Destaques

Complexo de Superioridade de um país Doente

O nosso país, ou melhor os seus atuais representantes, nos últimos tempos, têm se comportado como um individuo que, decorrente de um mecanismo subconsciente de compensação neurótica, por problemas de pequenez ou inferioridade mal resolvidos, passa a vida a fazer birras e se comportar como um individuo, capaz de tudo diante de todos, para conseguir passar a mensagem de que é grande, valente e rico e, como tal, não precisa de ajudas.

Todavia, sistematicamente, passada esta fase de pulsão neurótica inconsequente, caímos na realidade e deparamos com os sinais persistentes de fraqueza enraizados na estrutura do doente, que compromete, de forma radical, os objetivos decorrentes desta estratégia atípica e ingénua.

Reparem bem no conteúdo daquilo que suportou a mensagem política da atual maioria governamental, estando na oposição. Diziam eles, em especial o seu líder, Patrice Trovoada, que o país não poderia passar a vida como um pedinte crónico, não obstante a nossa pobreza e, que, uma vez no governo, iriam contribuir, pessoal e institucionalmente, com decisões políticas importantes para inverter esta realidade. Até aí, concordei com o senhor Patrice Trovoada. O que é que, todavia, veio acontecer, estando o ADI no governo, há três anos?

Vou apenas dar três ou quatro exemplos demonstrativos de uma suposta opulência, suportada, aqui e acolá, por uma opinião exageradamente positiva do valor e capacidade reformadora do ADI e do seu líder, com tiques sugestivos e expetativas altíssimas em termos de objetivos, metas e realizações pessoais, exemplificativos de alguém que está a viver um complexo de superioridade e quer atrair a atenção dos seus pares.

Nesta medida, em primeiro lugar, venderam-nos a ideia de construção de um país comparável ao DUBAI em pelo menos 10 anos. Deu logo para ver, a grandeza da neurose coletiva que, subitamente, se apoderou de nós. Até pessoas, aparentemente inteligentes e com formação, superior e/ou de outra natureza, apoiaram e até incentivaram este delírio neurótico. Com tanta coisa que poderia servir de elemento comparativo, fomos logo buscar o DUBAI: o centro mundial de negócios; o lugar, do mundo, onde se tem realizado grandes feitos no ramo da engenharia, nos domínios da grandeza, opulência e meios tecnológicos utilizados; o lugar, do mundo, em pleno deserto, onde existem praias de água quente e um dos maiores aquários do mundo; o único lugar do mundo onde, provavelmente, se pode falar, com toda a pertinência, de muita fantasia, divertimento e até desperdício; o único exemplo no mundo onde, se pode falar, sem exageros, de demonstração de grandeza e ostentação de riqueza.

Só um neurótico ou populista perigoso poderia encontrar similitudes, tendo em conta os nossos atuais constrangimentos estruturais, a escassez de recursos, a nossa história económica, a nossa cultura e o nosso posicionamento geoestratégico, para ousar, até nos sonhos, ter o desejo de transformar S.Tomé e Príncipe em DUBAI.

O mínimo que se poderia pedir a um político responsável que prometesse isto ao seu povo é que criasse as condições mínimas, antes e depois de chegar ao governo, para o cumprimento de pequeníssimas coisas relacionadas com este desejo maior, num contexto temporal mais distante. Hoje, não se consegue descortinar nada, por mais pequeno e insignificante que tenha sido feito, em prol do cumprimento deste desejo tão radical. Ou melhor, consegue-se ver: a pressão política para o cumprimento eleitoral de coisas mais básicas no país, que não têm nada a ver com esta promessa, obrigou o governo a romper a cooperação que tinha com Taiwan para abraçar a China Continental em troca de algumas centenas de milhões de dólares.

Para quem queria construir o Dubai e acabar com a política de mãos estendidas este gesto, de puro mercantilismo, é denunciador da contradição mais evidente neste âmbito, sintomático de que esta promessa, como todas as outras, neste sentido, não passou de um slogan memoralizável, típico de tiradas populistas ou de um vulto neurótico com complexos de superioridade.

O segundo exemplo falacioso deste propósito reformador para o país, que nos foi vendido em múltiplos comícios na praça pública e semanalmente nos diversos meios de comunicação social, posteriormente empacotado e difundido por assessores e conselheiros, com uma linguagem específica para dar o ar de coisa pensada profundamente em gabinetes de estudo e reflexão, é a chamada economia azul que o país quereria implementar e desenvolver. Para tal o país comprou, (?) de uma só assentada, 4 ou 5 barcos, para o desenvolvimento deste propósito.

O próprio senhor primeiro-ministro não se coibiu, com ar de gente responsável e metódica, sentado em pose de um democrata introspetivo, em pleno alto mar, num dos barcos deste conjunto de 4 ou 5 que foram comprados, de dar uma entrevista aos órgãos de comunicação social, afirmando, entre outras coisas, que, com a compra destes barcos, estava aberto o caminho para o desenvolvimento da economia azul no país. Ficamos todos a saber que um projeto de desenvolvimento de economia azul começava e terminava com compras de uma quantidade anormal de barcos para o país.

Houve, até, quem se entusiasmasse com esta ostentação neurótica do senhor primeiro-ministro e nos garantisse que o país tinha dado um grande salto para o desenvolvimento, coisa nunca vista em 40 anos de independência. Passado, sensivelmente, um ano, não se sabe do destino da maioria dos referidos barcos e um deles, provavelmente aquele em que o senhor primeiro-ministro dera a referida entrevista, acabou encalhado numa das praias da cidade de Neves, depois de estar dias seguidos encalhado numa praia da cidade capital, e terminou os seus dias, como o referido projeto de desenvolvimento da economia azul, num amontoado de pedacinhos de evidências da sua existência.

