Opinião

Concursos públicos de fantochada

Concursos públicos de fantochada

 

26/10/2015

 

A injustiça reina neste país. O clientelismo, o nepotismo e a camaradagem são os maiores vectores da corrupção neste solo sagrado que muitos fazem questão de profanar. Não se respeita a competência, não se valoriza a qualidade, apenas o favoritismo é lei. Não há igualdade de oportunidades, é tudo uma ficção, uma mentira. E todos nós já temos consciência disto.

Há tratos entre amigos, familiares e militantes políticos. E tudo se passa nos bastidores, mas há muito que o público já se deu conta de que tudo não passa de uma fantochada. Que a mudança do governo, apesar da maioria absoluta, em nada significa mudança de atitudes, melhoria das condições de vida ou mais oportunidades para os jovens.

Todos os anos a função pública emprega, a maioria das vezes via concursos públicos. Muitos jovens concorrem, sobretudo os recém-formados em busca do primeiro emprego.

Mas, mal propõem as suas candidaturas, muitos destes jovens são aconselhados a nem tentarem porque as vagas a serem preenchidas na realidade já estão preenchidas e que tudo não passa de formalidades. Favoriza-se quem faz parte do sistema ou quem tenha quem faz parte do sistema, ou seja, quem se sabe que é da familia partidária que está no poder.

Há testemunhas de pessoas a quem perguntaram, nas entrevistas de emprego, se são do ADI, se têm como o provar, ou são aconselhados a fazerem o cartão de adesão do partido.

Não falo para denegrir a imagem do partido em questão (não tenho partido e nunca votei para nenhum), falo baseando-me em testemunhos dados pelas pessoas que se viram directamente confrontadas com tais questões. Não se tratando de postos políticos, mas técnicos, não se admite que questões politico-partidárias intervenham na hora de empregar técnicos para a função pública.

Os postos técnicos são, infelizmente, alvos de promessas de campanha, quem trabalhou na campanha e ajudou o partido a ganhar não pode ficar na mão, merece ser enquadrado, ainda que as suas qualidades técnico-profissionais sejam duvidosas: a pessoa é um militante do partido, ela é da casa, é nossa gente, ela dá vida pelo partido, trabalha connosco, trabalhou muito no terreno, ela merece.

É isto a meritocracia neste país? Já brincam com os postos políticos, colocando à frente das direcções pessoas cujos cargos parecem-lhes ser maiores do que aquilo a que estão capacitadas para fazer, querem ainda colocar em risco os postos técnicos? Deus nos acuda!

No dia 15 do mês em curso realizou-se no Centro Cultural Português um workshop organizado pelo Banco Mundial, em parceria com o Ministério do Emprego e dos Assuntos Sociais em que se apresentou a nova política de protecção social às ONG’s. Nesta actividade foram também abordados os problemas que este Ministério encontra na aplicação desta nova política. E um dos problemas era que certos funcionários têm dificuldades em serem eficazes nos serviços por não terem a formação adequada na área em que intervêm. Pergunto-me: como estes técnicos foram lá parar? Por que meios milagrosos estas pessoas foram enquadradas nos postos técnicos para os quais não têm qualificações académicas e técnicas para o efeito? Ainda bem que não lhes é possível fazer o mesmo com o sector da saúde. Já imaginaram um motorista de ambulância que, com a subida do seu partido ao poder, teria sido promovido a técnico de saúde? É mais do que caricato, é absurdo e grotesco, mas se não colocarmos freio a tudo isso, não andamos lá muito longe.

E já agora que o Mnistério do Emprego e dos Assuntos Sociais foi aqui mencionado, quero aproveitar para dizer que este Ministério lançou no dia 5 do mês em curso um concurso público disponibilizando 34 vagas atribuídas a diversos sectores deste Ministério. Mas, segundo consta, inclusive funcionários internos dizem-no em voz alta e bom som (falo com conhecimento de causa) que não vale a pena concorrer, que quem concorrer só vai gastar tempo e dinheiro. As 34 vagas já estariam quase todas elas ocupadas, restando apenas duas ou três. Como é possivel? Alguns dizem que se deve ao facto de muitos funcionários ainda não estarem efectivos. Algumas pessoas, por conivência ou conveniência, estão enquadradas na função pública mas não estão regularizadas, e aproveita-se estes concursos públicos para regularizar a situação destas pessoas. Neste caso, que se lance concursos internos e não públicos. E não andem aqui a enganar cada um.

