Opinião

O papel da Associação Cívica pro-MLSTP na luta pela independência

INTERVENÇÃO DE CARLOS TINY NO ACTO DE PROCLAMAÇÃO DA LIGA DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA A 12 JULHO 2015-07-08

O PAPEL DA ASSOCIAÇÃO CÍVICA PRO-MLSTP NA LUTA PELA INDEPENDENCIA

A Associação Cívica Pró-MLSTP foi criada a 15 de Junho de 1974 e posteriormente extinta em Março de 1975. Durou 9 meses apenas, digamos o tempo de gestação de uma criança.

Durante esta semana e graças a um interessantíssimo trabalho passado na TVS, um documentário/filme, pudemos ver expressas as mais diversas e por vezes antagónicas opiniões sobre a “Cívica”. Se diversas e até mesmo contraditórias, há um ponto comum a todas elas. É que todas, absolutamente todas reconhecem que a Cívica existiu e jogou um papel que para a maioria foi importante – se bem que … acrescentem muitas vezes a sua avaliação própria a que não quero disputar legitimidade pois não me parece importante nesta minha intervenção…

O que fica claro é que a Cívica jogou um papel importante no processo de libertação da pátria, em particular na sua última fase. Não há nenhum protagonista dessa fase, nem mesmo testemunha, que ouse questionar esse facto. Nisso estamos todos de acordo. Nessas diversas intervenções, as divergências, quando existiram, eram quanto à natureza dessa intervenção e à sua, digamos dimensão. Em todo o caso TODOS falaram da Cívica.

Fazendo apelo a uma canção divulgada pelo popular cantor Godinho e pelo conjunto Mindelo, digo citando:

Tlaba kua bô guada kua bô antê dja cé,

Na ligui kua ngê di mundu pê cabeça fa

Shi bô ligui ê bô ka molê sê dja chiga… 

Godinho ê, legué inem flá

Shi a na fla ni bô fa

Sa punda bô na ska vivê fa…”

Noutros termos, se todos falaram e falam dela é porque ela VIVEU/EXISTIU…

Assente este ponto eu me questionaria nos seguintes termos:

O que é que foi essa Instituição que para todas as pessoas que viveram essa época (e não só) tão bem conheceram e conhecem, umas amando-a, outras desamando-as, odiando mesmo como basta revisitar o documentário que acima mencionei?

Quero chocar alguns de vós os presentes com a constatação que faço e justifico a seguir:

Essa Instituição, que todos conheciam à época, é hoje desconhecida, ignorada, incompreendida pela maioria da nossa população…

Choquei-vos?

Sim, e repito a maioria da nossa população desconhece essa instituição; a Cívica, que para alguns de nós significa o ponto alto das nossas vidas, motivo de orgulho que transmitimos aos nossos filhos e netos (pois  é, já temos netos…) é hoje desconhecida pela maioria da nossa população que lhe é completamente alheia.

Expliquemo-nos:

De acordo com o IV Recenseamento Geral da População e da Habitação de STP de 2012, a percentagem da população com menos de 40 anos representava nessa altura mais de 80% do total, mais precisamente 81,7%. Podemos portanto dizer com elevado grau de segurança, pois que não aconteceu nenhum cataclismo em STP desde essa altura e que pudesse ter modificado significativamente a estrutura demográfica da população santomense, podemos portanto estimar, dizia eu, que as crianças que nasceram no dia da independência ou melhor ainda desde a altura da independência representam mais de 80% da população.

Se a essa população juntarmos os 7,9 % que, segundo a mesmo fonte, era a percentagem da população que tinha entre 40 e 49 anos, estamos a falar de gente com menos de cinquenta anos que no total representariam cerca de 90% da população santomense de hoje, ou se quisermos ser mais precisos, 89,6%.

Preciso que estamos a falar dos santomenses que nasceram depois de 12 de Julho de 75 e dos que nessa altura teriam menos de 10 anos; e junto esses últimos, os que tinham menos de dez anos porquanto esses não tinham consciência de factos políticos de que a Cívica era um…

Acho que seria, pois, aceitável dizer que para cerca de 90% da população a Cívica seria uma realidade muito “baça”… Sim, é que essa gente não vivenciou essa realidade, pouco ou nada leu sobre ela, até porque pouco ou muito pouco se escreveu sobre ela; a mesma não consta adequada e objectivamente dos manuais escolares e, é preciso dizê-lo, houve uma “Conspiração do silêncio” para “apagar” o nome da Cívica da história mais recente de São Tomé e Príncipe.

Vejam os discursos oficiais, leiam ou revisitem as intervenções dos “grandes líderes”… e contem as referências à Cívica… Das poucas vezes quando diretamente questionados muito poucos falem dela, mas muitos dificilmente resistem esconder as suas garras retrácteis…

Sim. Houve sim um certa tergiversação da realidade, uma manipulação da história que urge em definitivo contrariar senão mesmo denunciar.

Todavia, meus caros, é preciso que o digamos e assumamos claramente que os principais culpados dessa falha somos NÓS.

De facto, o que é que nós, os que participamos ativamente na Cívica, fizemos pela divulgação do seu ideário, das suas atividades, composição e importância?

Muito pouco, quase nada…

Com o nosso silêncio cúmplice chegamos até aqui…

É, pois, necessário que primeiro apontemos o dedo a nós próprios e apenas depois a outros também.

Houve tergiversação da realidade? Houve sim…

Houve manipulação da história? Houve sim….

Houve “Esquecimento”? Sim, houve….

Houve silenciamento e apagamento? Sim, houve

Se é verdade que houve de tudo isso, é também verdade que houve nesse período pouco, muito pouco de NÓS…

Irei de seguida e aproveitando esta oportunidade dizer alguma coisa, em traços muito gerais (por necessidade de racionalização do tempo de que dispomos) sobre o que foi e porque foi a Cívica.

Falar da Associação Cívica, e antes do mais falar da longa e dura luta do povo santomense pela sua liberdade e independência. Há pois que enquadra-la nesse contexto, encontrar o seu lugar nessa luta, situa-la nesse contexto mais amplo da história dessa luta histórica, no quadro da luta de Yon Gato e Amador, da ansia dos trabalhadores contratados e forros nas roças contra os maus tratos, a descriminação e exploração erigidas em regra de convivência social.

Não retomarei nesta intervenção as gestas que eu chamaria de fundacionais de Yon Gato e Amador porque de todos aqui felizmente conhecidas. Foram mencionados aqui e no quadro dessa luta secular, reuniões e atividades de grupos clandestinos, em particular de Alda do Espírito Santo, Guadalupe de Ceita, Pires dos Santos – Ohnet, Gastão Torres, Quintero Aguiar, Pedro Gomes, Norberto Costa Alegre (pai) a que nós carinhosamente chamávamos de “Velho Costa”, Amílcar d’Alva, Pedro Rita Vaz de Alcântara, que se decidiram pela “organização” da luta, dotando-a de uma “dimensão organizativa” mais propícia aos tempos modernos, atividades que deram lugar à criação do CLSTP que em 12 de Julho de 1972 se transformaria no MLSTP que conduziria o processo até à independência a 12 de Julho de 1975, faz hoje precisamente 40 anos.

