Economia

Descolagem da agricultura em 2012

Terá sido uma das promessas do Primeiro-ministro aos agricultores da comunidade de Caldeiras, no distrito de Lobata. Segundo Patrice Trovoada, as parcelas de terra que estão abandonadas serão confiscadas pelo Estado. Ao mesmo tempo serão atribuídos títulos definitivos de posse de terra a aqueles que efectivamente estão a trabalhar a terra. Para descolar a agricultura em 2012, o Chefe do Governo prometeu descentralizar os serviços de apoio a agricultura, promovendo maior proximidade entre os técnicos e os agricultores. Patrice Trovoada garantiu aos agricultores que ainda no primeiro semestre deste ano, terão acesso aos insumos agrícolas, assim como micro-crédito para estimular a produção.

14 Comments

14 Comments

  1. Celsio Junqueira

    11 de Março de 2011 at 11:27

    Boa iniciativa Governamental e uma aposta que com certeza dará frutos.

    Os tais 10 mil postos de trabalho que o anterior Governo prometia e não sabia (julgo eu) como, é bem possivel no empreendedorismo agricola com recurso ao micro-crédito.

    O Sr. PM PT sabe perfeitamente porque a Comissão do Golfo da Guiné gerida pelo seu brioso pai, que o Golfo da Guiné é uma região com aproximadamente 250 milhões de habitantes. Temos mercado!

    Se apostarmos na agricultura a sério, não faltará onde escoar. O problema maior, parece ser o de sempre, a organização e o capital. Nada que não se possa resolver, basta querermos.

    Saudações e felicitações aos nossos agricultores,

  2. Madalena

    11 de Março de 2011 at 11:49

    Temos que trabalhar as mentes das crianças, promovendo hortas escolares e estimular o consumo de alimentos produzidos ao nivel local.
    As crianças não gostam de alface, cenoura, couve flor, não conhece, em casa não se faz salada, etc.
    Agricultura vai desde criação de animal, horticultura, plantação de arvores de frutos e florestais, até criação de espaço de recreio, lazer. A descolagem vai ser aonde concretamente, sem falar no comercio, transformação de produtos e novas tecnologias.
    Será que as crianças vão aprender a fazer queijo nas escolas? ou vai continuar a ser um tabú!!
    Ja agora, uma sugestão, para 1 de Junho.
    Todas as escolas deviam criar dois porcos, alimentados com restos das refeições das cantinas, para fazerem a festa no dia das crianças. Atenção ao Ladrão.

  3. Leoter Viegas

    11 de Março de 2011 at 13:48

    Está-se a empurrar tudo para 2012.
    Porque não a descolagem da agricultura em 2011?
    O governo não se pode esquecer que está no poder desde 2010!!!

    Leoter Viegas

    • Mimi

      11 de Março de 2011 at 14:51

      Mais uma promessa… a longo prazo… futuro adiado…

    • Afinal

      12 de Março de 2011 at 7:15

      Ainda nao percebeste o jogo, amigo Leoter!?!
      Pois, prorrogando assim a descolagem da Agricultura para 2012, seria uma garantia, um trunfo para as eleiçeos presidencias, dum candidato do partido no Governo! Uma mais valia pra a propaganda politica! POVO DE STP, ABRA OS OLHOS…!
      Com humildade.

  4. 100% santomense

    13 de Março de 2011 at 15:27

    Meus senhores deixem de ser pessimistas!! DEixem q o governo trabalhe!! Oq vcs querem?? q o governo diga 2011 e depois ñ o consiga realizar depois pra vcs mesmos andarem aqui a dizer q o governo ñ cumpriu com o prometido!??? Digam-me qual dos nossos governos apostaram na agricultur!!?? Agora aparece um que está a tentar apostar vcs já começam com conversas fiadas!! Deixem disso meus senhores!1 sejamos optimista e ajudemos o Governo a trabalhar!! Pq o desenvolvimento de STP ñ só depende do Governo, mas sim de todos nós!”
    Viva a agricultura!!e viva o governo de PT

  5. António Martins Gomes

    13 de Março de 2011 at 19:36

    Celsio Junqueira,muito bem! mas o problema que condiciona a nossa agricultura não reside apenas no mercado,mas sim na falta de especialização quanto a inexistência de infra-estruturas de desenvolvimento, nomeadamente portos, aeroportos, estradas,modernização das instituições,etc.
    É pegar ou largar!

