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O Desporto Escolar

Está na moda, agora, em S.Tomé e Príncipe, neste contexto político específico que é exemplar na disseminação de vulgaridades e até de alguma ignorância, os diversos ministros do atual governo convocarem a imprensa para apresentação de diversos projetos, convencidos que estão da complacência e domesticação da comunicação social estatal, para fazerem passar, de forma acrítica, a mensagem de um certo reformismo político, social e institucional, que, no entanto, fica somente pelas intenções, quando, não encerra, nalguns casos, fraude, banalidades, trapalhadas, logro, engodo ou trapaça.

E o pior é que, numa sociedade como a nossa, com níveis altíssimos de iliteracia, uma parte considerável de cidadãos, direta ou indiretamente envolvidos nos pseudo-projetos anunciados e a população em geral, interiorize, de imediato, sem qualquer criticismo, a ideia de bondade e boa-fé do governo, relativamente aos anúncios em causa sendo que, nalguns casos, até são mobilizados, do orçamento do Estado ou em forma de apoios por parte de várias instituições, fundos consideráveis, para a encenação desta autêntica fraude ou trapaça que servirá somente para alimentar interesses pessoais de natureza político-partidária.

O PEDE (Projeto Educativo Desporto Escolar) é uma destas fraudes anunciadas recentemente, com pompa e circunstância, pelo senhor ministro da Educação, Cultura, Ciência e Comunicação perante uma plateia que, provavelmente, o ouviu, com toda a atenção, sem qualquer criticismo. Pela noite, a notícia em causa passa, como propaganda, na TVS, e é repetida, até a exaustão, na rádio nacional, como sinónimo de uma reforma que irá contribuir para mudar a vida das nossas crianças e adolescentes. Posteriormente é divulgada, comentada e partilhada nas redes sociais, neste caso, também, sem qualquer reflexão, debate ou criticismo.

Foi assim que “STP in London 2015” foi concebido e anunciado. Foi assim, também, que o projeto de construção de uma cidade, nova em folha, com casas para funcionários públicos, foi concebido e anunciado. O projeto de construção de um novo porto de águas profundas também foi assim concebido e anunciado. Do propalado projeto de reforma da administração pública já nem sequer vale a pena falar. Todos morreram, infelizmente, sem nascer, num amontoado de papéis e sonhos de gentes com pouco sentido de Estado e de responsabilidade.

Tenho pena que, no contexto educativo, as coisas também funcionem desta forma irresponsável, comprometendo-se o futuro de várias gerações de crianças e adolescentes da nossa terra.

Três factos concorrem para a minha preocupação relativamente ao referido projeto.

Em primeiro lugar, não se deve conceber um projeto deste alcance e abrangência sem, a montante, incluir na sua conceção, fruto de debate e reflexão, os principais agentes, pessoais e institucionais, diretamente relacionados com a implementação do mesmo, que são os professores dos diversos níveis de ensino e, sobretudo, as escolas. Não me estranha, por isso, que,  o senhor ministro da educação, na apresentação do projeto em causa, tenha defendido que “…para o sucesso do mesmo, será preciso o envolvimento de todos”. Como é possível, no entanto, mobilizar as escolas, os professores e a comunidade educativa em geral para um projeto desta envergadura  tratando-as, simplesmente, como simples recetores, eventualmente dispensáveis, de uma reforma tão profunda no nosso sistema educativo?

Em segundo lugar, entende-se mal, que, cabendo à comunidade escolar a responsabilidade de criar condições para implementação do referido projeto, esta ideia não é suportada por enquadramento legal, orgânico e institucional, que permita as escolas, independentemente da sua localização geográfica, criar todas as condições para proporcionar aos alunos, em toda a extensão do nosso país, um conjunto de atividades desportivas benéficas que permita a formação desportiva dos mesmos e contribuam para a melhoria da sua qualidade de vida. Daí eu entender as razoes que levaram o senhor ministro da educação e o responsável pela implementação do referido projeto a afirmar, no ato de apresentação do mesmo, que a Região Autónoma do Príncipe estaria fora do projeto em causa, pelo menos nesta primeira fase da sua implementação. Não é de estranhar esta constatação do senhor ministro da educação e dos seus colaboradores e, creio que, nenhuma Escola do nosso país, está preparada para levar por diante o tal projeto de Desporto Escolar, tendo em conta os constrangimentos existentes.

