Opinião

Regresso ao Passado

O MLSTP/PSD acabou de escolher o seu novo líder decorrente de um processo eleitoral intrigante. Não é normal um ato eleitoral, tido como um sinal de abertura do partido à sociedade, através de eleições diretas, transformar-se num processo com efeitos exatamente contrários aos pretendidos. É exatamente isto que o MLSTP/PSD conseguiu fazer, com este ato eleitoral para a presidência do referido partido.

O protocandidato Osvaldo Abreu desistiu da sua candidatura argumentando num longo texto, direta ou indiretamente, que o enquistamento político, organizativo e processual do partido em causa, autoflagelador e antidemocrático, impediu ou limitou as possibilidades de apresentação da sua candidatura ao cargo de presidente do referido partido.

A candidata Elsa Pinto, desistiu da sua candidatura argumentando, entre outras coisas, que o referido processo eleitoral era tudo menos transparente, democrático, sério e livre. Tivemos, por isso, um ato eleitoral que indiciava, inicialmente, a abertura do partido à sociedade mas que acabou com um único candidato como, aliás, acontece em partidos com tiques totalitários.

Quando tomei conhecimento, através de registos e fontes informativas diversas, sobre as peripécias e factos relacionados com todo o processo eleitoral que levou o senhor Aurélio Martins ao cargo do presidente do MLSTP/PSD lembrei-me de um episódio que aconteceu na minha adolescência em S.Tomé.

Eu tinha na altura, provavelmente, 13 ou 14 anos de idade. Estudava no liceu nacional e vivia na Quinta de Santo António, juntamente com uma grande quantidade de outros estudantes da ilha do Príncipe e de Angolares, zona Sul de S.Tomé.

No liceu, nas aulas de Língua Portuguesa, estávamos naquele contexto temporal concreto, a estudar as estruturas de um texto narrativo, o papel das personagens e, sobretudo, a caracterização das personagens através dos seus retratos físico e psicológico. Já vão ficar a saber, a razão da referência a este facto, mais abaixo.

Por coincidência, naquele mesmo contexto temporal, o MLSTP, sem o PSD, realizava uma autêntica reunião nacional, por todos os bairros, vilas e cidades do país, num processo que designaram, se não me engano, por “Processo de Ratificação” e que tinha como propósito a escolha de membros de todas as circunscrições, então criadas no país, para representação do referido partido. Exigia-se, entretanto, que as referidas pessoas, identificadas em primeiro lugar e posteriormente escolhidas nestas autênticas assembleias gerais, fossem idóneas, responsáveis, trabalhadoras e autênticos exemplos moral, cívico e político de representação partidária nos respetivos bairros, vilas e cidades, de todo o país, num processo de responsabilidade vertical de militância que garantisse a expressão e manifestação de um verdadeiro centralismo democrático sob princípios de uniformidade disciplinar, programática e organizacional.

Uma destas Assembleias foi realizada num terraço, perto de Água Arroz e da Quinta de Santo António, de que já não me recordo o nome, dirigido por um alto membro do referido partido, que também já não me recordo do nome, mas, que sei, desapareceu de cena política nas últimas duas décadas.

Por indicação partidária superior, a mobilização para a referida Assembleia, em todos os locais, foi total e precedida de invocação radiofónica, em forma de convocação ou apelos musicais repetitivos para a grandeza do momento. Era proibido faltar, com todas as consequências que isto poderia acarretar do ponto de vista pessoal ou mesmo familiar. Por isso mesmo, o Diretor do Lar de Estudantes obrigou-nos a participar na referida Assembleia.

Com o terraço completamente cheio, as pessoas, sob coordenação deste autêntico guru partidário, eram aconselhadas a se oferecem para a tarefa em causa, expondo-se, de forma isolada, num palco improvisado, às críticas e elogios da plateia, num autêntico processo penoso de tiro ao alvo, para no final da Assembleia ficarem a saber, sob patrocínio político popular da audiência, se estavam habilitadas para a tarefa de representação do partido no referido bairro ou circunscrição.

Foi neste contexto que um grande amigo e familiar meu, infelizmente já falecido, Maurício Gumba, (alcunha carinhosa como era conhecido entre nós) levantou a mão e, de forma humilde, pertinente e, até, inocente, questionou de forma educada ao guru partidário da referida Assembleia, de que forma poderíamos contribuir, individual e coletivamente, para o recrutamento de representantes partidário da respetiva zona se, de acordo com o modelo de organização adotado, não conhecíamos as “características psicológicas” das pessoas que se predispunham, voluntariamente, para o eventual exercício da referida causa, em Assembleia que se realizava naquele momento, de acordo, aliás, com as exigências políticas, morais e cívicas referenciadas.

Creio que, na altura, ele utilizou exatamente a expressão “características psicológicas” tendo em conta os conteúdos programáticos relacionados com a disciplina de Língua Portuguesa que, entretanto, nos era lecionado naquele contexto temporal concreto no liceu nacional, de que fiz referência anteriormente.

