Cultura

Rei dos Angolares nunca existiu em São Tomé e Príncipe?

Segundo o investigador Alemão Gerhard Seibert, a proclamação do Rei dos Angolares, foi uma história inventada. Os únicos documentos contemporâneos sobre a revolta comandada por Amador, existente no Vaticano, diz que o Amador foi escravo de Don Fernando.

15 dias depois dos santomenses terem celebrado pela sétima vez, o feriado nacional, (4 Janeiro) dia da morte do Rei Amador, o Alemão Gerhard Seibert, numa palestra de apresentação dos resultados da sua investigação garantiu que nunca existiu rei dos angolares em são Tomé e Príncipe.

Esta é uma história inventada; documento fiel, do Vaticano, diz que o Amador era escravo de um Don Fernando, dai ele nunca foi Rei”, afirmou Seibert.

O investigador não concorda que o Amador tenha morrido no dia 4 de Janeiro, tendo em conta que a revolta liderado por si, iniciou no dia 9 de Julho de 1595 e terminou a 29 de Julho do mesmo ano. Gerhard Seibert, defende a tese de que Amador morreu a 14 de Agosto de 1595.

Segundo Seibert, o documento original existente no Vaticano cuja outra copia encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal, revela que “No ano de 1595 um preto da ilha de São-Tomé, chamado Amador, se levantou com os homens da sua cor, e se proclamou Rei da mesma ilha, cometendo os excessos que eram de esperar de uma besta feroz”.

A investigação do Alemão, surpreendeu os são-tomenses e estrangeiros que estiveram presentes na palestra que teve lugar na Cacau (Casa das Artes Criações e Utopia, situada no centro da capital do arquipélago.

Acreditar agora que 4 de Janeiro é feriado é complicado, estou confuso neste momento.”diz Januário Afonso.

Fiquei a saber o que não sabia da história da revolta dos escravos; que Amador não é angolar, a data da sua morte é no dia 14 de Agosto de 1595”. Disse uma turista portuguesa de férias na capital no país.
O dia 4 de Janeiro tornou-se feriado nacional, em homenagem ao Rei Amador, líder da revolta de escravos de 1595. Segundo a mitologia pós-colonial, o Rei Amador, representado nas notas bancárias do país, era rei dos angolares. Uma informação que tem sido veiculada nas escolas e aos turistas que visitam o país. Agora o Alemão Seibert diz que se trata de uma mentira.

Ramusel Graça

96 Comments

96 Comments

  1. Celsio Junqueira

    19 de Janeiro de 2011 at 22:47

    Caros,

    Acho o trabalho efectuado e a linha de analise do prof. Seibert muito credivel.

    Mas os investigadores Santomenses deviam também pronunciar e trabalhar sobre o assunto.

    Não podemos ter so uma linha de analise e de pensamento sobre esta matéria, porque afunila o desenvolvimento e o debate em torno desta figura.

    Abraço e felicitaçoes ao Seibert,

    • Tentado a ler

      20 de Janeiro de 2011 at 16:27

      Caro amigo,

      Preocupado e ocupado do jeito que andam as autoridades nesta materia, com os negocios do petroleo, nao vejo uma data provavel para os investigadores nacionais refutarem as citacoes so prof. Seibert

    • Ngola Kiluanji

      21 de Janeiro de 2011 at 10:38

      Para desespero dos historiadores, o mito é mais forte do que a História. O mito é uma ficção que contém uma verdade psicológica. Raymond Williams, dixit! Fui.

  2. Digno de Respeito

    20 de Janeiro de 2011 at 0:47

    Não me admiro nada com situações dessas que parecendo constrangedoras, acabam sendo reais (tal como se observa nesta informação).

    Eu sempre fiz questão de os técnicos santomenses se dedicarem mais aos estudos ciêntíficos em vários domínios. A área cultural é um deles porque até hoje – repito (até hoje)não temos uma equipa de nacionais que se lancem ao terreno com o obectivo de pesquisar,discutir e apresentar conclusãoes públicas de estudos como esse. Na realidade, não é trabalho fácil e muito menos acessível mas, havendo vontade tudo se faz – “trabalhai que Eu vos ajudarei…”, já alguém dizia tal frase.

    Vivemos de icógnitas que vai se transmitindo de geração em geração e certazas não existem. Aliás, basta sabermos que estamos a falar de história. Logo todas a hipóteses são possíveis. Logo a há sempre a probalidade de novos resultados que para muitos pode parecer “estranho”.Mas, realmente agora pergunto qual é a verdadeira história da origem do santomense?

    Já existe provas sobre os primeiros abitantes na ilha? Em que condições a ilha de Santo António do Principe teria passado a Capital do Arquipelago e porquê que anos mais tarde voltou a precedencia?

    Entre factos, acontecimentos e argumentos existe a razão que a própria razão desconhece.

  3. Fla von von

    20 de Janeiro de 2011 at 1:12

    Recentemente fique sabendo através dum movimento(“Zeitgeist”) do qual faço parte , que a clamada figura Jesus Cristo pode nunca ter existido, e daí? “Não serei
    mais cristão?” Cristianismo não é baseado na verdade, eu sei, padre sabe, papa saber e nós seguimos!

    César Lattes, físico brasileiro que esteve prestes a ganhar, por duas vezes, o Prêmio Nobel de Física diz que Einstein plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Jules Henri Poincaré, em 1905.

    e Por Fim
    “Segundo o investigador Alemão Gerhard Seibert, a proclamação do Rei dos Angolares, foi uma história inventada”

    Em quê que essas informações enaltecem ou decrescem me como Ser Humano, Cidadão duma Nação?

    Enquanto tentamos provar que o “Mal” está errado, ele engrandecerá e propagar -se-a com intensidade da Luz!
    Porquê não dedicarmos o nosso tempo pra fazermos o bem?

    Desculpe tamanha ignorância da minha cabeça, mas não vejo algo proveitoso
    em prol de nós Sao-Tomense nisso!
    Alguem ajuda me a entender.

  4. B. Oliveira

    20 de Janeiro de 2011 at 1:27

    Não sou historiador nem faço questão de o ser por estar ligado a outra área de investigação que não história. Este Senhor tem ao longo do tempo a desbravar alguns caminhos e de forma silenciosa chama “burro/ignorante” aos nossos ditos historiadores. É com certa mágoa que vejo outros a contradizerem a nossa história. A bem pouco tempo foi a nossa capital que perdeu a favor da cidade celha de cabo-verde. O que se fez? Nada. O que disse os nossos homens de história? Nada. Em São Tomé, salvo raríssima excepção, basta ter um diploma para deixar de estudar, investigar, desbravar saberes escondidos. Enfim, é vergonha nacional!
    Digam alguma coisa! Façam estudos sérios. Não se limitam a ouvir o que outros dizem. E se outros tiverem razão no que dizem, nudem a história. Diga-nos a verdade. Sou daqueles que nos anos 70 ouviu falar do rei Amador como Rei.
    Os nossos historiadores que tenham palavra. Esclareçam o povo. Merecemos conhecer a verdade dos factos.

    • dulce neto

      21 de Janeiro de 2011 at 7:57

      Bom dia , este sr tem tido o merito de fazer aquilo que muitos julgam ser da responsabilidade de um nacional , recordo bem de um coloquio sobre linguas criolas onde o principal orador foi ele, simplesmente espectacular , digno de um investigador.Evidente que para alguns nacionais é chocante , mas pelo menos alguem se interessa pela nossa historia , estrangeiro ou não preocupa connosco , sejamos humildes.

    • Dayanne

      26 de Janeiro de 2011 at 1:09

      O genocidio nazi tambem é uma boa intriga de investigaçao para esse alemão que nao tem nada na alemanha para fazer.
      Esse dito alemao talvez é um espiao a passar por investigador para distrair o governo no assunto do petroleo, para que a comunidade estrangeira tenha um bom proveito, ou pelo facto de um negro ser inteligente, corrajoso e vencedor numa luta de Negro contra branco pertuba-o ? Porque eu nao vejo a riqueza que isso nos traz se o rei amador foi ou nao um rei para alemanha se preocupar assim tanto. Esse alemao esta gozando da politica.
      Se fosse um africano a contestar algum mito na europa so me da arrepios em pensar no que lhe poderia acontecer,mas como é em STP nös somos passivos e humildes, nao partimos um ovo.
      é por causa de opiniões estrangeiras como essa que ha tantos conflitos e guerras em africa, mas tudo isso é pensado por eles proprios para criar instabilidade na africa e poderem roubar as nossas riquezas .
      O que esta em causa nao é o Rei Amador ou os nossos antepassados mas sim a nossa reputação historica, amanha nao acreditarão em mais nenhuma de nossas historias, antes Rei Amador era Rei dos santomenses hoje por causa de um nazi estou vendo a divisao entre meus compatriotas dizendo que Rei Amador é o Rei dos Angolares, voçês acreditam mais em quem, nos brancos ou nos nossos avôs, mesmo se STP pudesse investigar esse facto jamais encontraremos um documento em nosso favor porque foram todos destruidos, so se os nossos investigadores forem magicos para encontrar algo que foi queimado e enterrrado pelos europeus, eles sempre apagam traços das suas màs acções, os unicos traços que hoje existem e que os europeus nao puderam apagar graças ao Rei Amador sao as vozes dos nossos antepassados seladas em nös, portanto a Historia do Rei Amador é verdadeira o que é invençao sao esses falsos documentos em vaticano e na biblioteca que merecem ser queimados. Se o Rei amador foi uma invençao o hitler tambem foi uma invençao e alemanha se destruiu ela mesma. Muitas raças brancas foram escravas,mas se procurarmos algum documento a confirmar isso nao se encontra, o que encontramos sao os negros os escravos, quando ainda estudava no Liceu Nacional um professor português chamado Jorge Moura teve a cara de pau de falar na turma que o gorgulho merece ser considerado como um héroi para os santomenses porque a maioria de construções inclusive o liceu foram feitas pelo gorgulho,se isso é verdade nao me interessa porque se nös partimos cada construçao comandada pelo gorgulho encontraremos os restos mortais dos nossos antepassados encravados no betão, sera que vamos encontrar algum documento a comprovar isso no vaticano ? A resposta é jamais , o que vamos encontrar é o gorgulho o heroi da colonizaçao. Nao estamos mais na era de abaixar a cabeça ,ou saibamos responder a um insulto ou desaparecemos na face da terra, estou cansada de ver africa despresada e humilhada pelos brancos, portanto nao percam tempo com o que diz os brancos, porque outrora fizemos confiança aos brancos o resultado foi a escravatura, hoje nao vamos cometer o mesmo erro, façamos confiança a nös mesmos, esse alemao merece ser julgado pelo tribunal santomense pelo transtorno causado , e eu faço a minha queixa, e se tem hipoteses de levar esse alemao para o tribunal internacional por querer criar instabilidade no pais podem leva-lo.

  5. B. Oliveira

    20 de Janeiro de 2011 at 1:29

    Os nossos, chifola alima cu na mêrecê, só pensam em “ionó”. Enfim….

  6. Fernando Augusto(Cocas)

    20 de Janeiro de 2011 at 8:34

    Ninguem garrante com exatidao este facto,nos temos e que seguir com os nossos registos e nao registos portugues.A onde esteve a tanto tempo o Alemao para vir declarar agora isso?Nem todas as coisas devemos abraçar.Devemos viver a nossa cultura os nossos habitos e custumes.Mais nada gentes minhas jogar a bola para frente…

    • ovumabissu

      20 de Janeiro de 2011 at 21:40

      O dito “Alemão” já vem dizendo isso pelo menos desde 2005. Para quem frequentou ou frequenta o “STP Yahoo!groups” sabe que esse tema foi debatido com profundidade.
      Não entendendo a angustia de muitos jovens quanto à história de STP. Se estivirem realmente interessados e pesquisarem vão encontrar muita coisa que vos fará pegar nos livrinhos por onde aprenderam a história de STP e atirar para o caixote do lixo mais próximo.
      Portanto, compatriotas não se queixem dos historiadores e afins. Pesquisem vocês próprios! Procurem saber mais.
      Não percam tempo a obliterar a história colonial, pois ela contém imensas pistas que vos poderá ajudar a encontrar o caminho certo. Cruzem essa histórica com a oralidade dos mais velhos. Prestem muita atenção a adágios e expressões dos nossos crioulos. Ouçam o que eles dizem sem os contradizer ou pôr em causa a versão deles. Ouçam brancos, negros, mulatos. Cada um terá uma versão da nossa história. Não se fiquem pela história dos vencedores, sejam eles quais forem.
      Acima de tudo, não criem mitos nem santos de pau ôco.