Como é possível que se queira desenvolver um projeto de economia azul para o país e, exatamente, a primeira coisa que se predispõe fazer é comprar uma quantidade de barcos sem garantir as condições mínimas para a manutenção e atividade dos mesmos em segurança?  Este comportamento neurótico de manifestação de superioridade, para dar resposta aos problemas de pequenez ou inferioridade mal resolvida no passado, como base de ação e decisão política, está a matar o país aos poucos e instalar um clima de desconfiança, tanto interna como externamente, que havemos de pagar bem caro no futuro.

Como é que um governo que se predispôs transformar o país, fazendo com que este deixasse de ser um “pedinte crónico” e, se modernizasse, para passar a ser autossuficiente, a primeira medida que toma é contribuir, direta ou indiretamente, para espatifar um barco que pode ter custado uma pipa de massa ao erário público? Só os países muito ricos, e nem todos, (dai talvez a pertinência da comparação com DUBAI) podem se dar ao luxo de fazer uma coisa desta. Que governo ou país, nos vai dar qualquer género de apoio, a partir de agora, de natureza material ou financeira, se temos gente, na direção do Estado, tão responsável, que consegue espatifar, em menos de 1 ano, um barco daquela envergadura? Isto não é um ato vergonhoso! Isto é uma das maiores irresponsabilidades políticas, que aconteceu no país, desde a independência nacional, para não dizer que é um ato criminoso. Em qualquer país decente, este ato teria consequências políticas e criminais devastadoras.

O terceiro exemplo desta malfeitoria está implícito na decisão governamental de oferecer viaturas topo de gama a alguns juízes e procuradores, alguns dos quais já usufruíam de um meio de transporte alternativo do próprio Estado e, aproveitando-se desta benesse estatal, compraram-na a preço de saldo. Compreendo que os senhores juízes e procuradores tenham necessidade de ter um meio de transporte para se deslocarem, mas, tendo em conta as necessidades e carências dos nossos Tribunais, esta era a urgência mais atendível, em detrimento de coisas banais que geram constrangimentos sérios, ao funcionamento dos Tribunais e investigação criminal, por exemplo?

Num país pobre, sem recursos e com algumas estradas num estado lamentável, qual é a necessidade de se oferecer aos juízes carros de luxo, em detrimento de viaturas menos dispendiosas, comportando-se como um país rico, aparentemente para garantir a dignidade de um órgão de soberania?

A dignidade de qualquer órgão de soberania advém, em primeiro lugar, da sua capacidade de organização e competência, meios procedimentais e aptidão, para dar resposta aos diversos constrangimentos existentes neste âmbito. Só assim se pode falar em dignidade e, consequentemente, esperar respeito popular. A opinião e respeito dos Santomenses, relativamente ao nossos Tribunais, por exemplo, não vai mudar pelo facto dos nossos juízes terem todos um carro topo de gama.

Aliás, a recente greve dos funcionários dos Tribunais e do ministério público, deixa a nu as fragilidades do nosso sistema judicial, tendo em conta as reivindicações que estes funcionários fazem, que são legítimas, cuja finalidade é, exatamente, a melhoria das condições mínimas para o exercício das suas funções como trabalhadores dos Tribunais e do ministério público. Como é possível que não existam, por exemplo, meios básicos para cumprimento de diligências, dentro e fora dos Tribunais, e, no entanto, a primeira preocupação do governo é entregar viaturas topo de gama aos senhores juízes e procuradores? É óbvio que isto é uma inversão de prioridades própria de quem está a governar um país pobre, pequeno e insignificante internacionalmente, mas que interiorizou a ideia, consciente ou inconscientemente, que se trata de um país grande, poderoso e rico, propenso ao desperdício.

O quarto exemplo deste espetáculo irresponsável está relacionado com o anúncio, por parte do senhor primeiro-ministro, da proibição de qualquer investimento estrangeiro, correspondente às atividades de comércio de produtos, no território nacional, cujo investimento não seja igual ou superior a 5 milhões de dólares, porque, tal pode prejudicar os empresários nacionais, aparentemente, vítimas de concorrência ilegítima. Em primeiro lugar, quem ouve o senhor primeiro-ministro falar num valor de 5 milhões de dólares, como limite mínimo para que os empresários estrangeiros possam ter autorização de investir no nosso país, neste ramo específico de negócios, fica com dúvidas relativamente ao valor em causa.

Por que razão são 5 milhões? Que investimento privado, nacional ou estrangeiro, em qualquer ramo de atividade, realizado no país, mais ou menos recentemente, atingiu este valor? Para um país pobre e carente de recursos e iniciativas empresariais, este princípio de discriminação do investimento em função da nacionalidade dos investidores, será um bom sinal que se transmite ao exterior e aos potenciais investidores estrangeiros?

O primeiro-ministro esqueceu-se que estamos num mundo globalizado e que as decisões unilaterais dos estados, com a finalidade de protecionismos patéticos desta natureza, num contexto internacional com estas características, podem ter efeitos contraproducentes. Num contexto socioeconómico tão vulnerável como o nosso, exposto aos condicionalismos externos de toda a ordem, a discriminação do investimento tendo em conta a nacionalidade dos investidores não é um sinal e valor que se deve defender, de forma isolada, como propósito de defesa de interesses comunitários, porque, este último, entra em interação com forças diversas e em concorrência com outras exigências.

Se um investidor estrangeiro, por exemplo, com exclusividade de uso de uma marca diversificada de alimentos, com preços bastante concorrenciais no mercado, em benefício do rendimento atual da nossa população, tendo em conta os salários praticados localmente, for impedido de abrir um negócio no país, tendo em conta o valor referencial, para tal (5 milhões de dólares), proclamado pelo senhor primeiro-ministro, será o povo, exatamente, o mais prejudicado, neste âmbito. Ou seja, querendo, aparentemente, proteger os empresários nacionais estaria o senhor primeiro-ministro limitado, em ação, decorrente deste exemplo simples, na melhoria de condições de vida de toda a nossa população. Há formas mais imaginativas, e até desejáveis, que podem ser usadas para defender os interesses dos empresários nacionais que não passam, necessariamente, por discriminação do investimento, nesta área, em função da nacionalidade, tendo em conta o valor mencionado.