Para espanto meu e dos meus colegas, o guru do partido em causa, estrebuchou-se na cadeira, cerrou os dentes e, em tom ameaçador, desancou no meu amigo e em todos nós que fazíamos parte do grupo de supostos marginais, segundo as suas próprias palavras, referindo-se, posteriormente, em tom apaziguador para a referida Assembleia, que nós não sabíamos nada que estávamos a dizer, pois, para se conhecer as “características psicológicas” das pessoas eram necessários aparelhos sofisticados e outros meios de que o país, naquele momento, não tinha possibilidades para comprar.

Com 13 ou 14 anos de idade, achei incrédulo tudo aquilo, duvidei, por instantes, daquilo que me ensinavam na Escola e até hoje, tenho dúvidas se aquele gesto refletia a manifestação de pura ignorância ou era um expediente político desprezável para afirmação de autoridade perante uma Assembleia partidária e hostilização pública de miúdos ingénuos que foram obrigados a participar na mesma juntando-se-lhe um ato político deliberado de dividir para reinar. Este episódio marcou-me, ao ponto de nunca mais ter-me esquecido dele, já lá vão algumas décadas.

Infelizmente, depois de ter lido a longa dissertação do militante do MLSTP/PSD, Osvaldo Abreu, depois deste ter desistido de participar no referido ato eleitoral e ter, posteriormente, ouvido a declaração da militante do referido partido,

Elsa Pinto, discordando, ambos os protagonistas políticos, de toda a organização política e metodológica, vícios, fraudes e banho associado ao processo em causa, tive a sensação de que estávamos, neste momento, em presença de um regresso ao passado do MLSTP/PSD, com todas as consequências que isto pode acarretar ao referido partido. E isto ficou claro para mim porque, a própria Comissão Política do referido partido, ao caucionar o processo de realização do referido ato eleitoral, sem qualquer processo de averiguação profunda de irregularidades, reservas e acusações públicas proferidas por estes dois distintos militantes do referido partido, estava a contribuir para a legitimação deste regresso ao passado.

De facto, as declarações de Elsa Pinto e do Osvaldo Abreu, relacionadas com o recente ato eleitoral para a presidência do referido partido refletem, de forma impiedosa, tudo o que de mau eu presenciei naquela Assembleia partidária quando tinha os meus 13 ou 14 anos de idade, indiciando, de forma clara, um regresso do MLSTP/PSD ao facciosismo exacerbado, dissimulação, humilhação, autoritarismo, manipulação e divisão para reinar não falando, pois, em fraudes e banho.

Como é que o atual MLSTP, agora sem o PSD, sob a liderança de Aurélio Martins, pode criticar o ADI, a partir de agora, por questões relacionadas com o banho e fraude eleitoral, se destacados militantes do referido partido, criticaram a atual liderança, por práticas de vícios semelhantes ou piores, num contexto eleitoral interno, tendo como resposta a banalização de tais críticas por parte da própria Comissão Política do referido partido?

Não creio que nada de bom deva acontecer a este MLSTP nos próximos tempos, após a assunção deste regresso ao passado. O partido empobreceu programaticamente, reativou práticas e ações anacrónicas, típicas de um modelo de organização consagrado aos princípios de centralismo democrático que humilha, persegue e marginaliza aqueles que têm opiniões diferentes no seu seio e, ainda por cima, a liderança atual revela tiques denunciadores de uma conduta que já vi noutras paragens e não creio que no MLSTP/PSD faça algum sentido.

Aurélio Martins manifesta alguns tiques de intervenção política, discursiva e até metodológica, muito parecidos com a conduta de Patrice Trovoada. Creio mesmo, que são duas personagens muito parecidas, politicamente falando.

Tratando-se de algum mimetismo para colher os mesmo dividendos políticos que o Patrice Trovoada, aparentemente, colheu nos últimos tempos, presumo que a ousadia terá contornos de uma autêntica desgraça política para o Aurélio Martins e para o próprio MLSTP/PSD.

Em primeiro lugar, porque a cópia é sempre pior do que o original, o Aurélio Martins, com condições políticas diferentes, no MLSTP/PSD, fará sempre pior que o Patrice Trovoada no ADI. E não acredito que ele tenha condições, políticas ou pessoais, para moldar o partido em causa à sua imagem e ambições pessoais no silêncio dos seus mais ativos militantes.

Em segundo lugar, o MLSTP/PSD não é o ADI, nem de longe nem de perto. Se no ADI, Patrice Trovoada pode dar-se ao luxo de fazer o que faz, expondo o partido ao ridículo de quase ser confundido com a sua propriedade privada, sem qualquer clima, por pequeno que seja, de confrontação política, Aurélio Martins encontrará sempre resistência no MLSTP/PSD quando tentar dirigir o partido rumo a este paternalismo autofágico.

Também devo reconhecer que a personalização em excesso decorre, quase sempre, do colapso da estrutura organizativa de um partido quando lhe falta um conteúdo coletivo. E o MLSTP/PSD já manifesta este sintoma de colapso organizativo há algum tempo. Basta ver o espetáculo degradante, sem qualquer brilho programático, reflexão interna e debate de ideias que se transformou este seu último congresso.