  7. Mé-Zochi

    20 de Janeiro de 2011 at 8:47

    Pois é, é nisso que dá ficar fazendo histórias com actos infundados, e sem base cientifica.
    STP, precisa parar com isso, que tipo de provas temos para podermos contrariar este senhor.
    Como podemos deixar, que alguém vem ao nosso país e nos diga que parte da nossa história é mentira. Porque na realidade ” TODA VERDADE É UMA MENTIRA, A ESPERA DE SER CONTRARIADA”.
    Inventaram uma história pra nós, deve ser por isso que muitos santomenses vivem sem orgulho, sem saber de onde vêm e pra onde vão.
    Cabe agora ao estado, ao ministério de educação e cultura, lançar mão de pesquisas e provar que o até pouco tempo Rei Amador, era muito mais que um simples empregado.

  8. Lódoma

    20 de Janeiro de 2011 at 9:53

    Esse senhor tem que apresentar as provas concretas daquilo que disse da sua investigação com todos os detalhes. Não só dizer que a sua investigação consta isso ai tem coisa.

  9. kua muntu

    20 de Janeiro de 2011 at 9:54

    o que arquivo historico faz em sao tome ?
    por favor BELA mim envergonhaste.

    • Xavier

      23 de Janeiro de 2011 at 20:54

      O arquivo histórico tem muito trabalho a fazer!! É campo imenso para novas investigações!

    • Bela

      24 de Janeiro de 2011 at 10:23

      Senhor Xavier,

      De facto o Arquivo Histórico apesar de imensas dificuldades tem conseguido colocar à disposição dos seus utentes as informações que solicitam. É verdade que tem que haver muita investigação. Há mais de uma década que temos lutado para a criação de um Centro de Estudos e Investigação, mas infelizmente ainda não foi possível. Penso que as coisas poderão melhorar com o lançamento do Centro de Estudos de Ciências Sociais a ter lugar muito brevemente. Material para investigação é o que não falta. Só que é pena que quem mais frequenta o nosso Arquivo para investigação são estrangeiros.

    • jaka doxi

      26 de Janeiro de 2011 at 23:22

      No arquivo histórico só existem documentos do regime comunista que nos foi imposto durante muitos anos.
      Tudo que fazia parte da nossa memoria colectiva foi queimado pura e simplesmente por ordem de alguns analfabetos que tomaram de assalto o país em 1975.
      fui.

    • Bela

      4 de Fevereiro de 2011 at 9:25

      Sr. Jaka Doxi, penso que este espaço é dedicado a coisas sérias. É bom procurar um dia e fazer uma visita ao Arquivo Histórico para ver que existem documentos desde o século XVIII até os nossos dias. Com a extinsão da Câmara Municipal em 1977, todo a sua documentação está no AH. Últimamente foram incorporados documentos da DOPU e da Direcção das Finanças. Essa documentação que o senhor diz ter sido imposta é necessária para trabalhos de pesquisa, permitindo tirar ilações do ontem em relação a hoje. Fique sabendo que há documentos que quanto mais velhos são mais valores têm. É possível que se tenha queimado alguma coisa, mas quero lhe garantir que o nosso Arquivo contém muita informação sobre a mão de obra, e que tem servido de espaço para defesa de teses de estudadntes não só de STP mas também de outras paragens.
      Um bem haja
      Bela

    • Bela

      24 de Janeiro de 2011 at 10:12

      Caro Amigo,

      Aconselho-o a consultar o decreto nº 49 047, de 7 de Junho de 1969 que criou o Arquivo Histórico para ver quais são as suas atribuições. Quanto a polémica em epígrafe, caberá aos historiadores saotomenses que não são poucos, darem continuidade as suas investigações no sentido de clarificar a situação. É bom referir que toda a documentação do séc XVI encontra-se em Portugal e no Vaticano, devendo o Estado Santomense investir seriamente na investigação para que haja um trabalho mais aturado não só a volta do Rei Amador, como sobre a verdadeira história de São Tomé e Príncipe

  10. Antonio de Sousa Neto

    20 de Janeiro de 2011 at 10:22

    Antes de mais bom dia caros leitores. Conheco o investigador Seibert, que, inicialmente apresento os meus cumprimentos. No entanto, a proposito da peca apresentada, ao qual reporta a palestra do investigador alemao, tenho impressao que ha qualquer coisa errada. Por exemplo, citando um documento do Vaticano, diz que Rei Amador apenas um escravo de Don Fernando. E, por outro lado, um outro documento da biblioteca portuguesa (1595)reconhece, de fracto, que Amador Vieira foi ”Rei”.
    No entanto, ou ha um proplema de elaboracao da peca, nomeadamente, na sua arrumacao ou o investigador Seibert antes de publicar o trabalho numa palesta audivel aos Santomenses devia confrontar a documentacao sob pena de ser considerado um trabalho sem credibilidade.

    • ovumabissu

      20 de Janeiro de 2011 at 21:43

      Vai uma enorme distância entre ser e proclamar-se (por uns quantos dias) “Rei”!

  11. Vladimyr Vera Cruz

    20 de Janeiro de 2011 at 10:37

    Penso que ninguém nasce Rei, e como ai diz “…..e se proclamou Rei da mesma ilha…. “quantos Reis dos antigos Reinos não si proclamaram REI e foram Reis??
    Em bem possível que a data esteja errada,Jesus Cristo nasceu 24 de Dezembro??
    Ademais isto é uma teses, que venham mais teses…mas a verdade é só uma. Aquele escravo ou Rei continua a ser para mim O Símbolo.

    • no escuro

      21 de Janeiro de 2011 at 13:28

      bem dito meu rapaz mais novo de dentes afiados!

      mordias como cavalo quand oeras puto pah!

  12. Hamilton fernandes

    20 de Janeiro de 2011 at 10:49

    Meus caros santomenses nao devemos deixar que nos tirem ou alterem a nossa historia, a nossa cultura, nossa identidade,esta historia passou de geracao para geracao nao é agora que alguen diz conhecer e que estudou a nossa historia vem alterar.NAO será mais um ladrao que roubou nossa riqueza agora nossa identidade

  13. Hamilton Fernandes

    20 de Janeiro de 2011 at 11:14

    Só nos faltava isto o rei Amador já nao é rei daqui mais um ano ja nao é santomense. Deixemos de brincadeiras ja tao a roubar nossa riqueza agora nossa identidade

    • Osama bin Laden

      20 de Janeiro de 2011 at 11:29

      Nunca, nós São-tomenses tivemos alguma identidade, só se for de roubar e abusar dos bens públicos..

  14. pagagunu

    20 de Janeiro de 2011 at 11:16

    Este senhor deveria ter sido declarado persona no grata , tu o que ele escreve e diz tem como objectivo denigrir STP. Todos Paises têm os seus herois e porquê que STP não …

    • FF

      25 de Janeiro de 2011 at 5:12

      Mesmo que seja de mentira né?!

  15. Osama bin Laden

    20 de Janeiro de 2011 at 11:26

    Alguma vez nós São-tomenses tivemos alguma identidade, só se for de roubar e abusar dos bens públicos..

    • bengui-dóxi

      20 de Janeiro de 2011 at 11:41

      Sr. Osama, de certeza que você não é sãotomense! Dizer que não temos uma identidade!!!!
      Falando das teses apresentadas pelo investigador, acho que ele deve estar certo. Mas, o importante é que ele reconhece que os escritos atestam a existencia do AMador. Na verdade ja ouvi pessoas afirmarem que o Amador nunca existiu e que foi um mito pós colonial. Quanto ao facto de ser considerado Rei Amador, não importa se na verdade teve um reino ou não. O que importa é que mesmo segundo o investigador o documento diz que “No ano de 1595, um preto chamado Amador…e que se autoproclamou Rei daquela ilha”.
      E quanto a mim a controversia sobre a data da sua morte não reduz o significado do feriado do dia 4 de Janeiro.´Os cristãos católicos(eu inlusive) festejam o nascimento de Jesus Cristo no dia 25 de Julho quando não ha certeza de que Ele tenha nascido nesta data, ou melhor ha muitos factos que sugerem que assim não é. E será por isso que o Natal dos católicos deixara de ser em 25 de Dezembro?

    • Edson Costa

      21 de Janeiro de 2011 at 11:23

      Todo paìs, toda nação, todo povo, tem a sua identidade, quer seja cultural, històrica ou mesmo liguistica. Não confunda identidade com dignidade! Um bem haja!

  16. Jacinta

    20 de Janeiro de 2011 at 11:51

    Caros compatriotas:
    por favor ñ escutem esse tal Alemão…
    Se é mentira ou verdade, a história é nossa e cabe-nos reflectir sobre isso.
    Tudo isso só passa num País como o nosso, onde já se viu um fulano vir contestar a história de um País soberano? Ele que conteste e investigue a história do seu País…É muita confiança.

    • RS

      20 de Janeiro de 2011 at 17:44

      Isso mesmo, rejeite tudo o que vem de fora, inclusive os milhões de dólares que anualmente chegam a STP em ajudas.

  17. O FURRACÃO

    20 de Janeiro de 2011 at 12:00

    Caros compatriotas

    É preciso que se preste atenção a um fato, esse senhor , a ja algum tempo que faz questão de vir aqui criar polemicas , não sei oque le move, ha algum tempo atraz ele veio ao publico dizer que o ano da criação de STP não estava certa e que a de Praia é que estava certa dando conta de que nós os santomenses e senhor Albertino Bragança em particular estavamos equivocados, e agora é isso. Não aqui retirar ou desvalorizar o merito e o protagonismo do cidadão alemão que faz o seu trabalho, e que trabalho, mas quem nós garante que esse trabalho dele esta certo, e que as bases das pesquisas são confiaveis, e que o metodo dele são corretos. Uma outra questão que merece ser levantada é o fato de amador ter auto se proclamado REI, em STP não existia nenhum rei ate ele se revoltar e se proclamar como tal. Outro grande problema que se coloca é que agora tem surgido alguns aproveitadores, e tomara não seja o caso desse senhor, que ao saber que STP não tem meios ou seja o nosso governo não valoriza a caultura, a identidade e historia do seu povo vêêm aqui tentando ganhar fama falar de coisas e trabalhos deles, e de coisas que nem mesmo o vaticano tem dados corretos pois esses fatos relatodos , naquela altura era bastante reprimido , era dificil e seria uma atentação contra a coroa portuguesa um escravo por em risco o poder isntituido da coroa e numa ilha com STP dificilmente Portugal ia querer que esse fato fosse notificado, a não ser nos moldes como esse senhor relata aqui, por isso antes dele vir ai falar essas coisas , era preciso que se fizesse uma pesquisa profunda.

    Isso é um alerta para o governo Santomense, daqui a pouco viram aqui alemães nos dizer que massacre de 53 nunca existiu e que 3 de Fevereiro foi uma data inventada pelos politicos preguiçosos de STP terem mais um dia de folga, ao inves de trabalhar pro bem da nação. Oh povo inocente

  18. O FURRACÃO

    20 de Janeiro de 2011 at 12:05

    Pessoal desculpem os erros , mas é que isso me revoltou tanto e a pressa de escrever era tanta que não deu pra prestar atenção aos detalhes da escrita

  19. O FURRACÃO

    20 de Janeiro de 2011 at 12:06

    A data a que me refiro é da criação da cidade de São Tome e da de STP

    Um bem haja

  20. Dasafrica

    20 de Janeiro de 2011 at 12:35

    Gerhard Seibert,
    Com mto respeito, n podes vir mudar a historia de uma pais, ninguém vai alemanha falar k o Itler foi preto e não branco.Mta confiança dada a si……

  21. Humilde

    20 de Janeiro de 2011 at 12:35

    Ainda bem que na Ilha do Príncipe o nosso Rei chama-se Marcelo Veiga da Mata….

    • aluno do Januario

      21 de Janeiro de 2011 at 0:15

      ok por isso todos moncos sao DA MATA

  22. Humilde

    20 de Janeiro de 2011 at 12:38

    Tozé, como tu és inteligente!!!