Não quero dizer que este problema é específico a este governo ou a este país, acredito que as coisas vêm sendo assim desde os primórdios da independência e que é comum a muitos países.

Mas não é o facto de nos estarmos habituados à coisa que ela passa a ser normal ou aceitável. Exijo dos nossos dirigentes mais justiça e transparência nas suas acções e nas acções das instituições que dirigem. Deixem os jovens trabalhar, dando-lhes trabalho em função das suas respectivas qualificações.

Não vale a pena enviar os jovens para a formação se for para impor-lhes condições absurdas (como pertencer ao partido ADI) ou expor-lhes a situações ridiculamente desesperadoras (como ir em busca de QI – Quem Indique). Sabe-se que pouco a pouco a justiça acaba sendo uma ficção neste país, mas que se use o pouco do bom senso que ainda resta para se ser justo para com os filhos desta nação.

Tendo em conta que há muito vêem profanando o solo sagrado de Alda do Espírito Santo com mentiras e corrupção, que não deixem que a dolorosa raíz do Micondó de São Lima acabe finalmente por morrer de dores. Salvem-nos! Dêm-nos esperança! Dêm-nos verdadeiras oportunidades de emprego, não concursos públicos de fantochada! Deixem-nos trabalhar!

Cristina Martins

20 Comments

20 Comments

  1. Democrático

    26 de Outubro de 2015 at 16:44

    Ilustre Cristina. O seu artigo tem toda a verdade e parabenizo-lhe pela brilhante exposição.
    Estamos perante uma questão cultural, político e mental. O Patrice Trovoada foi eleito pelo povo, mas foi a faculdade, desistiu por ser malandro e incapaz. Assim, PT anda servir-se do país em vez de servir o país, nas viagens e tachos para famílias dos ADIs.
    Quando vem dizer que São Tomé e Príncipe não tem quadro preparados para estratégica do desenvolvimento sustentado de São Tomé e Príncipe, eu o desafio, bem como o tal dito jornalista da RDP África ” Abílio Neto”. Procure criar uma base de dados com o perfil e as habilitação literárias dos são-tomenses e veja o resultado. O que se passa, é o seguinte: Tudo que se trata de concurso público interno ou externo em todos os níveis, para ser selecioado a um emprego em STP, você tem de ser do partido ADI e com o cartão do Militante, mesmo tratando-se de um quadro sem qualificação. E são esses sem qualificações literários que assumiram diversas direções da administração pública, logo, O Senhor Primeiro Ministro não pode dizer que o país não tem quadro, a justificação é ADI não tem quadros. O país vai de mal a pior.

    • Joana Cassandra

      28 de Outubro de 2016 at 9:16

      O que se passa é simples, vocês estão doentes e obcecados pelo Patrice Trovoada ate ao ponto desvalorizar o bom trabalho que o nosso primeiro Ministros esta fazendo. Todos querem tomar decisão neste pais mas o PT é forte e competente não vale a pena denigri lo porque por esta via não conseguirão nada.

      Esta historia de solicitar a militância politica é do tempo do MLSTP /PSD esqueça isso e contribua com melhor para o seu São Tomé e Príncipe.

  2. Original

    26 de Outubro de 2015 at 17:23

    Isto sempre existiu com máscara,agora é ao vivo.

  3. Nilton Almeida

    26 de Outubro de 2015 at 18:27

    É devido estas situações que estamos na imigração a viver na terra do outro.

  4. Almeida catro

    26 de Outubro de 2015 at 22:49

    mInha senhora o mesmo aconteceu com uma vaga de motorista para a câmara distrital de Mézochi. Tratei de tudo para meu primo.o que me perguntaram em primeiro lugar “ele é de ADI?” É disseram-mais ,mesmo em de brincadeira. “Ele não é nossa gente!
    Tudo isto faz parte do pacote DUBAI.