Este é outro exemplo de manifestação de grandeza, por parte da atual governação, num país pequeno, em que os irmãos de uma mesma família, passam a vida a lutar, por falta de pão na mesa. Aliás, compreende-se mal que o senhor Patrice Trovoada e o ADI tenham este comportamento, relativamente ao investimento estrangeiro, em total divergência com a práxis e suporte ideológico dos partidos que o acompanham na Internacional da Democracia do Centro para África (IDC-África),designadamente o MPD de Cabo Verde, por exemplo. Quem ler a Lei de Investimentos de Cabo Verde, por exemplo, constata, no capitulo II, artigo 5º – Não discriminação – o seguinte:<…Todos os investidores, independentemente da sua nacionalidade, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres e obrigações, nos termos da legislação vigente no país…>.

Poderia dar mais outros exemplos, denunciadores desta manifestação de grandeza, de um país que está doente e, todos os dias, morre um bocadinho, decorrente deste facto, aparentemente contraditório.

Estamos a agir, ultimamente, como um doente com complexo de superioridade, fruto de uma compensação neurótica, que se manifesta como resultado de um sentimento inultrapassável de inferioridade, que já vem de longe e, de tempos a tempos, de acordo com as condições prevalecentes no contexto, as manifestações da doença tornam-se evidentes. Ou seja, estamo-nos a “arrumar em grandes”, porque no passado comportamo-nos como pequenos e, aparentemente, ninguém nos deu o valor que merecíamos. E o pior é que tudo isto não é um gesto inconsciente, avulso ou passageiro, do atual governo, decorrente de uma distração ou propósito político inconveniente de natureza pessoal. O Atual governo acredita mesmo que “somos grandes” e que esta perceção de grandeza, detetada de um dia para outro, representa uma mais-valia política e estratégica para o país, com resultados positivos incomensuráveis, que trará felicidade aos Santomenses num curto espaço de tempo.

Basta ler esta frase, do ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares do nosso país, ao portal Liderança, cujo conteúdo transcrevo: <…o meu encontro com o Dr. Patrice Trovoada mudou a minha perceção do mundo, da realidade são-tomense e de como a liderança pode mudar o destino de um país. Até há pouco tempo os são-tomenses assumiam uma pequenez que não tinham. Hoje é com orgulho que digo que somos uma nação grande. O líder Patrice Trovoada inseriu a dimensão oceânica no nosso país e alterou a forma de o ver e perceber por toda a juventude…>.

Todos os sintomas da nossa atual doença encontram-se escarrapachados nestas simples frases do nosso ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares.

Só que isto representa alguns problemas cujas manifestações já estão a aparecer e aprofundar, com consequências dolorosas, que deixam a nu este epíteto de grandeza e opulência.

Em primeiro lugar, pode acontecer connosco o mesmo que acontece com os animais que praticam o mimetismo para parecerem maiores ou mais perigos daquilo que verdadeiramente são e, invariavelmente, acabam na boca de um predador valente e só a partir dai é que ficam a conhecer, realmente, a sua insignificância.

Basta constatar, ultimamente: a vulnerabilidade dos nossos centros de saúde e hospital que não conseguem dar resposta aos problemas de uma doença misteriosa que já afetou uma quantidade enorme dos nossos concidadãos; os problemas  ou dificuldades que temos tido com o pagamento dos salários dos funcionários públicos; os constrangimentos diários relacionados com a gestão e transparência na administração e empresas públicas; a atrofia democrática cujo traço mais significativo, neste momento, é a submissão do poder mediático ao serviço do governo e da atual maioria; os problemas no sistema judicial que têm deixado os cidadãos completamente desprotegidos perante a justiça; a ausência de solidariedade entre os membros da nossa sociedade, cujo traço mais flagrante é o abuso, humilhação e morte dos nossos idosos, etiquetados de feiticeiros; a institucionalização paulatina da anarquia com episódios de luta e escaramuças entre forças militares e policiais; a fragilidade institucional e da própria democracia decorrente  do défice do pluralismo; etc.

É isto que representa a nossa grandeza, como nação?

Em segundo lugar, esta ilusão de grandeza, cujo destino DUBAI é o símbolo maior, que tornou possível um desejo de curto prazo que foi a conquista eleitoral, pode transformar-se, para o ADI, num prejuízo absoluto a médio prazo, configurador de um discurso crítico e, até, ridicularizador, nas mãos da oposição. De facto, o país não está nada bem, muito pelo contrário, para acomodar a ilusão de uma “grandeza” e opulência que ninguém consegue descortinar, para além de alguns seguidores indefetíveis do ADI. A pressa do ADI e, sobretudo, de Patrice Trovoada, em restabelecer as relações com a China Continental e dai tirar alguns proveitos políticos advém desta constatação.

Em terceiro lugar, sendo esta ilusão de “grandeza” uma estratégia autónoma do Patrice Trovoada e dos seus mais diretos colaboradores para produzir um determinado efeito que não se descortina momentaneamente no contexto, compreende-se mal que ela seja dirigida, preferencialmente, para aquilo que ele designa como seu “povo pequeno” na medida que é este mesmo “povo pequeno” quem, em primeiro lugar, dará conta da sua não aderência às situações reais. De facto, não pode existir ação política competente e consistente que não tenha em conta os outros, designadamente: o que são, o que têm,  o que querem ser e o que podem ser. Por isso, dizerem-nos que somos “grandes” e ter comportamentos e decisões políticas que denunciam esta grandeza ou opulência, como, por exemplo, espatifar um barco que custou uma pipa de massa, em total contradição com aquilo que realmente somos, apesar de queremos ser, é revelador de um autêntico fracasso político em termos reais.

Com China ou sem China teremos pela frente um futuro muito complicado e incerto que será, todavia, cada vez mais, uma incógnita, se nos continuarem a impor uma ilusão de “grandeza” e opulência que não existe. Deixem-nos, pelo menos, ter a liberdade de sermos nós, com todos os defeitos e virtudes, para construirmos um país real.