  23. Nelson Pontes

    20 de Janeiro de 2011 at 12:41

    Quem é este investigador para por em causa a história de um país e de um povo? e o mais estranho é que muitos santomenses acham piada a este tipo de brincadeiras…não podemos admitir um abuso desta natureza…ele diz que foi ao vaticano, mas é claro que lá não encontraria de certeza nada que valorizasse o nosso povo uma vez que erámos escravos….Nós santomenses temos de começar a defender o que é nosso com mais garra….se não corremos o risco de amanha dizerem que o massacre de 1953 não existiu….

    • O FURRACÃO

      21 de Janeiro de 2011 at 11:18

      É verdade nelson, vejo que alguns de nossos compatriotas ainda continuam no obscurantismo, e ainda vem a esse espaço exaltar o trabalho desse senhor sem ao menos questionar, estamos em perigo com esse tipo de atitude, depois não entendem porque nossos pais andam vendendo toda nossa orla maritima para libaneses nigerianos e angolanos.

  24. Fernando Magalhaes santana

    20 de Janeiro de 2011 at 13:00

    A experiencia nos mostra que todo povo serio que tem perspectiva para atingir a grandeza acredita em algo, mesmo mito, como luz que lhe ilumina a atingir a terra prometida. Isto acontece com varias figuras espalhadas pelo mundo fora: Gandi, Mandela, Lenine, Jesus Cristo, etc. Os europeus sempre magnificaram as suas lendas e historias para dar sinal de grandeza e heroísmo. Enquanto a nossa historia foi sempre desprezada e insultada como se nunca existiu África antes da colonizacao. São ate capazes de dizer que a rainha Ginga de Angola, O rei Chaka Zulu de Azania etc nunca existiram.

    Desculpem, tenho que ser breve, e não venho ca para exibir conhecimentos. O problema e’ que este alemão deveria ser mais positivo, respeitar os santomenses mesmo que Rei Amador fosse um mito criado, o que não e’ neste caso. Esse alemão sempre se achou muito sábio, escrevendo coisas de idiologias dele mas nunca sugerindo caminho positivo para STP. Ja agora quem e’ que paga este homem para semear discórdia entre os santomenses? Deveríamos investigar a vida desse aventureiro alemão. Ele sempre teve ousadia de investigar para os santomenses contradizendo coisas que nos próprios achamos que foi duma maneira.

    E porque e’ que ele não investiga os mitos e historias da Alemanha?
    Porque que ele não investiga as atrocidades do Hitler?
    Os alemães dizem que teem sangue azul, e são superiores de todas as raças do mundo. O actual papa de Roma foi elemento do exercito nazista alemão. Matou gente mas agora e’ papa, representante de Deus na terra. Por favor!
    O Jesus Cristo nasceu no cone de África e não tinha olhos azuis, nem cabelos loiros como aparece agora. Na verdade Jesus era um africano puro, e aprendeu ensinamentos milagrosos dentro das pirâmides de egípcio.

    Digam-me porque que o Alemão não investiga as contradições da terra dele, mas faz esforço tremendo para vir ate STP e semear desordem na historia dum pequeno S. Tome que apenas começa a caminhar?

    Sabem porque que a presença do Rei amador dói aos saudosistas do sistema colonial? Porque o Amador se levantou e deu surra aos colonialistas e ao próprio sistema em si. Amador foi um verdadeiro filho africano e não precisa de louvores coloniais, muito menos dum alemão, talvez nazista disfarçado em investigador. O rei amador existiu em varias escrituras da época. Não gostam dele porque ele combateu um sistema, e ele e’ uma figura unificador dos santomenses. Mas ele fez a sua parte: doa a quem doer.

    O que merece o alemão vocês já sabem:
    Imagina se um africano fosse para Alemanha insultar os alemães ou banalizar os heróis deles ? Acho que o coitado do africano não sairia com vida.

    • Edson Costa

      20 de Janeiro de 2011 at 17:00

      Caro compatriota, é natural que os trabalhos do senhor Seilbert sejam contraditòrios em relação aos mitos santomenses. Porém, não acho q ele tenha insultado alguém com esta constatação, eu sou santomense como tu e não me senti ofendido. O principal objectivo do saber cientifico é o de provar a veracidade dos factos, ou seja desnaturalizar o que parece natural e evidente. Foi essa a intenção do sr Seilbert!

    • meymadra

      21 de Janeiro de 2011 at 9:30

      entao diz-me porque todo o trabalho que ele faz é so em contra a historia de STP, porque para Cabo Verde ele nao o fez???

    • RS

      20 de Janeiro de 2011 at 17:47

      Tanto disparate junto…

    • Edson Costa

      21 de Janeiro de 2011 at 11:26

      Disparate é a tua infeliz participação neste espaço. Se não tens opinião então respeite as dos outros! Um bem haja!

  25. HONESTAMENTE

    20 de Janeiro de 2011 at 13:20

    Honestamente, tenho a dizer que,

    Depois de ter lido a noticia sobre a palestra dada pelo senhor Gerhard Seibert; me senti mal e desapontado.

    Isso porque, sou um assiduo leitor dos artigos e investigacoes levadas á cabo por este senhor, a quem, se lhe deve reconhecer grande mérito pela investigacao das questoes sobre as origens e a evolucao dos nossos crioulos nacionais, com forte incidencia para o crioulo forro ou dito, dialecto santomé, que é o de entre todos que tende a permanecer e tanta influencia causa na nossa forma de expressar o portugués.

    Contudo, pois, sinto que tem havido da sua parte, por infelicidade, um excesso de zelo na prossecucao das suas investigacoes em geral e do seu aprioristico objecto de estudo em particular, visto que no foro pessoal, nao me agradou nada as ditas conclusoes a que o mesmo diz ter chegado. Digo isto porque, Sao Tomé e Principe de por sí só, dentre os países de expressao portuguesa, por infelicidade, tanto a nivel politico-governamental bem como a nível de projeccao e demarcacao e assuncao dos seus padroes históricos,socio-culturais, viciado sempre por constantes concepcoes emanadas dos ditos investigadores portugueses, as quais o governo de mansinho se subordina.

    Á verdade é que em quanto a que historia se refere, pois nenhum pais do mundo é perfeito, pois sempre existem factos ou estórias que fizeram e até entao fazem parte daquilo que é a história como tal catalogada ( coisa essa que Sao Tomé e Principe, por desgraca nem tem ao menos), devido aos motivos que acima já assinalara; sem embargo creio que é demais e o senhor Gerhard Seibert se tem extravassado.
    Ademais, que fidelidade teem os documentos do Vaticano? por ser a representacao da igreja católica? Essa instituicao a que o senhor fidedignamente recorreu e cre ser infálivel, ao longo de séculos suprimiu até o nome de Deus conforme vinha plasmado nas Traducoes mais antigas em Hebraico que se conhece, nas quais o Tetragrama IEHAVÉ aparecia mais de 7 mil vezes.Deixe o senhor em particular e aos tremulos seguidores de correntes de outros, rogo-vos a todos,deixem as coisas tal como estao, assim nós os saotomenses há mais de 100 anos acreditamos e valoramos e basta!

    pois, muitas criancas que nascem na actual denominada Chemnitz, ex Karl Marx Stadt, na Alemanha, hoje em dia muitos pensam que o filosofo cá nasceu e muitos pais nacionalistas e cá da regiao teem dito isso há muitos filhos, sobretudo na regiao da Saxónia, mas é bem sabido que nao corresponde a realidade.O que ineludivelmente demonstra que a história está permeada de criacoes e falsidades que posteriormente matizam o ideário cultural de todos os povos.
    Portanto, deixem stp e sua história tal como está plasmada consuetudinariamente ( por costume) e enraizada nos nossos coracoes, memória e mente.

    • sobrio

      20 de Janeiro de 2011 at 14:38

      Faça a tua investigacao e prove o contrario em vez de estar ai com palavriados.

    • HONESTAMENTE

      21 de Janeiro de 2011 at 8:54

      SOBRIO…???!!!

      de sobrio nao deves ter nada, a nao ser a antítese de tal adjectivacao.

  26. Matabala

    20 de Janeiro de 2011 at 14:04

    Lembro-me que há cerca de 4 ou 5 anos atrás, um jovem são-tomense radicado em Portugal, fez uma carta onde ele perguntava: “onde andam os jovens são-tomenses?, que dizem-se angolanos, emitam a língua de angola, procuram aprender e falar crioulo de cabo verde, etc mas nunca falam o dialecto da sua terra natal”…ele fez muitas questões sobre a identidade do nosso povo…se não me engano ele chama-se “Humbah Aguiar”
    Vendo mais este facto, a que conclusão podemos chegar?
    Penso que agora até mesmo o nome dos ditos dirigentes deste país são de confiança, porque eu não acredito que alguém tenha coragem de expor seu verdadeiro nome em tantos escândalos e vergonhas durante tantos anos e sem medo da justiça.

  27. Edy

    20 de Janeiro de 2011 at 14:08

    Nao desacredito a veracidade das investigaçoes do Seibert, reconheço ademais que muitas vezes consultei os seus trabalhos para conhecer melhor as historias e realidades do meu país.
    Mais quero resaltar uma questao muito importante, consistente na centralidad europeia das informaçoes. Quero dizer, todos os dados verdadeiros sobre a historia do mundo se encontram no continente europeo, e ninguem se atreve a desmentir (o quando o fazem sao considerados mentirosos ou outras qualificaçoes que aqui nao quero fazer referencia). Pois, com a historia do Rei Amador, ¿devido que exista no Vaticano uns escritos (que nao se sabe quem o escreveu) sobre que o “Amador” foi escravo de D. Fernando é a razo para dizer que ele nunca foi Rei?
    Tenhamos em conta que, desde o passado, sempre houveram mentes intencionadas e condicionadas com a construçao da historia, que condicionam hoje o nosso pensamento e conhecimentos.

    Espero ler o livro do Seibert e entender melhor a sua tese.

    • HONESTAMENTE-jjc

      21 de Janeiro de 2011 at 9:00

      bem dito Edy, pois de forma resumida, opinamos da mesma forma.

      o mundo todo propala que foi Thomas Alva Edhyson que iluminou o mundo, porque sao os europeus a imporem a teoria, mas um negro americano de nome Larry Latimer é que comecou as investigacoes e a sua lampada apenas durava entre 5 á 15 segundos; posteriormente é que o Thomas Edyson desenvolve a formula e configura uma lampada consistente.

      interrogante: alguem já ouviu falar do tal Larry Latimer???

      resposta: (estou seguro que nao).

      é disso que falo, é dessa imposicao europeia para o que lhes convém a qual vivemos amorfos e banhados na ignorancia da aceitacao passiva. ( culto da burrice assumida)

  28. Osvaldo Monteiro

    20 de Janeiro de 2011 at 16:02

    Quero agradecer ao Sr. Professor Seibert pela coragem que teve em falar desse assunto abertamente num dia especial para os santomenses e justamente em S. Tomé e Príncipe.

    A verdade é que não podemos temer e na minha opinião isso abre uma nova etapa e perspectiva para os estudiosos dessa área a maior preocupação e rigor na investigação científica e na verdade dos factos. Esse assunto poderá servir para teses de Licenciaturas e/ou Doutoramento de muitos dos nossos quadros, contudo não se apoquentem que academicamente é assim que funciona e nós teremos sim que lutar para concordar com esse facto ou provar cientificamente o contrario.
    OCM

  29. Edson Costa

    20 de Janeiro de 2011 at 16:51

    Todo trabalho que se diz cientifico està sujeito a critica. O senhor Seilbert fez o seu trabalho e deu o seu parecer final sobre o assunto, porém acho que os investigadores santomenses deveriam igualmente iniciar uma séria pesquisa sobre o assunto de modo a confirmar a tese defendida pelo investigador alemão. Estamos a falar de uma figura que existe hà mais de 5 séculos, por isso os santomenses não podem acreditar segamente no que diz este senhor antes que provas palpavéis e credivéis sejam apresentadas ao pùblico em geral.

  30. CELSIO JUNQUEIRA

    20 de Janeiro de 2011 at 16:53

    Caros Santomenses,

    A investigação do prof. Seibert é só uma linha e não está conclusiva (julgo).

    Devemos apelar aos nacionais destas areas para investigarem também.

