Opinião

Em São Tomé e Príncipe, Todo mundo é Doutor é nota musical dominante afinada ou desafinada?

A música do cantor são-tomense  Hailton Dias: “Em São Tomé e Príncipe, todo mundo é Doutor…”pode ser uma expressão musicalizada de reflexão, talvez uma chamada de atenção para tanta ostentação e arrogância de uma classe que pretende demarcar-se da outra, dos seus concidadãos exigindo dos mesmos essa forma de tratamento ou pretende o cantor alertar quanto ao percurso académico desse mundo de doutores.

“ Chapéus há muitos…”

Estabelecendo alguma conexão pode-se afirmar, que essa tendência  prolifera-se,  tornando-se epidérmica ou viral. Todo mundo é doutor, mas…

Há alguns anos para cá, Portugal, para resolver a situação do abandono escolar, do insucesso escolar define uma política educativa no seio dos próprios agrupamentos escolares, cursos (Nível I – Nivel IV) .Essas formações, no meu entender são de fraca qualidade.

No âmbito de vários acordos e protocolos entre Portugal e São Tomé e Príncipe, dezenas de estuantes são-tomenses viajaram para Portugal a fim de estudarem em Agrupamentos Escolares portugueses vocacionados para esse fim e dali fizeram cursos profissionais.

De referir que o ensino técnico é extremamente importante para o desenvolvimento de um país e São Tomé e Príncipe não será a exceção, desde que os cursos técnicos sejam de alta qualidade.

São Tomé e Príncipe, precisa de técnicos, com habilidade, conhecimento e boa formação para o desenvolvimento do país”,

Os cursos técnicos, além das aulas teóricas, o estudante tem meios, como laboratórios e outros . Faz estágio em empresa para que, ao concluir o curso, tenha uma profissão.

Em vários países desenvolvidos, como a Alemanha, a maioria dos estudantes do ensino médio opta pela educação profissional. Com isso, aumentam a competitividade das empresas e geram mais crescimento.

Ao mencionar alguns exemplos do desenvolvimento com base em formação profissional quero aqui referir que São Tomé e Príncipe também deve seguir essa política, esse modelo de formação para responder as necessidades no domínio do emprego, o mais profissional possível e adequado as exigências atuais.

Mas do pouco que STP tem conseguido através de acordos com Portugal no domínio da formação profissional, o problema que se coloca é que alguns estudantes são-tomenses, beneficiários dessas formações, ao regressarem ao país vão dizendo que são licenciados, quiçá influenciados pela moda de “todo mundo é doutor…” .

Existem vários casos, que se vêm tornando público, mas ao mesmo tempo as autoridades nacionais vão fazendo “ouvidos do mercador” ou em alguma situação estarão a permitir falsificações académicas.

Cito como exemplos alguns casos:

  1. Certo dia recebi um jovem são-tomense no meu escritório, a margem da consulta jurídica e perguntei-lhe o que estava a estudar? O jovem disse-me que estava a licenciar em Mecatrónica. No mesmo dia liguei à uma amiga que estudava Mecatrónica em Coimbra que me esclareceu quanto ao referido curso, pois Mecatrónica era curso profissional de nível IV;(4)
  2. Situação 2-Conheci um jovem que frequentava minha casa, e soube através do próprio que licenciou em Biologia e estava fazendo mestrado em Biologia Marinha, mais tarde soube que não era verdade, o referido jovem tinha feito um curso profissional em Coimbra. Este já se encontra a trabalhar em São Tomé e Príncipe como licenciado.
  3. Um Jovem compareceu à uma entrevista num Ministério em STP, com um certificado falso, e foi-lhe recusado uma vaga, tempo volvido, o mesmo conseguiu uma vaga e um ministério, onde o pai era Governante. Interroga-se: Será que o pai não tinha conhecimento da situação?
  4. Em tempos não muito remotos, um Ministro, no primeiro despacho, dizia que todo o elenco do seu gabinete tinha de ser licenciado. Para a sua surpresa, o diretor do seu gabinete, Sr. Dr. Fulano e tal não era portador de um canudo. E o despacho? Foi dado sem efeito…

Estas situações expostas, como exemplos elucida a mensagem que o cantor pretende transmitir?! “Chapéus há muitos…” e os doutores?