Quem deve estar a rir desalmadamente é o Patrice Trovoada porque, nesta situação, ele terá todas as condições para permanecer como primeiro-ministro e, posteriormente, presidente da república, durante muito tempo, mesmo sem ter criado ainda as condições mínimas para a construção do seu Dubai. Disto não tenho dúvidas nenhumas, a não ser que qualquer coisa, vinda de dentro e de fora do MLSTP/PSD o possa transformar num verdadeiro partido alternativo ao atual ADI.

Nunca o país precisou, como agora, de reformas estruturais e escolha de um caminho responsável para o seu desenvolvimento e com agentes políticos bem preparados e capazes de responder as exigências deste propósito. Todavia, este é o momento que, contra todas as expetativas, nos oferecem banalidades e mediocridade. Ou seja, o sistema partidário, como eu sempre diagnosticara várias vezes, não está a cumprir convenientemente as suas obrigações e funções.

É difícil estarmos a adiar, sucessivamente, a criação de condições para a viabilidade material e social do país em detrimento da defesa de interesses pessoais de meia dúzia de pessoas. Basta ler o conteúdo do relatório deste ano da conferência nas Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento, sobre os países menos avançados, onde estamos incluídos, aparentemente como membros vitalícios, para se constatar os níveis de pobreza absoluta existente no país. Se isto continuar durante muito mais tempo, acredito que será o próprio regime democrático que estará em causa empurrando-nos para a busca de caminhos ou soluções não democráticas ou com custos irreparáveis para a coesão social e própria soberania nacional.

A escolha do país, já há algum tempo, por determinados agentes de crime internacional, como exemplo ideal para a sua transformação num hipotético centro de desenvolvimento de uma rede de tráfico de drogas e de outras manifestações de criminalidade começa a dar os seus frutos ao mesmo tempo que a vulnerabilidade do Estado aumenta todos os dias ao ritmo da degradação do sistema político-partidário. Nunca se apanhou tanta droga no aeroporto internacional de S.Tomé e Príncipe como nos últimos tempos nem nunca o país, no passado, se tinha confrontado com casos de criminalidade envolvendo armamento militar tão sofisticado.

Não é preciso nenhum outro ato político desencorajador para atração de investimentos estrangeiros no país como a multiplicação destas notícias nos últimos tempos e a resposta encontrada pelo Estado para diminuir a sua manifestação.

Perante um país a arder todos os dias, temos um governo que realiza festas em Londres; uma oposição que se reúne em congresso partidário para entoar “Vivas” ao MLSTP e ao MPLA e um povo que, nos intervalos destas festas, lambuza-se na pobreza extrema até a realização da próxima festa. De festa em festa estaremos reduzidos, no médio ou longo prazos, em fumo, cinzas e destruição.

Adelino Cardoso Cassandra

 

46 Comments

46 Comments

  1. Tiago

    1 de Dezembro de 2015 at 13:43

    Meu caro amigo, só espero que estas pessoas tenham consciência para onde estão a levar o país. Eu procuro ser justo nas críticas e nas minhas atitudes até com os meus familiares. Tenho de reconhecer que o país não está nada bom. Não estou a culpar o senhor primeiro-ministro Patrice Trovoada nem o líder do MLSTP nem ninguém em particular. O que eu entendo é que continuamos a trilhar um caminho e direção que é perigoso. O país não tem leis nem organização. Ninguém respeita ninguém. Os tribunais são um nunho de víboras e vergonhices. A educação está numa lástima. A saúde em vez de currar mata as pessoas. O alcoolismo está a aumentar nas camadas mais jovens. Vê-se miúdos a beberem bebeidas fortes e a fazerem asneiras em plena praça pública. Mesmo assim o governo diz que o país está a evoluir. Por outro lado a oposição diz que o país está mal. Em vez destes governantes juntarem as mãos e trabalharem para o povo estão mais interessados nas suas vidas e nas vidas dos seus familiares. Eu cocncordo com tudo o que o senhor escreveu e aconselho as pessoas a lerem estas coisas. Há muita ignorância até na classe política e gente que se considera formada. Só digo uma coisa, se eu tivesse os meus 20 ou 30 anos saia deste país e nunca mais voltava.
    Os meus louvores pelo seu brilhante texto.
    Tiago Menezes

  2. Santomense

    1 de Dezembro de 2015 at 13:49

    Bô bila bi? Esse homem parece um defunto. A sua fotografia assusta.

  3. Záwa

    1 de Dezembro de 2015 at 13:50

    Que Deus ilumine S.Tomé e Príncipe e as suas gentes. É tudo o que eu posso pedir e desejar.
    Muito obrigado pelo artigo. Vale a pena ler.
    Fui.