    Não adianta dizer mal deste ou aquele investigador por motivos subjectivos como a: raça, nacionalidade, interesses, e afins.

    Existem bolsas de estudos de investigação tanto em Africa, como na Europa e até em Instituições Internacionais. As pessoas destas areas formadas e não só, podem candidatar.

    Investiguem por favor, o debate está aberto e o repto está lançado.

    Não existe só o Rei Amador como personalidade para investigar, temos o Yon Gato por exemplo, e muitos mais. Trabalho não falta nestas areas, o financiamento, sim está dificil, é preciso sorte e perseverança.

    Abraços,

  31. Carlos Ceita

    20 de Janeiro de 2011 at 17:34

    Bem meus amigos se existiu ou não o Rei Amador isto não me tira o sono nem deixo de ser saotomense com muito orgulho. Fico preocupado com o rei ou os reis ali baba e os e os mais de 40 ladroes que proliferam e assaltam os bens dos saotomenses nesses mais de 30 anos de independência.
    Abraços a todos

  32. Fernando Magalhaes santana

    20 de Janeiro de 2011 at 17:41

    Compatriotas,

    Reparem bem por favor nas expressoes de realce que fizeram parte das afirmacoes do investigador alemao:

    “Esta é uma história inventada; documento fiel, do Vaticano, diz que o Amador era escravo de um Don Fernando, dai ele nunca foi Rei”, afirmou Seibert.

    Segundo Seibert, o documento original existente no Vaticano cuja outra copia encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal, revela que “No ano de 1595 um preto da ilha de São-Tomé, chamado Amador, se levantou com os homens da sua cor, e se proclamou Rei da mesma ilha, cometendo os excessos que eram de esperar de uma besta feroz”.

    Primeiro de tudo ele ate esta a se contradizer a afirmacao do proprio documento de vaticano, que ele disse ser fiel a verdade.

    Segundo, a expressao do documento de vaticano,obviamente, revela racismo, regeicao e odio da epoca. Revela raiva – o que era de esperar.

    E o nosso famoso alemao vem descobrir o que^ mais que nao sabiamos? Os racistas nunca aceitam que sao racistas. Os racistas agem sempre desfarcadamente. Qual o objectivo desse alemao? Quem esta por detras deste trabalho assertado para eliminar-nos como povo? QUanto lhe pagam?

    Sao Tome necessita de unidade, mesmo que se tenha que recorrer a mitos, o importante e’ estarmos unidos.E a presenca de rei Amador no coracao dos santomenses ajuda imenso. Ja conseguimos formar um pais, mas formar uma nacao baseada na cultura diversa nao e’ facil. O estado e governo santomense deveria dar a devida correcao ao alemao e investir nos nossos historiadores para que os santomenses sim, constituissem autoridade na formulacao da nossa historia.

    Acho triste a forma iresponsavel como alguns compatriotas deixaram este alemao se penetrsar tanto na nossa alma nacional. Isto no minimo e’ inaceitavel.

    Mas nao e’ so este homem que anda a criar desagregacao cultural na nossa terra. De alguns anos para ca, apareceram em STP centenas de igrejas e cultos religiosos com gentes a tomar santo, curandeirismos, roubo de oiros aos crentes, etc… existem igrejas em STP pregando politicas terriveis, e tudo isto so tem fustigado a mente desse povo ja perdido. Igrejas que nao creem em Deus, mas exigem crentes a deixar envelopes com dineiro na caixa de doacoes, igrejas negocios.

    Resultado: temos um povo perdido, onde padrastos andam com suas filhas, jovens sem sem fe’ nem esperanca, emfim um ambiente social com tudo do pior.

    Agora aparece o alemao com uma autentica bomba atomica, para destruir completamente o pouco que sobre para unir os santomenses, a trazer mais uma razao para ficarmos sem rumo no nosso coracao como povo. Obrigado senhor investigador alemao. A culpa nao e’ sua.

    • HONESTAMENTE-jjc

      21 de Janeiro de 2011 at 9:03

      grande comentário o seu!

      e sei que nao falas por racismo, enquanto muitos julgam que quem contradiz a teoria do homem é porque tem sido xenofobo para com o mesmo.

  33. Adriano Málé Bobo

    20 de Janeiro de 2011 at 17:50

    O senhor Albertino Bragança, é historiador, cabe ele também investigar da sua parte e não está ai, só pensar no sangasuza nos fins de semana no terraço, obrigado,
    fui,lamento muito, mas tive que fazer esse comentário

  34. edy

    20 de Janeiro de 2011 at 18:54

    so memo STP para esses palermas vir e ditar o ki pensam. se fosse em alguns paises na Asia ele nao sairia vivo.
    Ate nos chamou de Besta.

  35. edy

    20 de Janeiro de 2011 at 19:00

    Vai para Afeganistao investigar se Mahomed Deus dos mucumanos existe ou nao. ou se a profecia dele sobre a jehad e certa. mer.a

  36. Lucumy

    20 de Janeiro de 2011 at 19:41

    Disseran-me que em S.Tomé e Príncipe existe muitos com licenciatura a Históra e não só, alguns deles, foram qualquer coisa como professor de história. A onde andam eles?

  37. N.C

    20 de Janeiro de 2011 at 19:55

    Isso foi sempre assim.A raca branca sempre procurou demonstrar que e supeior a negra.Nem o continente negro que e mais rico e mais antigo merece a honra.Pelo contraio todas as pestes,doencas e maldades provem de pretos e negros.Sempre foi assim e assim sera.Uns dizem branco e deus,mulato santo e preto diabo.Quando e preto que inventa ou descobre algo em beneficio da humanidade e contrariado,desvalorizado mesmo ate morto.Como amador era negro nunca foi rei.O Adolfo Hitler que fez o que fez foi vangloriado e ate idolotrado por ser branco.Talvez se pintarmos o amador de branco,quem saber podera merecer a honra de salazar,Julio Cezar,Lenine,Bonaparke etc, etc, etc………….
    O Pele,alguma vez foi Rei? E tratado pelo rei pelo aquilo que fez.O amador por ser um negro escravo rebelde fez o que fez e foi honrado pela sua gente pelo grande feito historico que era recuzar a exploracao e escravidao.Ele foi e sera o nosso Rei, assim como Hitler sera sempre o que foi para Alemanha.Os nossos historiadores ao inves de se preucuparem em investigar e a aprofundar sobre a origem da nossa historia e cultura andam metidos na politiquice e da nisso.A nossa cidade que foi proclamada cidade mais antiga foi desacreditada para a cidade caboverdiana

  38. J. Maria Cardoso

    20 de Janeiro de 2011 at 20:03

    Ninguém deve sentir-se arrasado mentalmente apenas porque um investigador contraria uma realidade das correntes da própria História.
    O investigador em causa, sr. Gerhard Seibert, tem feito grandes investigações k suportam o nosso hoje para k no futuro não se venha a levantar dúvidas equiparadas a esta do nosso Rei Amador.
    Tendo STP servido de entrepostro de escravos para as Américas, algum nacionalista intelectual se deu o prazer de consultar os registos de Brasil?
    É baixeza de tamanha grande ou simplesmente adulteração da nossa mente virmos cá insultar ou insinuar um homem a quem devímos elogiar e agradecer na substituição do papel k devia ser dos nossos “ilustres” historiadores e não só.
    O nacionalismo deve ser encomendado a conhecimentos e não a ignorância k não nos permite destinguir uma tese seja de um europeu, asiático, americano ou africano.
    Sem insultos, só uma outra tese deve servir de fundamento para contrariar os factos históricos.
    Leve-leve!

  39. Jorge David

    20 de Janeiro de 2011 at 20:34

    Esta e mais uma prova das carencias que existem nas politica de governacao que o nosso pais vem vivido desde a independencia nacional. Nota-se uma gritante falta de interesses e accoes para valorizacao do pais e do seu povo. E inadimissivel que passados todos esses anos de existencia da Republica Democratica de S. Tome e Principe, ainda nao se conhece s verdadeira historia nacional. Estou falando da historia colonial e pre-colonial. Quanto ao trabalho do investigador alemao, existem materias que deviam motivar os nossos historiadores e as nossas autoridades a agarra-las seriamente e trabalha-las de forma a apurar a sua veracidade. Porque se bem entendi nao sao postos em causa as seguintes conclusoes:
    -Amador escravo, realmente existiu;
    -a revolta dos escravos aconteceu e foi liderada por Amador;
    -Amador foi foi linchado na sequencia dessa revolta;
    -como lider foi proclamado ou auto proclamou-se Rei.

    Tambem e preciso termos em conta que a historia de qualquer pais insera sempre contradicoes pois, cada parte escreve-a conforme seus interesses. Por exemplo, se o Amador foi Rei para os Santomenses, para os colonialistas portugueses ele foi uma besta feroz. Nos paises onde essa materia e valorizada, as contradicoes sao sempre esclarecidas a partir de investigacoes e estudos.

    Urge conhecermos a nossa verdadeira historia de uma vez por todas.

    A ver vamos sevai ser desta.

    Obrigado

  40. Beto Rocha

    21 de Janeiro de 2011 at 7:42

    E vem um alemão/holandês dizer o que todos nós sabiamos mas que tinhamos MEDO de o afirmar !!!…Dos quatro (4) promotores/inventores da imagem atribuída a Amador, dois (2) ainda estão em vida pelo que poderão testemunhar a “tramóia” então urdida ….Espero que este tenha sido tão sómente o primeiro acto dum necessário revisitar a nossa história, com rigor e isenção.

  41. Mimi

    21 de Janeiro de 2011 at 8:58

    Na minha visao de leiga na materia, nao tera o Amador sido denominado Rei pelo facto de, na condicao de escravo, ter liderado a revolta dos escravos? Sendo assim, o Seibert nao pode tomar como conclusivo o facto de que o Amador nunca foi Rei baseando-se no “documento fiel do Vaticano” como verdade unica e absoluta.

  42. Zumbakuê

    21 de Janeiro de 2011 at 12:46

    Bem, depois de ler a notícia, fiquei decepcionado com a mesma.Isto porque, sempre ouví, desde criança da existência do “REI AMADOR”. Não querendo pôr em causa as pesquisas do referido investigador, julgo que os nossos historiadores deveriam também investigar a veracidade da referida investigação. Julgo que esse trabalho deveria abrir apetite aos nossos académicos, no sentido de apurar a veracidade ou não do trabalho apresentado. Como trabalho de investigação, julgo conter erros graves, porque o referido autor não cita as fontes e se citou são vagas. Nós os SÃOTOMENSES, não podemos ficar de braços cruzados, aceitando como verdade, um trabalho, sem saber até que ponto corresponde à realidade. Não me conformo com os resultados dessa investigação. Senhores entendidos , ponham-se em estrada, e procurem fundos no sentido de dar continuação ao referido trabalho. Só assim podemos aceitar como verdade absoluta. Continuo a acreditar que o ” REI AMADOR” não é um mito.
    Pena as ferramentas que possuo, não me possibilitar, meter foice em seara alheia. Espero que o ministério que tutela essa área não se conforme com os resultados do senhor Gerhard …Os resultados dessa investigaão vêm pôr em causa muita coisa no nosso país. Vejamos :
    -Manuais escolares que contam a história do “REI AMADOR”.(Como explicarão os professores aos alunos da nova versão?)-
    – A figura do rei na nossa moeda?(se um dia os nossos políticos forem interpelados por indivíduos que já leram o trabalho do Alemão Gerhard. Como responderão?.)
    Enfim uma série de questões que poderia colocar.
    Para terminar,julgo que é um tema pertinente para os próximos DOUTORES a serem formados nas universidades locais poderem debruçar, como um trabalho final de um dos cursos leccionados ai.
    Um abraço a todos os meus irmãos SÃOTOMENSES.
    VIVA O REI AMADOR

  43. Digno de Respeito

    21 de Janeiro de 2011 at 14:53

    Perante tanta panóplea de palavras con(tra)ditas, medidas e desmedidas “metidas” na mente sem medida, também já ouvi contar histórias do “REI” ALI BABÁ E OS 40 LADRÕES. Também já ouvi contar histórias de Alice no país das maravilhas….
    Existem ou não os personagens principais e secundários? dos filmes que alguma vez já teriamos assistidos?” Alguém pode contar ou recontá-las?