O MLSTP, para além das estruturas dirigentes no exterior, tinha estruturas internas aqui em STP animadas pelos “velhos combatentes” que mencionei acima liderados pela Alda do Espírito Santo.

Havia também uma estrutura em Portugal, então conhecida entre nós como “Zona de Lisboa” que era liderada pelo Gastão Torres e integrava nacionalistas como o António Pires Lombá, António Espírito Santo, Olívio Tiny, Ambrósio Rosamonte, o Quintero e Odete Aguiar que, por motivo de saúde,  foram a viver por algum tempo em Portugal e envolveu alguns marítimos santomenses ali baseados e que, viajando para as colónias frequentemente, acabariam jogando um papel importante na comunicação clandestina. Desses patriotas lembro-me em particular dos irmãos Sabino dos Santos, o “Pouca Roupa” e Maurício dos Santos o “Mié”,  naturais do Príncipe, bem como do António Gentil e do Sr. Mónica em casa de quem nos reunimos variadíssimas vezes sob pretexto de um calilú, para conversar, consciencializar e mobilizar mais pessoas para a nossa causa.

Essa estrutura de Lisboa viria a jogar um papel bastante relevante na dinamização do processo de luta, primeiro pela mobilização, consciencialização e enquadramento de jovens estudantes chegados a Portugal em finais dos anos 60 e seguintes até 74, como o Carlos Tiny (1968) Norberto Costa Alegre, Bernardo Daio, o Filinto Costa Alegre, Olegário Tiny, Manuel Vaz Afonso Fernandes, o Mário Silva, Arlindo Gomes, Amado Jacinto, Amadeu Viegas do Espírito Santo e mais tarde o Ramos Dias e o Alcino Lima, dentre outros. Esse grupo de Lisboa, reforçado com esse sangue novo desenvolveu um importante trabalho de formação, consciencialização e enquadramento desses jovens em inúmeras reuniões clandestinas sempre em locais diferentes, em casa do Gastão Torres, em casa do Lombá em Odivelas onde vivíamos eu, Olegário e Manuel Vaz, na “casa de Benfica” onde residiam o irmãos Costa Alegre, o Armindo Vaz, o Mário Silva ou Maíto como lhe chamávamos, o Amado Jacinto e Arlindo Gomes, sempre sob o pretexto de feijoadas e calilús de que o falecido amigo e companheiro meu o Lombá a quem eu particularmente tanto devo, era um exímio cozinheiro. Com o calilú, o cozido de banana ou a feijoada a frente discutíamos a situação no país, a situação e perspectivas da luta e o processo libertador em geral. Muita leitura e muito debate político…

Não estávamos na era da internet, é preciso relembrar este facto… as comunicações eram dificílimas e a PIDE (a famigerada polícia política do sistema colonial fascista) estava ativíssima… os contactos com as estruturas diretivas eram escassos… e este facto é de extrema importância para se compreender muita coisa que viria a acontecer até ao momento da independência… nunca se proporcionou uma oportunidade de conversa sequer muito menos debate entre a maioria dos militantes de Lisboa e a Direção Histórica do MLSTP cujos integrantes muitos de nós nem conhecíamos sequer…

Foi assim que, logo após a realização da reunião de Santa Isabel onde foi criado o MLSTP, e de modo a receber instruções da Direção do Partido, foram criadas por Gastão Torres, as condições para o envio clandestino de uma pessoa a Paris logo em Dezembro de 1972, para contactar o Leonel d’Alva, recentemente eleito Secretário Geral Adjunto do MLSTP.

Devo mencionar que ainda antes do 25 de Abril de 1974, creio que em 72/73 discutimos, séria e acaloradamente, na estrutura de Lisboa do MLSTP, uma proposta no sentido de “Abandonarmos a vida cómoda de estudantes em Lisboa e ir a São Tomé para dinamizar a ação política” com camaradas que se apresentaram como voluntários para avançar para São Tomé. Essa proposta acabou por ser rejeitada porquanto, um grupo de jovens estudantes abandonar os estudos sem motivo aparente e regressar a São Tomé, ainda mais para realizar “atividades políticas subversivas” não passaria, de modo algum, despercebido à PIDE que prontamente os identificaria e desmantelava o grupo. Não estaríamos aqui hoje para o contar…

É perfeitamente natural que, como ouvi no tal programa passado na TVS, alguns dos “mais velhos” desconhecessem tudo isso, todo esse fervilhar de ideias e acontecimentos que aconteciam no seio das estruturas de Lisboa, essa ânsia de ação que percorria sobretudo os mais jovens, uma vez que, como eu já disse a circulação da informação era dificílima. Não havia internet, ninguém ousaria escrever tais coisas pelos correios e não nos esqueçamos, estávamos na clandestinidade, pois a nossa actividade era “subversiva”… A informação era muito fechada e cada um conhecia apenas o que lhe era necessário para a sua actividade. Para dar apenas um exemplo, o contacto em Paris com o Leonel d’Alva não era conhecido da maioria dos camaradas e outros souberam dele muito depois. Não me espanta pois que muito boa gente de boa fé, mesmo dentre os chamados de “mais velhos” desconhecesse na altura e ainda hoje desconheça tudo isso.

É nesse contexto que logo a seguir ao 25 de Abril de 74 a nossa estrutura em Lisboa que estava “silenciosa”, subterrânea se vê obrigada a uma atuação mais à luz do dia… pois se tornava necessário informar e mobilizar a opinião pública bem como as camadas mais ativas da sociedade portuguesa da luta do MLSTP, sobretudo os estudantes, trabalhadores e até mesmo as forças progressivas portuguesas que muito pouco sabiam ou entendiam do Movimento de Libertação de STP. E até mesmo algumas franjas da Comunidade internacional…

É preciso recordar aqui que quando o General António Spínola então Chefe de Estado de Portugal reconheceu num discurso o direito a autodeterminação dos povos das colónias portuguesas, mencionou Angola, Moçambique e Guiné Bissau ignorando por completo Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. É preciso também dizer, ao tempo que reconhecemos o papel fundamental desempenhado pelos nossos Camaradas da Direção do MLSTP, havia ainda em meados dos anos 70 um deficit de conhecimento, informação e notoriedade na Comunidade Internacional em relação a STP. Quando o Papa recebeu os dirigentes dos Movimentos de Libertação das colónias portuguesas, recebeu apenas Amílcar Cabral do PAIGC, Agostinho Neto do MPLA e Marcelino dos Santos da Frelimo…

Sabíamos que em STP se tornava imperiosa a necessidade de mais ação política, a presença de mais camaradas, necessidade de dinamização da luta sem o que o processo correria sérios riscos. Foi-nos indicado que não seria pertinente a entrada da Direção do MLSTP porquanto o Governo português não havia ainda e de forma inequívoca reconhecido esse movimento como legítimo representante do povo de STP. Sentia-se, pois, que havia um vazio político em STP que se tornava urgente colmatar.

