa Morte, deve também andar por aí em busca de uma parceira para a tuna.

Não é de se prever que os dois jovens “guerrilheiros” apenas auxiliem ao tio Evaristo de Carvalho no preenchimento das fichas de nova militância na sensibilização de mais de trinta e cinco mil votos com que o partido contabiliza para daqui a pouco menos de dois anos, Patrice Trovoada exija a sua subida ao palácio presidencial.

Tal como ficou reforçado o papel de Afonso Varela no governo e reconduzida a malta, já não pairam rugas nas ilustrações de que o patrão demonstra alguma fragilidade e anda mais preocupado com as presidenciais de 2016 que qualquer política executiva da qual habituou a República a não permanecer em casa duas semanas seguidas.

Reserva assim a um outro “jota” a cadeira de Primeiro-Ministro que até recusou o protocolo em receber publicamente do seu antecessor que teve de deixar em algures os dossiers do Estado e a chave de gabinete do Governo. Os 13 ministros dançaram-lhe o mesmo tango para a desajustada foto da democracia.

Muito mais que a barriga do povo pequeno e a movimentação do mercado financeiro ao jeito nebuloso para o previsível temporal, ADI tem condimentos suficientes para o poder subir a cabeça dos seus membros e o chefe não resistir a tentação de alteração do regime constitucional para que no próximo turno eleitoral o ensejo presidencialista de Patrice Trovoada torne uma realidade.

Nos assentos da oposição parlamentar, estão por lá homens abnegados com que causas? Patrice Trovoada descuidou-se no governo da minoria ou pouco democrático na matéria de alianças, possivelmente traz a lição estudada e para a benevolência, ao seu dispor estão os cinco deputados do PCD. E mais. Não somente nesse partido, disponível aos saldos, navegarão deputados a negociata política.

Embaladas na contracena, as duas candidatas do MLSTP/PSD, Maria das Neves e Elsa Pinto, derrotadas nas últimas presidenciais resistiram nos seus lugares no actual parlamento. Residirá aí algum engajamento de uma delas comparecer ao embate contra o príncipe, resguardando desde já os votos de oposição parlamentar e do actual inquilino do palácio presidencial? Até lá, movimentações trarão muita tinta a agenda do panorama político.

Pela exigência da nova maioria no cumprimento justificado ao legislado embora em contra direcção dos gritos de socorro a economia, o governo, uma vez mais bastante pesado para um país de mãos estendidas, já vem tarde demais, mas com a promessa de trabalho, lealdade e cooperação para que São Tomé e Príncipe entre no vagão da democracia contrariamente a libertinagem que paira a mente aos vários níveis.

A corrida contra o tempo perdido – quase dois meses – o primeiro comunicado transpirado do novo conselho de ministros, ocorrido no domingo, traz a luz as medidas de choque que, não só, vêm em direcção ao populismo eleitoral, mas muito objectiva e de disparos relampejantes próprios de trovoada com mais de duas dezenas de exonerações – decretos dos mais aplaudidos pelo povo na 1ª República – e nomeações sem previsão meteorológica contra os visados para são-tomense ver e crer.

Próprio de conjuntura pós eleitoral, o governo de Patrice Trovoada, partiu imediatamente a caça das bruxas? Será que António Dias, o mais popular ministro dos tempos recentes ou o Primeiro-Ministro cessante irá pegar o avião e sumir por aí, vitimando-se pela perseguição que justificaram várias queixas judiciais internacionais devido as sindicâncias ameaçadas aos sectores do Estado?

Que as mexidas na vida nacional, ao seu tempo, venham a enquadrar nas reclamações da urgente necessidade de “disciplinar, redinamizar e introduzir novas competências’’ na organização e revitalização da administração pública e rentabilização dos magros recursos financeiros ao dispor do país entregue ao abanar do vento “leve-leve” a exigir a autoridade do Estado com mãos pesadas, ministrando a terapia necessária, os aplausos são obrigatórios a qualquer filho da terra desde que os premiados valam pela qualidade e não pelo clientelismo de apresentação do cartão de militância na ADI.