  4. Luizf

    1 de Dezembro de 2015 at 13:54

    Artigo de opinião tão longo. Este senhor não tem capacidade de síntese. Alguém te perguntou sobre a tua adolescência?
    Francamente

  5. MIGBAI

    1 de Dezembro de 2015 at 14:06

    Meu caro Adelino Cassandra.
    Gostei da sua análise.
    Concordo com as suas conclusões plenamente.
    As suas preocupações, são as preocupações de milhares de São Tomenses.
    Um bem haja.

  6. Txe

    1 de Dezembro de 2015 at 14:47

    Com pessõas como vosse, Sr. Adelino, as palavras e as ideias voltam ao seu lugar e a esperança renasce. Viva!

    • afonso

      4 de Dezembro de 2015 at 22:44

      Aprenda a escrever!

  7. Arroz de Pato

    1 de Dezembro de 2015 at 15:41

    Um país que tem Aurélio Martins como líder do principal partido da oposição é um país que bateu no fundo. Um país que tem o senhor Patrice Trovoada como primeiro-ministro é um país que se coloca a jeito para ser uma chacota internacional. Um país que tem um povo que elege estas pessoas para a sua liderança é um povo que precisa de evoluir muito. Eu acredito que os políticos não puseram o povo a estudar e evoluir porque precisam que o povo continua assim como está para eles terem possibilidade de andar a enganar este mesmo povo. Estamos a subir.
    Os meus parabens pela crónica. É a nossa pura realidade.

  8. Riboqueano

    1 de Dezembro de 2015 at 15:55

    Estamos a caminhar para o inferno. É este inferno que chamamos Dubai. o Aurélio Martins não tem mínimas condições para segurar o MLSTP. É muita arreia para camioneta dele. Com todo o respeito pelo Aurélio Martins eu acho que ele deveria pedir a sua demissão senão ele vai ficar doido. Isto não é para quem quer é para quem pode. O Patrice Trovoada vai meter ele no bolso que nem uma moeda de 5 mil dobras.

  9. Estamos Feitos

    1 de Dezembro de 2015 at 16:12

    O MLSTP está neste processo de decadência desde muito tempo. Nenhum líder dos últimos tempos foi capaz de estancar este processo de decadência. o senhor Aurélio Martins muito pior. Ele não tem estofo nam capacidade para fazer isto. Além disso as estruturas locais do MLSTP estão numa lástima. Só estão nestas estruturas gente sem qualidade nenhuma alguns nem sequer sabem ler nem escrever. Voltamos ao tempo do Rafael Cabinda, com todo o respeito pelo senhor em causa. Vão ver quem são os líderes das estruturas locais do MLSTP em Cantagalo, Lembá, Cauê, etc e até na região autónoma do Príncipe. Isto é uma calamidade. São pessoas que não estão em condições de representar o partido nestes sítios. Basta ver também a qualidade de alguns deputados do MLSTP. Não são todos mas alguns nem sequer sabem ler ou escrever. Como é que o partido pode evoluir assim? A sorte do ADI e do Patrice Trovoada é que o MLSTP está nestas condições senão ele estaria a tremer de medo tendo em conta a realidade do país neste momento. Agora, com este líder, com estes deputados e com estes representantes do partido nas zonas estamos fodidos e mal pagos. Patrice vai ficar no poder mais 30 ou 40 anos. Deus livra S.Tomé.

  10. Filosofia

    1 de Dezembro de 2015 at 17:40

    Um país sem destino e com um final que só Deus sabe.

  11. João

    1 de Dezembro de 2015 at 17:47

    Eu avisei muita gente do MLSTP meus amigos, colegas e conhecidos que o Aurélio Martins não era a pessoa certa para liderar o MLSTP nesta altura tão perigosa. Só quem não conhece a forma de fazer política cá em S.Tomé pode pensar que o Aurélio Martins pode tirar o MLSTP da situação que se encontra. Isto não é nenhuma brincadeira. Mas poucas pessoas concordaram comigo. As pessoas só estão interessadas em receber 100 mil dobras 200 mil dobras ou 500 mil dobras para resolveram vida deles. Seja o que Deus quiser. Mas eu não estou a ver um bom fim para o meu partido do coração com Aurélio Martins a frente dele. Se ele tiver exito eu dou palmatórias a minha mão e arrependo-me daquilo que eu disse.

  12. Juíz de Direito

    1 de Dezembro de 2015 at 17:56

    Este congresso foi um autêntico fiasco. Um partido na oposição que quer conquistar o poder faz um congresso daqueles? Isto é uma brincadeira com os militantes do partido. Ninguém conhece as linhas de pensamento do partido para os próximos tempos. O partido não tem quadros e nem consegue mobilizar jovens. Toda a gente quer ser chefe e líder em vez de unirem todos e encontrarem uma pessoa que melhor poderia servir os interesses do partido neste momento. É só ambição e dinheiro que fala mais alto. Continuando assim o MLSTP vai desaparecer. Aurélio Martins se meter mão na consciência dele ele acha mesmo que ele tem condições para ser líder do MLSTP? Patrice vai mastigar ele como quem come cola e bebe água. E o pior de tudo é que até as presidenciais o ADI vai ganhar. Eu não tenho dúvidas nenhumas disto. É só ambição que tomou conta do partido. Quem viver verá.