É nesse contexto que é decidido enviar alguns jovens estudantes para São Tomé e Príncipe. O Filinto Costa Alegre, que já antes do 25 de Abril se havia disponibilizado como voluntário para regressar a São Tomé, foi o primeiro dentre nós, a que se seguiram outros jovens companheiros para reforçar a frente de combate político em STP enquanto lá fora no Gabão os “mais velhos” levavam a cabo outras lutas na frente político diplomática essencialmente.

É momento de quebrar um tabu que é o de que esses jovens estudantes que vieram de Portugal e apenas eles, “são ou foram a Cívica”… É profundamente incorreto e injusto para as centenas de camaradas que fizeram parte da cívica e que a fundaram até. Muitos desses Camaradas estão aqui presentes hoje. Aqueles jovens integraram a cívica, fizeram parte dela, militaram nela… mas não foram eles e apenas eles a Cívica. Felizmente, no país havia a actividade da ala interna sob a liderança da Camarada Alda do Espírito Santo e outros. Havia já movimentação de jovens e estudantes de contestação ao sistema colonial fascista, fruto da consciência que foram tomando das injustiças do sistema, dos abusos que vinham sofrendo.

Toda essa movimentação, como afluentes de um rio se congregaram para a criação da Associação Cívica pró-MLSTP no dia 15 de Junho de 1974. A criação da Associação Cívica decorreu da implementação de  uma orientação precisa da Direção do MLSTP como claramente ilustrado em documentos como emissões radiofónicas do Partido a partir de Libreville. A esse propósito aconselho a leitura do livro do Dr. Guadalupe de Ceita recentemente publicado. A Direção da Cívica era presidida pela Camarada Alda do Espírito Santo e pelo Daniel Daio. Esse movimento integrou inúmeros trabalhadores, estudantes, palaiês, pescadores, enfim gente de todas as avenidas da nação santomense, decididos a mobilizar a população para a luta contra o colonialismo.

A Cívica era a face política e diria eu legal do MLSTP (que repito não era reconhecido oficialmente pelas autoridades portuguesas e não estava formalmente em STP). A Associação Cívica encetou a tarefa hercúlea naquele momento de consciencializar o povo, mobilizar os trabalhadores, estudantes, pescadores, jovens homens e mulheres, numa palavra a nação para a liberdade e para a  independência nacional. Foi antes de mais importante combater o medo… o medo que o colonizado tem naturalmente de se exprimir, falar levantar a sua voz, denunciar as praticas sociais vigentes.

Nesse processo havia que utilizar as armas possíveis. A opção militar nunca se apresentou para nós como uma alternativa equacionável. Assim, a luta política teria que passar e passou pela mobilização popular, pela agitação, destabilização do então regime.

As roças e os seus trabalhadores com todo o cotejo de dificuldades, maus tratos, injustiças (leiam o livro de Guadalupe de Ceita, aconselho mais uma vez) constituiam o pilar central da estrutura do colonialismo em STP. Foi decidido, portanto, abanar esse pilar porquanto ao ser abanado todo o sistema poderia ruir… Foi o que a Cívica fez com mestria e com os resultados conhecidos.

Sim, agitamos, mobilizamos e enquadramos toda a população para exigir a “Totale”…

Estivemos contra a ideia de uma “Federação com Portugal”….

Estivemos à altura dos ventos da história e vivemos o nosso tempo dando uma contribuição única para a libertação da nossa pátria. É com orgulho que olhamos para traz e falamos disso, contamos isso aos nossos filhos e netos. Enquanto jovens pusemos em risco as nossas vidas em nome da Liberdade e pela Independência Nacional…

Se somos hoje livres, é com orgulho que nós os jovens dessa altura, os trabalhadores, funcionários, jovens estudantes que voltaram à pátria para fazerem parte da luta, os estudantes que cá estavam como o Alcino Pinto, o Gabriel Costa, o Varela, o Salvador Ramos, o Rafael Branco, a Bela Neves, a Nazaré Tiny, a São Silveira, a Dua, e tantos, tantos outros; os trabalhadores, santomenses, cabo-verdianos, angolanos e moçambicanos em STP, TODOS demos o nosso contributo, pusemos o nosso grão de areia para a construção desse edifício que é a Nação santomense, libertando o povo das cinzas da escravidão.

Cometemos erros?

Sim, cometemos…

E quem não os cometeu? Que levante o dedo o primeiro que julga não os ter cometidos e que pessoalmente lhe indico qual e quando…

Poderíamos não ter feito a agitação? Talvez… mas que nos indiquem as armas alternativas que poderiam ter sido utilizadas com o mesmo nível de eficácia… Quem não o aprovou naquele tempo? Quem o repudiou?

É verdade que houve gente que o repudiou, que repudiou a Cívica mas todos sabemos porquê e em que circunstâncias….

Não há tempo e quiçá não seja o lugar e momento apropriados para mais detalhes. Todavia julgo ser importante recordar que foi no auge dessa movimentação conduzida pela Cívica que o Alto Comissário Pires Veloso envia uma delegação composta pelo seu Conselheiro o Dr. Victor Pereira de Castro e sua colaboradora a Dr.ª Maria do Rosário Boléu a Libreville para, pela primeira vez, encetar conversar diretamente com a Direção do MLSTP.

Julgo ser este também o momento de “pacificar pela verdade”, de dizer que todos juntos nos batemos pela independência. Julgo que não cabe a ninguém reclamar mais louros do que os outros. Falo dos membros da Direção do MLSTP, do trabalhador que nos matos de cacau paralisou o trabalho a exigir a totale, do funcionário público que abandonou a sua secção para vir para a rua se juntar ao povo, do polícia que foi à sede da Cívica colocar-se à disposição da sua Direção, de jovens soldados que arrebentaram o paiol e pegaram em armas, falo de todos, mas de todos mesmo. Juntos escrevemos a história.

Sozinho ninguém conseguiria nada…

Viva a Liga dos Combatentes pela Liberdade da Pátria!

Que viva para sempre a memoria da Associação Cívica Pró-MLSTP.

Muito obrigado.

