Economia

Cabo submarino de telecomunicações chega a São Tomé em Dezembro

O anúncio foi feito esta manhã pelo Governo, num encontro de peritos dos países africanos que vão estar conectados ao cabo submarino que tem dois ramais. Um está a descer de Portugal rumo África do Sul e outro está a subir da África do Sul em direcção a Europa. Os dois ramais vão se cruzar em São Tomé. A ilha africana tem assim a vantagem de ter dois ramais de cabo submarino, já em Dezembro próximo. Segundo a equipa técnica que está a trabalhar no processo, o cabo submarino chegará a São Tomé entre 1 e 15 de Dezembro próximo. O cabo submarino que vai revolucionar as telecomunicações a nível nacional, conferindo celeridade ao serviço internet, só estará disponível ao público a partir de 2012. Para São Tomé e Príncipe o projecto de instalação do cabo submarino está avaliado em 25 milhões de dólares. O Estado são-tomense através do financiamento do Banco Mundial já disponibilizou 10 milhões de dólares. A outra parte, ou seja, 15 milhões de dólares são assegurados por duas entidades. A CST participada pela Portugal Telecom e o Estado são-tomense, garante 10 milhões de dólares, e os restantes 5 milhões são assegurados pela instituição internacional que está a conduzir o cabo de fibra óptica para ligar África e o mundo. O cabo submarino chega a São Tomé entre 1 e 15 de Dezembro. A CST já está a executar obras no sentido de receber o cabo submarino, nomeadamente a reabilitação e apetrechamento da antiga estação de São Gabriel, que vai funcionar como a base central de distribuição do cabo de fibra óptica a nível nacional.

53 Comments

53 Comments

  1. Pedro Oliveira

    16 de Maio de 2011 at 14:56

    Pelo que me consta esse projecto não engloba a região autónoma do príncipe, alguém que me explica que politica de inclusão esse governo que se diz de esperança esta a fazer, Sr. Primeiro ministro as suas diferenças com o To-ze (e que ñ é santo nenhum) ñ pode prejudicar a população da ilha. Não incluir Príncipe nesse projecto é um erro do século.

    • Felismino Bolivar

      18 de Maio de 2011 at 6:31

      Se eu ouvi bem, o projecto custa 25 milhoes de dolares para STP aderir – ligar-se ao cabo que vai passar. Se cada ligação custa 25 milhões então a ligação do Principe também vai custar esse valor.
      Será que alguém aqui pode dizer onde é que o estado pode ir buscar esse dinheiro? já agora, também ouvi dizer nas notícias que quem financiou a parte do Estado foi o banco mundial.

      Abraços Amigos

    • Jerónimo

      18 de Maio de 2011 at 11:36

      Eu faço-lhe outra pergunta sobre o mesmo tema.
      O senhor acha que um governo responsável, de gente responsável e séria tomava uma decisão política desta envergadura? O problema não é ter ou não ter dinheiro. Este é um projecto estruturante para o país que terá implicações extremamente grandes no contexto sócio-económico e cultural do mesmo. O senhor acha justo e equilibrado que uma parte do país usufrua deste privilégio e outra não? É esta a sua racionalidade na análise deste problema?
      Ao contrário daquilo que o senhor diz este não é um investimento privado. Atenção! Não venha meter areia nos meus olhos. Isto não é um investimento privado. Caso contrário a CST não estaria mergulhada nele nem o governo.
      O senhor acha que os administradores e técnicos da empresa de telecomunicações e governantes, incluindo primeiro-ministro, de Cabo Verde, por exemplo, tomaria uma decisão desta envergadura? Meta a mão na sua consciência e diga. O senhor acha que o governo de Cabo Verde tomaria uma decisão política desta envergadura marginalizando uma das suas ilhas? É isto que diferencia o senhor Rafael Branco e o senhor Patrice Trovoada do senhor José Maria Neves. Estes são pequenos e desprezáveis e aquele é um grande político da sua terra.
      Fui
      Jerónimo

  2. Pico Papagaio

    16 de Maio de 2011 at 15:36

    E a ilha do Príncipe nunca chegará esse maldito cabo, bela Republica Democrática de São Tomé e Príncipe foi criada.
    Uma vergonha os Políticos de ST.

    • Revoltado

      17 de Maio de 2011 at 11:12

      Tem toda razão como que projecto deste pode excluir outra parte do mesmo país. Rafael Branco teve má fé quando assinou este acordo.

      O senhor Administrador da CST vem dizer que vai-se transferir a tecnologia que está em ST para Príncipe!?? Que tecnologia essa? Aquela em que internet fica mais 30 minutos para abrir uma pagina.
      Aconselho a população do Príncipe a não participar nas eleições Presidências até essa questão ficar bem esclarecida…

    • Jorge

      19 de Maio de 2011 at 11:50

      A falta de noção e conhecimento sobre os aspectos que têm que ver com as telecomunicações nos leva a opiniões com alto grau de ignorância. E o pior disto é quando estes comentários fomentam o espírito de separação e de apartheids quando somos um país.
      Seria bom pensar numa outra forma de exprimirmos para não darmos margem de manobra aos outros países ou grupos organizados que aproveitam na base disto para criar divisões intentas, guerra entre os irmãos (África está actualmente afectada por este mal). E mais ainda quando sabemos que temos petróleo na nossos mares (isca para os tubarões do mundo).
      Para poupar gastos, conhecendo as potencialidades da Fibra Óptica, basta a cada país conectar-se ter um par de fibra num cabo. E que si no caso este país for um arquipélago, como é o caso de São Tomé e Príncipe, para que posteriormente si possa diligenciar esforços no sentido de conectarmos as outras ilhas ou ilhéus, caso seja necessário. Porque existem tecnologias que podem ser usadas para suprimir as necessitadas em termos e velocidades e capacidades que não passe necessariamente pelo cabo de fibra óptica nesta face, tendo em conta os custos.
      Devemos estimular a nossa capacidade para analises e comentários mais construtivos e com certo nível de conhecimentos para que cada dia sejamos melhores e no nivelemos ao nível dos países mais desenvolvidos.