Um verdadeiro projeto de Desporto Escolar não é sinónimo de implementação de corridas ou provas de corta-mato que os alunos tenham que fazer, sob patrocínio de uma empresa qualquer, para ganharem prémios. Se for esta a receita para o desenvolvimento do Desporto Escolar na nossa terra, sugerida pelo senhor ministro da educação, então, o país está muito pior daquilo que eu supunha. É esta a nossa grande fraqueza institucional: não conseguimos erguer projeto nenhum, por mais banal que seja, com algum sentido de responsabilidade e dignidade. É só banalidades, futilidades, trapaça, logro e trapalhadas.

Para se falar em Desporto Escolar tem que existir, necessariamente, um quadro legal, orgânico e institucional que suporte a sua materialização, em condições de igualdade, em todas as escolas do nosso país, de acordo com a identidade de cada uma delas. O acesso à educação formal e criação de condições para que todas as crianças e jovens do nosso país tenham condições ao desenvolvimento do bem-estar físico decorrente de uma política de promoção da saúde, através de prática desportiva orientada por profissionais qualificados é um direito que assiste a todas as crianças e jovens Santomenses independentemente da sua localização geográfica. Agora, eu questiono:

1- Se a maioria das nossas escolas não têm, neste momento,  um nível de organização e meios que lhes permita, sequer, assegurar uma oferta curricular que inclua, em termos de carga horária e oferta educativa, a disciplina de Educação Física, como é que se pode pensar, neste momento, na possibilidade de desenvolver um projeto de Desporto Escolar no país?

2- Se a maioria das escolas não apresenta, neste momento, instalações e equipamentos, que permitam o desenvolvimento de atividades desportivas, no âmbito do desenvolvimento das atividades curriculares da disciplina de Educação Física, como é que estarão preparadas para terem uma oferta complementar do currículo que permita o desenvolvimento do Projeto de Desporto Escolar?

3- Se a maioria das escolas não apresenta, neste momento, professores da disciplina de Educação Física, com formação adequada, para dar resposta a todas exigências do desenvolvimento curricular da disciplina de Educação Física, como é que se pode pensar na possibilidade estender tal obrigação ao contexto de atividades de complemento curricular relacionada com o desenvolvimento das atividades no âmbito do Desporto Escolar?

Em terceiro lugar esta intenção do senhor ministro da educação, nesta altura, de criação de condições para o desenvolvimento do Desporto Escolar no país, encerra alguma contradição tendo em conta as orientações e decisões políticas do seu ministério em desvalorizar a organização das escolas, em termos de competências, recursos e de gestão, em detrimento de colocação de amigos e militantes do seu partido, como delegados de educação, em vários distritos do país.

Se o senhor ministro da educação quer mesmo desenvolver um projeto de Desporto Escolar no país deveria, antes de mais nada, criar condições para que as nossas escolas estivessem organizadas, em termos de recursos humanos, compatibilidade horária, instalações desportivos, equipamentos e até, de um projeto educativo concebido com participação de todos os agentes educativos, para dar resposta a este empreendimento tão ambicioso. Esta ambição não pode apenas ser decretada de cima para baixo, desprezando-se as considerações de natureza organizacional e logística que deveriam existir nas nossas escolas para a sua materialização.