Carlos A. P. Tiny

 

41 Comments

41 Comments

  1. António Costa

    14 de Julho de 2015 at 14:36

    Grande homem…….
    Boa reflexão…….

  2. Maiker

    14 de Julho de 2015 at 15:21

    Grande homem. O Dr. Carlos Tiny deveria regressar urgentemente a vida política activa. Ainda lembro da sua intervenção na Assembleia na discussão da moção de censura contra o 10º governo Constitucional liderado por Patrice Trovoada.Passo a citar:
    “Quem disse o senhor que o senhor pode silenciar o Presidente do Governo Regional do Príncipe?Um homem eleito pelo povo. Tozé Cassandra não é Comissario político do governo. Quem mandou o senhor?Quem mandou?Não pode ser”. O Dr. Carlos Tiny é um homem sem papas na língua. Se o Dr. Carlos Tiny fosse deputado dum dos partidos da oposição, decerto que colocava os Patrice Trovoada nos eixos.Derrotava a sua demagogia e o seu populismo barato.

    • Verdade

      25 de Julho de 2015 at 11:50

      Grande Homem que misturou com peixe pobre e tornou-se podre e ai foi os 40 anos da independência.

  3. MIGBAI

    14 de Julho de 2015 at 15:31

    Seu(s) canalha(s).
    Só se tornaram heróis após o 25 de Abril de 1974, quando em Portugal o exército tinha derrubado o regime fascista.
    O que é que tu Tiny fizeste para além de destruir este pais???
    Vens agora escrever puxando a brasa para a tua sardinha, como se tivesses sido um herói de STP quando na realidade e tantos outros foram os verdadeiros carrascos deste povo e mais engraçado ainda é que vens aqui armado em libertador, quando na realidade foram os carcereiros deste povo.
    Sabes canalha porque é que o António de Spínola falou da autodeterminação de Angola, Moçambique e Guiné e não falou de STP nem de Cabo Verde, nem dos Açores nem da Madeira????
    Tu não sabes seu corrupto, mas eu digo-te, é que em Portugal com o advento da liberdade, todas estas ilhas que tinham sido descobertas pelos portugueses, nunca deviam ter saído da Federação Portuguesa que ele propunha, mas tu e outros canalhas que se intitularam só após a revolução portuguesa como os libertadores fizeram questão de destruir e aniquilar STP.
    Seu canalha, já devias ter sucumbido para alegria do povo de STP a quem fizeste questão de colocar na miséria em que nos encontramos.
    Seu pulha desgraçado é o que tu és.
    Destruis-te-nos como povo e como pais.
    Desgraçado.

    • Carlos Afonso

      15 de Julho de 2015 at 0:08

      Migbai, estas sobre efeito de álcool. Modere. Beba agua. Este senhor contribuiu muito mais que o Patrice Trovoada.Patrice sim, merece ser banido de São Tome e Príncipe.

    • MIGBAI

      15 de Julho de 2015 at 13:01

      CARLOS AFONSO.
      Sim é claro que este “senhor” a quem eu chamo de CANALHA e que foi, e é, um real canalha, escumalha de STP, contribuiu muito mais que o Patrice Trovoada para a vergonha desta minha gente.
      Hitler também continua a ser glorificado por muitos, assim como esta escumalha continua a ser glorificado por alguns que por aqui passam, mas que não sentiram os efeitos nefastos para STP das atitudes irresponsáveis deste canalha.
      E já agora, quem deve estar sob o efeito do álcool deve ser o Carlos Afonso.

    • Luizf

      16 de Julho de 2015 at 12:34

      MIGBAI está frustrada.Até o anel do Dr.Carlos Tiny é problema para si?O homem ja não pode usar anel.O Patrice não usa anel?
      Vai dormir mulher.Tas frustrada.

    • MIGBAI

      16 de Julho de 2015 at 16:29

      Ó estupido, o labrego e porco do homem até podia e pode usar um anel com um enorme aparelho reprodutivo masculino (pénis), para quando estiver perto de apoiantes como tu, o poder enfiar-to no dito e bem assim sentires o seu efeito.
      Vai tomar banho seu parasita defensor de cobras venenosas.

    • Teresa

      16 de Julho de 2015 at 4:11

      Migbai e da Frente gente e como ela foi esquecida, agora estão a enviar os seus filhos.

    • MIGBAI

      16 de Julho de 2015 at 11:53

      Cara concidadã Teresa.
      Tu és o exemplo claro e típico de como a sociedade santomense é mesquinha e doentia. E é com este tipo de sociedade civil doentia e mesquinha, que os ditadores proliferam e ganham estatutos de heróis.
      E já agora, NÃO SOU ELA MAS SIM ELE!
      E já agora, fica a saber, que tenho muita pena e sinto-me triste comigo próprio por não ter tido a esperteza de verificar que STP somente integrado num outro pais, poderia sair do abismo em que a canalha da cívica o iria colocar.
      Mais do que nunca te digo Teresa, hoje sou a favor de uma integração do meu pais ou em Angola ou em Portugal.
      Luto e lutarei para que um dia a minha gente, o meu povo, possa participar num referendo sobre a independência e de uma vez por todas aniquilar de vez com os canalhas da Cívica, que ainda estão a destruir este paraíso na terra e do qual muito me orgulho como Santomense.
      Viva São Tomé e Príncipe!!!
      Viva o REFERENDO ao povo.
      Que os nossos políticos comecem a negociar com os países evoluídos, a nossa integração.
      Morte aos canalhas da Cívica que nos destruíram, mas que um dia havemos de erguer a cabeça com orgulho!!

    • Teresa

      16 de Julho de 2015 at 16:26

      “…que nunca te digo Teresa, hoje sou a favor de uma integração do meu pais ou em Angola ou em Portugal.” O senhor, obrigado por me corrigir, senhor. Quer dizer que está a favor de colonizar o seu país que tanto ama? Estamos de parabéns, desgraçado.

    • Teresa

      16 de Julho de 2015 at 16:22

      “nunca deviam ter saído da Federação Portuguesa que ele propunha” —- Codigo da FRENTE de LIBERTACAO. Uns frustrados, como ninguem esta a falar de voces, agora a injectar-nos como os vosso filhos. Vai para o diabo MIGBAI.

  4. Maria silva

    14 de Julho de 2015 at 16:12

    É realmente um orgulho sem sombra de dúvida!
    E eu pergunto, se custou-nos assim tanto, se batalhamos para o obter, porquê que o deixamos assim á deriva? Entregue a sua sorte?
    Como referiu no ultimo paragrafo ” juntos escrevemos a história ” e eu sugiro que juntos podemos re-escrever a hitória!
    Eu lamento e muito, saber que os intelectuais estao se “marinbados ” enquanto isso o burro dá as cartas!!