      Seria bom pensar numa outra forma de exprimirmos para não darmos margem de manobra aos outros países ou grupos organizados que aproveitam na base disto para criar divisões intentas, guerra entre os irmãos (África está actualmente afectada por este mal). E mais ainda quando sabemos que temos petróleo na nossos mares (isca para os tubarões do mundo).
      Para poupar gastos, conhecendo as potencialidades da Fibra Óptica, basta a um país ter um par de fibra no cabo. E que si no caso este país for um arquipélago, como é o caso de São Tomé e Príncipe, para que posteriormente si possa diligenciar esforços no sentido de conectarmos as outras ilhas ou ilhéus, caso seja necessário. Porque existem tecnologias que podem ser usadas para suprimir as necessitadas em termos e velocidades e capacidades que não passe necessariamente pelo cabo de fibra óptica nesta face, tendo em conta os custos.
      Devemos estimular a nossa capacidade para analises e comentários mais construtivos e com certo nível de conhecimentos para que cada dia sejamos melhores e no nivelemos ao nível dos países mais desenvolvidos.

  3. Obama

    16 de Maio de 2011 at 15:38

    Só espero que contemplem os nossos irmãos da Ilha do Principe neste mega projecto.
    Afinal de contas somos apenas um único País.
    Um bem haja ao Povo de STP!!

  4. Fausto

    16 de Maio de 2011 at 16:38

    Faço votos que isso traga efectivamente mais valia pra STP

  5. Leopardo

    16 de Maio de 2011 at 17:15

    O Cabo chega em Dezembro, mas o Pais não esta a preparar estruturas para receber o cabo submarino, ou seja, onde ficará a Central da recepção do referido Cabo? Já se começou a construir ?

    • REVOLUCIONÁRIO

      17 de Maio de 2011 at 9:51

      se lê-ses o texto todo irias saber onde será a central da destribuição. até parece que só comentas para criticar.

    • Aditaynhense

      15 de Junho de 2011 at 12:05

      será reabilitada a antiga estação de São Gabriel, se lesses todo o conteúdo saberias…

  6. Anca

    16 de Maio de 2011 at 21:39

    Quando se pensa em projectos desta envergadura para o bem do País, nenhuma parte do território deve ficar de fora,para bem da Integridade Territorial.
    Após a ligação de Cabo Submarino à São Tomé ,ou enquanto esta decorre, deve-se pensar e agir mas rapidamente no sentido duma ligação a Príncipe,sabemos que não foi esse governo quem assinou o acordo,mas tudo deve ser feito para o bem do desenvolvimento e integridade do espaço territorial de São Tomé e Príncipe.
    Onde esteve o Presidente da Republica na altura? Para que nenhum comentário sobre assunto fosse feito? Nenhuma chamada de atenção?Nenhuma moderação?
    Trata-se da homogeneidade do território.
    Deus abençoe São Tomé e Príncipe.
    Bem Haja

    • Januário Ceita

      16 de Maio de 2011 at 22:19

      Concordo em absoluto com a sua intervenção neste fórum.
      Eu sou natural de S.Tomé e não posso concordar com esta política deste governo e de governos anteriores em relação aos nossos irmãos do Príncipe. Existe uma falta de respeito e falta de consideração na implementação de políticas que integre toda a realidade nacional. Isto não pode ser e só trás conflitos e acumula rancores e ódios.
      O senhor Rafael Branco o senhor Patrice Trovoada e o senhor Varela estão desde a primeira hora neste processo e fizeram as coisas de forma a prejudicar, de propósito, uma parte do nosso país com objectivos políticos. Eles podem não gostar do Tozé Cassandra que é presidente do governo regional mas não deveriam tomar esta atitude. Não é desses políticos que o nosso país precisa. Isto só faz aumentar o clima de desconfiança dos naturais do Príncipe contra os naturais de S.Tomé por meia dúzia de políticos malvados e com mau carácter da nossa praça. Não havia necessidade para isso. É óbvio que cada vez mais está a aumentar o clima de desconfiança e ódio por parte deles contra os habitantes de S.Tomé por causa destes senhores.
      Eu queria aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas aos habitantes do Príncipe por causa deste comportamento destes senhores. Nem todos os naturais de S.Tomé estão contra vocês ou tencionam ter este tipo de comportamentos.
      Para quê uma coisa destas num país pequeno como o nosso, com duas ilhas apenas e alguns ilhéus?
      S.Tomé Poderoso e S.António hão-de fazer justiça destes actos dos nossos políticos contra o seu próprio povo.
      Eu não acredito que Cabo Verde faria uma coisa desta com alguma das suas ilhas. É isto que diferencia os dirigentes de S.Tomé e Príncipe e os de Cabo Verde. É por isso que eles estão a avançar e nós estamos a ficar para traz.
      Mesmo se o país não tivesse dinheiro neste momento para fazer uma coisa desta esperaria por melhores condições para que o projecto englobasse todo o país ou tentava encontrar finaciamaneto. Isto não é justiça nem espírito de solidariedade.Além, disso o Príncipe está mais isolado do que S.Tomé e provavelmente precisaria, neste momento, de meios que minimizassem este isolamento. Qualquer dia não sei onde é que isto vai parar. Um dia se os naturais do Príncipe fizerem uma revolta e quererem radicalizar a sua posição eu hei-de compreender. Chega de perseguir politicamente as pessoas. Já foi assim no tempo de partido único. Chegamos a democracia continua a mesma coisa. Para quê? Porquê esta perseguição? O MLSTP é e já foi o grande campeão desta perseguição e agora é o ADI.
      Ainda agora soube-se que o país assinou um contrato de pesca com União Europeia e vai assinar outro com Taiwan. Estes barcos pescam todos, a maior parte, nas águas do Príncipe, assim dizem cá no país, porquê que eles não podem usufruir também de algum rendimento destes contratos? Porquê? É assim que se faz política? Onde é que está o Presidente da República para ver estas injustiças? Onde é que está os líderes partidários dos diversos partidos? Onde é que está a Assembleia Nacional? Onde é que está os deputados do Príncipe na Assembleia?
      Bem haja meus irmãos