E esta ,heim? Esta é a paródia: “Todo mundo é doutor…” e é nacional.

O que fazer perante esta pandemia?

Cabe ao Ministério vocacionado para lidar com os certificados averiguar a sua originalidade, autenticidade e credibilidade.

Qualquer quadro ao regressar o país deve depositar uma cópia certificada do diploma.

Posteriormente deve verificar a veracidade do documento.

E cria-se uma base de dados com todos os Doutores, Mestres, licenciados, Técnicos médios, Técnicos profissionais, onde se pode consultar a habilitação literária dos quadros.

Mas a sensação que se tem é que no fundo deste “cálu tem angú”

Desta forma se faz a costumada justiça!

Machado Marques, advogado.

34 Comments

34 Comments

  1. luisó

    28 de Janeiro de 2015 at 18:28

    Caro amigo, então deixe-me que lhe diga, que a culpa não é de Portugal.
    A culpa é dessas pessoas ou porque estão mal informadas ou por má fé é que vão para aí dizer que são licenciadas e ninguém confirma nada.
    Porque terminar um curso profissional é ter o 12º ano de escolaridade e nada mais.
    O problema também não é só esse. Também há o problema dos certificados passados por aí porque de repente e é só pedir á pessoa certa aparece um certificado do 12º ano e até vai para o IUCAI ou Lusíada tirar curso superior. Depois é vê-los a dar erros de palmatória, sem cultura geral e particular e ás vezes até vêm para lisboa terminar o curso na lusíada quando no principio nem o 10 º ano tinham.
    Enfim é tudo a fingir e ninguém leva a sério.
    Por isto e por outras o país está como está e todos querem dar ordens e ser doutores.

  2. Bruno

    28 de Janeiro de 2015 at 18:56

    Num país onde não se promove competências, dá nisso. STP está cheio de falsos doutores e doctores.

    • Seabra

      28 de Janeiro de 2015 at 21:39

      …de facto, STP está cheiinho de dras e dres sem instrução académica. Começando pelo pm Patrice Trovoada.
      É pena que depois da independência
      todos querem ser doutores, ningué m quer tirar curso médio, apesar de ser de uma importancia capital para as nossas sociedades. Eis o que faz avançar um país…todas as forças, todas as energias ,todos os níveis.
      Espero q esta mentalidade evolua rápidamente, já é tempo.

  3. João Rosário

    28 de Janeiro de 2015 at 20:20

    Caro Leopoldo,essa de “todo mundo é doutor” terá muito a ver com a arrogância e falta de bom senso e tolerância.Terá alguma razão o cantor quando se refere aos doutores da nossa “praça”,do nosso meio sóciocultural.Acredito que o faz porque se sentiu constrangido ou assistiu aos constrangimentos causados a muitos quando são confrontados com as exigências de alguns em serem chamados de doutores para serem bem atendidos em setores dos serviços públicos ou privados.Poderia também ter duvidado das competências dos ditos doutores.
    O seu artigo de opinião faz ressuscitar os fantasmas que há muito ensombraram as licenciaturas de alguns em STP. Já nos finais dos anos noventa,finais do séc XX,ouvia alguns desabafos de pessoas quanto a origem duvidosa de alguns “canudos” de certos fulanos.Se a situação prevalece nos tempos recentes deverá a entidade competente estabelecer e executar medidas para combater esse tipo de crime.
    Em Portugal,duas figuras políticas de relevo estiveram envolvidas em casos de licenciaturas falsas.Investigações foram feitas e pelo menos em uma delas a culpa não morreu solteira,como exemplo o caso Relvas.
    “Chapéus há muitos…”Dizia o Vasco Santana e bem,em o Pátio das Cantigas.Palerma é aquele que não sabe tirar o seu chapéu a quem merece.
    Se em STP houver casos que envolvam cidadãos portadores de “canudos ” falsos ,que medidas sejam adoptadas para travar esse tipo de crime.
    Doutores há muitos,mas muitos são chamados e poucos são escolhidos.Em STP há poucos doutores,licenciados sim e muitos ,mas os muitos existentes ,se no seio dos mesmos existirem dúvidas que façam investigação quanto aos seus certificados,acabem com o facilitismo,o compadrio,o clientelismo e dêem valor a quem merece.
    Gostei,essa de “calu tê angu”Que sejam eficazes a desvendar o segredo desse tão delicioso prato,que utilizem apenas os ingredientes adequados.Bem haja.