  5. LuizF

    14 de Julho de 2015 at 17:37

    Obrigado Dr.Carlos Tiny.Neste artigo permitiu aprender bastante sobre a nossa história.

    • MIGBAI

      15 de Julho de 2015 at 9:22

      Realmente LuizF e Dende, se este artigo vos permitiu aprender muito sobre a nossa história, voces realmente não sabem e continuam sem saber nada da nossa história.
      A nossa história não é esta contada por este pulha, desgraçado.
      Um desgraçado que vem para aqui falar a defender a grande burrada que fez na vida de STP e das suas gentes.
      Um desgraçado que deixa tantas perguntas por responder.
      Um desgraçado que sempre teve ambições que não se coadunam com os interesses de STP.
      Um desgraçado vaidoso que nem se inibe de tirar o anel de ouro do dedo mindinho, como se fosse família real.
      Um desgraçado eunuco, que vem falar mal da PIDE e esquece a grande merd* que foi a Cívica, mil vezes muito pior que a polícia política PIDE.
      STP só sai da desgraça do fim do mundo, quando se fizer um REFERENDO ao povo se quer continuar na porcaria em que vivemos graças a este e outros como este desgraçado Carlos Tiny.
      Neste ponto do REFERENDO aos santomenses, estou nessa verdadeira luta com muitos outros, para que o povo venha dizer da sua justiça, se quer continuar na miséria em que se encontra ou pretende a integração num pais civilizado e com poder para investir nas nossas inexistentes e bastante necessárias infraestruturas, para ver se saímos da cauda dos países subdesenvolvidos em que fomos colocados por este canalha desgraçado e seus capangas da cívica.

    • Luizf

      15 de Julho de 2015 at 12:07

      A MIGBAI deve ser uma das boquitas do Elisio Teixeira.

    • Maiker

      15 de Julho de 2015 at 19:28

      Migbai deve ser uma mulher. Acho que o Dr.Tiny não quis namorar com você. O seu discurso é de uma mulher frustrada e regeitada.

    • MIGBAI

      16 de Julho de 2015 at 9:37

      Que mulher que merd*, sou homem e andei também na Cívica e quem sabe com poder mais que suficiente para ……… as vossas mães!!!!
      Sabem qual é o mal de STP ? pois o problema de STP é o mesmo de todo o continente africano a sul do Saara. Incompetência, arrogância, corrupção, falta de iniciativa, péssima educação, rácismo, tribalismo e por encima de todos esses males, o complexo de inferioridade eterno que sofrem a maioria dos africanos de raça negra e da qual nós também não escapamos.
      E por aqui me fico, pois quem quiser considerar este canalha, pulha, palhaço, cobra preta, que já devia ter sido banido de STP, pois que o considere, eu por mim terei o maior prazer em assistir a tantos inúteis no meu pais a darem o c* a este sujeito feito de estrume doentio.

    • São-tomense

      16 de Julho de 2015 at 12:58

      És homem?Hahahahahahah
      A sua linguagem não tem nada haver com homem, pareces uma mulher frustrada.Porquê tens tanto medo?O Dr.Carlos Tiny não é igual a esse Gabonês de Patrice Trovoada, vos enganou com arros de 13 contos. ahahahahah

  6. Dende

    14 de Julho de 2015 at 17:53

    Excelente. Obrigado Carlos Tiny.

  7. Seabra

    14 de Julho de 2015 at 20:37

    Artigo interessante. Li e apreciei bastante. Esta bem relatado!
    Interessando pelos acontecimentos dos paises lusófonos,particularmente, pelos 5 da África,constato que STP despertou-se bem mais tarde,sobre a questao politica colonial,em relacao aos outros.
    Lembro ainda pequena (a partir de 8anos),em Lisboa, que muitos estudantes das africas lusofonas (maioria eram guineenses,angolanos,caboverdianos e alguns mocambicanos),fugiam via Espanha juntar-se a guerrilha na África. Nunca ouvi falar de um estudante Sãotomense que se interessasse desta questao: libertação das ex.colonias.
    As datas anunciadas 1967,ja os paises como a Guine,Angola,Mocambique…já andavam a enfrentar os colonos, atraves da luta armada ha muito tempo. É verdade que pagaram muito caro para libertarem os respectivos países….seguido de outros e STP faz parte.
    Creio que o povo não foi preparado,nao conhece o seu papel na sociedade,nao sabe distinguir os seus dirigentes,nao os conhece porque nao compreendem e tão pouco sabem diferenciar os discursos deles.
    O povo precisa ser formado e mobilizado sobre o funcionamento da politica,para aprender a desviar do poder os maus dirigentes políticos.

  8. Sao-tomense

    14 de Julho de 2015 at 22:55

    Este homem merece respeito.O homem que massacrou o Patrice Trovoada no parlamento com verdades. Grande homem.

  9. sotavento

    15 de Julho de 2015 at 10:49

    Vamos a ver!!!
    Pessoalmente nao nutro simpatía pelo protagonista do artigo mas tenho que reconhecer que o que diz é verdade.EM STP já é habito sacarse protagonismo e esquecer daqueles que em momento preciso deram o seu contributo sem nada em troca.Se nao tivesse havido a Civica o processo seria mais complicado nao seriamos independentes tao rápido.A associacao civica permitiu o reconhecimento do MLSTP assim como a entrada do ONÉ e evitou que caissemos nos planos de Maria do Carmo e Albertino Neto e outros naquilo que quería a Frente Popular a saber uma republica federada a Portugal.O esquecimento a falta de coerencia e a falta de transparencia sao habitos enraizados em STP.Quem fala hoje de Alexandrina Barros mulher de enorme coragem patriota de verdade que fugiu o salazarismo com os seu 3 filhos?Falase de Alda Graca , Manuela Margarido, será que foram as únicas mulheres na luta de libertacao? Creio que algum dia saberemos toda a verdade sobre a luta de libertacao de STP

    • MIGBAI

      15 de Julho de 2015 at 13:25

      Sotavento.
      Diga-me por favor. O Sotavento fique sabendo, que enquanto a Cívica andava a meter-se nesta coisa da politica os dirigentes do MLSTP nomeadamente o Pinto da Costa, estavam a Libreville sem dizerem uma palavra, e sabe porque?? porque tanto o Pinto da Costa como outros do MLSTP sabiam que a nossa terra não tinha qualquer hipótese de vingar sozinha como pais independente.
      Mas existe uma coisa que me preocupa, no seu texto, será assim tão difícil aceitar que STP fosse uma República Federada a Portugal?? ao ponto de dar graças á Civica por tal não ter acontecido?
      Pois fique sabendo estaríamos bem melhor, com elevados investimentos a nível da infraestruturas e sociais, tal como tem acontecido com o povo Madeirenses e o povo Açoreano.
      Hoje chamam á ilha da Madeira a pérola do Atlântico, e isso derivado ao facto dos sujeitos que compunham o movimento de libertação da Madeira em 1975 (FLAMA) ter terminado a luta armada, quando verificou que Portugal passou a ser um pais com futuro e poderia dar futuro á Madeira. Vejamos o que diz a wikipédia:
      ” A Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA) foi uma organização separatista e paramilitar da Madeira, que perpetuou ataques terroristas no passado, nomeadamente ataques bombistas. O principal objetivo da FLAMA era a independência do arquipélago da Madeira em relação ao restante território de Portugal.