  13. Juvê

    1 de Dezembro de 2015 at 18:14

    Quem semeia ventos colhe tempestade. Aurélio sabe muito bem que ele não tem condições nenhumas para ser líder do MLSTP neste momento nem em nenhum outro momento. É também preciso as pessoas serem um bocado humildes e saberem as suas limitações. Isto agora está moda cá em S.Tomé. Toda gente se acha capaz de ocupar funções que não tem qualificações nenhumas para ocupar. Eu nem sequer estou a falar de ter ou não ter um curso superior. Estou a falar de conhecimento, de cultura geral, de integridade moral e ética, de saber estar e de ter um projeto para o partido e para o país. Não basta ter dinheiro para eu querer ter a ambição de querer ter tudo. O país tem que estar em primeiro lugar. Eu vejo caso de jovens que fizeram um curso e nem sabem escrever bem nem falar sobre um assunto qualquer querem logo vir para o país e serem ministros e presidentes da república. A culpa de tudo isto é dos políticos atuais e anteriores sem capacidade que ajudaram a alimentar esta ideia de que toda a gente pode ser líder tendo ou não capacidades para tal.

  14. Trindadense

    1 de Dezembro de 2015 at 18:43

    Senhor Cassandra!
    Espero sinceramente que o senhor nos continue a brindar com estas crónicas porque são de grande utilidade para reflexão política cá no sítio. Poucos se atrevem a opinar e refletir sobre o nosso país como o senhor. Também é verdade que não é fácil fazer isto num país como o nosso. E pode crer que conheço caso de pessoas que perderam o seu emprego porque ousaram falar ou criticar ministros ou diretores. O país está muito mal neste aspeto. Precisamos de mais pessoas com esta iniciativa, disponibilidade e capacidade de escrita. Não vou entrar no domínio da análise crítica do seu texto porque parece-me que está lá tudo que pode contribuir para melhorar os níveis de debate naquela instituição. Só posso dizer que um dos grandes males do nosso país é a incapacidade de pensar e refletir sobre os problemas nacionais em todos os níveis de organização das instituições do país. Nas escolas, nos hospitais, nas roças, nas cidades ou autarquias municipais, nos gabinetes ministeriais, nos partidos políticos, nas repartições públicas, nas empresas privadas, etc. As pessoas ou não querem fazer isto ou não estão habituadas a fazer isto. Estamos habituados a ser escravos do pensamento do outro provavelmente fruto da nossa história. Toda a gente sabe que a apresentação de uma candidatura à liderança de um partido deve ser o momento de discussão e debate político. Nestas eleições eu não vi debate nenhum e têm agora um líder que não tem qualquer ideia para o partido nem para o país. Como é que podemos continuar nesta situação? Isto acontece infelizmente com todos os partidos políticos. Esta situação não é boa. As pessoas são líderes porque têm mais dinheiro ou mais poder de pressão, amizades ou teia de interesses em volta. Nunca pensam no país quando vão para estes cargos. E isto não é um problema do MLSTP ou do ADI. É um problema de todos os partidos políticos.

  15. Ilhas Maravilhosas

    1 de Dezembro de 2015 at 18:53

    Quem disse Aurélio Martins que ele tem nível para ser presidente do MLSTP enganou ele redondamente. Isto já parece uma brincadeira de carnaval que ninguém leva a mal. Um homem que já estava lá no partido deixou o partido completamente rebentado e agora aparece outra vez e deixam ele ir para presidência do partido? Quem viu e quem vêm o MLSTP.
    Seja o que Deus quiser. Eu não vejo nada de bom neste caminho. A ver vamos.

  16. Diasporano Terra de Rainha

    1 de Dezembro de 2015 at 19:03

    Aurélio quer imitar Patrice Trovoada só que ele esquece que MLSTP não é ADI. Miguel Trovoada fez o ADI só para família dele mandar. Ele foi chefe, filho dele é chefe e neto ou sobrinho dele há-de ser chefe deste partido. Isto nunca pode acontecer no MLSTP porque no MLSTP não existe monarquia. Além disso o Aurélio Martins não tem dinheiro e está completamente falido e esperando o dinheiro de Angola. Por sua vez Angola está com os seus problemas também. Isto vai dar para torto e Aurélio vai ser corrido o mais rápido possível.

  17. Barriga de Cerveja

    1 de Dezembro de 2015 at 20:15

    Oh cacaoô, nom molê. Com políticos deste gabarito estamos feitos. Esta porcaria de banho que estes políticos meteram em S.Tomé é que está a contribuir para atirar o país para um grande poço. Cada dia que passa estamos a afundar mais em tudo. Dirigentes políticos fracos e corruptos, partidos sem rumo nem organização e um povo sofredor.
    Este país deveria ser entregue para as Nações Unidas governar e aproveitava-se a oportunidade para meter estes senhores políticos todos na cadeia.