    Obrigado

  44. T. Queirós dos Santos

    21 de Janeiro de 2011 at 14:55

    Caro Gerhard,

    um abração e congratulanção uma vez mais, pelo teu trabalho de suscitação de debates, em prol da investigação Nacional em São Tomé e Príncipe.

    Permita-me meu caro amigo, deixar-te aqui um pequeno reparo á volta de um Termo que te é mui familiar e por tal, muito utilizado.

    O “Inventar”.

    Esta palavra “INVENTAR”, por estar de certo modo afetado na nossa línguagem corrente, por um conceito negativo – Contar falsamente e intencional – Deixa, ainda que não pretendido, um sentido com sabor pejorativo.

    Isso se relaciona com os ambos os conceitos de expressões da nossa linguagem; a cotidiana e as usadas na mídia.

    Eu te sugiro antes, a utilização de Begriffe como: Idear, Iinstituir, Criar, Iniciar, ou Gerar.

    Cito: …“Esta é uma história inventada; documento fiel, do Vaticano, diz que o Amador era escravo de um Don Fernando, dai ele nunca foi Rei”.

    Eu sugeria, a seguinte suavização – “Esta é uma história [ideiada por…, criada por…., ou iniciada…., gerada por…, ou instituida por…]; … documento fiel, do Vaticano, diz que o Amador era escravo de um Don Fernando, dai ele nunca foi Rei”.

    Quero salientar que, este reparo, já o deveria ter feito a largos anos atrás, na altura em que pude ler algo teu, sobre o Francisco José Tenreiro, onde tu utilizavas também esta “Terminologia INVENTAR” – em termos semelhantes; cito: “… isto é algo inventado por Francisco José Tenreiro…”. – Espero que seja apenas a insensibilidade de línguagem.

    Como atrás frisara, é um tanto ou quanto desprestigiante, para os esforços deste grande filho das ilhas de São Tomé e Príncipe que é o Francisco José Tenreiro, uma vez que hoje, só poderemos analisar e interpretar com base em legados existentes, os feitos e os não feitos, mas nunca julgar com garante, os sentimentos que o caracterizaram e o levaram a ver as coisas como viu e a escreve-las.

    Tu me seguirás e por certo idearás concordâncias, que o por ele na altura realizado na busca duma verdade, assim como a sua vivência com o Tempo de um ontem, não pode ser hoje com réguas, esquadros e compassos restituido. O desenvolver das Coisas e do Tempo, dá-nos hoje uma outra possíbilidade de ver, agir e de comportar.

    Outra coisa é ainda, cito: – “…documento fiel, do Vaticano, diz que o Amador era escravo de um Don Fernando, dai ele nunca foi Rei”.

    Para uma forte afirmação como esta – “…dai ele nunca foi Rei” – deves estar por certo seguro, como longo investigador das ilhas. Mas…, como se diz – em quase todo o Mundo – não há fumo sem fogo, perguntar-me-ia se na base das histórias narradas de altura entre os escravos, ele não teria sido, antes de ser preso no continente e trazido as ilhas como escravo, um possível “Häuptling”- Líder de uma comunidade – que uma vez nas ilhas, chamara a si as responsabilidades da revolta em defesa dos seus con-capturados…???

    Se tu ou outros historiadores e Antropólogos sãotomense poderem estender as buscas neste sentido seria interessante, uma vez que, se poderia banir duma para todas, esta possível “Mistificação” á volta deste grande Homen das Contestações Coloniais nas Ilhas Maravilhosas.

    T.Queirós dos Santos

    • Zumbakuê

      21 de Janeiro de 2011 at 17:27

      T.Queirós dos Santos,
      Um abraço fraterno.
      Gostei das suas palavras. Espero que o senhor Gerhard Seibert, venha ao tela nom responder ás várias dúvidas suscitadas pelos cibernautas Sãotomenses, no sentido de nos esclarecer das várias afirmações que faz.
      Mais uma vez um grande abraço. É bom aparecer irmãos por aqui com questões tão pertinentes.

  45. Fernando Magalhaes santana

    21 de Janeiro de 2011 at 22:40

    para T. Queirós dos Santos:
    Parabens pelas ricas Sugestoes. Gostei das suas iniciativas e agradeco por isto. Nao costumo me aborecer nos debates, mas sinceramente que esta e’ a primeira vez que eu ganhei tanta raiva da ousadia deste tal investigador. Se ele nao sabe portugues bem, pelo menos ele deveria ser humilde em ter ao lado um santomense para lhe explicar o sentido dos termos. Ora ele diz k o homem nao existia, ora o homem foi uma invencao, ora diz que o escravo existiu mas nao era rei. Enfim, besteiras autorizadas pela nossa incompetencia nacional em se preparar. O pais deve ter uma posicao predefenida perante este tipo de aventuras que se chama investigacao. Quando se toca em figuras de unidade nacional, figuras religiosas ou de qualquer outro tipo de sentimento social, um verdadeiro investigador deve ter um lugar apropriado e uma linguagem tambem apropriado.

    De toda forma eu so queria lhe agradecer imenso pelas ricas sugestoes suas.

  46. Chocolate-Biológico

    22 de Janeiro de 2011 at 2:52

    Chocolate-Biológico

    Non kú sáí Téla baço flán…,
    D’jiná kú Óvo Láça fé Fiança
    ská Kéblá Cloço non zá, malí Kébladú…,
    Sá pá tudú Budú non kú sá plé ou…
    sá ni Mátu, tê vlégonha,
    zuntá ságud’ji ubuê…!!!

    Ao T. Queirós dos Santos, um muito obrigado pelas sugestões postadas aqui.

    É bom que aparecam mais cibernautas com posições semelhantes e tão pertinentes, para se forçar o desejo dum amplo fórum de debate sobre a literatura são-tomense, proposto pela nossa escritora e professora das Letras, Inocência Mata, no Colóquio Internacional que debateu vida e obra de Francisco José Tenreiro.

    Avante São Tomé e Príncipe,
    Avante a cultura nas Ilhas, para o avanço da nossa santomensidade.

    Um salve a todos!

  47. Zeddy Salomé

    22 de Janeiro de 2011 at 4:51

    Mas, qual é o problema deste pesquisador ?
    Sera que o problema é negar que o Rei Amador é Rei ? O que lhe confere o direito de destituir o titulo de Rei ao Amador ?
    Lendo este artigo, nao vejo razao nenhuma para tal negaçao.
    Quanto muito, o pesquisador, deveria lançar hipoteses do genero :
    Primeira Hipotese : Verificar se na organizaçao social, espacial e temporal dos Angolares, a presença de um Rei era de tradiçao…
    Segunda hipotese : Verificar porquê e em que contexto ele se proclamou Rei. Se pela sua valentia ele é proclamado ou autoproclamado Rei, qual é o problema ? Uma vez aceite pela sua sociedade, o Rei é Rei e ponto final ( naqueles tempos é evidente que presidente, ele nao poderia ser…, nem tao pouco democrata….!!!)
    Terceira hipotese : se ele era escravo, verificar a sua origem ? Seria ele descedente de algum reino africano ?
    Nao sou historiador, mas qualquer pesquisador serio e sobretudo historiador, nao pode fazer qualquer afirmaçao deste genero, sem lançar hipoteses e averigua-las com rigor. Qdo as fontes escritas nao abundam deve-se ir a tradiçao oral. E se nas suas pesquisas nao houver respostas definitivas, a conclusao fica aberta, lançam-se de novo hipoteses. A historia nao é uma ciência exacta. E os factos historicos estao cheios de representaçoes, posiçoes e interpretaçoes….

    O texto do vaticano pode de facto ser original, fiel, etc , mas isto nao implica, por si, que o relato é fiel a realidade. Quem me diz que a narraçao é exacta ? Qual era o rigor historico dos testemunhos de entao ?
    De forma geral, os testemunhos historicos sao tambem postos em causa, sujeitos a cauçao : quem escreveu ? Porque escreveu, etc, etc ? Qual é a realidade do narrador, (narrador, porque neste caso certamente que o autor do documento nao era um historiador, como nao era a maior parte dos que escreviam naquelas epocas ) Por isso deve-se ver as suas intençoes ? O que pretende ele contar ? etc, etc Nas fontes historicas abundam controversias…
    Ainda por cima, os africanos sabem perfeitamente ou deviam saber como foram vistos ao longo da historia… O grau de inferioridade em que sempre foram colocados…

    Contudo, este documento do vaticano é uma pista, uma base interessante de estudo, estou de acordo. Entao, o que nos diz o texto ? Que houve um preto, de nome Amador, que se levantou ( revoltou) com os homens da sua cor e se proclamou Rei. Neste curto extracto de texto aparece Amador, revolta, Rei… Estamos de acordo.
    O que diz a tradiçao oral ? Havera ainda memoria colectiva sobre isso ? De criança, muito antes da independencia, a minha familia falava das lutas dos negros insubmissos, dos angolares, do Rei Amador, dos colonos que fugiram para o Brasil, da colonizaçao etc,etc… Os historiadores santomenses tambem falam disso.

    Agora pergunto, o que foi inventado, o que nos envergonha ou desonra ? Digam-me, francamente, porque nao estou a ver.

    Pelo contrario, a afirmaçao do pesquisador deixa-me perplexa. é uma afirmaçao precipitada e arrogante e nem me parece de um historiador, se se trata porventura de um historiador … . E ai tambem pergunto, qual é a intençao deste pesquisador ao fazer tamanha afirmaçao, ao dar esta sentença ? “Esta é uma história inventada; documento fiel, do Vaticano, diz que o Amador era escravo de um Don Fernando, dai ele nunca foi Rei”, afirmou Seibert.

    Ele nunca foi Rei ? Mas, quem lhe diz, que o Amador nunca foi Rei ? Alias, no proprio documento o seu autor admite que o Amador se proclamou Rei da ilha.

    Estou em completo desacordo com esta brutal e falsa conclusao, que nao é nenhuma afirmaçao veridica historica. O facto dele ter-se autoproclamado Rei (suponhamos) e ter sido reconhecido nao retira ao Amador o titulo de Rei. Tornar-se Rei nao é nenhuma novidade historica. Vejam como nasceram as monarquias.

    Por outro lado, se ele era Rei dos angolares ou escravo autoproclamado Rei, o que muda na Historia de S. Tomé e Principe ? Todos conhecem minimamente a historia e sabem como nascem os reinos e as monarquias, ha sempre um acto fundador. A historia universal esta cheia de mitos fundadores. Convido-vos a ler as historias greco-romanas e verao. Conhecerao o que é a “veracidade” da historia…!

    O caso santomense nem por isso é tao complicado. Nao ha duvidas que o Amador existiu, o documento fala da sua existência como fala a memoria colectiva, a historia nao foi inventada. O documento nao so fala da existencia do Amador como dos seus actos. Por isso, escravo ou angolar, autoproclamado ou nao, ele foi um Rei. Alias, o texto fala e bem que ele se proclamou (o titulo nem sequer foi inventado pelos historiadores santomenses…) e ainda por cima nao era um Rei ficticio, era um homem de acçao, um heroi, um lider e como tal merece ocupar um lugar de destaque na Historia de S. Tomé e Principe.
    E quem me diz que o narrador ao dizer que o preto se proclamou Rei, nao pretendia tambem propositadamente banalizar a figura do Rei. O Amador, bem podia ser designado Rei pelos seus pares. Sera que o narrador tinha conhecimentos sobre a organizaçao social dos revoltados ? Numa analise historica seria, rigorosa, tem-se que ter em conta o contexto historico da epoca e tambem a posiçao do narrador e deixar pistas abertas.

    Admitindo, porem, que ele se tenha autoproclamado Rei, isso so demonstra a sua inteligencia e a sua capacidade politica organizativa. Para um “reles escravo”, ele era sem duvidas um escravo de excepçao… E sem duvidas, um Rei, um Grande REI.

    E, mais ainda, suponhamos realmente que ele tenha sido um escravo… ele bem que poderia ter sido de descedencia real, um bravo guerreiro de uma familia real, capturado e vendido como escravo e dai se explicar a sua capacidade intrinseca para organizar e combater . O que seria neste caso recomendado é que pesquisas sejam feitas sobre a sua origem na Costa africana como propoe um dos participantes.
    Agora, so faltava que um aventureiro de boa vontade ou nao, viesse aqui nos dizer que na Africa nao havia reinos!
    Para mim, meus caros, este pesquisador nao traz nenhuma resposta definitiva a Historia de S. Tomé e Principe, no melhor dos casos é apenas mais um contributo para a analise ou entao uma simples polemica para chamar atençao sobre si… Aprendam a conhecer a historia do vosso pais, pesquisando e lendo varios autores, sem esquecer o inesquecivel Tenreiro e questionando os mais velhos.

