Opinião

Enquanto há vida, há esperança

Depois de algum tempo de observação aos diversos jornais, fartar-me dos discursos emblemáticos dos dirigentes com apanágio da última sessão legislativa na Casa Parlamentar e noutros poderes, ouvindo rádios \”boca-boca\” e apreciar, com olhos de ver os passos do executivo que o Senhor primeiro-Ministro tem responsabilidades acrescidas, como cidadão convicto, escrevo à Vossa Excelência para que seja feito algum reparo, como diz a gíria popular: – Fé cuá cú lepalu\”.

Ora, constata-se que o Senhor primeiro-Ministro é um caso sério de puro  revanchismo, egocentrismo e populismo desmedido. Qualquer cidadão lúcido, élite política, intelectual, pessoa com competências para filosofar que o ponha em causa ou obrigue a responder-se, defender-se, justificar-se, é sinónimo de um inimigo ab irato. Se lhe comparo a uma fruta, Vossa Excelência está crua, muito longe de se amadurecer. Nesta idade e neste tempo presente, compreendo, e é sabido, que não é  inteligente suficiente para conciliar um país (tendo ultrapassado no seu mandato as fases de mal-pior-péssimo-caos-à beira de destruição!) já condenado à destruicão total, arrasado pela mais miserável egocêntrica pobreza política mental, dividido e incapaz de diluir antagonismos.

Em contraposição, Vossa Excelência prefere continuar a ser o que só foi e é (um homem que não suporta ser contrariado!), e que emocionalmente só tem tamanha inteligência de ser politicamente \”grande\”, e que só acolhe os que não têm qualquer capacidade de diálogo, assim como inexoráveis militantes membros (menos atentos às conjunturas internacionais) da sua ADI, em que os mais pobres e ignorantes, ou seja, os mais viciados em formas de poder absoluto e intolerância, encontram no seu belo e traiçoeiro sorriso \”dentxi betu\” o melhor argumento de civismo e progresso. Por conseguinte, acha-se um \”tarzán\” que vai salvar a pátria são-tomense de todos os males desde 12 de Julho de 1975 – a data que passamos a ser um país livre, democrático e soberano.

Vossa Excelência, acusa os partidos políticos de oposição de se terem enriquecido contra natura, mas apressadamente, e se esquece (com tanta facilidade!), que gatinhou para chegar aos papéis dos negócios com a China, para poder gabar-se, nas suas privadas TVS e Radio Nacional, ter mobilizado importantes somas (kumbús) e novas parcerias capazes de importar milhares de emprego digno e trabalho necessário para o seu \”povo pequeno\”. Tá onde? Se ladrão só cu tomou conta di terra!, o povo indaga.
A sua lista de contradições e descaradas mentiras e falsidades políticas é tão extensa que para onde quer que alguém se volte para o seu passado, está sempre algo a ser descoberto. Vossa Excelência vai acabar como começou – a arranjar confusão, com um partido à procura de novos ensombrados rumos, a ter meio mundo a desconfiar, e o outro meio mundo a rir-se.
Senhor primeiro-Ministro, certamente, no seu diabólico plano pensa que vai eliminar todos os partidos de oposição juntando à sua administração os sabotado(res) jogadores mais craques, e roubados da oposição, com os mesmos risos inteligentes que há alguns anos insultava, e agora em vários cenários, tenta seduzir.

Indubitavelmente, Senhor primeiro-Ministro não entende nada do que o mundo lhe diz. Não tem capacidade para ler os factos, nem nunca teve, não tem cultura histórica passada, recente nem actual da nossa santomensidade – para tê-lo é imperativo ser na verdade um verdadeiro homem de raiz são-tomense –, apenas baseia-se em emoções curtas e provocantes e egocêntricas para exprimir a sua visão do mundo, e como gostaria que seu feudo – São Tomé e Príncipe – viria a ser. Não estamos em monarquias sacrosantas, – convém recordar – pois entre Estados, os governantes têm homólogos. Pelos vistos é demasiado complicado..!