      Januário Ceita

  7. Mario Pinto

    17 de Maio de 2011 at 9:36

    QUEM NAO PODE AJUDAR MELHOR CALAR

    • Januário Ceita

      17 de Maio de 2011 at 9:55

      Eu sei que os senhores do Téla Nóm não publicam os meus comentários. Sempre que as críticas são dirigidas contra as injustiças praticadas na nossa terra o Téla Nóm tenta não publicar os comentários das pessoas. Não pode ser assim. Publicar uns comentários e não publicar outros é injusto.
      Aquilo que estão a fazer contra a ilha do Príncipe é uma grande injustiça e tem as mãos do senhor Rafael Branco, Patrice Trovoada e senhor Varela.
      É muito injusto aquilo que estão a fazer contra os nossos irmãos do Príncipe.
      Qual é a razão deste cabo subamarino não passar pelo Príncipe sabendo que o Príncipe é a região mais isolada do nosso território e esta decisão vem aumentar este isolamento?
      Porquê que andam a perseguir uma região do nosso país que tem os mesmos direitos das outras regiões?
      O que é que eles fizeram para serem discriminados em relação ao cabo subamrino de fibra óptica?
      Porque que o senhor Patrice Trovoada e Rafael Branco andan a fazer isto?
      Ainda agora assinaram um contrato de pesca com comunidade Europeia que o país vai ganhar 2 milhões e meio de Euros e maior parte dos barcos vão pescar nas águas do Príncipe porquê que eles não podem ser contemplados com uma parte deste dinheiro? Isto é justiça? Isto é solidariedade? A riqueza é deles porquê que eles não têm que receber uma parte deste rendimento? Já que não querem aumentar o orçamento da região deixa-os fazer directamente o seu contrato com estas instituições internacionais.
      Não há necessidade para que uma parte do país esteja a ser perseguida e maltratada em detrimento das outras. Além disso eles têm os seus recursos marinhos, etc. e deveriam ter uma palavra na exploração destes recursos. Chega de exploração. Não se pode substituir um colonialismo por outro.
      S.Tomé Poderoso e S.António hão-de fazer justiça.
      Estes políticos pensam que não morrem. Deus é grande.
      Januário Ceita

  8. Vigário

    17 de Maio de 2011 at 10:47

    Fui um dos grandes críticos do anterior governo, mas eh preciso reconhecer que esse foi e eh o maior insight de Rafael Branco e sinceramente ha de se reconhecer e parabenizar o homem pese embora os outros erros antigos. Mas esse cabo submarino e consequente colocação dos santolas na esfera do mundo, so acontecera mesmo se a CST e o atual governo entenderem que eh preciso criar novas estruturas para o bom funcionamento de todo sistema.
    Uma vez mais parabéns ao Rafael Branco, por esse projeto serio e que poderá vir a tirar o povo santomense do obscurantismo em que esta, isto se o atual governo nao se apressar em monitorar tudo e todos

    • Olinto

      17 de Maio de 2011 at 17:13

      O senhor acha que o Rafael Branco fez um bom trabalho neste âmbito? O senhor está a gozar com todos os São-são-são-tomenses? Ele mas é deveria pedir desculpas públicas ao povo do Príncipe. Isto não se faz. Mas eu até tolero o homem pois não esperava grandeza maior de gente daquela estirpe. Infelizmente é isto que tem feito com que o nosso país não progrida rumo ao desenvolvimento. O senhor acha que o José Maria Neves faria uma coisa desta? É isto que define a grandeza de homens políticos. Aquilo que o senhor Rafael Branco fez qualquer pessoa, por mais humilde ou ignorante que fosse, faria. Mas o que define um grande político é a sua capacidade para visionar as injustiças que eventualmente serão praticadas com os seus actos e, em função desta análise, tomar decisões que não afectem uma parte substancial do seu povo, sobretudo aqueles que têm sido mais vítima destas decisões.
      Este senhor Branco foi, infelizmente, um grande ignorante e pobre político que o país já teve. É por isso que o MLSTP há-de ficar a penar até desaparecer.
      Fui
      Olinto

  9. Revoltado

    17 de Maio de 2011 at 11:13

    Isso tem uma forma de resolver, basta a população do Príncipe não participar nas Eleições de 17 Julho.

    • Banco Mà Lingua

      17 de Maio de 2011 at 11:15

      Exactamente não cabo de fibra óptica para Príncipe, não há eleições!! E ponto final. Se o país é só ilha de ST então faça a vossa eleição!!!

    • Januário Ceita

      17 de Maio de 2011 at 12:33

      Porquê que o Téla Nóm não publica os meus comentários???
      Januário Ceita

    • Alfredo

      17 de Maio de 2011 at 13:38

      Vocês têm que radicalizar a luta. Chega desta falta de consideração e respeito. O país é S.T.P e não S.T. Não votam e os deputados do Príncipe devem suspender a sua participação na Assembleia Nacional. Isto é uim abuso.
      Fui
      Alfredo

    • praxiteles lima

      31 de Maio de 2011 at 22:39

      meus sr ñ ha motivo pra tanta briga… a fibra óptica só precisa de chegar a uma estação base e a net será difundida por outros meios para diversas regiões. cabo de cobre e par traçado é mais que suficiente para o nº de habitantes de STP

  10. Salvador

    17 de Maio de 2011 at 12:45

    Meus caros leitores,

    No nosso País existe uma escassez de recursos, e nesta condição nos devemos administrar os recursos existentes da forma mais eficiente. Como deu para ler no artigo a maior parte dos investimentos foi feito por entidades privadas, sendo assim aplica-se a lógica de investimento “Privado” onde o retorno financeiro é essencial para que haja investimento.

    Eu entendo o facto dos naturais da ilha do Príncipe sentirem que estão a ser marginalizados com esse investimento. Mas quero chamar a atenção aos leitores para a necessidade de em mantermos racionais e lógicos numa situação de carência de recursos, relembrando a óptica de retorno de investimento privado tendo em conta número de habitantes da ilha do Príncipe(6000) e o custo do investimento ($ milhões).

    Sendo assim peço paciência e calma aos naturais da ilha do Príncipe para que a economia nacional possa gerar valor com esse investimento para que o Estado tenha possibilidades e condições para investir num cabo submarino para a ilha do Príncipe neste caso na forma de investimento “Público” onde já não se aplica óptica de retorno financeiro.