      A FLAMA levou a cabo ações armadas (atentados bombistas) nos anos 1975-1978, durante o período revolucionário que se seguiu ao golpe militar do 25 de abril de 1974. Após a Revolução dos Cravos, o regime político português mudou de uma ditadura autoritária (o Estado Novo) para uma democracia (a Terceira República), mas só após um período de transição de dois anos conhecido por PREC, caracterizado por tumultos sociais e disputas pelo poder entre as forças políticas (designadamente as mais radicais) da esquerda e da direita.

      Deste modo, as aspirações da FLAMA, consistiam mais numa reação política de direita, por parte de algumas das elites regionais, contra a natureza esquerdista e radical do golpe militar e dos seus principais atores, do que propriamente num verdadeiro objetivo separatista, por razões étnicas ou nacionalistas. Após a normalização do sistema político português, a partir de 1976, e a autonomização dos arquipélagos portugueses atlânticos da Madeira e dos Açores (no qual também existia um movimento similar, a Frente de Libertação dos Açores), a FLAMA perdeu muita da sua importância e influência, o que fez com que se desvanecesse e desaparecesse.

      Alegadamente, um dos seus mais famosos ativistas foi Alberto João Jardim, figura controversa, antigo presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, ex-líder regional do PSD e antigo vice-presidente do Partido Popular Europeu.”
      Como podes repara SOTAVENTO as outras ilhas descobertas pelos portugueses ( madeira e Açores) também tiveram movimentos de libertação armada, mas preferiram e ainda bem permanecer com Portugal. Resultado desta atitude foi o progresso e respeito internacional.
      Qual foi o resultado da Cívica, o desrespeito e a miséria do povo de STP, bem como estar na cuda dos países subdesenvolvidos.
      Estás contente sotavento com a Cívica???; Então não amas STP nem o seu povo, tal como essa canalha da Cívica.

    • sotavento

      16 de Julho de 2015 at 8:38

      Caro
      MIGBAI
      Mas que tudo os meus agradecimentos por tecer comentarios ao que escrevi.Em momento nenhum disse que estaba de acordo nem tao pouco contente com a Civica.Eles fizeram o que fizeram e na altura tinha eu 15 anos e vivi a situacao toda.Posso aquí dizer que a forma actitud de alguns da civica a fazer “política” era deploravél.A arrogancia a prepotencia a má educacao e comportamentos digamos xenófobos também.A independencia é do melhor que ha para um povo e nós nao estivemos altura e se calhar nem estamos.Sobre o que me diz de uma federacao estou 50% de acordo consigo.STP é um país pequeño mas complexo porque as vezes parece que reina o tribalismo em STP.Creio que haverá um cambio de certeza.Ajuventude tem que tomar as rédias disto.

    • São-tomense

      16 de Julho de 2015 at 13:00

      Deixa de ódio.O seu mal é inveja.Deixa o Dr.Carlos Tiny em paz.És um corno.

    • Maiker

      16 de Julho de 2015 at 15:04

      Vai dormir MIGBAI. Estas contra a Independencia?Tinhamos que ser independentes.Querias que fossemos colónia de Portugal até hoje?Desgraçado.

    • MIGBAI

      16 de Julho de 2015 at 16:22

      Ó criatura Maiker.
      Tu por acaso sabes o que dizes?
      és mais um a falar de barriga cheia.
      O povo que escolha o seu destino e não pulhas e canalhas como esse Tiny.
      Se estás feliz com a ação da Cívica e a destruição que levaram a efeito no nosso pais, então não vales nada, tal como muitos que apoiam esse canalha.
      Quero sim que STP se integre num pais civilizado, e o povo tem que ter a palavra, para se saber se aceita esta “independência” ou outra integrado em Angola ou em Portugal.
      Tens a mente muito fechada Maiker, que colonia que merd*, isso é conversa de passado, já ninguém usa esses termos, cresce homem, evolui, estuda, pois só assim serás útil ao teu pais!

    • Maiker

      17 de Julho de 2015 at 13:16

      Eu se fosse governo investigava que é a senhora ou senhor Migbai, e retirava este tresloucado, energúmeno a nacionalidade São-tomense. És uma vergonha para este povo.Mente mesquinha.Nós não vamos integrar em país nenhum, somos independentes e vamos continuar independente.

  10. Eusébio Pinto

    15 de Julho de 2015 at 11:12

    Este artigo constitui, sem margens para dúvidas, um bom contributo para a nova geração do periodo pós-independência e aqueles que a data da independência tinham menos de 10 anos, tomarem conhecimento sobre a aquilo que pode ser visto como a “parte oculta” da história da nossa luta de libertação.

    Mas é preciso que os vários nacionalistas ou protagonistas directos e indirectos da luta de libertação nacional (muitos dos quais citados neste artigo), ainda vivos, escrevam e publiquem as suas memórias, para que a história dessa fase crucial da ex-colónia portuguesa, agora pais independente (?), seja desvendada, enriquecida e capaz de contribuir para que talvez um dia os santomenses de Caúe à Pagué (como se dizia nos outros tempos) se reencontrem.

    Eusébio Pinto
    Luanda – Angola

  11. Mana

    15 de Julho de 2015 at 11:41

    Parabéns TINY. O Patrice não chega nem aos calcanhares do Tiny. O Varela sabe isso e muito bem!!!

  12. ANCA

    15 de Julho de 2015 at 23:38

    Hoje quando se olha para a realidade, dos dados estatísticos…, de facto deve fazer pensar…

    Jamais haverá Independência, Cultura e Desenvolvimento, sem Conhecimento, Organização, Gestão, Administração, com regras bem definidas do espaço País(População/Terra/Mar), bem como a Conhecimento, Organização, controlo de própria Administração Gestão do País.

    Observa-se a sociedade e nota-se falta de coesão, frustação, caos, anarquia, desordem, roubo, crimes, violações, corrupção massiva,etc,etc…

    É necessário ir ao meandros das questões, Históricas da origem (como surgiu? e com formou?) do Território, População, da Cultura(a cultura mais do que somente cantos danças, o gigti, dentre outras manifestação da vaidade do individuo Sãotomense, é o modo de ser estar, modo de fazer e saber fazer), do individuo Sãotomense.