    • MIGBAI

      2 de Dezembro de 2015 at 10:00

      Meu caro “Barriga de Cerveja”.
      Ai está mais uma das soluções para STP perder de vez o estatuto de país pedinte e inviável como país independente, e acabar de vez com esta miserável independência, que os nossos políticos nos atiraram para a frente sem consulta popular.

    • Txe

      3 de Dezembro de 2015 at 7:20

      A ONU não funciona democraticamente e depende dos corruptos e ods grupos financieros que inventan guerras no mundo e matan diariamente crianças. Não sejamos parvos. BVova a soberania e a independ~encia de STP!

    • MIGBAI

      3 de Dezembro de 2015 at 10:17

      Ouve lá “Txe”, porque não vais beber um pouco mais.
      Tens os neurónios completamente apanhados meu irmão.
      Tu deves ser consumidor da branquinha.
      Toma juízo mano, pois já deves ter idade para tal.

    • Txe

      3 de Dezembro de 2015 at 15:24

      O Senhor é outro de esses que quer um posto na ONU para disfarçar que trabalha e fica no “copie-coler”. As pessoas que lêem ten conhecimento de que, dia atras dia, a ONU vai ficando presa das mafias e grupos financeiros, não é novidade.Instruite! Para o teu conhecimento eu bebo um bocadinho de “tinto” nas refeções, faço desporto e tenho us neuronios que “Deus me deu”. Minha ideia não é a dependencia, mas sim lutar para chegar e mudar a sociedade para melhor. Um “tintol” a tua saude. Viva a Independência de São Tomé e príncipe. Passó!!

  18. joão Manuel

    2 de Dezembro de 2015 at 9:58

    Caros
    O país já leva 40 anos de indepedencia
    O ADI está a cerca de um ano no Governo
    Os males que o país padece atualmente não podem ser incumbidos a este governo
    As drogas sempre passaram por S.Tomé. Só que desta vez o governo decidiu travar uma batalha contra a droga e os que dedicam a esta atividade estão a ser presos e denunciados.
    Com os outros Governos, a droga entrava e ninguém dizia nada. Há quanto tempo, todos os santomenses sabiam que algumas zonas do país consumiam drogas, tais como o Lucumi. Ha mais de 10 anos que se ouvia dizer que o nosso país podia ser uma zona de trânsito de drogas, mas nunca as autoridades de então tinham tentado tomar alguma medida.
    Agora que estas pessoas estão sendo presas e denunciadas, vocês têm coragem de acusar o governo que está a levar a cabo esta campanha?
    O MLSTP com Jorge Amado, vocês dizem que não serve. Com Rafael, também não servia Com Pinto, Posser e companhia limitada, também diziam que não servia. Então, o problema do MLSTP, não é de pessoa, mas sim do sistema que existe no seu seio e que deve ser mudado. Se Aurélio o fizer, pode ser que dê resultado. Dá ao homem algum tempo antes de criticar.
    Os santomenses são assim. Não fazem, nem deixam fazer. Porque é que este senhor Adelino não concorreu, de modo a passar de teoria a prática. De teoria temos todos nós, mas a pratica é que é o critério da verdade
    Força STP
    Bem Haja STP
    JM

  19. Miguel sousa

    2 de Dezembro de 2015 at 9:58

    S.TeP,está nessa situação por nós Santomenses que procuramos. A culpa não é de Aurélio Martins tampouco Patrice Trovoada… somos todos culpados dessa anarquia… Deixe Aurélio Martins liderar quem desistiu é porque demonstrou a incapacidade de liderar. Saudadções de Portugal…

  20. Carlos Pinto

    2 de Dezembro de 2015 at 9:59

    Homem que fez artigo, está com Cara de defunto srsrrsr…. Vem para base mandar essas bocas.. Ninguém quer saber dos teus tempos de Liceu Nacional…

  21. Molepo

    2 de Dezembro de 2015 at 10:01

    Aurélio Martins, segue em frente e deixe esses parasitas mandarem as bocas, que depois eles calarão. Inveja é muito feio… Segue em frente A.M

  22. Paulo Costa

    2 de Dezembro de 2015 at 10:05

    Todos os Políticos Santomenses dão banho… todos sem exceção nenhum. Vamos deixar de falar barato e trabalhar…Deixe Aurélio Martins trabalhar, depois fazem balanço.

  23. Ruben Neves

    2 de Dezembro de 2015 at 10:11

    Em vez de discutirem isso, pedem o Sr. Primeiro Ministro o relatório do Primeiro ano de Governação. Para ele submeter o mesmo relatório a Assembleia Nacional para analise. Isso de ir apenas para TVS e falar estamos fartos. Queremos um relatório completo, aquilo que entrou, o que saiu e aquilo que ficou na caixa. Avisa o P.T para deixar de inaugurar chafarizes, valas,praças digitais que nem dá pra baixar um vídeo tampouco livros. Não vamos aqui desviar atenção do povo com esses artigos baixos, porque falar é fácil trabalhar poucos sabem.