  4. António Silva

    28 de Janeiro de 2015 at 22:30

    Meu caro Dr. Leopoldo. Foi bom falar desta situação e é uma realidade. Todos somos licenciados e doutores. Infelizmente todos como eu, que teve de levar 12 anos a estudar para depois ter acesso a universidade, sentimos revoltados por tudo isto. Por um lado pode-se constactar que aqueles que ascenderam de forma normal têm melhor preparação e sabem estar, por conseguinte conseguem prestigiar a classe dos doutores e licenciados. Em contrapartida em muitos destes que proliferam por aí como doutores, não têm postura e estão mal preparados; como seria de esperar.
    Pena é que somos todos metidos no mesmo saco.
    É urgente uma maior fiscalização.

  5. Observador Atento

    28 de Janeiro de 2015 at 23:14

    Este artigo eh de actualidade! Essa mania de todos serem Doutores talvez esteja enraizado tambem na nossa educacao. Lembro-me que pequenos os nossos pais nos inculcavam que para sermos alguem temos que fazer um curso superior(Doutor)…. Esta mentalidade que so doutores podem ser pessoas importantes eh uma falsa ideia! Na realidade como foi mencionado no artigo, STP necessita de tecnicos, licenciados, doutores, infermeiros e de todos… Mas sobretudo STP necessita de competencias para promover o desenvolviment do nosso pais. A competencia constroi-se na interacao entre o conhecimento e a pratica. E essa nocao de Competencia em STP foi subestimada desde do inicio da historia de RDSTP! Ha muitos Doutores sem competencia!

  6. Mulher que fala verdade

    29 de Janeiro de 2015 at 8:47

    Obrigado, meu antigo Professor de Geografia no Liceu Nacional, pelo facto de nos ter brindado com lindo artigo, cujo teor é muito pertinente.
    Em STP, sabemos perfeitamente, que existem muitas pessoas, que exibem certificados falsos por um lado, e por lado existem outras que nem falsas têm. Ambas situações acima referenciadas, têm contribuído em grande medida para concorrência desleal, porque aqueles que são verdadeiros titulares de grau de licenciatura têm tido imensas dificuldades em aceder ao mercado de emprego nacional.
    Temos alguns docentes que lecionam 11.ª e 12.ª classe respetivamente no liceu nacional, não são titulares do grau de licenciatura, enquanto os verdadeiros titulares do grau de licenciatura não conseguem arranjar uma vaga neste estabelecimento do ensino para lecionar.
    A título meramente exemplificativo, temos professora da disciplina do Direito no Liceu Nacional, sem formação superior na área em questão, e muitos outros casos que vale a pena retratar.
    Infelizmente é o país real que temos, até o Patrice Trovoada que tanto admiro, tem promovido inúmeros diretores sem canudo…

    • Seabra

      29 de Janeiro de 2015 at 23:31

      ….começando por ele, Patrice Trovoada, que ñ tem nenhuma formação académica ( a ñ ser de um falso diplôma superior, muito comum e fácil de obter, pagando 1 boa nota preta…).
      Apesar desta verdade, é tb importante de reconhecer q um país progredi com todas as forças vivas , com todos…é 1 todo q forma 1 sociedade. Devemos admitir que há EXCELENTES AUTODIDATAS, que ultrapassam de longe à muitos doutores. O carisma é de uma importancia capital para ser líder, a formação académica ajuda, mas ñ é tudo.
      Temos imensos exemplos no mundo!!!