Adelino Cardoso Cassandra

35 Comments

35 Comments

  1. MIGBAI

    18 de Abril de 2017 at 9:23

    Excelente meu caro Adelino Cardoso Cassandra.
    Assim vale a pena ler!
    Uma reflexão rica de pormenores muito bem escritos, como nos tem sempre oferecido em todas as reflexões por si efetuadas.
    A título de brincadeira deixe-me dizer-lhe, que só é pena ser apoiante do MLSTP, partido que destruiu STP e o seu povo.
    E pronto, uma grande abraço e continue com a sua escrita assertiva.
    Acredite que sou seu grande admirador.

    • Martelo da Justiça

      18 de Abril de 2017 at 12:39

      Senhor MIGBAI, segundo a sua afirmação, “o MLSTP destruiu STP e o seu Povo”. Pode ter razão em certa medida. Mas acha que o ADI e o Patrice Trovoada têm o direito de continuar a destruir este mesmo Pais? O ADI e Patrice Trovoada prometeram-nos o DUBAI. Acha que isso que o Senhor Adelino acabou de nos descrever é aquilo que nos prometeram na campanha eleitoral? Sejamos coerentes!!.Nós temos a mania de culpar sempre o passado, porque será? Lembro-me que passamos quinze anos a atribuir o colonialismo toda a culpa dos nossos erros. E agora, passamos a vida a culpar o MLSTP dos erros que o ADI está a cometer. Não se esqueça que o MLSTP não está no poder justamente porque cometeu muitos erros de governação. Não devemos perder isso de vista. Um detalhe que passa despercebido a muita gente de má fé é o facto de grade parte dos dirigentes do ADI de topo a base terem estado direta ou indiretamente envolvidos na governação do MLSTP e contribuíram também nos erros que foram cometidos, Não acha?? Devemos ser coerentes nas nossas analises se queremos ser vistos como gente séria.

    • MIGBAI

      19 de Abril de 2017 at 9:27

      Meu caro senhor “Martelo da Justiça”
      Não costumo, ou melhor, deixei de comentar comentários aos meus comentários, contudo, em função do seu comentário desprovido de agressividade e demonstrando educação que cada vez vai sendo mais raro encontrar, permita-me que lhe diga o seguinte, meu caro “Martelo da Justiça”.
      Na política ativa, é aceite o exagero de promessas, que se acredita ser objetivo de qualquer político levar para o acto da governação.
      É um facto incontornável, que todos prometem mais do que aquilo que podem dar ou oferecer ou cumprir, somente porque é assim que se ganham eleições.
      Ninguém ganha eleições se não prometer aquilo que as pessoas querem ou ambicionam, embora em STP exista o banho para complementar, mas isso do banho é outro assunto, que tem mais a ver com a miséria do que, qualquer outra coisa.
      Chegados a este ponto, não nos é difícil entender que por mais vontade que qualquer politico/governo posso desejar, em cumprir as suas promessas eleitorais, tudo fica dependendo unicamente do estado em que encontra o país.
      Não deixa de ser verdade que era obrigação dos governos apresentarem o estado do pais/nação ao pais através dos seus representantes na Assembleia.
      Mas o que acontece é que, nem é apresentado o estado em que se encontra o pais aos representantes do povo eleito, bem como se esconde de todos o estado em que se encontra o pais.
      Isto porque ainda existem restos de mentalidade oriundas da ditadura imposta pelo MLSTP durante 15 anos.
      A existência do partido único, sem necessidade de prestar contas da evolução económica (macro e micro)do Estado a quem quer que seja, acaba por ser determinante na atuação atual do governo ADI.
      Ora diz, e muito bem, o meu caro amigo “Martelo da Justiça” que durante os 15 anos de ditadura do MLSTP, que sempre se atribuíram as culpas ao colonialismo, para os erros cometidos, e acredite que nem era de esperar outra coisa, pois como seria possível legitimar a ditadura imposta pelo MLSTP?
      Como vê, as promessas que não se podem ou não se querem cumprir, surgem no nosso pais, desde a triste e malograda independência, pois o MLSTP e seu dirigente máximo pinto da costa prometeram um futuro brilhante de liberdade e progresso e acabaram por nos impor uma ditadura com assassinatos durante 15 anos, em que desrespeitaram por completo, os mais elementares direitos da democracia, ou seja, o direito á diferença política.
      Durante esses 15 anos de ditadura do MLSTP, destruiu-se tudo, ou quase tudo, o que deveria ter sido salvaguardado para criar alguma riqueza ao pais num futuro próximo.
      E o resultado da destruição de 15 anos de ditadura do partido único MLSTP, está á vista nesta amostra de governo ADI.
      O Governo ADI não é mais do que, o resultado de alguém que teve formação política de algum político com origens na ditadura do MLSTP, e com quem se identifica. Todos sabemos muito bem quem é o orientador político do atual Primeiro Ministro.
      Rezemos para que um dia destes não tenhamos uma nova ditadura de partido único ADI no pais.
      Mas acredite “Martelo da Justiça”, se a ditadura ADI vier para STP, como parece que está a vir, o culpado de tal é sem dúvida o MLSTP na pessoa do seu dirigente á altura pinto da costa, pois foi este senhor, que prometendo a liberdade impôs uma ditadura em STP, e como toda a gente sabe “não há uma sem duas” e a segunda ditadura está à porta.
      Disto não tenho a mínima dúvida.
      Um abraço.