  5. Ralph

    27 de Outubro de 2015 at 6:51

    Este é um sinal de corrupção mas não é uma surpresa. Isto concorda precisamente com um livro que estou a ler neste momento, chamado “Porque Falham as Nações”. Este livro é bem escrito e fácil ler, descrevendo muito bem o que se passa nos países que têm governância fraca, algo que contribui para crescimento fraco e pobreza na comunidade. Basicamente, as instituições governativas e económicas vêm favorecer uma pequena elite porque isto é a única maneira que tal grupo pode enriquecer-se na ausência de uma economia forte que providenciar oportunidades boas a toda a população. Derrubando ou reestruturando estas instituições para reduzir o nível de corrupção é o oposto do que esta elite queira acontecer porque iria reduzir o poder que podem empunhar em favor de mais poder para a população geral. Isso não é no seu interesse e têm poucas motivações para o fazer. Por isso, esta elite vai tentar prosseguir com o tipo de comportamento a que é aludido no artigo até que sejam forçados mudar pelo povo. O que é necessário é uma classe política que não vejam como o seu direito usarem poder para se enriquecerem à custa dos seus eleitores. Esse vai ser o desafio maior.

    • MIGBAI

      28 de Outubro de 2015 at 12:15

      Meu caro “Ralph”.
      Em primeiro lugar, as minhas saudações ao amigo, pois já temos refletido os dois, sobre outros assuntos, que por aqui surgem.
      Em segundo lugar, as minhas felicitações, pelo facto de pela primeira vez, alguém aqui dizer que está a ler um livro.
      Eu já li esse livro, de dois economistas que olham para as nações com outros olhos e apontam o descalabro que é a corrupção e o abandono das nações pelos dirigentes.
      Os autores os economistas Daron e o Robinson são fantásticos na exposição que fazem.
      É um livro a aconselhar aos amigos.
      Como o meu amigo “RALPH” sabe, pois eu não escondo de ninguém, sou a favor e luto, para que em STP, seja efectuado um referendo á população, se quer continuar a viver como estamos ou se pretende integrar-se ou em Angola ou em Portugal.
      Após ler o livro “Porque Falham as Nações”, mais convicto fiquei da necessidade imperiosa do referendo ao povo, mas, contudo, mais ciente fiquei que os governantes de STP ( todos sem excepção), nunca vão querer que tal aconteça, pois perdem os tachos e as mordomias que sempre tiveram ao destruír esta Nação.
      Mais uma vez os meus parabéns pelo seu gosto em ler e instruir-se.
      Saudações.

    • Ralph

      29 de Outubro de 2015 at 22:59

      Obrigado pelas tuas palavras, MIGBAI. Mais gente presica de ler livros como aquele para se informar do que se passa no mundo. Os problems são fáceis identificar, mas muito mais difíceis resolver. Outro de que o senhor poderá gostar de ler é o chamado “O Fim do Poder” por Moisés Naím, um livro que se concerne mais com a própria natureza do poder hoje em dia, dando algumas dicas por como resolver alguns dos problemas intratáveis enfrentados por nações como STP.

  6. Cobra branca

    27 de Outubro de 2015 at 9:01

    E não só os Concursos para postos de trabalho, acontece a mesma coisa nos Concursos Públicos para empresas. Mesmo você ganhe, você vai ser desclassificado para entregar o concurso a mesma empresa de sempre e se ista empresa não ganha vai impugnar o Concurso.

    • luisó

      28 de Outubro de 2015 at 20:07

      Até nos concursos públicos para o PNUD isto acontece.

  7. Ben ni wê mali ni tlachi

    27 de Outubro de 2015 at 11:13

    Socorrrrrroooo

  8. precisamos de pessoas serias

    27 de Outubro de 2015 at 11:52

    Com relação ao trabalho sinto vergonha em ser um jovem são- tomense, e que as coisas cá vão de good para Best. Recentemente fizeram um concurso público na ENASA para segurança aeroportuário, eu candidatei e gastei muito dinheiro a tratar os documentos (atestado médico, registo criminal, entre outros documentos e copias para nada, porque este concurso publico interno e partidário já tinha pessoas selecionadas. Depois ouve rumores em que o responsável pela seleção alegava a renegar pessoas com formação superior ou seja pessoa que poderia dar resposta adequada a situação e valorizar as pessoas sem formação. É medo porque a maioria de vocês não têm estudo? Agora eu só queria relembrar que existe o ensino noturno e encorajar vocês que estudo não ocupa espaço. Impressionante é que nesse posto eu vi pessoas sem qualificações para tal só porque apoio aquele partido.
    • Não quero dizer que este problema é específico a este governo ou a este país, acredito que as coisas vêm sendo assim desde os primórdios da independência e que é comum a muitos países