  7. Lina Cabral

    29 de Janeiro de 2015 at 9:39

    Obrigado, meu antigo Professor de Geografia, no Liceu Nacional, o facto de nos ter brindado com um artigo lindo, cujo teor é muito pertinente, e que devia ser objeto de um estudo sério por parte dos governantes são-tomenses.
    Em STP, é do nosso conhecimento, que infelizmente temos tido muita gente que exibem certificados falsos do grau de licenciaturas bem como muitas que autointitulem-se de doutores.
    Tem havido concorrência desleal entre os técnicos nacionais, porque os falsos titulares do grau de licenciatura têm conseguido enquadrar-se no mercado de emprego em detrimento daqueles que são verdadeiros titulares do grau académico.
    A título meramente exemplificativo, existem alguns professores que lecionam no liceu nacional, sem quaisquer formações académicas, inclusive temos professora da disciplina do direito do liceu nacional, sem formação superior em área em questão.
    Estas situações tem contribuído para injustiça social e que contribui para o desenvolvimento socioeconómico do nosso país.
    Infelizmente, é o país real que temos, até o nosso Patrice Trovoada que tanto admiro como político, tem vindo a promover diretores sem quaisquer qualificações académicas em detrimentos daqueles que merecem.
    Fui…

  8. Isauro

    29 de Janeiro de 2015 at 9:53

    Eu sim tenho muito que agradecer Portugal ter me dado essa oportunidade de fazer um curso Profissional, e ninguém vem cá falar mal do meu Curso Profissional, ao fim de regressarem ao pais e os mesmo técnico andarem ai dizendo que são licenciados ou la o quê, a mim não importada em nada, mais sim, cabe ao Ministério de Educação apurar a veracidade dos certificados!

  9. Original

    29 de Janeiro de 2015 at 9:56

    Mexer neste assunto,seria mesmo provovar um Tsunami em S.Tomé
    porque este flagelo tem raízes e tentáculos de topo á base.
    Há colegas que no tempo de liceu eram burros,burros viajaram e
    regressaram doutores.O sucesso de um aluno qualquer depende desde
    ensino primário até o complementar;se neste período não deu conta de recado,como é que vai e volta Dr.? Com o novo método de copiar colar,um gajo qualquer burro e bruto,enche o peito e diz que tem 11ºano Ah,tenho saudades da D.Cândida chefe de Secretaria de liceu nem um décimo a mais fora da nota.Sinto nojo quando vejo o meu esforço em termos de nivel não reconhecido ,enquanto o meu parceiro
    com blá,blá,blá e política disfruta o assento que não cultivou para merecer e é por essa razão,temos o país que temos.Estamos numa fase em que o cego está a guiar quem tem visão.Quem viver verá.

  10. Mabutú

    29 de Janeiro de 2015 at 11:51

    Caso sério

  11. Fernando

    29 de Janeiro de 2015 at 11:58

    Mais uma artigo. Daquilo que sei, hoje apresentar um diploma de formação superior não representa absolutamente nada. Os empresários de hoje, apostam no saber fazer. Por isso podem trazer os títulos de onde quer que seja. Já la foi o tempo deste episódios macabros. Resta o nosso País, através da direção ligada a equivalência, apetrechar-se, ou mesmo blindar para fazer face a febre de Doutores. Mas o cerne da questão reside ainda num pormenor, muitos licenciados de países de língua francesa, diziam que eram mestrados, pois faziam a tradução mal feita. “Maitrise”
    Se bem se recordam, havia gente com estes nomes: Doutor. Governador, Capitão, etc.

  12. Martelo da Justiça

    29 de Janeiro de 2015 at 12:03

    Admirar gente que promove incompetência???!!!