    Na nossa historia, tambem houve varios herois. E se um escravo tornou-se REI num acto tao heroico como a dele, a nossa historia é ainda mais bonita. Viva o Rei Amador ! Que a sua estampa figure sempre nos nossos bilhetes bancarios, nos nossos livros de historia e na nossa memoria para nunca esquecermos, que a nossa liberdade teve um preço. E que devemos sempre lutar para mantê-la. A historia se ela nao é exacta, serve para isso, deixar algumas referências. As controversias da historia sempre existiram, o mais importante é captar os factos essenciais. A historia de STP, nao precisa de negacionismos, de conclusoes simplistas, reducionistas.
    Portanto, nao sejam ingenuos, nem deixem que vos façam de ingenuos, nao ha nenhuma verdade historica nas afirmaçoes deste pesquisador. É, como ja disse, na melhor das hipoteses mais um contributo, mais uma posiçao… Senao, é uma impostura.

    Z.

  48. BARAO DE AGUA'-IZE'

    22 de Janeiro de 2011 at 11:36

    E’ sempre saudavel conhecer o outra versao da mesma historia, pois torna-se mais interessante e apaixonante. Gracas a Net ja apanhei diversos estudos feitos outrora sobre o nosso STP. Por exemplo fiquei a saber que a nossa querida e muito persiguida cobra-preta e’ uma Mamba, so para citar um exemplo. No mesmo estudo dizia em STP havia 6 especie de cobras. Sera que algumas ja desapareceram?
    Acerca do Amador ja li algum artigo sobre o mesmo, inclusive que ele era ‘Mulato e mt desordeiro’.
    Fazer investigacao requer algum investmento e um homem que passa a vida em busca de ‘pao nosso de cada dia’ como pode ele fazer alguma investigacao? De barriga vazia e com os filhos a pedirem isto e aquilo?
    Torna-se nscessario o Estado investir especificamente nesssas areas.
    Saudacoes cordiais.

  49. Koffi le kamite de STP

    23 de Janeiro de 2011 at 5:28

    Bon djà ô inén manu ku mana muê!
    E a primeira vez que intervenho no forum de Télanon.

    Un ditado africano diz: “Tant que les lions n’auront pas leurs propres historiens, les histoires de chasse continueront de glorifier le chasseur”.
    Isto significa que enquanto os africanos não tiverem seus proprios experts ( spécialistes, pèritos), os pseudos espécialistas estrangeiros, os auto-proclamados spécialistes de Africa (les africanistes “os africanistas”) et autros especialistas de ma fé vão continuando à mentir, manipulando, falsificando as historias do povo africano.
    Quando este AFRICANISTA(=falsificador de l’histoire d’Afrique) Seibert fala que Amador não existiu, foi uma invenção, depois ele diz que o homem era o escravo de don fernando, e afinal de contas o Amador existiu realmente, ele està falsificando a historia de São Tomé & Principe. Isto me faz lembrar uma das maiores egyptologues francesa (também africanista=falsificadora), Mme Noblecourt qui escreveu nos seus livros sobre a maior civilisação humana jamais criada pelo homem (civilisaçao egypto-nubiana en Africa), que os egypcios da época faraonica éram “brancos com pele negra” simplismente pra nao dizer que eles éram NEGROS PUROS. Foi com essas artimanhas que os pseudos especialistas de Africa et falsificadores da histoire africaine (africaniste) foram mentindo, falsificando et metendo duvidas na mente dos negros et ensinaram et continuam ensinando no occidente uma historia falsificada. E eu penso que este africanista de Seibert està utilisando o mesmo tipo de artimanha. Ele não pode chegar en STP fazer umas investigações pra là, pra cà et pafff, nos revelar: ” meus caros santomenses, vocês ja não são santomenses, vocês vieram todos do planeta marte”. Quel rigolo celui-là!!! E uma vergonha para os dirigentes et povo de STP, que permite que cada um venha dizer e escrever o que quiser ou o que lhe foi mandatado pelos inimigos do povo negro, sem que não haja uma resposta/réaction das autoridades. Aonde passaram os historiadores de STP? Tem santolas hyper diplomados, doutores en historia et outros dominios, pq não reagem ?

    Eu me pergunto se este africanista, Seibert, leu o livro que o santomense, Dr Izequiel Batista de Sousa escreveu sobre São Tomé et Principe et sobretudo as resistências dos africanos en STP. O titulo do livro é: “SAO TOMÉ ET PRINCIPE DE 1485 À 1755: UNE SOCIÉTÉ COLONIALE”

    voici un link:
    http://www.editions-harmattan.fr/index.asp?navig=catalogue&obj=livre&no=26380

    No ultimo caso, declare esse africanista “persona non grata” et lhe expulse de STP. Bon se calhar, é ser muito radical, lol). Esse palerma de Seibert não conhece a historia do povo negro. O que Amador escravo fez en se auto-proclamando Rei de uma resistêcia féroce en São Tomé et Principe, é o mesmo que mais tarde Toussant LOUVERTURE, un outro grande filho de Africa vai fazer en Haïti, au proclamar unilateralmente a abolição da escravatura dos negros en Haïti, et proclamar pela mesmaa a primeira republica negra no mundo

    Que os espiritos dos nossos antipassados/ancestrais nos guie contra todos os inimigos do povo negro, sejam eles africanistas ou não.

    Ankh, Oudja, Seneb

    PS: Disculpem là os erros et acentos, não uso un teclado lusophone

    • Vita Sacramento

      24 de Janeiro de 2011 at 9:36

      Viva koffi !
      As minhas felicitaçoes. Penso o que pensas e nao me admira a tua resposta… Nao se pode ficar calado com tamanho insulto a historia de S. Tomé e Principe e ao povo santomense. E subscrevo o que dizes. Um bravo para ti, para Q. Santos, Zeddy Salomé e todos os outros que sem ambiguidades desmascararam a perfidia.
      Nao sejamos ingenuos. A questao nao esta de impedir os estrangeiros de pesquisar sobre STP. A questao esta na honestidade intelectual. Nos procedimentos e objectivos.
      De forma geral, quem quer que seja, estrangeiro ou nacional que queira pesquisar sobre um determinado assunto, sobretudo para refutar os conhecimentos anteriores, tera que ter argumentos solidos e provar os metodos, as fontes que o levaram a tal conclusao. Mas do que nunca a sua pesquisa tera que ser exaustiva e minuciosa, ele nao podera se contentar de afirmaçoes ligeiras.
      Diz-se que a natureza tem horror do vazio. O que aconteceu e tem acontecido é mais uma prova disso. Nao havendo especialistas santomenses proactivos que comuniquem com maior intensidade e regularidade os seus trabalhos e os frutos da sua pesquisa, individuos oportunistas aproveitam deste vazio para fazerem as suas propagandas e ganharem a sua vida.
      É primordial valorizarmos e promover o verdadeiro conhecimento em STP, promovendo pesquisas e estudos serios para se criar uma sociedade de saber.
      Tu mesmo, Koffi, nao apareces na cena nacional… es inexistente no panorama. Nao estas, nao es convidado e etc, etc… E vendo o que dizes, estou convencida que os teus trabalhos sao valiosos. Tens, temos que procurar vias para remediar esta situaçao e estar mais presentes… Porque a culpa tambem é nossa.
      A historia de um pais é assunto serio e nao deve estar sujeita a qualquer brincadeira. Alguem frisou aqui a questao da cidade velha… O que tera acontecido ? Sera que este individuo tambem espoliou-nos isso ? Nao houve uma Comissao cientifica e tecnica para defender os nossos argumentos ? Estou incredula.
      Pesquisador, historiador ou impostor ? De facto nao se trata de pesquisador ( ele mesmo diz que nao fez nenhuma pesquisa sobre o sujeito ), nem de historiador porque nao é e nem podia ser historiador, um historiador sabe do que fala… So resta agora a terceira hipotese : um impostor, um copista com pouca capacidade de analise pelo menos aqui. Se nao tinha nada de novo para dizer que ficasse calado.
      É espantoso, é de admirar, como em S.Tomé e Principe se continua a aceitar com extrema ingenuidade e benevolencia teses desse tipo !! Aceitar que qualquer pretencioso venha ditar a nossa historia, quem sao os nossos herois e quem é santomense e quem nao é ? Como é que se pode dar, ainda mais, no nosso proprio solo, uma tribuna a um “negacionista” ? Eu, francamente, nao compreendo uma tal atitude da “comunidade intelectual santomense”. Mesmo nas antigas democracias os “negacionistas” sao rejeitados. As portas lhes sao fechadas. Nao entendo como os santomenses podem sentar-se para ouvir tamanhas asneiras ! Se queremos realmente ser os dignos descedentes do REI AMADOR temos que deixar esta atitude passiva e de extrema tolerancia. Tudo nao é permitido.
      Quem é esse individuo ? De onde vem ele ? Qual é a sua propria historia ? Porquê tanto interesse por S. Tomé e Principe e sobretudo pela negaçao, “deconstruçao” da historia de S. Tomé e Principe e dos seus filhos ? O que pretende ele descobrir, provar? Que somos OVNI, avatar, diabo, incapazes ? Que ele é o unico, o verdadeiro “descobridor” da historia das ilhas e de sua gente ? Francamente…. Nao havera na historia do seu pais ou na dele propria, na da sua familia algo para ser averiguado e “negado” ? Vai-se la ver… ! Enfim….
      Entretanto, para o bem da humanidade, eu bem que gostaria de negar, apagar, dizer que foi inventada as atrocidades cometidas pelos nazis se isso pudesse aliviar a humanidade dos sofrimentos que até hoje se fazem sentir….. Mas sei que a negaçao historica nao serve para nada e em qualquer lado do mundo ela é condenada… Os factos estao escritos e as memorias estao vivas. E para nos é a mesma coisa.
      Qualquer que seja a motivaçao obscura deste individuo ja é tempo de se por um termo. A liberdade de expressao, a democracia, a tolerância têm um limite…. De forma geral, nao se pode aceitar que qualquer um, seja ele estrangeiro ou santomense, venha dizer sem nenhum fundamento, sem escrupulos, o que lhe apetece lançando anatemas com o unico objectivo de se fazer valer. S. Tomé e Principe, o “fundo de comercio”, a fonte de subsistência ja lhe alimentou suficientemente… Ja chega.
      Ainda mais, pelo que vem em baixo, esse individuo perde toda credibilidade. Aonde é que esta o investigador, a tese “credivel” que alguns até vinham nisso… ? Foi so um semear de duvidas em certos espiritos e criar protagonismos para poder existir…. Que vergonha ! E isso ja tem durado muito tempo….
      Agora, outras confusas negaçoes, nao é isso que disse, foi mal interpretado, so repetiu o que foi dito… e no fim : “Concluindo, eu não fiz nenhuma investigação sobre Amador e a historia da sua revolta, mas repeti apenas o que outros investigadores da história de São Tomé já dizem sobre o tema desde muitos anos. Todos estão de acordo que a revolta do escravo Amador em 1595 foi uma das maiores revoltas de escravos da história atlântica”.
      É mesmo muito patetico ! E vai-se continuar ainda a caucionar e promover esse genero de “africanista”…. ?!
      Como dizia, temos que nos armar de conhecimento e saber. Senao estaremos perdidos, aceitando tudo e qualquer coisa como verdade. Qualquer um autoproclamado “cientista”, “africanista”, “especialista” de S. Tomé e Principe, vira contar-nos alegremente e impunamente a historia que bem quiser e colonizar-nos de novo o espirito….
      Mas, se isso vier a acontecer, a culpa sera nossa, desta vez nao havera desculpas…

      VS

    • Gerhard Seibert

      24 de Janeiro de 2011 at 21:31

      Caro Koffi,

      Você está a confundir afirmações incorrectas do jornalista do Téla Nón com o que eu realmente disse durante a conferência.

      Eu nunca disse que o Rei Amador não tinha existido!