    Não vale a pena enviar os jovens para a formação se for para impor-lhes condições absurdas, e eu sou uma prova viva disso, eu já não acredito mais no meu país, eu não acredito que isto irá mudar, eu não acredito que partido A, B ou C poderá mudar São. Tomé e triste parti – me coração dizer isso, mas e todos nós sabemos disso.
    Eu já estou desanimado de estar a gastar dinheiro com esses concursos públicos interno de caris sempre partidária.

    “A vida tem sido muita dura comigo, mas ao mesmo tempo tem me ensinado muita coisa”.

  9. Addon Tiny da Cruz

    27 de Outubro de 2015 at 12:32

    Quero em primeiro lugar felicitar o texto feito pela senhora cristina Martins por entender que ela foi muito curajosa em tocar no assunto que realmente vem afligindo a nossa sociedade ja a longo dos anos por sucessivos governos, desde a independencia até os dias atuais em diversos sectores da nossa sociedade, o que em nada contribui para o desenvolvimento de nosso país.
    No meu entender os cargos politicos são cargos de confiança do governo e para mim é legitimo q o chefe do governo ou membros do governo ponham ao seu lado pessoas da sua confia e do seu partido salvo si o proprio governo entender que alguem de um determinado partido ou alguem q nao tenha cor partidaria seja util no sentido de desempenhar tas funções, isto é outra coisa, porque sendo realista nao ha partido sem essas pessoas que trabalham para partido, então estando eles qualificados para desempenhar as funções para qual sao chamados eu acho q devem ser primeira opção e é assim q funciona em qualquer outra paragem.Porque nós santomenses temos quer ser realista e analizar as coisas como elas são posicionando do outro lado tambem.
    Agora outra coisa são os lugares de quadros tecnicos q exigem pessoas com qualificações adequadas para ocupar tais lugares isto sim devi da oportunidades a qualquer um cidadão em pe de igualdade isto porq o pais é democratico e não é apenas de um so partido politico, uma vez q sabemos que existe outros partidos politicos e cada um tem seus militantes q tambem estaõ enseridos na sociedade e precisam de oportunidade. Tomando como referença aquilo q a senhora cristina escreveu sobre concurso público no ministerio de trabalho a ser verdade é muito errado e precupante devendo ser corrigido imediatamente, visto q esta previsto na lei 5/97 concurso publico justamente para todos cidadão estarem em pe de igualdade sem ter q pertencer este ou aquilo partido politico,uma vez q são lugares tecnicos não são cargos politicos.Por isso não se pode por alguem por pôr so porq é deste partido isto é muito errado e briga com a moral de um individou porq muitas vezes pessoas compitentes estudadas acabam por ser posto de lado em deterimento daqueles que nada fizeram para ocupar tais funções.
    Por isso se isto for verdade conhecendo o ministro tutelar da pasta do ministerio em causa como conheço ate porq foi meu professor no liceu sei q ele não compatua com coisas dessa natureza. por isso quer apelar o mesmo no sentido de q medidas sejam tomadas no sentido de credibilizar mais este concurso q tem estado a ser muit falado na nossa praça.

    Posto isto tenho dito.

    • Ralph

      30 de Outubro de 2015 at 0:33

      O senhor levanta uma questão interessante. Deveriam ser os funcionários públicos leais ao governo ou simplesmente trabalhadores que propiciam um serviço ao governo, imparcialmente? Tenho estado um funcionário publico na Australia há muitos anos e acho que a resposta de hoje em dia, é de facto, uma mistura de ambas estas posições. Assim que estão contratados, os funcionários deveriam trabalhar para implementar as políticas do governo naquela altura e dar conselhos ao governo. Porém, ainda é possível ser imparcial no atingir destes fins. Às vezes, isto significa que um trabalhador tenha de fazer tarefas que não concordam com as suas crenças políticas. Isto é uma parte indispensável de integrar o setor público hoje em dia. Para mim, ser sócio de partido ou outro deve formar nenhuma parte das critérias de seleção para entrar no setor público. Os funcionários deveriam ser capazes de trabalhar pelo governo do dia, seja qual for o partido no poder, sem preferência e sem repercussões. Esta, na minha opinião, é a base de uma democracia.