    • Vaz

      17 de Maio de 2011 at 15:26

      Finalmente alguém com bom senso, alguém que pense na realidade das Ilhas antes de deixar um comentário ou uma critica, e que por isso infundadas e ridículas.
      Um bem haja a população do Príncipe.

    • Banco Mà Lingua

      17 de Maio de 2011 at 15:57

      Cala-te o projecto está a ser financiado pela ONU e a União Europeia.
      O quê que a ilha ST produz para pagar um investimento deste nível. Fique bem caladinho, é o mínimo que o senhor pode fazer..

      Olha se não há dinheiro para investir neste projecto a favor de Príncipe então não queremos o vosso investimento na próxima eleições Presidencial.
      Nenhum natural de Príncipe residente cá na ilha vai comparecer no dia 17 Julho para participar na vossa Democracia podre e corrupta.

      São os corruptos de da ilha de S. Tomé que está a dar cabo deste lindo país..

    • Salvador

      18 de Maio de 2011 at 0:14

      Caro “Banco Mà Lingua”,

      Aconselho vivamente a reler (se é que leu) o artigo publicado pelo telanon, aonde vem explicitamente as forma de financiamento do projecto. Volto a repetir que o projecto é financiado ma sua maioria por capitais “privados”. Não sei de onde é que trouxe os nomes da ONU e da União Europeia.

      Agora vou fazer a sua vontade “supondo” que “há” um fundo das organizações mencionadas por si para financiar o dito projecto. Estou em condições de dizer-lhe que a população da ilha do Príncipe estaria muito melhor servida se esse “suposto” e “elevado” montante($) fosse aplicado num outro projecto na ilha do Príncipe, teria um impacto muito mais positivo do que o cabo submarino. Afirmo-lhe isso com certeza absoluta.

      Para terminal mais uma vez quero pedir a todos para sermos “lógicos e racionais”, porque não podemos exigir um “brinquedo” caro que não nos é muito útil de momento e tão pouco temos como pagar,só porque queremos dizer para os outros que também temos.

    • Banco Mà Lingua

      18 de Maio de 2011 at 14:16

      O mesmo beneficio teria a ilha de ST se pegassem neste dinheiro para canalizar água potável para hospital central, reparar toda estrada da cidade capital principalmente a estrada que liga aeroporto a cidade, construir um aeroporto decente dentre outras a actividade muito mais importante para população.
      Devias é manter bem calado, isso ainda vai grande bronca, oh jovem, tu calado tornas um autêntico poeta.

    • Vaz

      18 de Maio de 2011 at 20:44

      Que conversa mas sem nexo. És um grande “bronco” que anda ai.custa-te assim tanto parar e pensar um pouco em vez de estar pra ai a mandar calar os outros e a falar asneiras.

    • Jerónimo

      18 de Maio de 2011 at 11:45

      Senhor Salvador!

      O senhor sabe diferenciar um investimento privado de un investimento público?
      O senhor sabe, por acaso, que este investimento é estruturante para o país e ele terá consequências, a médio e longo prazos, bastante positivas para o desenvolvimento económico, social, cultural e tecnológico das pessoas que usufruirem dele. O que é que que se fez? Deixou-se uma parte do país privada deste investimento e desenvolvimento. O senhor acha isto correcto?
      Não venha comparar um investimento deste calibre com investimento privado que não têm qualquer consequências em termos estruturais para o país. Isto não é desculpa.
      A sua sugestão é tão patética que chega a sugerir que o país ganhe receitas com este investimento e no futuro faça investimento num cabo submarino para o Príncipe. O senhor sabe os constrangimento técnicos desta sua sugestão? O senhor sabe qual é o tempo de vida deste cabo submarino? Não dida disparates para cobrir a vossa má-fé.
      Fui
      Jerónimo

    • Salvador

      18 de Maio de 2011 at 13:47

      Caro Jerónimo,

      Em primeiro lugar penso que passei mal a minha mensagem ou o senhor entendeu mal a mensagem que quis passar. No longo prazo o fim de qualquer investimento tanto público como privado é a criação de valor. Como sabe o dinheiro tem o seu preço ou custo de oportunidade.

      A diferença entre um investimento público e privado, é que num investimento privado o capital tem que ser remunerado num espaço de tempo mais curto do que no público em regra geral, não esquecendo que num investimento público também leva-se em conta o aumento do bem-estar social proporcionado pelo investimento.

      Meu caro o bem-estar social tem um termo muito amplo que incluí como disse no seu comentário “desenvolvimento económico, social, cultural e tecnológico das pessoas que usufruírem dele”. Em termos de finanças, o bem-estar social decorrentes de um investimento público ou mesmo privado pode ser quantificado pelo Estado, excepto em alguns casos quando se trata a saúde ou na educação.

      Essa quantificação pode ser feita estimando de receitas poderão ser arrecadadas com impostos ou diminuição de despesas que o Estado poderá ser beneficiado através de outras actividades que poderão nascer ou ser beneficiadas com um determinado investimento, seja ele público ou privado. Penso que é nesta “lógica” em que centra-se a tomada de decisão por parte do Estado em relação a qualquer investimento público, parceria publico-privada ou concessão benefícios fiscais.

      A “lógica” do investimento público tendo em conta a nossa “carência” de recursos e o custo de oportunidade dos mesmos, têm que ser priorizados de modo “racional”, para haja uma forma sustentável de satisfazer a necessidade de todos no momento próprio.

      Para concluir eu quero dizer que nem sempre essa lógica tem sido seguida pelo esta pelos nossos governantes. Mas quanto a ligação do cabo submarino a ilha do Príncipe penso na falta de recursos financeiros “públicos” disponíveis para tal, com indisponibilidade do credor do Estado para nesse projecto (Banco Mundial) e dos privados em financiar essa mesma ligação, o governo não teve outra alternativa financeira a não ser a de adiar a mesma.