Os governos não devem promover o proteccionismo exacerbado a corroborar com a cor partidária animando qualquer ajuste de contas acima da consciencialização pelas causas nacionais, porque o estado do Estado é enfermo como avançam vários estudos.

Um copo de água gelada. A prisão do antigo Primeiro-Ministro português, o primeiro de uma alta figura e em pretensão ao mais alto cargo do Estado, a conhecer os quadradinhos nos quarenta anos da democracia lusa podia ser para aqui despistada a ler o contraste ou a analogia conforme análises para com os editais publicitários da Procuradoria-Geral da República do centro do mundo, em tempos, a procura de uma personalidade da mesma chaparia chamada a “explicar sem complicar”.

No caso lusitano até a comunicação social portuguesa animada a impor aos são-tomenses a leitura e o bem-fazer democrático, a televisão foi seleccionada a trazer “quase” em directo a prisão para a investigação e posteriormente caça as provas de José Sócrates – inocente até prova em julgado – ocorrida na noite de sexta-feira, 21 de Novembro, com perfume de avião e proveniente de Paris aonde pela acusação de rua, coincidentemente, também esbanjava o dinheiro de origem estranha. Outra tinta para outros despachos com “garimpeiros” na escolta que jamais, sequer, meditariam na dimensão do filme de São Tomé aterrar no solo angolano em plena campanha eleitoral.

Um regresso ao sítio do começo. Por mais que as poeiras são atiradas aos olhos femininos, os dados estatísticos asseguram de que as mulheres continuam a ser líderes familiares e são largamente em número superiores ao parceiro nos sectores sociais do país, mormente na Educação e Saúde com quadros licenciados de deixar cair chapéu ao adversário.

Os discursos políticos e da sociedade civil apontam um futuro que possa trazer o norte aos são-tomenses, o que sem dúvidas mobilizou o país a votar no “túnel” sem que os quase 50% do recenseamento de 2012 tivessem duvidado ou questionado do lugar das mulheres na cena legislativa.

Será que as mulheres de Acção Democrática Independente dos distritos de aceitação governativa, Água Grande e Lobata, dormem todas no “kantxin di cama”? Estarão todas elas feitas com os caducos e corruptos denunciados pelo Primeiro-Ministro para não comparência ao parlamento nos últimos dias do seu anterior executivo? Ou terão sido apenas as palaiês, pelo respeito devido, que votaram maioritariamente no partido?

Para o mal menor e evitar fanfarras desatinadas a sortear se um dos Apóstolos na ceia do Salvador seria ou não Maria Madalena no famoso quadro, o XVIº Governo já está no fundão para o tango prometido por Patrice Trovoada.

Todavia, é-nos mais uma vez ofertado uma solitária. Maria de Jesus Trovoada dos Santos é a ministra de Saúde, a face maltratada e miserável do Estado são-tomense que o 1º Ministro repetiu o espectáculo, tal e qual o de 2010 em realizar visita surpresa ao hospital central logo a seguir a posse do seu governo. Reconfirmara a penúria deixada em 2012 pelo seu executivo?

As mulheres comungam da justeza suficiente de não serem responsabilizadas visivelmente pelos estragos que os homens vêm marginalizando o país, com testemunho de mais de duas centenas de governantes da história vendaval da Nação, apenas vinte mulheres – abaixo de 10% – já terem ocupado cargos nos variados executivos. Com um clique, elas aparecem todas numa das minhas primeiras temáticas no Téla Nón.

Não podia calhar uma outra data tão especial para esta abordagem o despertar das consciências na valorização da mulher-mãe, mulher-educadora, mulher-política e de mulheres anónimas e guerreiras que valem por mil palavras na desejada formatação de São Tomé e Príncipe.

Mãos a obra!