    Duas ilhas de origem vulcanicas no meio do oceano atlantico

    Dimensão somente 1000 Km2, sem fronteira terreste = isolamento estrategico geografico.

    População 180 mil pessoas, mais de metade a miséria, fome, pobreza…

    Quarenta anos já cá canta, ou já lá vai…, agravou a realidade, em relação ao passado, porque se lutou, e diz-se que se conquistou, a tal dita “Independência”, pode-se ter conquistado a carta de aufória, a liberdade, a libertinagem,… mas jamais a dita “independência”, pois dependemos hoje de ajuda e financiamento externo a 120%,…que vexame de tal dita e afamada luta pela “Independência total”…

    No passado São Tomé e Santo António do Príncipe, Administração Colonial Ultramarina Portuguesa, por mais que queiramos apagar da nossa memória, faz parte da História.

    Como constituiu a sociedade- população naquele tempo? Como se formou?

    Do seculo XV ao sec XX, Que processos sociais, desportivos, políticos, económicos e financeiros se seguiram, nas ilhas?

    Saber conhecer, como se desenrolou as atividades humanas em termos de organização no tempo e no espaço, a nível social, desportivo, político, económico e financeiro, nas Ilhas(Território/População) que já designou de Província Ultramarina de São Tomé e Stº António, para que num determinado momento da História, passar a designar-se de República Democrática de São Tomé e Príncipe.

    Conhecer as características dum determinado Território( o Clima, o Relevo, a Temperatura, a Chuva, o Mar, o Movimento das massas de ar, Movimento das massas de aguas, o Solo seus tipos, mais concretamente o que está por baixo, a constituição das Rochas, etc, etc…passando por questões origem começo, questões Históricas, Culturais, as características duma determinada população, povo( basta entender como se formou e era composta a sociedade Sãotomense na era colonial – muito estratificada, povos vindos de varias partes de Continente Africano Angola, Moçambique, cabo-Verde,(Entreposto comercio Escravo) junto com povos vindos da Europa-Portugal, India, divididos em castas – havia os chamados colonos, os mulatos, os forros, os tongas, os angolares, os moncos, etc… colonização Portuguesa) bem como toda a forma de organização e formação da sociedade que existia na altura,… 1975 herda-se sem analise profunda o Território/População, sem ter devido conhecimento profundo, questões de organização e formação de um determinado Território População, as paixões do Nacionalismo Político e vaidades Políticas cegaram, ao ponto de República democrática de São Tome e Príncipe, quando se vivia no Regime Presidencialismo ditatorial, sem saber de facto o contexto que levaram ao surgimento da república na europa, ainda na era grega, e muito anos seculos depois em Portugal, com a agravante de adotar um sistema económico postado na monocultura, quando se tinha destruídos os engenhos e sistema de organização económica local anterior, com a nacionalização das roças etc..etc…

    Muitos e muitos disparates até que a montanha pariu um Rato ou vários Ratos…

    Advento da democracia sem saber no fundo o que significa, como e onde surgiu, para que servia, quem a inventou, com todas as consequências que já sabemos hoje e agora no Território/População/administração e Gestão, do que se chama hoje País São Tomé e Príncipe.

    Há eleições promete-se mundos e fundos.

    Pouco se diz reflete-se e se faz bem sobre a cultura de organização do Território/População/Mar, pouco conhecimento se tem, sabe-se pouco, quer-se muito a nível social, desportivo, político, económico e financeiro…com a estupidez de julgar que os outros povos sociedades e País, tem dever obrigação de financiar sempre a despesas do que se diz de “orçamento da São Tomé e Príncipe”.

    Consequência sociedade de indivíduos cidadãos corruptos, delinquentes, mentirosos, arrogantes, mulherengos, irresponsáveis, poucos sérios, com pensamentos pequenos pouco refletor, com mania de altruístas, sabedores… com a agravante de todo o resto, sociedade de roubo, violação de menores, assassínios, desorganização social, desportiva, política, económica e financeira.

    Hoje e Agora

    Com toda heranças que temos

    Saber

    Onde?

    Porquê?

    Como?

    O quê?

    Quem?

    É deveras importante para organização gestão, á nível social, desportivo, político, económico e financeiro do Território/População/Mar.

    No Tempo e no Espaço é tempo de parar, refletir, pensar, saber, conhecer, saber fazer, unir as mãos, como Sãotomenses que somos, parar com politiquices e intrigas políticas, parar com o dividir para reinar, parar com as paixões manias e vaidades partidárias, apesar do sistema multipartidário(podes simpatizar pouco com MLSTP, ADI, MDFM, CODO, etc, etc… mas és SãoTomense, nada deves fazer que prejudique o teu irmão o teu povo).

    A Coesão e Cultura de pertença, se consegui com conhecimento, das variaveis do Território/País composto por População-Terra-Água-Mar-Ar, bem como da própria gestão efeciente critériosa do Território/País = População-Terra-Água-Mar-Ar, para uma melhor distribuição equitativa dos recursos, á nivel social, desportivo, político, ambiental, económico e finaceiro.

    O pilar deve estar centrado, nos avanços da Medicina – Melhor organização da saúde, pois enaquanto houver falat de cuidados de saúde e um sistema nacional de saúde dificiente, toda a sociedade está doente.

    Na educação, educação formação, cuidados de qualidade infantil, juvenil,adultos, idosos.

    Justiça- fazer cumprir a lei, sua aplicação eficiente imparcial, sem distinção dos individuos/cidadãos na sua origem e crenças.

    Instituiçoes nacionais fortes (desde partidos políticos á instituições do Estado), capazes de implementar mudanças critériosas, Ex; uma forma de governação plural criteriosa para a coesão nacional, chamar o povo a decidir = referendos sobre determindas matérias da Gestão/Administração, Social, Desportiva, Política, Ambiental, Económica e Financeira do País(População/Terra/Água/Mar/Ar), pois dizem respeitos a todos.

    Conhecer bem o Clima, O ambiente Climatico, o Solo e Sobsolo.

    Organização/Gestão/administração Social, Institucional, Desportiva, Política, Ambiental, Economica e Financeira com regras Juridicas bem definidas. Combate a impunidade.Icentivo ao trabalho.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  13. paulo pedro

    17 de Julho de 2015 at 1:07

    peço a redaçao de jornal ue faça um ranstreio aos comentarios que passam ai..temos q sber q as crianças adultos leem e temos o dever civico e moral de educar e cultivar bons habitos so assim é q construiremos uma naçao forte,como q esse tal senhor(a) migbai..q me parace conhecer da historia fale assim ..odios antigos?nao trazem ai..e ele ou ela ainda fala de odio em stomé?do tipico santomense??Esta a demonstrar tudo q diz ,sendo contraditorio.q nao podera ser..por favor sejam reponsaveis e pedagógicos..pfavor

  14. José Guimarães

    17 de Julho de 2015 at 15:27

    Pre campanha para as eleições presidenciais já começou.
    E uma pena que no nosso pais os temas de debate para eleições estão sempre em volta do passado. A culpa e desta camada jovem que nao tem a coragem de assumir estes papeis. Mas em 2016 vai haver surpresa.