    • Salvador

      18 de Maio de 2011 at 18:27

      Caro Jerónimo,

      Já o senhor gosta de dar o exemplo de Cabo Verde, digo-lhe que a primeira conexão de cabo submarino entre ilhas em Cabo Verde foi estabelecida 1997, e internacional em 1999. Só em Junho deste ano (2011) que todas as ilhas aquele arquipélago estarão ligadas em entre si e internacionalmente por fibra óptica. Não se ouviu nenhuma palavra de discriminação em relação aos cidadãos caboverdianos das outras ilhas.

      Penso que a lição a retirar por si e por outros com mesma posição que a sua no fórum seria a de ser paciente, ser “realista” e ser humilde em relação as condições económicas do País, porque cada coisa virá no seu tempo consoante as nossas possibilidades.

      Para ver que não estou a mentir junto envio o link da CV Telecom com a notícia http://www.grupocvt.com.cv/node/183

    • Jerónimo

      19 de Maio de 2011 at 12:15

      Não senhor Salvador!!!!

      A diferença entre aquilo que Cabo Verde fez, desde o início, foi estudar o problema, discuti-lo com a intervenção de toda a sociedade civil e técnicos na matéria, apresentar o projecto publicamente, de forma global, contemplado, desde o início, a intenção de integrar todas as suas ilhas no mesmo.
      Foi isto que o governo central liderado por senhor Rafael Branco e Patrice Trovoada fizeram? Responde-me, por favor!
      Não! óbvio que não! Por isso é que são líderes políticos fracos, maus e diferentes dos líderes políticos de Cabo Verde.
      Limitaram a assinar um contrato de âmbito internacional, sem discuti-lo internamente com ninguém, sem passar cavaco a ninguém, cientes da missão que tinham, desde o início, que era excluir uma parte do povo no referido projecto. Caso contrário, teriam a preocupação de criar fóruns de apresentação e discussão do projecto que integrasse todo o conjunto do arquipélago em vez de escondê-lo minunciosamente, de olhares alheios e no final apresentá-lo como facto consumado. É óbvio que a tentativa, agora ensaiada de incluir o Príncipe roça ao arrependimento e mentira porque, caso contrário, esta atitude deveria estar pensada, articulada e projectada no projecto global, independentemente do contexto temporal da sua realização. Ora, é isto que Cabo Verde fez e o senhor escondeu esta realidade.
      Aconselho-lhe a reler todo o projecto de Cabo Verde e verificar se todo o projecto não contemplava, desde o início, a integração de todas as ilhas no referido projecto, independentemente do contexto temporal de concretização gradual do projecto.
      Em que parte do nosso projecto, se é que ele existe, está explícito a ideia do gradualismo na implementação do referido projecto de cabo submarino, fazendo referência ao contexto de participação da ilha do Príncipe no mesmo? Diga-me, por favor!!!!! Eu gostava que o senhor compartilhasse com o fórum o projecto que o senhor garante estar incluindo o Príncipe num determinado contexto temporal.
      Isto é que evidenciaria a seriedade e lealdade no tratamento destes assuntos.

      Jerónimo

    • Salvador

      19 de Maio de 2011 at 15:03

      Caro Jerónimo,

      Como deu para ver tanto no caso de Cabo Verde e de STP (na sua maior parte), esse negócio é de natureza privada pelo sendo os detalhes são de natureza operacional estratégica, pelo qual as empresa não são obrigadas a disponibilizar ao público.

      Mas se a memória não me falta, não sei se o TELANON pode nos ajudar ao vendo o seu arquivo, mas o primeiro projecto de cabo submarino apresentado pela CST conjuntamente com o governo anterior ao de Rafael Branco foi uma ligação em cabo de São Tomé para com amarração em Libreville e outra de São Tomé para Príncipe, penso fazia parte do consorcio CAB (Central African Backbone), cujo o financiamento seria assegurado pelo Banco Mundial. Desconheço a razão pela qual o negócio não se procedeu desta forma. Pelo que contei o projecto CAB hoje ainda encontra-se em fase 1, pelo qual passa-se pela ligação de Chade a Camerões. A fase 2 que possivelmente iria incluir STP e outros Países africanos ainda esta no papel sem dia de arrancar (http://en.wikipedia.org/wiki/Central_African_Backbone).

      Só depois de alguns de algum tempo durante o governo de Rafael Branco é que ouvimos falar que CST iria participar no consórcio ACE (Africa Coast to Europe), em que faz a ligação entre Europa e a costa africana. Como pode confirmar nesses links http://en.wikipedia.org/wiki/ACE_%28cable_system%29 e http://www.ace-submarinecable.com (para ver natureza privada do projecto foi a CST que assinou o contrato).

      Meu caro, além disso a ilha do Príncipe tem um problema que é nacional, que se chama electricidade. Mas só que infelizmente por força maior por motivo de dupla insularidade a ilha Príncipe é quem sofre mais por causa do mesmo.

      Não querendo pôr em causa a prioridade da resolução do problema energético nacional, penso que a prioridade da ilha do Príncipe mais do que a ilha de São Tomé deve ser a electricidade, porque sem ela não será o cabo submarino que faria a diferença para o desenvolvimento da ilha do Príncipe.

      Para responder directamente a sua pergunta vou fazer-lhe outra pergunta. Sabia que uma chamada de São Tomé para Príncipe custa mesmo a CST do que uma chamada de São Tomé para um destino internacional por causa da utilização de satélite na ligação entre as ilhas? Mesmo assim o valor cobrado pela CST nas comunicações entre as ilhas é a tarifa nacional. O ponto onde quero chegar com esse raciocínio é que no longo-prazo quando a procura se justificar ou tivermos mais possibilidades o Príncipe sempre terá uma ligação através de cabo submarino com ST. Sendo assim no curto prazo penso que com o cabo submarino em ST a CST estaria em posição de aumentar a velocidade da internet no Príncipe disponibilizando mais espaço no satélite para a ilha do Príncipe, já que ST não precisaria mais de usar.

    • Salvador

      19 de Maio de 2011 at 15:04

      Como deu para ver tanto no caso de Cabo Verde e de STP (na sua maior parte), esse negócio é de natureza privada pelo sendo os detalhes são de natureza operacional estratégica, pelo qual as empresa não são obrigadas a disponibilizar ao público.

