Cultura

“Latitude 63” primeiro romance do escritor Francisco Costa Alegre

O rfrancisco.jpgomance que desenrola-se em São Tomé e Príncipe arquipélago posicionado na latitude zero, envolve um são-tomense de origem americana e uma senhora nativa que por via da Internet se conhecem e começam o namoro quando o cidadão norte-americano vem as ilhas verdes para realizar uma conferência. Uma história actual, mas escrita a   alguns anos atrás. O escritor Francisco Costa Alegre(na foto) decidiu abrir o seu caminho pelo romance exigindo um exercício de memória em torno do mundo fascinante dos números. A latitude 63, pode significar também a localização do arquipélago.

Nascido a 2 de Fevereiro de 1953, portanto no meio do maior massacre da história do país, o de 3 de Fevereiro do mesmo ano, Francisco Costa Alegre, que já brindou o público são-tomense com várias obras poéticas e de investigação científica, decidiu desta vez fomentar o romance.

Com o título “latitude 63”, o romance lançado quinta-feira no centro cultural português em São Tomé, obriga a partida o leitor a decifrar o fascinante mundo dos números. Se São Tomé e Príncipe está posicionado na latitude zero, como é que o romance pode desenrolar-se na latitude 63? Para o escritor é a mesma coisa. «Eu não estava a escrever uma obra de investigação científica. Eu parti do fascinante mundo dos números e o tempo, por isso encadeou com o 63. 6 mais 3 é igual a 9,  e nove fora,  igual a zero. Eu poderia ter escolhido 45, 27, 72, 18, mas calhou ao 63», explicou o escritor.

Contas feitas sobre a o espaço onde decorre o romance, Francisco Costa Alegre, anunciou que o romance acontece em São Tomé e une dois apaixonados. Uma senhora são-tomense que desfruta dos meios modernos de comunicação e informação, ou seja, a Internet apaixona-se por um americano de origem são-tomense, o Menguana. «É filho de um senhor chamado Moncuna que é descendente de Gungunlivro.jpghana. Sabe que quando Mozinho de Albuquerque prendeu Gungunhana e levou para Portugal, ele tinha 7 mulheres uma ficou em são Tomé, e ela teve um filho, e o moncunha deve ser descendente do Gungunhana, que teve por sua vez Menguana que veio a são Tomé fazer uma conferência convidado por essa senhora que se apaixonou por ele. Mas essa senhora teve antes um marido com o qual se desentendeu, daí aparece todo o conflito no romance. O senhor vem a conferência e surge um homicídio que não chega a tirar-lhe a vida, ele acabou por ser baleado. E depois ele parte para os Estados Unidos com outra mulher e a senhora porque ele se apaixonou volta para o seu marido anterior», relatou o escritor, abrindo um pouco do véu que cobre a longo romance Latitude 63.

O centro cultural português em São Tomé foi pequeno para albergar a multidão que foi testemunhar o lançamento do primeiro romance de Francisco Costa Alegre. O Ministro da Educação e Cultura Jorge Bom Jesus, foi o apresentador do livro que está a ser vendido por 200 mil dobras.

Francisco Costa Alegre confessou que vai prosseguir na descoberta do prazer de escrever romances.

A banda de música das FASTP, animou o momento cultural entoando um dos poemas de Francisco Costa Alegre.

Abel Veiga

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