O desporto Escolar é um processo, por excelência, educativo e pedagógico, fazendo parte, por conseguinte, da organização das escolas e do próprio sistema educativo. O dinheiro que se está a gastar com comissários políticos instalados nos vários distritos do país, designados como delegados de educação, num contexto insular pequeno, como o de S.Tomé, sem quaisquer constrangimentos que ponha em causa a continuidade territorial, deveria ser utilizado para melhorar a organização das nossas escolas em termos de recursos humanos, equipamentos, instalações e até ao nível de organização. Só assim as nossas escolas estariam em condições de assumir o Desporto Escolar como um elemento determinante dos seus projetos educativos.

Preocupa-me muito o caminho que estamos a trilhar, num manto de silêncio coletivo comprometedor, perante tantas aberrações que colocam em causa o futuro das nossas crianças e jovens.

Adelino Cardoso Cassandra

 

22 Comments

22 Comments

  1. Malebobo

    5 de Dezembro de 2016 at 14:50

    Este ministro não percebe nada de desporto escolar e também de educação mas quer aparecer a falar de coisas que ele não percebe. Desde quando Olinto teve alguma preparação para saber alguma coisa de educação ou de desporto escolar. Tudo isso dificulta desenvolvimento do país porque é só navegação a vista sem preparação. é só paleio e resultado zero. Infelizmente o nosso país está assim.

  2. L. P

    5 de Dezembro de 2016 at 15:21

    Sim senhor!!!! Não digo mais nada. Muito obrigado.
    Leonardo Pontes

  3. Maria silva

    5 de Dezembro de 2016 at 15:35

    Senhor Adelino Cardoso Cassandra, como sempre a nos brindar com uma visão clara e lúcida relativamente ao estado actual do país! Meus parabéns do fundo do coração , fico super feliz em saber que ainda existe São-Tomense lúcido e corajoso…..
    Nós povo de STP temos 2 problemas considerados ao meu ver gravíssimo:
    1- Níveis altíssimos de iliteracia.
    2- Gentes com pouco sentido de estado e de responsabilidade.
    Infelizmente não haverá desenvolvimento a vista com estes dois ( 2 ) factores a correrem desenfreadamente!
    Sumú é livlà anca n’boca di cassôé

  4. Riboqueana

    5 de Dezembro de 2016 at 15:53

    Infelizmente tem sido este o filme cá no país. O ministro acorda de manhã e alguém lhe diz para fazer isto ou aquilo. Ele chega no gabinete e faz umas pesquisas na Internet sobre o assunto. Depois liga para umas 3 ou 4 pessoas de confiança e toma a decisão de fazer. Depois se há dinheiro ele não hesita em contratar alguém chamado consultor estrangeiro muitas vezes com menos capacidade do que alguns técnicos nacionais. Paga a estes consultores uma boa quantia sendo que uma parte desta é depositada na conta do ministro no exterior. Depois faz umas palestras instrumentalizando a comunicação social. Neste caso pega nos miúdos do liceu e faz uns 4 ou 5 corta matos e corridas pela cidade. E finalmente nunca mais se ouve falar de ta projeto. E tudo acabou sem começar até voltar outro ministro e voltar a fazer a mesma coisa. A receita é esta minha gente. Qual desporto escolar qual escambaú. Tudo isto é treta para enganar cegos. É por isso que eu digo que este país nunca ais vai evoluir.

  5. Ospibinho

    5 de Dezembro de 2016 at 16:26

    Boa tarde caros compatriotas.
    Adelino Cassandra es um homem de pouca feh. Ainda bem que nao fazes parte de nenhum Governo.
    Pessoas devem criticar e tambem apresentar solucoes. Gostas muito de aparecer.