    • Cidadão Consciente

      19 de Abril de 2017 at 22:30

      Meu caro MIGBAI, não queria entrar nesta discussão mas como o senhor próprio declarou, há aspetos positivos na sua mensagem que merecem reflexão. O país é nosso e todos devemos contribuir para a mudança de mentalidade e desenvolvimento do mesmo. Acho contudo que a sua intervenção está muito centrada no passado. O passado, na minha opinião, só dever ser avaliado para construirmos o futuro e sobretudo não repetir os mesmos erros deste mesmo passado. Não há dúvidas que o passado do nosso país, sobretudo no regime de partido único, houve coisas menos positivas. Acho contudo que estas coisas negativas só devem servir para não serem repetidas no presente. O próprio MLSTP já fez a sua “catarse” em vários congressos e creio que é o próprio partido que não deseja repetir estes mesmos erros. Discutir o passado do MLSTP ou de qualquer outro partido, só pode ser importante se for para corrigir e não repetir os erros do passado. Mas não devemos ficar presos neste passado, com intenção de não falar do presente e sobretudo dos erros deste mesmo presente. Já reparou, por exemplo, na organização dosa diversos partidos políticos nacionais e sobretudo na organização do ADI? Na minha modesta opinião um dos nossos grandes males do país está relacionado com a organização dos nossos partidos. Se houvesse verdadeira democracia nos nossos partidos políticos, grande parte dos problemas que existem na governação do país não aconteceria, porque o contributo para a melhoria viriam principalmente do interior destes partidos. Vou lhe dar um pequeno exemplo. Se o ADI fosse realmente um partido democrático era do seu interior que apareceriam os contributos para a melhoria do funcionamento da nossa comunicação social, nomeadamente a rádio nacional e TVS. O senhor acredita que todos os membros e simpatizantes do próprio ADI estão a favor da censura que vigora nacomunicação social do país? É óbvio que não. Ainda ontem estava eu a falar com um alto dirigente do ADI que me dizia exatamente isto. Eu lhe perguntei, então: porquê que você não faz esta crítica nas reuniões do partido. Ele afirmou que o partido não faz reuniões e que as decisões aparecem no partido já tomadas e são simplesmente comunicadas aos outros membros. O senhor acha que isto é democracia que pode existir num partido de poder como ADI? É isto que devemos discutir neste momento para melhorar o funcionamento do país e não ficar preso ao passado.
      Os meus cumprimentos para si.

    • MIGBAI

      20 de Abril de 2017 at 9:38

      Meu caro “Cidadão Consciente”.
      Vou responder ao seu comentário já que usou uma linguagem cuidada, educada e desprovida de qualquer tipo de agressividade, o que me apraz registar.
      Pois meu caro Cidadão Consciente, permita-me que lhe diga, que eu falei do passado do país e da sua ditadura imposta pelo MLSTP, para justificar a falta de democracia que existe atualmente no partido do poder (ADI).
      Não concordo consigo quando afirmou que “Não há dúvidas que o passado do nosso país, sobretudo no regime de partido único, houve coisas menos positivas.” e sabe porque não concordo com o meu amigo Cidadão Consciente, é porque, numa ditadura do proletariado nada existe de positivo para a população, e tanto é assim, que, as ditaduras do proletariado, todas acabaram restando unicamente três ditaduras no mundo com essas característica, uma em Cuba, outra na Coreia do Norte e outra na CHINA.
      A ditadura do partido único na CHINA, vai influenciar imenso a nossa política interna e externa, e tenhamos algum receio, porque a CHINA não é pais para brincadeiras, já que até ser de uma religião não autorizada pelo governo pode e leva á pena de morte.
      Temos que ter muito cuidado com a CHINA.
      Assim, e não divergindo muito da linha de raciocínio que tomei, nem imagino onde podemos retirar algo de positivo na ditadura que vivemos durante 15 anos, imposta pelo MLSTP, quando este mesmo partido, dizia trazer um futuro risonho, prospero e de enorme grandiosidade para o pais e para o povo.
      Repare meu caro Cidadão Consciente, que o que o MLSTP veio propor ao povo com a independência e a projeção de uma grandiosidade para o futuro da sociedade Sãotomense, é precisamente o que a ADI veio dizer nas eleições, quando dizia que iriamos ser um segundo DUBAI.
      E para terminar, eu não me agarrei ao passado nem vivo dele, mas sim comparando a ditadura imposta pela MLSTP durante 15 anos de desgoverno de STP e o desgoverno atual da ADI, existem semelhanças tais, que dentro de pouco tempo teremos uma ditadura de novo sobre os nossos ombros.
      O meu caro Cidadão Consciente não vê semelhanças entre estes dois partidos (MLSTP e ADI) na forma como conseguiram chegar ao governo, com base nas mentiras que incutiram ao povo?
      Se o Cidadão Consciente tiver um pouco de paciência, por favor, indique-me alguns dos aspetos positivos da ditadura que vivemos durante 15 anos imposta pelo MLSTP.
      Muito obrigado e aquele abraço.

    • Cidadão Consciente

      20 de Abril de 2017 at 21:28

      Caro MIGBAI, como cidadão, não devo restringir a minha intervenção na nossa vida coletiva tendo reservas em relação aos partidos políticos nacionais pelo facto destes, em determinados momentos da nossa história, terem tomado uma posição política que foi mais ou menos prejudicial aos interesses do país. Se eu tivesse este comportamento que o senhor teme sobretudo se todos as pessoas deste país tivessem este comportamento tínhamos que todos os anos ir criando novos partidos politicos na medida que todos eles, desde a independência, têm feito coisas que tem prejudicado os interesses nacionais. Não há um que não tenha feito isto. Neste caso o senhor passava a viver num país sem partidos politicos. O senhor conhece alguma democracia no mundo que não tenha partidos políticos?
      No caso do MLSTP eu constato que também fez uma grande quantidade de asneiras. Como o ADI tem feito agora. Como o PCD também já fez. Como o MDFM também já fez. O senhor sugere-me para dar exemplo de uma coisa boa que o MLSTP tenha feito. Vou lhe dar um exemplo. Eu sou filho de pobres, como a maioria das pessoas da minha geração. Vivia na Santa Catarina. Quando tinha 7 ou 8 anos nunca me passou pela cabeça que iria um dia estudar e ser uma pessoa formada. Digo-lhe com toda a segurança e convição que, se não fosse o MLSTP que fez com eu apanhasse uma bolsa para estudar eu estaria até hoje nas sanzalas de Santa Catarina a capinar o terreiro e mato. E grande parte das pessoas da minha geração que se formaram também se deve ao MLSTP. O senhor quer melhor exemplo que este?
      Abraços meu caro.