      Muito ao contrário, disse na conferência na CACAU que o escravo Amador foi o líder da grande revolta de escravos em 1595 que durante três semanas mobilizou cerca de 5 mil escravos.

      Claro que também conheço o livro “São Tomé et Príncipe de 1485 à 1755: Une Société Coloniale du Blanc au Noir” do historiador santomense Izequiel Batista de Sousa, radicado na ilha de Reunião.

      Na p.167 da sua obra Batista de Sousa escreve que “Contrairement à ce qu’affirme l’historiographie de São Tomé, Amador n’est pas issu de la communauté des macambos ni angolar d’origine.”

      Na conferência também eu disse que, segundo as duas únicas fontes primárias existentes sobre a revolta, Amador era um escravo, mas não angolar (escravo fugitivo).

      Gerhard Seibert

    • FF

      25 de Janeiro de 2011 at 5:48

      Desculpe, não é só o teclado.. O teu português é muito afrancesado. mas isso não é importante.. A tua intervenção sim, foi gratificante.

  50. Gerhard Seibert

    23 de Janeiro de 2011 at 12:36

    Infelizmente muito que disse sobre o Rei Amador na conferência na CACAU em 17 de Janeiro não foi reproduzido correctamente.
    Eu expliquei que Amador, um escravo nascido em S.Tomé, foi líder da grande revolta dos escravos em 1595 que ocorreu de 9 a 29 de Julho. Disse que sobre a revolta existiam apenas dois documentos históricos, considerados fontes primárias. O primeiro documento encontra-se no Arquivo do Vaticano e foi publicado em 1953 por António Brásio na Monumenta Missionária Africana (MMA). O segundo relatório da revolta está incluído no famoso manuscrito do são-tomense padre Manuel do Rosário Pinto (1734) que se encontra na Biblioteca de Ajuda em Lisboa. Este manuscrito foi publicado pela primeira vez por António Ambrósio em 1970. Em 2006 o historiador Arlindo Caldeira publicou uma re-edição do manuscrito de Rosário Pinto, com uma introdução e muitas notas explicativas. Esta re-edição também inclui o texto do documento do Vaticano. Quem está interessado na verdadeira historia do Rei Amador deve ler este livro de Arlindo Caldeira, Relação do Descobrimento da Ilha de São Tomé – Manuel do Rosário Pinto, Lisboa: Universiadade Nova de Lisboa-Centro de História de Além-Mar 2006. Na p.73 deste livro Arlindo Caldeira escreve que “A tantas vezes repetida lenda de Amador como chefe angolar não tem, portanto, qualquer fundamento”. Já em 1972 o historiador norte-americano Robert Garfield chegou a mesma conclusão.
    Quanto à data da morte de Amador, o documento do Vaticano, uma das duas fontes primárias, diz 14 de Agosto de 1595. No início do séc. XIX, duzentes e tal anos depois da revolta, o militar Raimundo José da Cunha Matos afirma num livro a data de 4 de Janeiro de 1596, contudo não dá nenhuma fonte para esta afirmação.
    Na conferência disse que para um investigador a fonte primária é mais credível do que a literatura secundário sobre o envento.
    Concluindo, eu não fiz nenhuma investigação sobre Amador e a historia da sua revolta, mas repeti apenas o que outros investigadores da história de São Tomé já dizem sobre o tema desde muitos anos. Todos estão de acordo que a revolta do escravo Amador em 1595 foi uma das maiores revoltas de escravos da história atlântica.

  51. norberto miranda

    23 de Janeiro de 2011 at 16:47

    ESTA TERRA que me viu nascer tem gente inteligente cabe a essas pessoas purificarem os factos bem haja abracos tenho saudades da terra

    • norberto miranda

      23 de Janeiro de 2011 at 16:51

      Nem sempre esses investigadores tem razao a que apurar a verdade

  52. Fernando Magalhaes santana

    24 de Janeiro de 2011 at 3:43

    Senhor Gerhard Seibert:

    Poupe-nos o trabalho de lidar com tanta hipocresias, por favor. A figura do Rei Amador para o povo santomense tem um significado muito superior, e rogo-lhe que nos respeite, por favor, assim como nos respeitamos o povo alemao.

    Isto de vir agora se desculpar recorrendo a repeticao do que os outros “artistas com pele de investigadores” outrora disseram sobre o nosso Rei Amador tambem nao e’ digno de um investigador serio. O senhor poderia talvez ter dito: eu acho que existe algumas afirmacoes polemicas a respeito das accoes do Rei Amador… tais como o livro “tal e “tal” ou carta do fulano tal…mas eu acho que o assunto muitosensivel nocoracao de todo um povo e como tal necessita de mais estudos. Assim se faz. E’ como se estivesse a entrar em casa do vizinho e ao ver a porta limpa, deve-se oferecer tirar os sapatos como gesto de respeito. Nao e’ humilhacao. E’pura demonstracao de respeito. No seu caso o senhor nao fez isto. O senhor entrou no nosso coracao e esfaquiou de forma muito arrogante. isto nao se faz sr. Gerhard Seibert.

    O Senhor sabe muito bem que durante muitos anos muita gente alimentou o regime de Apartheid na Africa do Sul inclusive os Estados Unidos que se diz dono da Democracia, esteve sempre ao lado do Apartheid. Mas hoje todos dizem que lutaram contra o regime de apartheid. O senhor sabe tambem que a Palestina tem uma versao de historia enquanto os Israelistas teem outa versao da mesma historia. Cada um que sofre tem a propria forma como relatar a sua dor. E hipocresia e’ o que ha demais, senhor Gerhard Seibert. Gente racista nunca aceita que e’ racista. Sao as accoes dum racista e’ que o definem como tal. Isto para dize-lo que o Vaticano sempre apoiou o colonialismo quanto mais os escritores daquela epoca. Por favor sr. Gerhard Seibert!

    O senhor se se diz amigo e quer ajudar o povo santomense, por favor investigue a busca de solucao para criar outro ciclo produtivo em STP, investigue a solucao para melhorar o comportamento do nosso povo, investigue coisas que nos unem como povo. O nosso povo parece uma crianca que sofreu alguma trauma. Investigue a razao daquela trauma social e a forma como aliviar o seu efeito. Ivestigue, sr. Gerhard Seibert.

    Mas nunca, Por favor, nunca faca coisas que ofendam um povo ja bastante maltratado. So um negro sabe o preco carro que se paga por ser negro. Entao se nos decidimos que Amador foi nosso rei.Se decidimos que Pedro Escobar nao foi nosso Rei. Se decidimos que Joao de Santarem nao descobriu S.Tome, o senhor nao tem legitimidade nem nem lhe cabe vir ca nos dizer o contrario so porque leu uns manuscritos coloniais, feitos por gentes altamente racistas da epoca. (basta re-ler a linguagem que eles utilizavam).

    Sr. Gerhard Seibe: Fomos nos os santomenses desde aquela altura queaceitamos o AMADOR como nosso chefe. Nao entando porque que isto lhe interessa desmentir-nos ou melhor desafiar a nossa preferencia de ter o Amador como Rei.

    Nao espere que Vaticano nem nenhum americano ( que tambem nao e’ nenhum santo) louve um escravo revoltado. O senhor nao pode ser ingenuo e ir repetindo o que os outros disseram para fazer o seu livro e ser famoso. Ja agora porque nao se recorreu a uma outra fonte de verdade pura tal como estudo antropologico, por exemplo. So lhe queria pedir que nao nos ofenda mais com a sua “investigacao”, por favor ou pelo menos seja humilde pedindo desculpa ao povo santomense. O senhor perde muito carinho desse povo se nao souber desarmar esse no que criou no coracao desse povo.

    Ja agora, acho este momento ideal para o Carlos Espirito Santo “bene” que se diz investigador, pronunciar sobre este assunto em vez de estar perdendo tempo com campanha politica. Mesmo apelo ao Sr. Albertino Braganca, e outras centenas de “investigadores” que andam por ai. Ate Pinto da Costa devia dizer algo em vez de fazer so politicas.

  53. meymadra

    24 de Janeiro de 2011 at 10:58

    Sr investigador,
    si nao fez nenhuma investigação, entao nao venha por ai dizer essas coisas da forma como fez.
    mais triste que as declaraçoes dest5e homem, foi a reaçao do governo, pelo ministro de obras publicas. para um governo que diz eleger a sao-tomensidade, vir ao publico dizer que concorda com as palavras do sr Seibert é algo que temos que refletir, creio que devemos dar mais importancia a este facto que as declaraçoes do Seibert.
    recado para tela non: seria bom buscar opiniao dos historiadores sao-tomenses.

  54. ovumabissu

    24 de Janeiro de 2011 at 22:37

    Xxiiii…
    Axi bonja na klessê ni kua sé di dependencha di nanse ku MLSTP di nansê fa.
    Poupem-me por favor. Leiam o que o seibert explicou. Deixem-se de ser incompetentes a pensar!
    O Seibert não pôs em causa a existência do vosso (sim vosso, porque também sou santomense e para mim o Amador não me diz nada, de nada). Limitou-se (documentadamente) a esclarecer que Amador não podia ser rei dos angolares porque era um escravo. Logo, se era escravo não podia ser angolar, porque os angolares estavam à margem da sociedade (eram “fugidos”) e eram, de certo modo, livres.
    Quanto a outras fantasias de príncipe de um reino em África, muito ao gosto dos afro-americanos e afro-brasileiros, eu não vou entrar.

    A tal memória colectiva sobre Amador de que hoje se fala é outra coisa que também não me recordo. A gente mais velha da minha família (santomenses de gema) sempre me disseram que havia algo de fantasioso nessa “estória” de Amador.
    Mas se isso vos faz felizes fiquem lá com o vosso rei, que, enquanto santomense continuo a pensar que foi um aventureiro irresponsável, que só prejudicou STP.
    Mas, por favor, não matem o mensageiro da má notícia. Seibert não iventou nada, limitou-se a alertar para a incongruências.
    A atitude de muitos participantes neste debate tem o seu quê de pavloviano, revelando um preocupante reflexo condicionado, com uma pitada generosa de Orwelliano (“four legs good, two legs bad!”).

    • Koffi le kamite de STP

      25 de Janeiro de 2011 at 2:00

      @ Ovumabissu

      Ao te ler, tenho impressão de escutar un discurso de um “House NEGRO”. Sabes o que é um “house negro” como definiu tao bém o grandissimo Malcolm X?

      Como sou sympatique, vou te explicar o que significa um “house negro”: Um “house negro” é aquele/a negro/negra que vive en casa com seu dono/propriétario e que adora seu mestre escravagista, pois vive ao abrigo das intempéries et nao tem aquele trabalho duro do campo, mesmo se o dono lhe viola quando quer, et na hora de fugir com os escravos do campo que sofrem immensamente noite et dia, são batidos, decapitados (qd tentam fugir), o house negro, recusa de fugir. Pior ainda, ele/ela vai trahir os outros negros do campo, et vai denunciar plano de fuga ao seu dono escravagista. E mestre vai pegar num ou numa negra et vai decapitar à frente de todos, para lhes tirar a vontade mesma de pensar en fugir.

      Quando tu dizes que Amador “…so prejudicou STP”, francamente, tenho impressao de ler un “house negro” un verdadeiro “bounty” en delirio de escravidão mental, totalmente alienado.

      Que achas que O Amador deveria ter feito? brincar et sorir com esses diabos que disgraçaram, massacraram physicamente et mentalement o nosso povo? Tu és un ou uma alienado(a)!!!
      Tu não tens a minima idéa de qual eram as condiçoes dos negros naquella epoca en STP. Hoje, os protugueses tentam de toda maneira minimisar a disgraça que eles praticaram en STP durante mais de 300 aons.
      O grandissimo Zombi dos Palmares, os Kilombos no Brasil, os nègres marons de la Jamaïque, Haïti, etc fizeram a mesma coisa que O escravo Amador fez en STP. Se não estàs contente com isso, et não tens orgulho neste facto, volte então para a escravidão, et sirva aos teus mestres/donos brancos.

      A bientôt

    • ovumabissu

      25 de Janeiro de 2011 at 22:45

      Koffi,

      preparei uma resposta para si, mas algum deus africano deve estar do seu lado e acabei por perder a conectividade e a mensagem.

      Como já não tenho tempo para refazer o texto, digo apenas que a carrapuça não me serviu e que há muita desinformação sobre o papel dos “house negro”.