      Mas se a memória não me falta, não sei se o TELANON pode nos ajudar ao vendo o seu arquivo, mas o primeiro projecto de cabo submarino apresentado pela CST conjuntamente com o governo anterior ao de Rafael Branco foi uma ligação em cabo de São Tomé para com amarração em Libreville e outra de São Tomé para Príncipe, penso fazia parte do consorcio CAB (Central African Backbone), cujo o financiamento seria assegurado pelo Banco Mundial. Desconheço a razão pela qual o negócio não se procedeu desta forma. Pelo que contei o projecto CAB hoje ainda encontra-se em fase 1, pelo qual passa-se pela ligação de Chade a Camerões. A fase 2 que possivelmente iria incluir STP e outros Países africanos ainda esta no papel sem dia de arrancar (http://en.wikipedia.org/wiki/Central_African_Backbone).

      Só depois de alguns de algum tempo durante o governo de Rafael Branco é que ouvimos falar que CST iria participar no consórcio ACE (Africa Coast to Europe), em que faz a ligação entre Europa e a costa africana. Como pode confirmar nesses links http://en.wikipedia.org/wiki/ACE_%28cable_system%29 e http://www.ace-submarinecable.com (para ver natureza privada do projecto foi a CST que assinou o contrato).

      Meu caro, além disso a ilha do Príncipe tem um problema que é nacional, que se chama electricidade. Mas só que infelizmente por força maior por motivo de dupla insularidade a ilha Príncipe é quem sofre mais por causa do mesmo.

      Não querendo pôr em causa a prioridade da resolução do problema energético nacional, penso que a prioridade da ilha do Príncipe mais do que a ilha de São Tomé deve ser a electricidade, porque sem ela não será o cabo submarino que faria a diferença para o desenvolvimento da ilha do Príncipe.

      Para responder directamente a sua pergunta vou fazer-lhe outra pergunta. Sabia que uma chamada de São Tomé para Príncipe custa mesmo a CST do que uma chamada de São Tomé para um destino internacional por causa da utilização de satélite na ligação entre as ilhas? Mesmo assim o valor cobrado pela CST nas comunicações entre as ilhas é a tarifa nacional. O ponto onde quero chegar com esse raciocínio é que no longo-prazo quando a procura se justificar ou tivermos mais possibilidades o Príncipe sempre terá uma ligação através de cabo submarino com ST. Sendo assim no curto prazo penso que com o cabo submarino em ST a CST estaria em posição de aumentar a velocidade da internet no Príncipe disponibilizando mais espaço no satélite para a ilha do Príncipe, já que ST não precisaria mais de usar.

  11. Málé folô

    17 de Maio de 2011 at 13:06

    Este projecto trará uma mais valia para STP por favor gente,vamos pensar com cabeça e não com ca, é devido esses tipos de coisas que o País está como está. blá blá de mais e sem ideias construtiva.
    Um bem haja para este santo Povo de Deus.
    Que a força do Espírito santo recái sobre nós todo e relembremos que somos todos primos.

    • Anca

      17 de Maio de 2011 at 17:26

      Se a sigla STP, significa São Tomé e Príncipe,como dizes que trará uma mais valia para STP, se o cabo só ligará a São Tomé?
      São Tomé e Príncipe não é um só Estado?

    • Honório

      17 de Maio de 2011 at 17:31

      É óbvio que é uma mais valia para o senhor que está em S.Tomé. O senhor acha que as pessoas do Príncipe não mereceriam outro respeito e consideração?
      Pela parte que me toca acho que as pessoas cá do Príncipe deveriam, independentemente da atitude do governo regional que já tem feito o seu papel de denúncia pública sobre este assunto:

      a) fazer um manifesto público contra este tipo de atitudes que se têm repetido ao longo dos tempos;

      b) recolher assinaturas estendendo este acto aos nossos irmãos que estão na diáspora;

      c)exigir, a partir da assinatura do último contrato de pesca feito com a comunidade europeia e com Taiwan, que o Príncipe, através dos seus representantes legítimos, fosse parte interessada nos mesmos e fosse compensada financeiramente por isso;

      d)denunciar, junto da comunidade europeia, dos representantes de Taiwan, a nulidade destes contratos de pesca, assinados com as referidas instituições que não respeitam os interesses da região e entregá-los uma cópia do manifesto público elaborado pelos naturais do Príncipe;

      e)não participar nas eleições presidenciais que se avizinham;

      f)a assembleia regional deveria rever o Estatuto Político-Administrativo e melhorá-lo, de forma radical, no que se concerne à defesa e exploração dos recursos naturais da região por entidades estrangeiras decorrente da assinatura de contratos com as mesmas e submetê-lo à Assembleia Nacional.

      Está na altura da sociedade civil do Príncipe aprofundar a luta. Isto está a ser demais. Que mal é que eu fiz para aturar esta gente. Chega!

      Honório

    • Chupa no Dedo

      18 de Maio de 2011 at 8:36

      Sabe o Sr. Me pareci que quando é coisa que ñ interessa o Sr. Enfia a cabeça na areia como avestruz para não deixar os seus olhos ver com olhos de ver. Olha sabe porque que o to-ze não faria um manifesto contra taiwam eles deram-lhe a keche 600 mil euros ele não fez nada que a população visse. Acha que vai apertar com eles. Vem me falar na revisão estatutária da Ilha lamento que o que propõe só seja mais controlo, quando o que realmente deveria la constar ñ aparece, é triste mas deveria estar sempre de dedo na boca assim se distraía melhor.