    • MIGBAI

      21 de Abril de 2017 at 9:45

      Meu caro Cidadão Consciente.
      Pedi-lhe que me indicasse alguns aspetos positivos da ditadura do MLSTP que vivemos durante 15 anos.
      O senhor respondeu-me com um único aspeto que considera positivo, e que lhe diz a si diretamente respeito.
      Não vamos entrar em mais conversa, pois acho que chegámos ao limite.
      Até parece que só com o MLSTP na ditadura é que estudantes receberam bolsas de estudo.
      Santa paciência.
      Só para terminar, na ditadura imposta pelo MLSTP e a Cívica, estes mataram mais pessoas que o Gorgulho, por isso, no seguimento da linha do seu pensamento, VIVA A CÍVICA E O MLSTP.

    • VM

      20 de Abril de 2017 at 14:06

      Sr(a). Migbai, você é doente. Obcecado pelo MLSTP, orgulhoso do seu passado (ainda que disfarçadamente diga o contrário). O(a) Sr(a). não deixa de ser um autêntico e mesquinho ditador, igual ou pior do que aquele a quem chama de ditador. Essa sua obsessão pelo MLSTP e o seu passado impede-lhe de ver o presente, de reflectir sobre ele e perspectivar o futuro. Tudo para o(a) Sr(a). tem uma, única e exclusiva ligação ao passado que muito lhe é caro (apesar de disfarçar ser o contrário). O(a) Sr(a). sem o referido passado já estaria morto(a) porque evidencia que sem ele não é capaz de ver, pensar, respirar, em suma, de viver.
      Faça um favor a si próprio, vá se tratar, procure um psicólogo que lhe ajude a superar esta doença, se ainda for a tempo. Depois disso pode voltar e tentar encarar o presente como uma pessoa “normal”.
      Obs.: Não se preocupe com o pagamento deste aconselhamento. Dou-lho de graça. O(a) Sr(a). precisa.
      VM

    • MIGBAI

      21 de Abril de 2017 at 9:32

      Vai morrer longe VM!!
      Aprende a não te meteres nas conversas de pessoas.
      Estás louco e precisas de companhia, mas não é em mim que vais encontrar o apoio que essa tua cabecinha empedrada precisa.

  2. Quidide

    18 de Abril de 2017 at 9:31

    Vivem à grande e à francesa à custa dos bens públicos e ainda têm o desplante de chamar o povo de preguiçoso. O exemplo devia vir ao de cima. Custa-me acreditar que um país com tanta gente culta e informada suporta tudo isso impávido e sereno como se nada fosse.

  3. Dieta Muito

    18 de Abril de 2017 at 11:14

    Grande reflexão e análise senhor Adelino Cardoso. Muito bom. Meus parabens para si.

  4. Martelo da Justiça

    18 de Abril de 2017 at 12:44

    Parabéns, Senhor Adelino! Já pensou em compilar as suas cronicas e publicá-las num livro? Deixo aqui ficar essa sugestão.

  5. Téla Nón

    18 de Abril de 2017 at 13:23

    Tem sido uma luz….5 Estrelas…O Téla Nón agradece

  6. Malebobó

    18 de Abril de 2017 at 14:31

    Oh´Adelino Cardoso eu peço-te um favor. Pega neste artigo, faz uma cópia e por favor envia para o senhor comentador da R.D.P Africa mas conhecido por Abílio Nato. Muito obrigado.

  7. POVOS DAS ILHAS

    18 de Abril de 2017 at 16:05

    Senhores MIGBAI e MARTELO DA JUSTIÇA
    julgo que o essencial seria refletirmos a volta da reflexão do Adelino ao invés de estarmos sistematicamente com politiquices.
    Todos devíamos de uma vez por todas unirmos para alavancarmos o pais STP, contrariamente de estarmos a acusar MLSTP, PCD, ADI e PT.
    Podemos dar voltas que quisermos, STP será aquilo que todos quisermos que ele seja, venha governos que vier, enquanto HOMEM SANTOMENSE não mudar de mentalidade, porque é ali no Homem Santomense que reside o problema.
    Ao conseguirmos reatar as relações diplomáticas com a China Continental, foi com PT, eventualmente podia ser com outro, essencial é que o pais sai a ganhar, porque de resto não serve.

    • Martelo da Justiça

      18 de Abril de 2017 at 19:58

      Disparate!!!! Faz sentido a sua observação, POVO DAS ILHAS?? Teria lido com atenção o texto escrito pelo Sr, Adelino? Não percebeu que o Sr. Adelino está justamente a criticar e com toda a razão a politica governamental desastrosa de Patrice Trovoada e o seu ADI. Mesmo sendo militante do ADI, que não é crime nenhum, porquê que não tem a coragem de reconhecer que as coisas vão muito mal com o seu Partido. em vez de estar a tentar disfarces sem sentido. Ainda bem que temos o TELA NON e o FACEBOOK, porque infelizmente não temos esse espaço nos órgãos de comunicação social públicos para as pessoas se exprimirem, como em qualquer Pais democrático.

    • Vexado

      19 de Abril de 2017 at 7:15

      O Patrice trovoada não querendo ajuda, pede ajuda. Aliás, ultimamente tem surgido apelos para cada um ajudar a construir o país, que as empresas privadas reparem a estrada a título gratuito.
      Há uma lavagem cerebral por parte dos militantes daquele partido que dá dó.
      Homem grande, com lavagem cerebral?
      Grande contraste no primeiro ministro que os militantes não vêm: viveu largos anos fora do país, mas não consegue trazer um lado inovador dos países desenvolvidos.