      Mais, grande parte (para não dizer todas) das grandes famílias de STP teve origem em “house negros”.

      O que é hoje o Haiti? Um país livre?
      Os angolares são o exemplo de sociedade a seguir em STP?

    • jose

      28 de Janeiro de 2011 at 3:21

      Ensina-lhes a interpretar o que o homem quis demonstrar aos santomenses! Pois realmente amador não me diz nada, pois há histórias de mais velhos que intitulam o amador de escravo previlegiado que vendia os outros escravos! A história do Amador é invenção de 12 de Julho de 1974! Aliá eu sugeria aos lindos historiadores nossos um debate público sobre a questão. Gostei.

  55. Koffi le kamite de STP

    25 de Janeiro de 2011 at 1:24

    @ Vita Sacramento: gostei do teu commentaire.

    Effectivement, eu nao apareço na cena nacional pela simples razao que estou fora de STP. Estou terminando actuellement minha espécialisaçao. Ademais, nao estou me spécialisando na historia tao pouco en sociologia ou algo do généro. Estou me spécialisando en “Banque-Finance-Patrimoine-Assurance”

    O grandissimo Cheikh Anta Diop autor do magnifico livro “Nations nègres et Culture” diz aos negros ” Formez-vous, armez-vous de sciences jusqu’aux dents ” o que significa ” Formen-se, armen-se de CIÊNCIAS até aos dentes”. Ele e outros grandes pensadores negros (Théophile Obenga, Marcus Garvey, Molefi Kete Asante, Jean Philippe Omotundé et muitos outros) incitam a juventude negra à estudarem et se spécializarem en varios dominios et não en apenas um. Assim, teremos dupla, tripla ou mais champs de competence et conhecimento.

    Eu sou filho da terra, m’sà minà téla ô! Et como tal comecei fazendo recherches (pesquisa) para saber quais são as differentes origens continentais e differentes povos de onde viéram os escravos pra STP. Porque, como muitos afro-américanos, afro-brasileiros, nos santomenses fomos habituados com essa phrase “voces vieram de Africa” ponto final. Mas isso nao me bastava !!! Entao, comecei fazendo pesquisa parallelement aos meus estudos universitarios. Também leio livros de théologie, historias de religião. Aprendi muitas coisas que eu ignorava, nao so sobre STP, mas também et sobretudo sobre o povo negro, a raça negra.

    Sem pretençao alguma, penso que com o pouco que eu sei hoje, poderia escrever livros, dar conferências. Alias, alguns jovens da nossa geraçao en Togo, Camaroes, Kongo, Mali, Ghana, Senegal, Kenya, etc ja estão dando pequenas conferências ao nivel local, para acordar as consciencias endormecidas do nosso povo. Os temas abordados são geralmente “escravidão, trafico negreiro europeo, colonialismo, neocolonialismo, tradiçao, religião, desenvolvimento économique, etc”. Porque à ignorancia é immensa no seio da massa africana concernente à sua propria historia.

    Eu penso que estou no caminho desejado pelo Cheikh Anta Diop. Eu gostaria tanto de criar un site internet para por à disposiçao todas essas informaçoes mas en português, infelismente, não tenho tempo. Tem muitos documentos à serem traduzidos de Inglês et de francês para portugês.

    Muita historia està falsificada. Si eu vos disser que a segunda guerra mundial nao começou en 1939 et terminou en 1945, mais sim de 1935 et terminou en 1945. Voces pensariam que sou crazy. Uma tal affirmaçao feita de maneira ostentatoire poder te levar até aos tribunais. Mas espécialistas de “très haut niveau” de ALTISSIMO NIVEL jà explicaram et demonstraram isso. O mesmo concernente a historia oficial do HIV-SIDA (que relembro-vos foi introdusido en Africa pelos occidentais).

    Et na procura do nosso passado, a nivel de region en Africa d’onde vieram os nossos antipassados como escravos: Golfe du Benin, Togo actuel, Sierra Lionne-Liberia actuais, Guinée Bissau, Nigeria, Camaroes, Guinée Equatorial, Gabon, Kongo, Angola, Mozambique, etc, alguns escravos regressaram do Brasil pra STP, et a ultima vaga penso que veio de Cabo-verde (no caso dos caboverdianos, os contratados foram enganados pelos portugueses, Alias Cesaria Evora canta uma canço à este sujeito (kém mostrabu es caminho novo, es caminhu pra sao tome”, algo do género.

    A nivel de povos africanos, sei que para São Tomé et Principe, vièram: Yorubas, Edo, Ibo, Mendé, Mandingas, Téké, Fang, kongo/Bakongo, Yakas ou Jagas, Mbundu, Suundi, Lunda, Lembas, Tsonga, Shona, (bamoum, bassa, bamiliké, Tikar ?), Akwa, Dioula, etc.

    Um dos meus maiores desejos é de saber exactement de que vila, cidade, povo pertencem os meu antipassados !

    Nos temos que conhecer nossas verdadeiras raizes. Muitos afro-descendentes estão fazendo agora testes genéticos para saberem de onde vêm exactamente:

    http://www.africanancestry.com/
    http://www.msnbc.msn.com/id/3077132/ns/technology_and_science-science/
    http://misterdeo.centerblog.net/6578836-USA-Origine-des-Stars-Afro-Americaines
    http://www.africamaat.com/USA-Les-Noirs-americains-se
    http://www.ubiznews.com/news/societe/item/272-l%E2%80%99adn-livre-l%E2%80%99origine-africaine-de-martin-luther-king
    http://www.cameroun24.net/?pg=actu&ppg=1&pp=1&id=666
    http://www.jeuneafrique.com/Article/ARTJAJA2513p036-037.xml2/
    http://brownsista.skyrock.com/1983553583-Origine-de-Stars-Afro-americaine.html
    http://www.dnasolutions.fr/test-d-ancetres.html

    Como diz un velho ditado africano “Um povo sem historia é como uma arvore sem raizes, ela não dà frutos” Et là na terra diz-se “sum kà bà wê, nà kêcê pià tlaxi fâ”
    On doit savoir d’où l’on vient. Temos que saber de quem nos somos, de onde viemos, para sabermos em que direçao devemos avançar.

    Ankh Oudja Seneb,

    PS: Sorry pour acentos et erros

  56. Pensamento

    26 de Janeiro de 2011 at 11:34

    Muito se tem discutido a propósito de afirmações proferidas por G. Seibert sobre Amador. Ao fim de 5 séculos, será importante renegar em tudo o que um povo tem vindo a acreditar, num símbolo de identidade, numa referência cultural? Será importante fazer valer verdades absolutas quando, em Ciência, a leitura e interpretação dos factos não é determinista nem finalizada? Será importante criar (mais) dúvidas e incertezas em algo que não se pode hoje mudar? Não valeria mais a pena “retrabalhar” a ideia do Amador como referência nacional, já que faz parte do imaginário dos santomenses???
    Nunca compreendi bem a forma de actuação de G. Seibert que, mais do que criar, procura destruir o que outros constroem. Valerão tanto assim duas simples provas que, a bem dizer da verdade, foram produzidas em pleno período colonial? Não tenho o síndrome do anti-colonialismo mas parece-me excessivamente redutora a interpretação de G. Seibert.
    Os símbolos são importantíssimas referências identitárias. Não devem jamais ser destruídas, ao contrário, sociologica e antropologicamente devem ser valorizadas.
    Para G. Seibert é muito mais fácil “estudar” outras realidades que não a dele, sobretudo quando a “disponibilidade” científica e de conhecimento é grande. Dá sempre ares de grande brilhantismo. Pena que, na verdade, os resultados reais do seu trabalho não sejam assim tão visíveis…

  57. jose

    28 de Janeiro de 2011 at 3:12

    Se os nossos historiadores não estivessem a dormir à sombra da bananeira, não era um estrangeiro a zombar da nossa identidade!
    Pergunta-se: Oquê que os nossos licenciados têm feito nesta área, nomeadamente arquologia par estudar pelo menos o fenómeno de Fernão Dias em saber como é que as pessoas foram mortas etc… e quando aparece um senhor como este, até nasce o problema rácico porque os brancos não gostam de nós etc… interressam-se mais pelo que é vosso, faça como os caboverdianos, isto para comparar ilhas. Por isso aguentem-se e lutam para mudança de mentalidades!

  58. Vera Faria Lampreia

    1 de Fevereiro de 2011 at 21:49

    O facto de não se saber o dia, não implica que não se indique uma data… Respeito muito a paciência e o gosto com que o Seibert tenta desmitificar a história colonial em São Tomé e Príncipe, uma vez que nos arquivos nacionais impera a desordem administrativa.

    É irrelevante saber a data exacta da morte do Rei Amador… também não há indicação documental do dia exacto do nascimento de Jesus Cristo e, no entanto, os cristãos comemoram o 25 de Dezembro!
    Por aí, é fácil deduzir-se que o dia atribuído pelo povo santomense é simbólico e, até não se souber o dia correcto, tem de ser relembrado pois Amador existiu, a subjugação dos brancos existiu e a repressão existiu (são factos).

    Agora, para ser sincera, os documentos apresentados por europeus, naquela época, também não são muito fiáveis… é bom lembrar aos leigos que há muita mentira com nome de “História” que passa pelos manuais e é manuseada, posteriormente, pelos investigadores. Tudo o que é África, antigas civilizações e culturas ancestrais africanas, revoltas de escravos e massacres foram sistematicamente “ocultados” pelos antigos colonizadores (para comprovar a minha tese, basta perguntar em Portugal o que sabem do massacre de Batepá e verão a resposta …ou a falta dela, com um singelo – não sei do que se trata).

  59. dide

    7 de Março de 2011 at 12:29

    as autoridades santomenses, e carissimos compatriotas!!!
    E uma enorme falta de respeito da parte desse senhor mexer com a nossa historia e com a nossa indentidade!!
    senhores se fosse em cuba onde onde senhor foi desmentir o grande XE GUEVARA, ele seria meroto ou preso!!
    esse senhor nao analisa historia coisa nenhuma se nao nao taria a falar besteiras que acabou de falar!!
    1º os dados k se encontram em arquivo historico de portugal e posteriormente em vaticano, sao dados k convem a eles e nao a nos!!
    2º os fatos historicos do nosso pais k nos faz ser santomenses sao inabalaveis” voz do povo, voz de Deus”!!
    se esse senhor quer ganhar a fama, ele vai procurar de outro lado, pk assim como o vaticano criticou a livro de charles darwin, e o darwin ficou famoso pela sua obra, nos os santomenses nao vaos dar esse senhor nenhuma fama pk ele devia ficar mesmo ali no pias por mexer com a nossa historiaa!!!

  60. alex

    21 de Abril de 2011 at 16:04

    este investigador Alemão, não sabe o que fala e o Estado Sãotomense e a sua respectiva população é passiva porque cada povo tem sua Historia e sua cultura e suas datas para comemora seus materes.
    porque Há que se respeitar uma nação no contesto da sua Historia e sua cultura, poque todas as nações têm suas respectivas datas como também nós temos e estas datas não devem ser postas em causa quer ela seja míticas quer não

  61. Derley pietro

    9 de Janeiro de 2016 at 21:55

    É uma pena ler certos comentarios, de gente que se acha intelectual, santomense que vai estudar para frança e esqueçe como se escreve a lingua materna, entre outros que estão fora porque escolheram deixar um país que tem tudo de bom para irem para paises que pela forma que falam devem ser o inferno. Meus senhores tenham vergonha de falar de quem vos põe comida na mesa 90% do vosso orçamento de estado vem do estrangeiro. Porque com o que vocês produzem morriam a fome, por isso parem de dizer que os estrangeiros vos roubam, quando voçes sao os maiores ladrões, corruptos, preguiçosos,mentirosos. Que importancia tem o rei amador? Que deu ele ao povo santomense? Onde é o seu castelo ou palacio? Onde estão os monumentos feitos por esse rei. Esse rei existiu tanto como o minotauro ou como shiva, são lendas meus caros que tem de ser respeiradas mas de uma lenda a uma historia de um país vai muito. Cresçam evoluam deixem de ser mesquinhos,e parem de apontar o dedo aos colonizadores, porque foram eles que construiram sao tome, tudo o k sao tome tem é da colonizaçao durante 40 anos voces nada fizeram senao destruir e que vos foi deixado

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