Analisar as razões políticas e sociais das manifestações do futuro, para Vossa Excelência, será uma dor de coração e um grande desafio ao seu ego. Se pudesse processaria todos os que lá estiverem, como é costume fazer aos que não acatam a sua ordem quando é enfrentado. Continua ser característico o uso de uma linguagem mal-educada (tal qual assistimos nas campanhas presidenciais, na Trindade!) de forma cínica, maléfica, com base na humilhação ao ex-Presidente da República, Dr. Manuel Pinto da Costa. Contrariamente aos resultados que pretendia, é uma boa base de avaliação de carácter e personalidade para os serviços secretos dos outros parceiros internacionais que devem esfregar as mãos de satisfação com tanta matéria de estudo. Confesso, se me concedesse uma bolsa de estudos, juro que desenvolveria uma tese universitária neste âmbito.
Em conclusão, Vossa Excelência ainda acha que está a jogar bola de trapo no país inteiro, com próprias regras e que todos os outros são simples bôbo-de-danço. Que tristeza… Vamos ver se alguém não lhe dá uma volta no campo de jogo e exija que faça tudo desde o começo, pois ainda recordamos sempre aquela bela e  tão ajustada canção: \” Dentxi beto quê kuá ê; Dentxi beto kidalê; Bé bô camiá bô bi dê \”, tão-somente cantada pelo nosso herói Pepé Lima que, como eu, somos são-tomense de naturalidade ou para referir-me ao mais recente e novo album da parceria dos notoriosos rapazes da Trindade (Juka e Gapa) que \”tá baté bué aqui na tuga (Portugal) e na guimbe (Angola)\”..!

Senhor primeiro-Ministro, o problema do nosso país nunca foi — como continua a não ser hoje, no essencial — um problema de má legislação ou inexistência dela, antes pelo contrário, consiste num problema de sua manifesta falta de visão aprofundada do poder político que Vossa Excelência coordena. É sim a inexistência de estratégia adequada à execução das leis elaboradas. É sim a falta de vontade política e administrativa. É sim, a falta de organização e de gestão. É sim, a má fé. É sim, infelizmente!, e de forma associada, a falta de desempenho da  própria sociedade civil, da sua incapacidade presente, no seu conjunto, de pressionar o Estado por melhorias, democraticamente. É sim, da também quase letargia dos partidos politicos da oposição. Por isso, infelizmente, Vossa Excelência, ciclicamente, continua sentado e no regabofe desta desgraçada, miserável, delapidada, afundada e prosélita administração pública são-tomense.

Também não tenho dúvidas, em subscrever a opinião, de que o grau de respeito dos direitos e garantias dos cidadãos é insuficiente, senão agonizante..! A greve dos Tribunais e do Ministério Público são elucidativas desta afirmação. Do ponto de vista prático, é no mínimo altamente deficiente, e o problema não está na legislação ou na falta dela, nem é culpa do legislador, mas concerteza da  incapacidade de colocar em prática as soluções já plasmadas na lei, fruto da falta de infraestruturas e na ausência ou insuficiência de meios humanos  – ironia do destino! – e técnicos que possam trabalhar os casos, ou seja, uma real readaptação e reintegração social.
Ora, esses desideratos dificilmente serão alcançados com a real ou mesmo uma excessiva quase que militarização da administracão pública (como é o caso!), com uma cultura judiciária quase que sectária e que nos dá a impressão de assistematicidade com que se ficou a fiscalização na nossa administracão pública ou da assustadiça e demagógica proposta de criação do Tribunal Constitucional. E, contrariamente, como nos revelam expectadores atentos, continua a estender as mãos pedindo aqui e acolá, pedindo por deuses e alás, para que lhe dê assistência financeira \’kumbú\” suficiente para dar cumprimento a programas do seu governo, diferentemente aos ditames  de campanha, quando luxuosamente dizia que \”dinheiro é capim\”. Senhor primeiro-Ministro, recorda-se ou não? Que vergonha, ter que voltar a ouvir e ver suas entrevistas. Cansativo, pois não?