      Mas apresentou nos o seu assessor madhu, o indiano, como empresário. Muitos negócios é esse indiano que intermedeia para colher dividendos.
      Deve se perguntar: quem paga o senhor madhu? Ele tem viajado a custa do estado?

      Para que saibam, o mesmo tem um carro de Estado a sua disposição, vive em casa de luxo, campo milho. Quem paga ?
      Mas o senhor Patrice não almeja desenvolver coisa nenhuma, nem tanto Dubai. Quer uma organização desorganizada para reinar. Dividiu até o ADI para reinar ao seu belo prazer. É mentira?
      Um shortinho com tendências loucas, perseguição, inventa situações, defama as pessoas, cria conflito, não deixa ninguém trabalhar. País é preguiçoso porque ele manda no presidente e condiciona a casa parlamentar no seu normal funcionamento.

      A força de bloqueio chama se Patrice Emery trovoada, enclausurado em si próprio.

  8. Mandelax

    18 de Abril de 2017 at 16:09

    Megalomanía… No fondo tratase de una doencia conhecida. E para ser megalómano precisa de um “povo pequeño” e “pateta”. Megalomanía que oculta os “doentes do pe”

  9. Vexado

    18 de Abril de 2017 at 18:33

    Os senhores shortinhos Patrice e Varela, andam a roubar o país com a cena do perdieme.
    Reparem, cada viagem uma avultada quantia.
    Se o mesmo tem tanto dinheiro, porquê não abdica do salário do Estado ou das regalias?

    Patrice é o mais fobado de todos os santomenses.

    Gostaria de saber o que pensa o levy Nazaré o mais ruim de stp.homem estuda, para subjugar ao Patrice e fazer males aos outros gratuitamente.

    O ADI não vai levar stp a lado nenhum. Os parceiros é que vão construir o país porque Patrice anda preocupado com nana em Portugal.

  10. PEIXE SALGADO COM FUBA

    18 de Abril de 2017 at 19:18

    Parabéns Adelino Cassandra!É mais do q evidente, pelos inúmeros exemplos em se apoiou para tornar mais elucidativa a mensagem q pretende trazer ao público com a presente crónica, q STP vai de mal para pior. De outra forma não podia ser. Senão vejamos: Como pode avançar um país se os mais lúcidos estão excluídos?Se não há liberdade de imprensa?Se a justiça não funciona? Se o mentor do Dubai passa mais tempo fora do país nos seus negócios?Se se integra este governo Ministro quase analfabeto em pleno século XXI? Se saúde está um caos?

  11. FOCOTO

    18 de Abril de 2017 at 20:24

    É extraordinária esta reflexão do Sr. Cassandra. É incrível que esses bestas de ADI e o seu lider, o homem mais odiado, senão o único, porque o pai nem é tanto, por este povo.

    O Varela e Levy são autênticos Dráculas que estão a servir um Diabo que vai conduzi-los ao abismo. Eles estarão aqui neste país de rasto, quando o Diabo de Patrice desaparecer deste mapa politico da vida desse país e povo. Além desses dois, há mais alguns pródigos. O Agostinho, já não tanto o Stock, porque este é um miserável intelectualmente, que de Direito Constitucional não sabe,porque não pode saber,porque o que fez, se fez, na ex-URSS, assim como muitos chamados juristas, é o que chamaram ali de Direito Internacional que não é mais que relações internacionais do comunismo, uma espécie de internacionalismo proletário, procurou safar-se e foi pela via de auto-silenciamento que é um bom tacho para nunca mais falar.
    Mas eles todos não são bem vistos no país nem muito menos fora dele. A comunidade internacional até despreza STP por causa desses vampiros.
    Eles não conseguem estar a vontade no meio das pessoas, só mo seu círculo próprio.
    São homens mais mal vistos neste STP. Deus a de tratar deles um dia.

  12. Eusebio Neto

    19 de Abril de 2017 at 8:17

    Caro Adelino Cassandra, parabéns por mais este trabalho crítico fabuloso. A análise e considerações que fizeste são a mais pura realidade que vivemos em S. Tomé e Príncipe. Como dizes, somos um doente que quer impor ao médico o medicamento que aceita tomar. Infelizmente PT e ADI impuseram-nos uma situação extremamente grave. E se continuarmos de braços cruzados e nos deixarmos comprar por alguns euros, carros de topo de gama, viagens, promoções pontuais, etc, o pais acabará por sucumbir muito longe do Dubai.

    Compatriota Cardoso Cassandra, os meus sinceros parabéns pelos trabalhos que nos tens oferecido.

    Que Deus te proteja!

    A luta continua.

  13. Pura Verdade

    19 de Abril de 2017 at 8:54

    Uma parte considerável desta desgraça que nos vai matar está relacionado com a ignorância e mediocridade que existe no país. Temos ainda infelizmente muita ignorância apesar de muita gente ter sido formada durante estes quarenta anos de independência. Não basta ter um curso ou formação para logo de seguida as pessoas serem ministros. primeiro-ministros, diretores, em embaixadores e outras coisas. Governar ou dirigir um país não é a mesma coisas que dirigir uma casa ou um mercado, sobretudo hoje em dia em que noutros países são os melhores é que ocupam estas funções. Como é que vamos competir com outros países se ao nível de formação dos nossos dirigentes só temos mediocridade e pessoas ignorantes? Basta ver a composição do atual governo do ADI. Basta ver a qualidade dos nossos deputados que alguns chegam a sacar arma em plena Assembleia para matar o primeiro-ministro. Basta ver a compsição do Supremo Tribunal de Justiça. O que é que estas pessoas percebem de Leis? O Carlos Stock alguma vez seria um juiz no Supremo Tribunal de Justiça de algum país? Nem na república das bananas. Mas ele é em S.Tomé e Príncipe. Infelizmente é esta a situação que estamos nele e que vai sair muito caro a todos nós. É triste mas é verdade.

  14. Gostosa

    19 de Abril de 2017 at 8:59

    Grande verdade. Li e reli com toda a atenção. Que Deus lhe proteja e continue a nos brindar com estes artigos fabulosos.
    Agradecida.

