No quadro do projecto São Tomé e Príncipe Digital, financiado pelo Banco Mundial, a Agência Fiduciária e de Administração de Projectos, anuncia a abertura de concurso para contratação de serviço de consultoria.
Para ter todos os detalhes consulte o documento seguinte :
wilson bonaparte
10 de Fevereiro de 2023 at 13:39
Existem diversas críticas aos projetos financiados pelo Banco Mundial nos países em desenvolvimento. Algumas dessas críticas incluem:
Condicionalidades: os países que recebem empréstimos do Banco Mundial precisam cumprir certas condições econômicas e políticas, o que pode resultar em ajustes fiscais drásticos e na implementação de políticas que não são adequadas aos países em questão.
Impacto social: muitos projetos financiados pelo Banco Mundial podem ter impactos sociais negativos, como desalojamentos forçados, aumento da pobreza e da desigualdade social.
Falta de transparência: há denúncias de que o Banco Mundial não é suficientemente transparente em relação a seus projetos e à forma como os recursos são utilizados.
Muitos projetos financiados pelo Banco Mundial têm sido criticados por gastarem uma grande quantidade de recursos em consultorias desnecessárias. De acordo com algumas estimativas, cerca de 60% dos recursos destinados a projetos do Banco Mundial são gastos em consultorias, o que pode levar a uma subutilização dos recursos disponíveis e a uma falta de impacto positivo nos países em questão.
Esse gasto excessivo em consultorias pode ser visto como uma forma de transferência de recursos dos países em desenvolvimento para países ricos, já que muitas dessas consultorias são realizadas por empresas internacionais. Isso pode levar a uma falta de efetividade nos projetos e a uma diminuição do impacto positivo que eles poderiam ter nos países em questão.
Em resumo, o gasto excessivo em consultorias é uma crítica frequente aos projetos do Banco Mundial e pode ser visto como uma forma de desperdício de recursos que deveriam ser destinados a atender às necessidades dos países em desenvolvimento.
Diogo Tontom
12 de Fevereiro de 2023 at 16:10
O livro “Confessions of an Economic Hitman” de John Perkins é um relato impactante da vida do autor como um “homem econômico” que viajava pelo mundo com o objetivo de persuadir líderes de países em desenvolvimento a implementar políticas econômicas favoráveis aos interesses dos Estados Unidos e de grandes empresas multinacionais. Perkins descreve a forma como ele trabalhava como uma espécie de “assassino econômico” ao coagir os líderes a aceitar empréstimos superdimensionados, condições financeiras desfavoráveis e outras medidas que prejudicavam seus países.
O documentário baseado no livro amplifica ainda mais essas denúncias, explorando as consequências negativas da globalização e do poder econômico das empresas multinacionais sobre os países em desenvolvimento. Ele apresenta depoimentos de especialistas e de pessoas de vários países que são afetadas por essas práticas econômicas, ilustrando de maneira concreta os danos causados pela “política econômica do homem”.
No geral, o documentário é um alerta importante sobre os perigos da economia global e da influência das corporações sobre as políticas econômicas dos países. Ele inspira o espectador a refletir sobre o impacto dessas práticas econômicas nas comunidades e na vida das pessoas em todo o mundo e a buscar soluções mais justas e equitativas para o desenvolvimento econômico global.
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