Senhor primeiro-Ministro, o seu Governo já não tem no seu seio, que se saiba, os desapaixonados profissionais do foro, juízes e juristas que, pelo menos, simbolicamente, poderiam ajudar na solução de certos problemas cruciais que o país enfrenta. Com a política do seu governo assistimos sim, a marginalização destes e, sobretudo, não lhes permite os contributos e sugestões que poderiam prestar para melhorar a reforma tão desejada e garantir a segurança e uma vida sã para todos. E, por assim ser, são tantas questões colocadas, ao nível das discussão política e partidárias, a sociedade civil, com justa razão..!
Quantas respostas assertivas ficarão por responder, relativamente à indicação dos novos responsáveis para a administração central do Estado, dos \”novos tachos\” na CST, pese embora a boa intenção do Senhor primeiro-Ministro …(risos!?!) …, será que ainda são útéis como indicativo? Ora, em concreto,  resolverá questões macro-económicas, em tempo útil ou não será tempo perdido por culpa própria sua, pelo excesso de burocracia, o cíclico e continuado atropelo à justiça e litigânia na administração pública central e distrital, por questões banais?

Senhor primeiro-Ministro, saiba que os problemas da sociedade são-tomense não se resolvem com o roubo dos melhores quadros técnicos e dirigentes dos partidos da oposição (com as fintas do Ronaldo!), ou pela massa \”kumbú\” nas algibeiras dos cidadãos, mas sim e deve ser de educação, cultura, arte de desenhar no respeito e suficiente cooperação com os seus opositores políticos, com compaixão e, sobretudo, da nobreza de espírito, tranquilidade,  pelos ideais democráticos e respeitos por Todos heróis que lutaram (vivos ou mortos) pela liberdade e dignidade deste país que é nosso!
Daí que se não alcançarmos estas virtudes humanas, todo o restante paradoxo  exterior a nós será em vão, inútil e prejudicial porque a classe técnica ficará dependente de políticos, e não de si própria! Pois, nós – os são-tomenses –  pelos vários exemplos de topo, de algum tempo a esta parte, já estão embebedados no charco do egoísmo, da ganância e do egocentrismo em que vivem alguns dirigentes seus, que o próprio Senhor primeiro-Ministro é exemplo nítido, e negregadamente, comparável.
Ora, São Tomé e Príncipe é meu país, é acima de tudo a minha terra, pelo que me assiste todos os direitos, obrigações e deveres contribuir para que seja uno, indivisível, coeso, com liberdades, sem guerras nem guerrilhas internas.  Finalmente, antes que não esqueça, permita-me questionar a Vossa Excelência: – há autorização para entregar, negociar, doar, vender ou coisa parecida a empresa Monte Café,  parte do território nacional, ab intestato a estrangeiros? Se sim, com que contrapartida?

Senhor primeiro-Ministro, lembre-se da gritante pobreza e miserabilidade desta gente que denominou ser seu \”povo pequeno\” são-tomense, que não nasceu no Ruanda, que não é tutsi nem hutu!
Que São Tomé e Santo António, deuses poderosos, nos livrem das mãos e garras  dos nossos inimigos internos e externos.
Dum vita est spes est,  até a próxima…

Júlio Neto/ 11.06.2017

18 Comments

18 Comments

  1. sotavento

    14 de Junho de 2017 at 5:59

    Que grande és Julio.
    Gostei….

  2. Quilixe Furtado

    14 de Junho de 2017 at 8:42

    Maravilhoso

  3. Favrita

    14 de Junho de 2017 at 9:05

    Meu Caro Júlio Neto, O Patrice pensa que isto é a herança de Miguel Trovoada. Nunca tivemos um Primeiro Ministro tão confusionista, intrigante, mentiroso, aldrabão, ladrão,divisionista, perturbante, provocador,malcriado,boca suja,fingido, troca tinta, como esse.