  13. Martelo da Justiça

    29 de Janeiro de 2015 at 12:19

    Acho que para ser Director não basta ter canudo. É preciso ser competente e ter conhecimento técnico do sector onde vai dirigir.
    Numa administração que se prese, tem que haver carreira profissional, baseada em critérios justos e transparentes, em que a pessoa é promovida por mérito e não por outras razões. Já existia esse processo na nossa administração pública mas devido a corrupção deixou de haver.

    • Mulher que fala verdade

      29 de Janeiro de 2015 at 14:59

      Meu caro Martelo da Justiça, creio que V.Ex.ª não entendeu o conteúdo e alcance da minha preocupação.
      Nós sabemos perfeitamente, que não basta ter canudo para chefiar uma direção, pois é necessário que a pessoa tem experiência profissional.
      Mas, quis dizer, que o nosso Estatuto da Função Pública determina que um dos requisitos para exercer um cargo de chefe ou direção é a formação superior, independentemente da capacidade técnica ou não do interessado.
      O Senhor Martelo da Justiça sabe de antemão, que uma pessoa com formação universitária sólida parte em vantagem em relação a uma pessoa que nunca passou pela universidade.
      Não obstante isso, devemos respeitar o princípio da legalidade, ou seja, devemos respeitar escrupulosamente a Lei 5/95 do Funcionalismo Público.
      Caso contrário, estaremos a promover concorrência desleal, ou seja, estaremos a premiar pessoas sem conhecimento científico em prol de pessoas sem margem de progressão ao nível do conhecimento.
      Sendo assim, não fará sentido incentivar os meus filhos a estudar, porque segundo o meu amigo, o que conta é a experiência profissional.
      Em qualquer país civilizado e que queira realmente desenvolver, deve sobretudo valorizar o conhecimento científico, sob pena de estarmos a condenar as gerações futuras.
      Oxalá que consegui elucidar o meu amigo!

    • Martelo da Justiça

      30 de Janeiro de 2015 at 11:21

      Sim, Caríssima Mulher que fala Verdade. Concordo perfeitamente consigo, pois, é preciso ter conhecimento científico para se ocupar um cargo de direção, porque temos que evoluir. Como compreenderá a Universidade dá-nos apenas uma base científica, de preferência sólida, dependendo do nosso desempenho escolar, pois um aluno com média de 10 não é a mesma coisa de um com 18. Todo resto tem que ser adquirida na outra Faculdade que é a da vida, ou seja a pratica diária. Faz sentido um indevido que acaba de concluir a licenciatura ser chamado a ocupar um cargo de direção?? Daí a importância da careira profissional na administração pública e dos concursos públicos, que vai-nos permitir dentre os licenciados, escolhermos o melhor, sem descorar o critério de antiguidade. Se na Lei 5/95 não é assim, então está tudo mal. Temos que acabar com essa história de “confiança política” para nomear as pessoas para o cargo de administração publica. Vejo isso como uma forma camuflada de arranjar “job for the Boys”. Consequência, é o que temos constatado. A nossa administração está de pernas para o ar o que é triste para um Pais independente há 40 anos.

  14. Lede di Alami

    29 de Janeiro de 2015 at 12:54

    Todo mundo e “DOUTOR DOIDO”

  15. Manuel Pinto Morais de Sousa

    29 de Janeiro de 2015 at 15:15

    Estamos a falar de que o actual governo está a promover doutores. O próprio Patrice Trovoada é Douto? Alguém já viu diploma do Patrice Trovoada? Em que universidade o Patrice Trovoada estudou?

    • Estudante

      3 de Fevereiro de 2015 at 10:45

      Universidade baxo cama!!! kkkkkkkkk uma vergonha o espelho de STP nem diploma falso tem! 😀

  16. pascoal de carvalho

    29 de Janeiro de 2015 at 16:04

    pego nesta deixa “Chapéus há muitos…” e os doutores? para buscar outra “calça preta camisa branca, doutore”, “esta farsa para subir na vida”, então está tudo dito caro Machado Marques. pode até ser uma questão de uniforme, mudando as cores quem sabe? agora tantos casos em Coimbra, mais que evidente, porque é conhecido como mundialmente como o berço do conhecimento.