  6. FCL

    5 de Dezembro de 2016 at 19:24

    Pede-se sacrifício, e durante o tempo de espera, recomendam ginasticas nas escolas.. O nome verdadeiro deste projecto nao e PEDE, mas sim PIDO, com o significado que todos já sabem. Alias até agora e o que este governo tem feito…

  7. vicente LIMA

    5 de Dezembro de 2016 at 21:42

    Agradeço e aprecio o seu comentário Senhor Cassandra. Não querendo entrar na politiquice do atual governo, gostaria de perguntar ao Senhor Ministro de educação que já foi meu colega no IDF se consegue definir e diferenciar a Educação Física da educação desportiva, da actividade física do desporto, dos jogos e das actividades lúdicas. Se assim for, por favor criem as condições para as actividades lúdicas nas ESCOLAS DO PAÍS, e depois pensar nos jogos e o resto.
    Instituições para vos aconselhar há de sobra no País.

  8. helmerdias

    6 de Dezembro de 2016 at 7:03

    ola bom dia senhor Adelino Cardoso Cassandra

    Meus sinceros comprimentos, pela mais uma, reflexão seria,frontal,contributiva,pedagogo e elucidativo.Mais infelizmente nós todos que estamos cá no pais,há pessoas que na sociedade da a sua opinião mais ou menos como a sua, essas pessoas são vista como adversas ao dito desenvolvimento.Ainda bem que o senhor mesmo estando longe, mais dentro da nossa realidade, pode ajudar-nos com a sua opinião e visão de como as coisas podem ser feitas.A sua colaboração é fundamental para o nosso crescimento.Continua por favor com as suas reflexões, porque para haver uma boa construção,tem que haver participação com criticas construtivas.Como senhor diz e bem envolver as pessoas entendidas nas matérias é fundamental,mais no nosso pais quem tem capacidade de decidir acha-se no direito de assumir tudo.(mau de mais)

    MUITO OBRIGADO E FORÇA

  9. Awô

    6 de Dezembro de 2016 at 8:37

    Desde quando eles sabem o que é desporto escolar? Uma cambada de ignorantes.

  10. Desporto Escolar

    6 de Dezembro de 2016 at 8:44

    Isto já parece o fim de um ciclo. Toda a gente a tentar arranjar a sua vidinha, preparando para aquilo que está para vir e amealhando algum para depois da tempestade que se avizinha. Qual desporto escolar qual quê…

  11. Brincadeira tem Hora

    6 de Dezembro de 2016 at 9:49

    Mas qual é a coisa que se faz com cabeça, tronco e membros neste país? É tudo brincadeira e faz de conta. A escola está numa calamidade. Falta professores formados de muitas disciplinas. Não tem instalações adequadas. Os professores ganham muito mal. Não tem formação. As turmas são grandes. Estes problemas é que deveriam preocupar o ministro em primeiro lugar em vez de andar por ai a fazer uma data de paleio e querer fazer omeletes sem ovos.Como é que ele quer fazer desporto escolar se a maioria das escolas não tem ginásios, não tem água nem casa de banho, não há bolas, os miúdos não tem ténis sequer para praticas desporto.Isto parece uma brincadeira de mau gosto.

  12. Angela Costa

    6 de Dezembro de 2016 at 9:59

    ADI vai vencer quer voces querem quer não.
    Fui

  13. Professor Antigo e Preocupado

    6 de Dezembro de 2016 at 10:10

    Senhor Adelino Cardoso na terra de cegos quem tem um olho é rei. Tudo isto é uma intrujice para enganar as pessoas e fingirem que estão a fazer alguma coisa. Tudo neste país funciona assim. As pessoas passam a vida a fingir que estão a trabalhar, que estão a reformar o país. Este ministro sempre viveu deste processo. É tudo muita palha e pouca substância. Daqui por dois anos o senhor pergunta-me por este projecto para o senhor ver como estará.

  14. Domingos

    6 de Dezembro de 2016 at 10:30

    Não digo nada. Só leio.
    Fui

  15. Dubai

    6 de Dezembro de 2016 at 11:06

    Viva o Dubai que estamos a construir.

  16. Kundú Muála Vé

    6 de Dezembro de 2016 at 11:44

    Já trabalhei em Cabo Verde, em Portugal mas nunca vi tanta incompetência como neste país. Nem toda a gente deveria ser ministro neste país. Eu não sei porque que estes senhores tem conselheiros, assesores, diretores, chefe de gabinetes, etc.