  15. Qualquer dia

    17 de Julho de 2015 at 15:48

    Caro senhor MIGBAI.

    Este comentário não é para ajuste de contas. Se o senhor tenha algo contra o Sr Carlos Tiny, submete-lhe a justiça.Não vejo nada de mais que o Sr. Carlos Tiny fez. Ele apenas esta despertando por certos factos que ainda estão desconhecidos por muitos e se o Senhor MIGBAI sabe ou tem mais informações sobre o mesmo assunto, trago-o, exponha-o, não esteja cá a faltar respeito e perturbar os outros. Os factos expostos são da inteira responsabilidade do senhor Tiny, faça o mesmo, não impeça aos outros com seus palavrões e sua mal educação. . São Tomé e Principe é pequeno sim, mas ainda é grande para todos nós. Ódio, rancor, vingança, já estamos cheio. Queremos sim, união, paz, amizade e espirito patriotico de forma EM CONJUNTOS ERGUEMOS ESTA NOSSA BELA E PROMISSORA PATRIA. UNIDOS VENCEREMOS, VIVA SÃO TOMÉ E PRINCIPE, VIVA OS SANTOMENSES

  16. Helder leitao

    18 de Julho de 2015 at 13:21

    Dr Tony, obrigado por nos brindar com essas verdades da nossa historia, mas hoje pergunto com tantos formados não conseguimos a tal união cívica. O país hoje mas que nunca precisa mas de movimento cívico do que partido político.

  17. LÔÇÔ TLÊZÊ CONTO - IRMÃO P.TROVOADA

    19 de Julho de 2015 at 20:07

    Parabéns Dr. Carlos Tiny pela brilhante explanação q serviu pra refrescar a memoriar daqueles como FRET Law Chong (caduco) q tentaram apagar o importante papel exercido pela CIVICA!É inquestionável a necessidade d sermos livres e independentes. Contudo, acho q se fossemos federados, estaríamos mais longe d ponto d vista económico! Por outro lado, acho q MIGBAI ou é maricas ou é uma Lésbica se se d mulher se tratar,com agravante d ser analfabeto(a)q correu atras de DUBAi e arroz d 13 contos, mas encontrou IRAK!

  18. LÔÇÔ TLÊZÊ CONTO - IRMÃO P.TROVOADA

    20 de Julho de 2015 at 10:03

    Gostaria agradecer Dr.Carlos Tiny pela brilhante explanação e por ter refrescado a memoria daqueles caducos como Fret q intencionalmente, tudo fizeram para abafar o contributo da CIVICA pra libertação de STP! Como a historia faz-se d factos, o papel desempenhado pela Civica é um facto incontornável! Já agora, aproveito pra sublinhar q MIGAI, n passa dum vira-lata sustentado a custa de migalhas daquele q prometera arroz-13 contos e DUBAI, mas q depois das eleições só nos atirou pra IRAK!

  19. MIGBAI

    21 de Julho de 2015 at 13:24

    TERESA e MIkER
    Vossas excelências estão com discursos raivosos típicos de incompetência, arrogância, corrupção, falta de iniciativa, péssima educação, racismo, tribalismo e por encima de todos esses males, o complexo de inferioridade eterno que sofrem a maioria dos africanos de raça negra.
    Vocês não conseguem ver o presente nem tão pouco que a nosso pais é somente independente politicamente e mais nada!!!
    Não somos independentes economicamente;
    Não somos independentes socialmente;
    Não somos independentes militarmente.
    Necessitamos da comunidade internacional para sobreviver anualmente.
    Até quando vamos andar de mãos estendidas a receber a ajuda dos outros países??
    De discursos políticos bonitos estamos todos fartos!
    E já agora MIKer, tu és tão analfabeto com uma cultura jurídica tão baixa, que pensas até que me poderão tirar a nacionalidade santomense só porque eu sou a favor de um referendo ao povo.
    Santa ignorância a tua MIKER.
    E tu TERESA, tão ou mais ignorante que o MIKE, tens orgulho em ser e viver num pais pedinte e que sempre será um pais mendigo!!
    Tu Teresa não sabes que se formos uma região de Angola ou de Portugal, teremos o nosso governo próprio, a nossa Assembleia própria, os nossos ministros, a nossas eleições.
    Nem imaginas TERESA o desgosto que me dá, ver a minha gente reduzida a simples sujeitos analfabetos, sem conhecimentos políticos!
    Para o meu querido pais, não vejo futuro algum, a não ser o referendo ao povo.
    Se o povo em referendo querer que STP continue como está, os nossos políticos têm o caminho livre para continuar as suas políticas, já que o povo não tem que se queixar de nada, pois foi consultado e decidiu continuar neste caminho de 40 anos.
    Caso o povo optar pela integração, muita coisa irá mudar, e os nossos políticos vão mudar as suas maneiras de governar e de fazer política. Eu sinceramente acredito que passem a governar melhor, pois poderão dispor de orçamentos suficientes para fazer avançar STP rumo ao futuro que merecemos todos.
    E por aqui me fico.

    • Maiker

      21 de Julho de 2015 at 18:44

      Migbai, existe uma palavra chamada dignidade.Vamos continuar independentes, a senhora ou o senhor deveria fazer um favor aos Sao-tomenses de estar calado. Só dizes barbaridades.Ignorante.

    • MIGBAI

      22 de Julho de 2015 at 8:58

      Maiker
      Vens tu falar em “dignidade”???
      Sabes o que é ter dignidade?????
      Que dignidade tens tu quando vemos e assistimos á 40 anos de desgraça social, política e económica do meu pais?
      40 anos de mendicidade junto da comunidade internacional!
      40 anos de destruição de STP.
      DIGNIDADE é com certeza aquilo que tu não tens, e aliás nem deves saber o que realmente é!
      Eu quase que acerto ao dizer que tu Maiker, deves ser mais um estrangeiro, ou emigrante que quando vem a STP é para se divertir.
      E ainda por cima me chamas de ignorante e dizer barbaridades!
      Tu que sugeres que me tirem a minha nacionalidade somente porque sou a favor de darem a palavra em referendo ao nosso povo, se quer continuar nesta vida que levamos ou se quer mudar.
      Desconheces por completo seu real ignorante, que me podem tirar a vida um dia, mas a minha nacionalidade fica, pois nem morto ma podem tirar.
      Maiker, estou a perder imenso tempo contigo.
      Passar bem!

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