  17. Sonhador

    29 de Janeiro de 2015 at 16:05

    Olha falando nisto, conheço jovens que atualemente estão la a trabalhar em STP como sendo licenciados e que nem se quer (chegaram até ao fim do curso, outros que entraram na universidade e la ficou uns meses do 1º ano, outros apenas matricularam mas nunca foram as aulas) mas são vistos como licenciados. O mais engraçado é que mural do facebook diz anda ou andou na Universidade tal.

  18. Manuel Vera Cruz ceita da Costa

    29 de Janeiro de 2015 at 21:39

    Estes admiradores e apoiantes do Patrice Trovoada não lhe chamam de Doutor! Gostaria de perguntar a estes lacaios do Patrice Trovoada aonde que ele estou? O Patrice tem mesmo que promover os falsos doutores porque ele faz parte destes ditos doutores que nunca ninguém viu ou pegou diploma dos mesmos.

  19. lima

    30 de Janeiro de 2015 at 10:11

    Bom dia.
    O seu artigo é muito interessante, sobretudo porque fomenta o debate e a opinião pública. No entanto, o que me traz aqui tem outro propósito:
    Gostava de aproveitar os seus conhecimentos para lhe perguntar o que é necessário para se aceder ao exercício profissional da advocacia em S.T.P? Tenho procurado contactar a O.A mas o telefone tem estado sempre inacessível. Também já li o estatuto mas continuo com algumas dúvidas. Bem haja. Lima

  20. Ilisio Viana

    30 de Janeiro de 2015 at 11:28

    A verdade é que os verdadeiros Doutores, nem se preocupam se o vizinho ai do lado lhe chama Doutor ou não, ele não o exigira pois sabe que sera reconhecido por um par, que sabe o que realmente é ter um doutoramento, a competencia e qualificação requerida para chegar a tal nivel. A falsificação e usurpação de titulos devem ser punidos. Se a justiça funcionar e se cada orgão competente decidir fazer o trabalho que deve ser feito, então cada Doutor sera colocado no patamar que lhe cabe. O titulo poder ser usurpado, mas o conhecimento é autentico.

  21. João Rodrigues Serôdio

    30 de Janeiro de 2015 at 23:35

    E porque “Chapéus há muitos”,este artigo faz-me lembrar os meus temos de estudante em Coimbra,quando uma vez foi perguntado a um Sujeito que andava sempre bem engravatado pela Praça da República e frequentador diário do Café Moçambique,se era Doutor,o mesmo teve como resposta:”Não mas,falo com Eles e como Eles”.Assim pululam por aí certos Doutores.

  22. Alexandre

    2 de Fevereiro de 2015 at 3:46

    Se todo mundo fosse doutor, não haveria tantos problemas.

  23. huiiii

    7 de Fevereiro de 2015 at 14:39

    precisamente ha tantos poblemas porque todo mundo quer ser doutor ….

  24. Gacela

    12 de Fevereiro de 2015 at 12:09

    Pois todos somos Doutores… Sem querer desprezar o esforço de quem lutou e conseguiu fazer um Curso superior… colegas “ Doutores”, entre os quais me incluo, o facto de ter um curso superior não nos faz superior aos outros.
    Conheço pessoas em São Tome e fora, que por alguma razão não conseguiram tirar um curso, e são muito mais inteligentes que quem passou 5 anos numa universidade. O facto de ter um curso, obviamente confere um valor adicional, mas não nos faz mais inteligentes.
    Sim o problema vem daí, todos queremos ser doutores para destacar…por isso quem não tem inventa.
    Deveríamos rever os princípios éticos, da nossa sociedade que no fundo provêm da nossa Herencia colonial, duma necessidade quase intrínseca de querer sempre ser superior ao outro.
    O importante é ser bons profissionais, e não o facto de nos etiquetarem como Doutores.