    • Mister One

      23 de Junho de 2017 at 13:28

      Boooora dica

  4. ADEUS A ULTIMO SUBREVIVENTE

    14 de Junho de 2017 at 10:01

    homem corajoso e frontal, Dr Júlio neto, Dr José Aragão( ex presidente Ordem de advogado), Dr Amilton e Dr Olegario Tiny, obrigado por tudo pela grande debate na radio Jubilar no Sábado passado, meu povo vão procurar saber deixa de sono anestesiado não caiem na propaganda Politica da RNSTP E TV do ADI o que passou é extremamente Importante, quem agi em defesa não cometi crime, devemos todos dar cara e pressionar essa governação déspota assassina, o regime tem rosto de monarquia onde o Senhor Levi, Abnilde, Isabel Domingos, Idalecio, Molela, Engº José Diogo e Presidente da Republica mentiram o Povo, dizendo que o Evaristo não seria o PAU MANDADO, e o quê que estamos a ver? quando isso virar vão viver no Gabão porque voces são (pessoas ingrata) querem vender a Pátria para Gabones por causa de enriquecimento ilícito e arrogância, com colaboração de Ruandeses (canibais)tem sangre de criminoso

  5. Arzemiro dos Prazeres

    14 de Junho de 2017 at 11:45

    Boa Julio. Não estás senão a cumprir o apelo do Primeiro Ministro , dar voz a maioria silenciosa. Que outros dêem azo ao desejo do Senhor Primeiro Ministro e se expressem enquanto maioria silenciosa.

  6. explicar sem complicar

    14 de Junho de 2017 at 12:50

    Apelo a população :
    Vamos sair a rua.

  7. Raboboi50

    14 de Junho de 2017 at 15:14

    Bravo!!!!!!! Vamos sair a rua sim, país é nosso, melhor tarde do que nunca

  8. Maria Silva

    14 de Junho de 2017 at 21:13

    É caso para se dizer : súmù ê lívlà anca n’boca dí cassô ê…….

  9. vicente

    15 de Junho de 2017 at 13:57

    Caro Júlio Neto, Não é tão difícil entender o comportamento do Patrice Trovoada, porque não tem o sentimento de SANTOMENSES. Não jogou a bola de trapo, não foi ao mato jaca ou manga, nunca apanhou Lula, não assistiu jambi, não dancou a puita na sanzala, e seria inumeravel as actividades de alguém que nasceu e viveu a Santomensidade. Mas não é o casa de muitos lideres do ADI que o seguem como alguém já desse “LUPUIÉ PÉNADO”. Muitos são tão FÔRO,como eu, tão ANGOLAR como eu e tão TONGA. Mesmo assim continuan prestando vassalagem ao rei que vai nu.Sera que esses lideres do ADI não vêm a sua volta e vêm o sofrimento deste povo.Bem dizia o meu avô ” IÁ BÕ, IÁ BÔ CU TOPI NI PONTA D’ÔQUÊ NI SON CLOGÁ. Senão tirem as vossas conclusões.

  10. zé maria cardoso

    16 de Junho de 2017 at 6:46

    Assino por baixo meu caro Júlio Neto.
    Tenho imensa dificuldade em entender os conceitos da democracia do Primeiro-ministro e da sua ADI. Só mesmo no enquadramento de populismo.
    Os mais recentes desafios sugeridos pela sociedade civil são-tomense são cartas solicitando ao senhor Patrice Trovoada – tão comunicador como os seus admiradores professam mas que foge da imprensa livre e do parlamento que nem o diabo da cruz – de dar a cara na TV e Rádio públicas para “explicar sem complicar” em debates, no mínimo bimensal, mediados por jornalistas com bagagem de independentes e não os comprometidos na sombra do governo.
    Senhor Primeiro-ministro, por favor, dá esse prazer a democracia que não lhe faltará contribuições dos são-tomenses para melhor levar ao bom porto a navegação do país.
    Bem-haja!

  11. Sara Cristina S. Malheiro

    17 de Junho de 2017 at 12:02

    Os políticos são-tomenses da oposição (UDD,CODO,MLSTP,MDFL,PCD) devem entender e agirem em conjunto, urgentemente, junto ao povo, mostrando aos seus militantes e amigos que a politica de populismo do Governo ADI e do seu messias é uma maldição política. A tarefa primária é banir, quanto mais cedo possível. Pois, só libertando deste mafioso e diabólico regime, o país retomará o caminho de verdadeiro progresso, prosperidade e paz, e deixará de ser o falso, propagado e eterno país do futuro “Dubai”.