  15. POVOS DAS ILHAS

    19 de Abril de 2017 at 9:22

    MARTELO DA JUSTIÇA:
    Julgo que foste tu é que disseste disparate.
    Não tenho nem nunca tive nada com IDI e se quiseres saber sou um critico das mas politicas do atual governo.
    Tenho sim a plena consciência de que o pais está de mal a pior.
    Estou plenamente de acordo com a reflexão do Adelino Cassandra e que disse foi tão-somente, uma vez que já identificamos o problema( MÁ GOVERNAÇÃO DO PAIS, EXCLUSÃO, etc), porque que não unamos a volta do problema para encontrarmos a solução, porque até com a sua reflexão pode-se retirar algo importante.

  16. Aledunha

    19 de Abril de 2017 at 9:26

    Muito pertinente esta chamada de atenção muito bem fundamentada. Eu nuca percebi porquê que têm que dar automóveis tão caros aos senhores ministros e juízes deste país para dignificar as suas funções de órgãos de soberania. Só um país com gente complexada é que pode pensar desta forma. Nós não temos dinheiro, vivemos de doações e empréstimos eu nunca percebi esta arrogância e petulância destes ministros, presidentes, juízes, diretores e raios que os partam para quererem todos eles terem bons carros de luxo para demonstrarem que são órgãos de soberania. Se querem mostrar que são órgãos de soberania primeiro têm de trabalhar bem, demonstrar capacidade para bem do povo e só então exigir mais coisas. Eu se um dia mandasse neste país nenhum governante teria estas mordomias. Acabava logo com esta brincadeira. Se o país está mal não se pode andar a dar os juizes e ministros altos carros e dar ao povo um tratamento de merda. Isto é muita injustiça. Que Dubai é este, afinal.

  17. Assino Logo

    19 de Abril de 2017 at 9:38

    Onde esta o presidente da República de STP?
    O que da nisso é ter um presidente “assino logo”. Arroz de 13.000 mil dobras, Dubai, em 40 anos,força de bloqueio, Descolagem, foram as palavras milagrosas do PT. Estamos a espera de mais caso haja…..

  18. Soares

    19 de Abril de 2017 at 10:35

    Subscrevo a sua análise. 100% real. Muito obrigado. Grande Nação ou Grande Treta

  19. ANCA

    19 de Abril de 2017 at 10:46

    A grande questão o Homem Sãotomense necessitam, de educação formação de base, de excelência, para inversão da realidade sincroniza e cronológica do pensamento, do modo de ser estar e fazer.
    Pois que está deve ser a prioridade do plano de emergência na definição,tomadas das decisões administrativas funcionais, para a População, para o Território, para a excelência da própria administração.

    Sem esta visão,

    A questão da produção, pobreza, da fome, da segurança, da saúde,…das instituições débeis e fracas se manterá no tempo, logo o subdesenvolvimento.

    Necessidades de planos de emergência, o que é verdadeiramente prioritário a curto, médio e longo prazo,na definição de políticas e decisões para a População,para o Território/Mar, para a própria administração.

    Necessidade de planos de ordenamento do território.
    Planos de pormenor
    Várias escalas.

    Afetação de recursos

    Organização.

    Planeamento.

    Metologias.

  20. ANCA

    19 de Abril de 2017 at 11:13

    Complexos de superioridade, é uma mais valia, sim como cidadãos Sãotomenses, como cidadãos do mundo, devemos ambicionar mais e melhor pelo nosso País(Território População Administração), daí nada de mal nos advém.

    A medidas planos que devem ser de emergência no caminho do crescimento desenvolvimento sustentável.

    É preciso forte aposta na educação, escolarização formação qualificação massiva interna de excelência.

    Necessidades de planos de organização da administração do País(Território População Administração), que devem servir de suportes a decisões, mediante estudos e análises.

    Ao contrário de decisões avulsas sem critérios, ordem de pensamento ou de execução rápida.

    Necessidades de cooperação, coordenação organização,planeamento, procedimentos administrativos, instituições fortes.

    Aposta na Tecnologia de informação comunicação, faz-se sentir urgente a sua massificação na nossa sociedade, consolidação do ensino da língua portuguesa, da língua inglesa e o mandarim no ensino público/particular.

    Aposta nas infraestruturas de suportes nos sectores de transportes, aéreos, terrestres, marítimos, a questão da logística interna externa dada a nossa realidade geo política a nossa localização geo estratégica, etc

    Aposta na economia do Mar

  21. Exportação e Importação

    19 de Abril de 2017 at 11:30

    Muito bem falado. Meus parabens. Só faltou referenciar o aumento da criminalidade e pobreza que estão a aumentar de forma galopante. Tudo isto é uma boa receita para a construção do Dubai. Estamos no bom caminho. Assim seja…

  22. Gabinete do 1º Ministro

    19 de Abril de 2017 at 12:34

    Brutal, senhor Cassandra. Espero que muito boa gente leia este artigo.
    Fui

  23. Realidade

    19 de Abril de 2017 at 14:25

    Neste momento… o patrice trovoada è o maior problema d sao tome e principe…. è burrrrrrro, vingativo e maior curruptor do paìs

  24. Água Telha

    20 de Abril de 2017 at 9:03

    S.Tomé e Príncipe é uma grande Nação. Eu é que nunca vi esta grandeza. Cada vez estamos a afundar só. Onde é que fica esta grandeza? Tenham dó, por favor…

  25. Barreirob

    22 de Abril de 2017 at 2:32

    Exelente essa cronica, da gosto ler e reler , que Deus o abencoe para nos brindas sempre com reflexoes desse genero, STP agradece e sò tem a ganhar com isso .Espero que sirva de liçao para os nossos governantes dexarem do complexo de superioridade e pensar mais na humildade pelo bem da naçao e não do seu bolso . Um bem haja a todos e um abraço ao mestre Adlino Cardoso .

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top