  17. Paralelo

    6 de Dezembro de 2016 at 12:40

    Lastimável. País de brincadeira. Fui.

  18. Reinado de Montalvão

    6 de Dezembro de 2016 at 17:13

    Cada coisa que desce aqui na grota que uma pessoa não acredita. Os miúdos vão para escola descalços. Algumas vezes com fome. As escolas como alguém já disse não tem casas de banho, não tem água, não tem ginásio, não tem bolas, não tem nada. Como é que querem fazer desporto escolar nestas condições é que eu não sei. Querem dar o passo superior a perna e depois aparecem estas poucas vergonhas.

  19. Martelo da Justiça

    6 de Dezembro de 2016 at 21:37

    Convenhamos!!!Um Pais com turmas de aulas com mais de 80 alunos, com regime triplo e com falta de outras condições mínimas já referidas neste palco, qual é o tempo e disponibilidade que resta para o desporto escolar?? Este Governo só sabe divertir os menos atentos que infelizmente ainda são muitos.

  20. Fulano

    7 de Dezembro de 2016 at 10:22

    PEDE ou PIDO? Sinceramente que estas coisas não fazem o país arrancar. Em vez de estarem a inventar PEDE ou PIDO, como eles querem, deveriam sentar, investigar, trabalhar, pesquisar, ouvir as pessoas que realmente sabem os problemas e depois tomar as decisões. Que raio de coisa é esta. O país não consegue fazer nada bem feito. É só porcarias. Eu nunca vi um projeto neste país que nasceu bem e desenvolveu. Olhá para o projeto de energia. Foram buscar geradores lá fora. Fizeram uma data de paleio, fecharam estrada para ninguém passar, puseram polícias com sirene a acompanhar os geradores como coisa que era um rei que chegou ao país em visita de estado. Qual foi o resultado disto tudo? Até hoje não resolveram o problema de energia no país. Em vez de trabalharem de forma séria, pensando realmente nos problemas e depois resolver os problemas passam a vida a fazer paleio para impressionar as pessoas e depois só pode vir barraca.

  21. Original

    8 de Dezembro de 2016 at 11:30

    Faço uma pergunta ao Sr Ministro!Pratica-se desporto sem meios para repor a energia gasta? Que tel se lançasse um projeto de prato quente nas escolas onde os alunos vão todos famintos? Seria batata quente demais não é?
    A CST vai patrocinar tudo porque precisa divulgar a sua imagem e está na moda aproveitar boleia e este projeto para mim é como vestir casaco estando descalço.Os alunos para terem bom aproveitamento,necessitam de estar alimentados e desporto vem a seguir e não o contrário.Este truque de propaganda não pega.

  22. António Silva

    8 de Dezembro de 2016 at 20:01

    Só posso concordar senhor Original. As crianças vão para escola com fome. Só tomam 1 refeição por dia ou quando muito duas e em que a maior parte dela é constituída por búzios de mato com banana, arroz ou fruta pão. Não tem sapatos muito menos ténis para fazer educação física. Não tem cadernos muito menos livros. Estão na aula a pensar que vão almoçar ou jantar. Não existe casa de banhos com água nas escolas nem tão pouco ginásios para prática de certos desportos. Não existe bolas para diversos tipos de desporto. Os professores de educação física na maioria não tem formação. O desporto escolar seria a última cisa que o governo deveria preocupar com ele. Deveria sim pensar em dar a todas crianças das escolas pelo menos ao meio da manhã ou ao meio da tarde um ou dois pães com manteiga ou outra coisa, uma chávena de leite e uma peça de fruta nem se fosse jaca ou outra coisa. Ist já seria bom e até ajudaria a dinamizar a economia do país. Mas estão na diversão a fazer. Preferem diversão.

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