  10. luisó

    27 de Outubro de 2015 at 12:38

    Há gente que volta ao país com curso tirado á conta do namorado que está no Estado, mas não sabe ler nem escrever bem e português, e vai para secretária de diretor ou de assessor sem mais nem menos. Sem experiência, sem nada, apenas porque foi ou é a catorzinha do chefe ou do amigo do chefe. Depois vêm estes concursos e já estão preenchidos para meter esta gente nos quadros, até porque agora já são as catorzinhas dos novos chefes. Assim é….

  11. Cristina Martins

    27 de Outubro de 2015 at 14:09

    Pois, é! Infelizmente é este o quadro frustrante a que nos confrontamos. Já houve momentos em que acreditei firmemente no desenvolvimento deste país. Tanto que tentava convencer por todos os meios possíveis e imagináveis os meus compatriotas cépticos. Mas depois me apercebi de que os maiores vendedores de peixe nunca comiam o peixe que vendiam, ou seja, os que mais falam de desenvolvimento, das duas uma: ou são burros ou nos tomam por burros. Porque são como falsos cristãos: não vivem o que pregam. Quanto mais se fala de desenvolvimento, mais se aumenta o cepticismo em torno à questão. Essas atitudes nocivas ao bom desempenho do país deixam transparecer que nem o próprio propagandista acredita no produto da sua propaganda. Para um bom entendedor poucas palavras bastam.

  12. Alice Rodriguez

    27 de Outubro de 2015 at 15:14

    Enquanto isso o Sr Patrice vai viajando dois dias em S.Tomé e cinco nas viagens. ´´ESTOU A BUSCA DE INVESTIMENTOS´´ estamos há um ano desse mandato qual foi o INVESTIMENTO?????? ZERO, é possível que tem encontrado algum em nome do povo só que não chega ao país até BALA vai para transportar MALAS.
    Bem acha

  13. Santola

    27 de Outubro de 2015 at 15:39

    Em primeiro lugar, meus parabéns a Sr Cristina Martins pelo texto, em segundo lugar o nosso país não tem um centro de emprego para qualificar estruturar e organizar a população para o mundo de trabalho, então não sabemos quem é qualificado ou quem tem feito mestrado, licenciatura, cursos profissionais entre outras, é a partir dai que se organiza a população para um mundo de trabalho bem organizado ou seja inscrever a população para o centro de emprego e organiza-los e não vejo isso em stp, por isso que anda a sair muitos mestrados e licenciados em stp com qualificação falsa, anda muitos jovens com boas qualificação em STP para o mundo de trabalho, cabee nosso governo ver isso.

  14. Nilton de Almeida

    27 de Outubro de 2016 at 17:14

    Para mim o pior caso é de umas das acessoras do presidente da República que é a sua nora inacreditável por isso que estamos aqui nessa Inglaterra a sofrer sem dia de sair daqui triste

  15. Larissa

    28 de Outubro de 2016 at 22:55

    Estou me sentindo muito desapontada com o que acabei de ler, me encontrono ultimo ano de licenciatura no exterior, e o meu maior desejo é chegar ao paìs e poder dar o meu contributo para o desenvolvimento do mesmo,ja tenho muitos projectos em mente, ou pelo menos tinha, ja que a sociedade confronta esses problemas de injustiça e desigualdade…
    Ja estou me sentindo como mais uma recém formada e desempregada, pois a situação do paìs não condiz com a minha realidade.
    Sò para completar, é de ressaltar que esse é um dos grandes problemas dos paises africanos, sim é da africa, tenho amigos francofonos que terminaram os estudos, mas exitam mais não querem regressar aos seus respectivos paises pelo mesmo problema, e isso é lamentavel…
    Quando era paquena me perguntavam qual o meu sonho para o futuro e eu ingênua respondia sem pestanejar, mas hoje com esse texto descobri que não adianta ter sonhos, num paìs que não te deixam concretiza-lo!

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