  12. Herman Martins

    17 de Junho de 2017 at 12:37

    Brilhante. Para além de ser um excelente trabalho, é a afirmação de um cidadão atento às questões do seu país. Deve ser uma ferramenta de referência e de reflexão para o seu povo. Avante.

  13. Favrita

    18 de Junho de 2017 at 8:33

    Alguns dizem aqui vamos sair a rua, mas quando é para irem a rua manifestarem-se fogem como lebre quando cruza com o leão.
    Porque realmente a situação não esta para brincadeira, é mesmo necessário sairmos a rua. Mas não é necessário sermos pagos para defender a democracia e se manifestar, e se ficarmos a espera que nos paguem para fazer, ADEUS.

  14. Ralph

    19 de Junho de 2017 at 7:08

    Isto é consistente com politicos em todo o lado. Dizem que servirão o povo para ser eleitos mas uma vez que estejam nos seus lugares, ficam cada vez mais confortáveis com o estilo de vida que a profissão traz, logo se esquecendo de servir quem os elegesse e começam a servirem-se a si próprios. Dêem-lhes a única lição que irão compreender – votem-nos fora às urnas.

  15. Eusebio Neto

    19 de Junho de 2017 at 13:10

    Óptimo trabalho de analista, parabéns. Dizem que o povo tem os dirigentes que merecem mas não aceito que isso se aplique ao caso de S. Tomé e Príncipe. Erramos e muito pelo urge corrigir o erro cometido. Somos cidadãos santomenses e temos que ser representados por cidadãos santomenses. Já chega,o triste com o actual PM está a ser uma tragédia. Ou corrigimos agora o erro que cometemos ou vamos acabar em um principio, Patrice Trovoada não tem CV que seja documental e não tem outra perspectiva para o pais que não aproveitar-se dele até o último grão do nosso café e cacau.
    O Grande projecto do Emery Patrice para S. Tomé e Príncipe, é gabonizar o país. Para isso ele não medirá esforços mesmo que os santomenses tenham que passar por uma rwandinização ou seja, sofrer um fortíssimo tratamento de choque com todas as consequências sobejamente conhecidas internacionalmente.

    A luta continua.

  16. Maria Ricardo

    20 de Junho de 2017 at 7:50

    Força e muita força Dr. Julio Neto. Tu és homem corajoso. STP precisa de homens assim. Temos todos a obrigação de defender a Pátria que é nossa. Neste momento o povo precisa sair a rua. Os planos maquiavélicos do Primeiro Ministro devem ser derrubados quanto mais cedo possível. Mobilização popular e campanha contra o monstro PT, é para já.

  17. Realidade

    24 de Junho de 2017 at 9:12

    Muito obrigado por demostrar preocupaçao com o povo santomense..
    O patrice trovoada nao esta interessado em desenvolvimento do paìs.. juro por vcs… ele precisa d uma base bem controlada para bandidagem a serio… trafico. Lavagem branquiamento de capital em larga escala, vcs nao vêm q ele viaja mto… pra fazer contacto com bandidos..
    Todo sector que pode prender-lhe è q ele esbanja dinheiro, homem n esta interessado no povo e nem dos lambebotas.. è tdo estrategia.. ele come mulher dos seus militantes a vontade e da dinheiro e emprego… os gajos ate batem palma ao homem que miseria tornaram… outros vao buscar no aeroport depois de patrao ter saboriado em Portugal….
    Todo pai honesto orgulhava de ter um filho primeiro ministro de klker paìs…. Prestem atençao… alguma vez viram o pai ao lado do filho em sao tome e principe … o pai sabe q patrice trovoada è MAFIOSO e n ker sujar-se.
    Miguel trovoada podia ate ser conselheiro do filho pra ajudar lhe a governar mas o pai prefere estar bem longe pra n sujar mas o Sr Miguel trovoada tbem n gosta desse povo… se nao ja alertava o povo o quao malandro è o seu filho… mas deve estar com VERGONHA

    Abram olhos por favor

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