  24. Drogba

    2 de Dezembro de 2015 at 10:18

    Elsa pinto sempre viveu a custa do estado, coisas públicas tanto ela como o seu marido. Vamos deixar Aurélio Martins liderar o glorioso. Deixem de lamurias e truques. Todos vocês tiveram a oportunidades de se candidatarem e porquê não o fizeram? Se eles desistiram é porque demonstraram a incapacidade de liderar. Vamos deixar o homem liderar. Deixem de fofocar, disse que disse, ouvi dizer. Todos os dias Santomenses têm disse que disse.

  25. Uêbeto

    2 de Dezembro de 2015 at 10:37

    Este será o fim do MLSTP. Quem te viu e quem te vê. Muita gente avisou que esta coisa de Aurélio Martins ir para presidente do MLSTP iria dar confusão. Uns quantos uêbeto do MLSTP como Maria das Neves, Possér, Maquengo e outros senhores acharam o contrário. Agora aguentam. Desde quando Aurélio Martins vai aguentar uma coisa desta? Nem no sonho. Eu até acho que isto é um complô do senhor Patrice Trovoada em combinação com certas pessoas do próprio MLSTP para dar cabo do partido para fazer com que o Patrice Trovoada e o ADI permaneçam mais tempo no poder.

  26. Homem da Verdade

    2 de Dezembro de 2015 at 11:15

    Vocês estão a insistir com o MLSTP porquê?
    Minha gente o problema do mlstp não esta na liderança, o tempo do MLSTP ACABOU. Nem com o Papa Francisco como líder o MLSTP ganhará eleições em Sao Tomé e Príncipe.
    Temos que ser realistas gente.Fui

  27. Malepena

    2 de Dezembro de 2015 at 12:35

    É o fim da picada. Quem viver verá.
    Triste. Muito triste. Não tenho nada mais para dizer. Ver o MLSTO assim até dá pena.
    Fui

  28. Eu Mesmo

    2 de Dezembro de 2015 at 13:38

    Agora que o país precisa de um presidente do MLSTP forte e dinâmico vão escolher este líder frouxo e sem ideias nenhumas para o partido. Brincadeira tem hora minha gente.

  29. Atento

    2 de Dezembro de 2015 at 13:46

    Há quem diz que por detrás da candidatura de Aurélio Martins está a senhora deputada Maria das Neves porque ela quer o apoio do Patrice Trovoada para as presidenciais. Sendo assim o Patrice apoiará ela para as presidenciais ao passo que ela enfraquece o MLSTP com o apoio dado ao Aurélio Martins para a candidatura dele no MLSTP. Eu acho esta ideia com pouca lógica. Mas aquilo que eu já vi neste país faz-me acreditar em tudo. As pessoas quando têm abição fazem tudo para conseguir os seus objetivos.

  30. Mlstepeísta de Sempre

    2 de Dezembro de 2015 at 15:39

    Eu vejo as pessoas aqui a criticarem o Aurélio Martins mas eu pergunto a mim mesmo quem é então que o MLSTP poderia escolher neste momento para presidente do partido? Já experimentamos tanta gente e ninguém conseguiu levantar o partido que está a cair de votação para votação. O que eu acho que correu mal foi a pressa para realização desta eleição. O partido deveria esperar mais um bocado, discutir mais as ideias nos distritos, com todos os militantes, descobrir um caminho novo e só depois avançar para eleições.

  31. Arlindo Guerra Monteiro

    2 de Dezembro de 2015 at 19:20

    Só posso concordar com o senhor. Eu já tenho uma idade avançada e tenho netos formados. Também nunca vi tanta desgraça no país. Nasci e cresci neste país e só tive a felicidade de sair de cá uma única vez em viajem por 22 dias. Nunca mais sai de S.T.P. Mas nunca vi tanta desgrça neste país como agora. É droga no aeroporto que é apanhada. É roubo que já atingiu proporções gigantescas. Ninguém pode viver socegado na sua casa ou na sua roça. Quase que matam a pessoas com armas de guerra. Há casos de namorados que são apanhados por ladrões e são espancados e mortos. Ninguém é preso. Dizem que até estrangeiros estão metidos nestes casos de assalto, mortes e drogas. Não sei o que será do meu país. Ainda por cima ouvi dizer que o governo abriu as fronteiras deixando do aeroporto para quem quiser entrar em S.Tomé poder entrar livremente. S.Tomé e S.António é que nos ajuda nesta tragédia.

    • MIGBAI

      3 de Dezembro de 2015 at 9:20

      Eu também sou avô, mas acredito pelo seu comentário, que não sou tão burro que nem você.
      Se apanham a droga agora é porque o sistema está finalmente a funcionar e a ser detetada a droga antes que esta entre em STP.
      Anteriormente não se falava da droga porque ela entrava e ninguém via nada a não ser os nossos jovens bem pedrados.
      Para avô, já devias ter capacidade de pensar melhor nos assuntos.