    • Jerónimo

      18 de Maio de 2011 at 11:50

      O senhor, para além de escrever mal, deve ter uma cabeça muito pequena porque não consegue organizar uma frase com sentido e argumento que seja perceptível a quem lhe leia.
      Peço-lhe imensas desculpas mas não percebi nada daquilo que o senhor escreveu.
      Aproveito para lhe pedir desculpas públicas por tudo de negativo que a nossa escola pública fez pelas pessoas que estão na sua condição de ignorância crónica.
      Fui
      Jerónimo

    • Jerónimo

      19 de Maio de 2011 at 18:03

      Senhor Salvador

      Concordo consigo em algumas coisas que disse. Sei que existem limitações de natureza financeira e outras.
      Mas continuo sem perceber a natureza do projecto que, para ser integradora, deveria, desde o início, contemplar em forma de projecto, toda a realidade arquipelágica, ou seja as duas ilhas, independentemente do contexto temporal e gradualismo na sua implementação. Ora, não é isto que se verifica. Não existe um projecto pensado e reflectido, que congregue toda a realidade nacional, para além do cabo chegar a S.tomé, do ponto de vista físico, e mais tarde poder chegar ao Príncipe, como o senhor diz. É isso que deixa as pessoas perplexas e com sentido de injustiça e marginalização porque nada foi pensado e planeado como o senhor está a garantir. Deveria existir um plano pensado, debatido, com intervenção técnica e da sociedade civil, onde estivesse todos o pormenores, etapas temporais de realização e avaliação, eventuais custos, alternativas técnicas, etc. que minimizasse a intranquilidade das pessoas. É assim que se trabalha em qualquer país do mundo em projectos estruturantes e de grande alcance.

      Cabo Verde fez ou não isto???? Como o senhor facilmente constata fez. Isto é revelador de transparência no tratamento da coisa pública e, sobretudo, responsabilidade.

      Além disso eu não posso concordar consigo neste raciocínio de “quando a procura se justificar” porque este serviço de telecomunicações terá implicações em muitos domínios e, se fossêmos esperar pela “procura”, o Príncipe estaria condenado a ficar para trás, de ponto de vista económico e social, com todas as consequências que isto acarretaria.
      Há uma componente social e de natureza solidária, neste domínio, que tem de ser salvaguardada independentemente do enquadramento do problema tendo em conta a “procura” e “oferta”. Caso contrário não se faria escolas, ou creches, em zonas pouco povoadas, tendo em conta a lei de “procura” e “oferta”. Teríamos, neste caso, zonas geograficas do país condenadas ao atraso e abandono porque são pouco povoadas.

      Além disso, como explica o senhor que Cabo Verde não tenha esperado também pela lei de “oferta” e “procura” para ter o seu projecto de disseminação do cabo em todas as suas ilhas?

      Isto é, essencialmente, um problema político e não técnico. Reconheço a sua resistência e capacidade em aflorar o problema no âmbito técnico fugindo ou aligeirando, todavia, consciente ou inconscientemente, o lado político da questão. Reconheço-lhe a capacidade de explicar e informar para qual agradeço-lhe profundamente.

      No entanto, seria ideal, neste momento, a promoção de debates com técnicos e gente da sociedade civil, sobre a essência e fases de implementação do projecto de forma a dotar o projecto de alguma transparência e credibilidade integradora.
      Jerónimo

  12. J. Oliveira

    17 de Maio de 2011 at 16:42

    Afinal estamos sempre a falar de São Tomé e Príncipe, mas sempre que um projecto aparece para ser implementado em São Tomé, esquece-se logo que é São Tomé e Príncipe. Porquê?

    Pensemos com cabeça e com lógica.

    Não é por acaso que o TELA NON publicou há dias informações que davam conta que o Governo Regional anulou a vertente Príncipe do projecto AGRIPALMA para conceber e assinar o seu próprio acordo, já turístico, com outra entidade privada.

    Será que São Tomé também deve optar pela mesma via de reclamações e exigir parte desse projecto TURÍSTICO? Não! Não, porque trata-se de um projecto turístico que, afinal de contas, vai servir São Tomé e Príncipe, apesar de se localisar 100% no Príncipe.

    Sejamos, pois, razoáveis, e não estarmos constantemente a tentar apagar o fogo com gasolina.

    Cada coisa no seu tempo.

    Para o bem de SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE e da RDSTP.

    • Anca

      18 de Maio de 2011 at 1:35

      Existem investimentos que devem ser estruturado para permitir o desenvolvimento a nível nacional,ou seja do território como um todo, e outros que devem ser estruturado localizados,para o desenvolvimentos local regional.
      Quando se fala em tecnologias de informação,
      fica a pergunta;
      porquê que um jovem que vive em São Tomé pode ter acesso, a Inter-Net ou a web;a serviços de net no telemóvel,televisão por fibra óptica com vários conteúdos e programas e o que vive na Ilha do Príncipe não?
      Não fazem parte do mesmo País?
      Outra situação, imagine que o Sr.Reside em São Tomé e vai passar umas férias ao Príncipe, e quer ter acesso aos serviços de internet através do seu telemóvel,ou seu computador ou ver TV-Cabo,como se sentiria?Em que País estaria no Príncipe ou São Tomé?
      Eu como Sãotomense, preveria sentir-me Sãotomense em São Tomé e Sãotomense no Príncipe, ter acesso a internet e outros serviços da Net tanto no Principe como em São Tomé, pois sou de São Tomé e príncipe,sou São Tomense.
      Que imagem daríamos para a promoção de Turismo,para os turistas que visitassem São Tomé e Príncipe, e teriam acesso a internet numa Ilha e na outra não? TV-Cabo numa e outra não?
      Afinal o turista gastou dinheiro para visitar São Tomé e Príncipe.Ficaria com a sensação que se trata de dois Países diferentes.
      É isso que se pretende,para o desenvolvimento do País como um todo?
      Deus Abençoe São Tomé e Príncipe

    • Jerónimo

      18 de Maio de 2011 at 11:58

      Não senhor J.Oliveira

      O projecto Turístico é de âmbito totalmente privado e não tem efeitos estruturantes para o desenvolvimento do país como aquele projecto de cabo submarino. Não faça confusões relativamente aos dois projectos. Um é estruturante para o país e tem apoios e fundos do estado controlados por uma empresa (CST) também com capital do Estado.

      Outro é totalmente privado e não tem natureza ou âmbito estruturante.
      Não é preciso ser economista para saber estas coisas.

      Agora eu também lhe pergunto:

      a) a doca pesca. Porquê que também não fizeram uma no Príncipe?

      b) um aeroporto internacional. Também porque não fizeram um no Príncipe?

      c)investimento do grupo pestana. Porque não fizeram um no Príncipe.

      Sabe porquê? É porque são investimentos que não têm âmbito estruturante como o de cabo submarino de fibra óptica que permitam um crsecimento equilibrado e harmonioso do país.