  25. Cantor

    16 de Fevereiro de 2015 at 16:16

    isto é olho groço mesmo porque nao ha so estudantes com formzçao pro, ha tambem muitos licenciados em portugal, cuba, brasil…
    Hailto deveria fazer uma musica intitulada “cantor” porque numa dada altura, e ainda hoje ha muitos que sao ou pretendem ser cantores, sem mesmo saber cantar…

  26. Miss

    18 de Fevereiro de 2015 at 1:22

    Dra ou Dr. não é aquele q fez estudos universitários, digo, superiores e q tirou um mestrado ou uma licenciatura. Aliás, até mesmo o diploma de master não é considerado doutor…só é DOUTOR, aquele(a) que fez os 5 anos de pesquisa e que defendeu uma TESE .
    Em STP, contam-se pelos dedos. Por exemplo, o Afonso Varela, fez um Master (DEA),mas não foi até à Tese, que dá acesso ao doutoramento, dito BAC+5 (nem + nem -),ele não é doutor.
    Há muitos candidatos e poucos eleitos. Quer dizer, tem mais pretendidos doutores que verdadeiros doutores. Que importância tem?
    O que deve existir é gente trabalhadora, honesta, capaz de servir bem o país. Eis o que STP precisa. É tudo!

  27. SER FORMADO E SER CAPACITADO..O QUE É

    18 de Fevereiro de 2015 at 11:26

    eu não estou contra uma formação universitária….há muitos que tem um diploma universitário mas não demostram na pratica o que tem. acho que o temos que fazer e lutarmos para sermos capacitados em levar a cabo as nossas funções. conheço licenciados que nem sabem escrever, falar e nem ter um raciocínio logico…..hoje em dia…os países ocidentais estão promovendo formações profissionais para capacitar estudantes numa determinada área. portanto, volto a frisar…muito bom ter uma licenciatura, mestrado ou doutoramento… mas atenção ai…que seja paralelo ao conhecimento….e por ultimo, o que tem destruído a Africa é de termos muitos formado e sem capacitade….detentores de um diploma e que nem sabe fazer uma pesquiza……Bem Haja e vamos ajudar os nossos filhos a se formarem no verdadeiro sentido da palavra..

  28. leandro guedes sebastião

    18 de Fevereiro de 2015 at 22:49

    li atentamente este artigo, a ideia que retirei do mesmo é que o seu autor não pretende desvalorizar os técnicos profissionais, aliais ele pretende dizer meus senhores o curso técnico profissional é essencial para o desenvolvimento de um país, vocês são úteis e não precisam usurpar competências, capacidades que não possuem, pois saibam que cometem ou podem estar a cometerem crimes como usurpação de funções, falsificação de documentos, é claro se este país levassem tudo a sério.

  29. LÔÇÔ TLÊZÊ CONTO - IRMÃO P.TROVOADA

    27 de Fevereiro de 2015 at 16:23

    o sr. Machado tem absoluta razão na abordagem deste problema q é muito sério para um país q a breve trecho será convertido no DUBAI PELO P.Trovoada! Deveria existir um orgão para proceder a fiscalização séria de todos os Diplomas! Infeliz/te estamos num país onde tudo é politizado. Assim sendo, a mediocridade toma conta de tudo e vamos afundando cada vez mais. Nem é preciso ir muto longe, basta alguns exemplos pra se perceber até q ponto as coisas vão mal: 1º- Integra o governo do ADI 1 tal Ministro ” meio analfabeto” q, se tiver 9º ano é muito, em pleno século XXI! 2º- Colocação de individuos sem as formações e nível exigidos pelo ADI nos cargos de direção. Acham q a diretora da TVS merece estar neste lugar onde se encontra, sem passar por pelo menos uma reciclagem séria?

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