    • Txe

      3 de Dezembro de 2015 at 16:34

      O Senhor é o parece um avô “mal criado” que tem mania de insultar aos outros. Um avô “desrespeitador”. Vai praticar um pouco de carinho, o mesmo que pratica com seus netos. Sorte e Viva!!

  32. Bomba Vai Rebentar

    2 de Dezembro de 2015 at 19:53

    Isto ainda vai dar muito que falar. Segundo dizem cá nas olhas quem está por detrás desta conspiração no MLSTP é a senhora Maria das Neves. Ela terá sido convencida pelo Patrice Trovoada para apoiar a candidatura de Aurélio Martins para presidente do MLSTP e receberá o apoio discreto do ADI para as presidenciais para derrubar o Pinto da Costa. Dizem que é por isso que os militantes e simpatizantes do ADI já estão satisfeitos e a manifestar apoio para a candidatura da Maria das Neves. Isto é fuba com bicho. Só que alguns militantes do MLSTP destacados já se aperceberam da jogada e já estão a pedir satisfação a Maria das Neves e ao Aurélio Martins. O partido está em convulsão. Aurélio Martins pode ficar só 3 meses da liderança do partido. Já existe abaixo assinados para destituir o Aurélio Martins que já começou nas bases do partido. A Maria das Neves está atrapalhada com a situação. Esperemos pelas próximas notícias.

    • Paulo

      3 de Dezembro de 2015 at 11:52

      Eu não acredito que Maria das Neves fez uma coisa desta. Caso contrário eu acho que de facto o MLSTP acabou. Isto seria muita ambição para prejudicar o próprio partido.

  33. E.G.T

    2 de Dezembro de 2015 at 22:52

    Grande reflexão, Cassandra. Eu só te peço para continuares a escrever sobre a nossa realidade. Pelo menos ajuda algumas pessoas a refletir e pensar num meio onde tudo isto foi substituido por outros interesses.
    Subscrevo sem reservas as tuas opiniões. O MLSTP saberá resolver os seus problemas, com certeza. O que eu acho é que este sintoma que referencias é transversal a todos os partidos e a toda a sociedade. Estamos envolvidos de tal forma numa lei de sobrevivência a todos os níveis que muitas vezes desvalorizamos aquilo que deveria ser o essencial. Atenção que eu não estou a desculpar a ação de ninguém. Só estou a constatar que esta desvalorização sendo perversa deveria ser necessária como contributo para a melhoria do país. Não faz sentido que se privilegie a discussão sobre nomes para a liderança de um partido, qualquer que ele seja, em vez de programas e ideias. E o resultado quase sempre será este em qualquer instituição. E o pior é que tudo isto é transportado para a esfera do estado porque são os partidos que depois concorrem para as eleições. Se tu fores para qualquer repartição pública neste momento é confrangedor ver o que lá se passa. Atingimos o nível zero de incompetência quando antes do 25 de Abril éramos o exemplo. Grande parte dos funcionários públicos saíram das repartições e não houve um plano para ir cobrindo este processo de transferência geracional. Nenhum partido político pensou alguma vez nisto. E as consequências estão ai. Todos pagamos caro este e outros erros.
    Um grande abraço para ti.
    E.G.T

    • Paulo

      3 de Dezembro de 2015 at 11:49

      Há outros exemplos como os tribunais que estão uma lástima. os juízes são os maiores corruptos deste país. não existe justiça e nenhum governo pensou numa verdadeira reforma do sector de justiça no país. A educação está de mal a pior. Enfim…

  34. Padaria Miguel Bernardo

    3 de Dezembro de 2015 at 12:30

    Na terra onde não há pão todos zangam e ninguém tem razão. É este o nosso maior e principal problema. É preciso criar o pão em primeiro lugar e não nos ensinaram isso ou nós não sabemos fazer isto. Dai toda esta confusão. E muitas vezes temos padeiros nos escritórios e escriturários na padaria. Assim nunca conseguiremos fazer um bom pão para todos.

  35. Edmundo Teixeira

    7 de Dezembro de 2015 at 10:31

    Caro articulista, deixe de ser prolixo. Se quer que muita gente leia o seu artigo, seja curto e conciso.
    Em relação ao tema em reflexão, este não é o primeiro caso de múltiplos que já se registaram no país.
    Recorda as eleições presidenciais de 1991? Todos os candidatos desistiram alegando o mesmo motivo. Miguel Trovoada foi sozinho, ganhou e tornou-se P.R..
    Recorda ou não?

  36. Flóli Canido

    7 de Dezembro de 2015 at 14:38

    Cada dia que passa uma pessoa ouve cada coisa. Aurélio Martins é presidente do MLSTP? Isto é uma brincadeira de criança. Dizendo ninguém acredita. Mas conforme o país está isto não é nenhuma novidade. Todo o cão e gato é ministro, diretor, etc. Quem não tem cão caça com gato.
    Viva São Tomé e Príncipe.
    Prá frente é que é o caminho.

  37. Martelo da Justiça

    7 de Dezembro de 2015 at 16:27

    Conseguiram eleger um CANDONGUEIRO para o Presidente do MLSTP.É obra!!!

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