José Maria Cardoso

04.12.2014

 

5 Comments

5 Comments

  1. zeme almeida

    4 de Dezembro de 2014 at 13:21

    A campnha já acabou desde o dia 12/10/2014,agora maos a obra para sairmos da situcao que nos encontramos.Eu pergunto a senhor Jose Maria Cardoso o porque de tudo isto!Será que querem que as mulher se revoltem contra o ADI e o seu Governo??Valha me Deus!Se o seu partido MLSTP/PSD ganhasse as eleicoes,o senhor teria ousadia de criticar o ADI?Nao.Procureis uma outra justificacao e nao esta,estamos casados dos panfletos nao nos leva a lado nenhum.Viva RDSTP,abaixo.

  2. Flóli Canidu

    4 de Dezembro de 2014 at 17:19

    Apenas uma correcção…Moamed Glória é um senhor e não senhora. Obrigado pelo artigo.

  3. zeme soo

    8 de Dezembro de 2014 at 15:54

    E pena que as mulheres ainda não tenham conseguido conquistar o seu lugar como merecem nas lides politicas principalmente no ADI, nota-se claramente que estas foram postas em segundo e terceiro plano, foram completamente desvalorizadas provavelmente só são chamadas para fazer trabalho no terreno, de fato é lamentavel. Como é possivel, o distrito de AG do ADI não eleger uma mulher, onde puseram muitas mulheres deste Distrito que deram a cara para o partido, trabalharam e hoje não foram reconhecidas…..So com crito ehehehe, zeme soooooo ehhhh. Fui

  4. Tchuka

    10 de Dezembro de 2014 at 0:03

    ….mulheres,mujeres, womans,donas,femmes,fêmeas,São como objetos, nas mãos assassinas dos matchos muçulmanosa Que igualdade que nada….na mentalidade do mágico ilusicionista do STP /Dubai e de certos dos seus colaboradores próximos, a mulher é um ser reproductivo,para divertir-se….um Bom passatempo,útil para coisas prácticas : limpar á casa,cozinhar,lavar as roupas, servir o mestre marido. Assim trata o pm atual ao género feminino….com desprezo, com negligencia, com indelicadeza….uma mercadoria.

  5. Nitócris Silva

    15 de Dezembro de 2014 at 12:45

    Meu amigo São Tomé e Príncipe,
    Cada vez que leio os teus magníficos textos sobre o dia-a-dia do nosso leve-leve, fico com dor de cabeça por não compreender a razão de certas coisas ainda sucederem em pleno século XXI num país livre e democrático.
    No entanto, começo a duvidar da capacidade dos catedráticos “portugueses” que têm formado porcos que governam as nossas ilhas, uma vez que tem chegado uma tonelada de gente formada no tuga e não consigo vislumbrar melhorias.
    Decidi visitar o meu amigo Garra de Urso para me dizer, na sua opnião, o que vai acontecer aos violadores?
    – O juiz vai fugir para Tuga como fazem os outros, e os do Príncipe, no máximo, vêm passar férias a São Tomé até que o povo esqueça o que fizeram.
    – E as crianças violadas ao menos vão ter acompanhamento psicológico?
    – Esquece isso amigo Nitócris, porque teriamos que ter em cada bairro 10 psicólogos para tratar desta doença que virou moda.
    – Mas isso não é justiça, Garra de Urso?
    – Mas por acaso não estás em África? EmÁfrica não existe justiça, o juíz que comeu a sobrinha que tem 12 anos há-de fazer um acordo com a família e nada lhe vai acontecer, e no príncipe os que violaram a filha e a sobrinha, no pior dos casos, só irá à cadeia quem não tiver dinheiro.
    Senhor Pinta Cabra, que é vizinho e que ouviu os gritos da injustiça, pediu para ser testemunha, mas o senhor juiz manda dizer que a sua testemunha não serve porque não viu nada.
    Só com Cristo, leve, leve…

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