    • Celsio Junqueira

      14 de Março de 2011 at 10:09

      Caro António Martins Gomes,

      Antes de mais felicitar as suas intervenções neste espaço com a sensatez e a coerência.

      Tem toda a razão naquilo que aponta como fundamental, estou/estarei plenamente de acordo consigo.

      Havendo mercado (muito dificil nos dias de hoje) é facil montar uma estrutura para responder a procura. Apontei a falta de capital (dinheiro) e organização (infraestruturas, administrativas, vias de comunicação, etc), e esqueci-me da especialização (formação especifica).

      Confesso que penso estarmos a perder muito dinheiro e possivelmente o posicionamento privilegiado para responder a esse mercado.

      Por fim, acredito que o país com um lider visionário e com conhecimento global e regional a sério, nos proximos 10 anos seria o prazo para deixarmos de depender da caridade e ajuda internacional.

      Temos que encarar o futuro como um desafio e arriscar.

      Abraços cordiais e muito obrigado pelos apontamentos,

  6. António Martins Gomes

    14 de Março de 2011 at 12:49

    …boa abordagem, prezado Junqueira-já me ia esquecendo do custo de transporte, da industrialização da agricultura, do royalt (marca), associados aos factores de produção como sabeis!
    Com cumprimentos

  7. 1982

    16 de Março de 2011 at 11:14

    A idéia não é nova mas não deixa de ser boa. Acho é que ela deve ser associada a um plano estratégico e de orientação para o desenvolvimento dessa atividade a nível nacional. O que não seria difícil de se fazer uma vez que existem estudos já realizados por parceiros de desenvolvimento tais como o PNUD que podem servir de referencia.

    Apesar de a agricultura ser uma atividade primaria exige um conjunto de elementos envolvendo políticas bem definidas, estratégia e orientações para que o seu desenvolvimento se faça sem grandes sobressaltos.

    Esta atividade comporta risco permanentes decorrente da sazonalidade e de outros fatores que podem afetar o processo produtivo e as colheitas (tais como pragas enfraquecimento dos solos, a alteração do clima, entre outros).

    Requer assim para além de credito para aquisição de insumos, cujas condições de reembolso devem estar de acordo com o retorno gerado no setor, acesso a meios técnicas e tecnologicos, know how (para cada especificidade e o tipo de cultura), infra-estruturas de apoio, políticas e estratégias comerciais para gerar mercado de forma que a médio/longo prazo a atividade possa garantir retorno para quem a pratica e gerar riqueza de forma a não só permitir uma maior garantia alimentar das populações locais mas também contribuir para o aumento da riqueza nacional.

  8. Paracetamol500mg

    16 de Março de 2011 at 23:32

    uma boa iniciativa. Confiscar terras aos que não estão a dar o uso a que foi definido. Bem há senhores com ditas “quintas” “hectares de terras” para uso habitacional, imitando “fazendas brasileiras”, com uns meros bois, meras plantações, mas ao que se sabe, é uma casa onde se exibe luxuria.

    Bem, gostaria de saber o que fazer nestes casos, porque muito terrenos foram atribuídos com tais pressupostos, para uso agrícola.
    Será que o governo também irá confiscar tais terrenos?? Isso sim, seria justiça de um governo serio, que quer andar para frente…

  9. Madalena

    17 de Março de 2011 at 11:19

    o São tomense puro!!!
    Não existe!
    STP somos todos criolos, (STC).
    Uns descendentes de brancos, negros americanos de costa de africa, asiaticos(macauenses)e como se não bastasse a pretalhada + caboverdeanos.
    Quem é 100%?
    Grita bem alto cola!!!

  10. lopes moreira

    25 de Março de 2011 at 20:53

    boa inciativa por parte do governo visto q stp tem potecialidade para desenvolver agricultura.espero q não «fique apenas na teoria porque irá ajudar muito os agricultores dessa região e a população em geral.

  11. BARÃO DE AGUA IZÉ

    22 de Abril de 2011 at 11:02

    Sim à ECONOMIA da terra. STP ncessita regressar em força ao trabalho na terra.
    STP já foi o maior produtor mundial de cacau. Porquê e como a Costa do Marfim neste momento é o lider do cacau?
    E não só cacau! STP tem que promover, apoiar e dignificar o trabalho na agricultura e pouco a pouco revitalizar as roças que se justifiquem.

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