      O senhor percebe melhor, agora, as diferenças?

      Fui

      Jerónimo

    • J. Oliveira

      19 de Maio de 2011 at 7:43

      Sir Jerónimo!

      Tem razão. Mas, se quisermos ser um pouco mais coerentes connosco próprios, podemos também ficar mais bem exemplificados, talvez, se procurarmos saber se a vertente do cabo para Angola contempla Cabinda e se para Guiné Equatorial contempla também as duas partes que compõem esse país (Rio Muni e Fernão do Pó).

      Tenho impressão que, tratando-se de investimentos meramente internacionais, as componentes nacionais caberão aos respectivos países organizar e implementar.

      Aliás, nada parece ser certo que o previsto cabo há-de cobrir Porto Alegre ou Juliana de Sousa ou Neves na Ilha de São Tomé, ou ainda Monte Café no interior.

      Tudo parece que sejam investimentos meramente nacionais.

      Pelo bem de STP e RDSTP.

    • Jerónimo

      19 de Maio de 2011 at 12:28

      Senhor Oliveira

      É difícil discutir consigo quando o senhor mistura coisas que não são misturáveis.
      O senhor continua a dizer que são investimentos internacionais. Eu pergunta-lhe-ia: o que é que anda a CST lá a fazer? Anda a brincar? Anda a fingir que participa e lidera o projecto?
      Além disso o senhor compara realidades que não são comparáveis. Do ponto de vista físico, (e geográfico se quiser) o Príncipe é uma realidade e S.Tomé é outra realidade que podem condicionar, tecnicamente,a implementação integral do projecto no nosso país que não pode ser comparada com Monte Café ou Neves. Neste caso eu também dir-lhe-ia que tal a Sundy? Que tal Belo Monte? Que tal Porto Real?
      Digo-lhe isto, porque é mais fácil o projecto chegar à Neves, ou Monte Café, depois do cabo ser conectado, fisicamente, a S.Tomé, da mesma forma que é mais fácil o projecto chegar à Sundy ou Belo Monte, depois de, fisicamente, o cabo ter chegado ao Príncipe. Isto parece-me lógico e não é preciso ser um especialista para chegar a esta conclusão.
      Porquê que o senhor escondeu a realidade de Cabo Verde????
      É óbvio que Cabo Verde apresentou um projecto global que integra todas as suas ilhas. Isto é que é racionalidade e espírito de justiça e solidariedade entre todos os Cabo verdianos.
      O senhor tem dúvidas que o projecto de Angola não chegará à Cabinda?

      Jerónimo

  13. 100% SANTOLA

    18 de Maio de 2011 at 9:35

    Meus senhores estamos na era da nova tecnologia, no meu ver se essa bendito cabo sumarino vai chegar a S.tomé em Dezembro e porque que não se diz Chegar STP , sabendo que são duas ilhas irmãs se o projecto só ta para s.tomé isso é injustiça, neste caso não teria lógica nenhum chamarmos STP. Isso é uma vergonha para os politicos que sempre excluem Príncipe em todos os projecto que engloba STP se é para STP é para STP não só para s.tomé e Príncipe o resto…
    OBRIGADO

  14. Revoltado

    18 de Maio de 2011 at 14:22

    Se esse maldito cabo for instalado unicamente na ilha de ST, eu juro que só funcionará uma semana, estou cá para ver..
    Quem avisa amigo é…..

  15. Revoltado Com Carlos Cassandra Vulgo Number

    18 de Maio de 2011 at 14:36

    Aonde pára o senhor Carlos Cassandra, vulgo Number Traidor da ilha, para defender o Príncipe na Assembleia da Republica. O senhor chamar atenção do seu chefe Patrice Viagem sobre assunto.

    Devia-mos pôr Number a correr do Príncipe urgentemente, traidor… “Mãe pare filho, mais não pare coração”.
    Number tu és um triste, quero ver com qual cara você vai fazer campanha no Príncipe para povo de Príncipe votar no Avô Evaristo um homem de 75 anos que devia estar na reformar dando lugar aos mais novos..
    Na Europa todos os políticos com essa idade já estão na reformar, só aparecem para dar conselho aos mais novos…
    Em STP esses Avôs todos fica agarrado ao lugar a até a morte..

    Já agora avô Evaristo de Carvalho aguenta uma viagem de ST até Lisboa e de Lisboa a Nova Iorque!!? Avô Evaristo cuidado com tensão alta… depois não diz que não foi avisado, avô já tem idade para ter juízo

    Viva ganância de poder…

    Viva deputados bananas do Príncipe!!!

    Unidos venceremos..

    • Jorge

      19 de Maio de 2011 at 12:20

      A falta de noção e conhecimento sobre os aspectos que têm que ver com as telecomunicações nos leva a opiniões com alto grau de ignorância. E o pior disto é quando estes comentários fomentam o espírito de separação e de apartheids quando somos um país.
      Seria bom pensar numa outra forma de exprimirmos para não darmos margem de manobra aos outros países ou grupos organizados que aproveitam na base disto para criar divisões intennas, guerra entre os irmãos (África está actualmente afectada por este mal). E mais ainda quando sabemos que temos petróleo na nossos mares (isca para os tubarões do mundo).
      Para poupar gastos, conhecendo as potencialidades da Fibra Óptica, basta a cada país conectar-se um par de fibra num cabo. E que si no caso este país for um arquipélago, como é o caso de São Tomé e Príncipe, para que posteriormente si possa diligenciar esforços no sentido de conectarmos as outras ilhas ou ilhéus, caso seja necessário. Porque existem tecnologias que podem ser usadas para suprimir as necessitadas em termos e velocidades e capacidades que não passe necessariamente pelo cabo de fibra óptica nesta face, tendo em conta os custos.
      Devemos estimular a nossa capacidade para analises e comentários mais construtivos e com certo nível de conhecimentos para que cada dia sejamos melhores e no nivelemos ao nível dos países mais desenvolvidos.

  16. fica

    18 de Maio de 2011 at 19:22

    Antes de fazer confusão, a população da ilha do Príncipe deve procurar saber porquê que o cabo não passaria pelo Príncipe. Se o governo teve dor da cabeça para encontrar parte de financiamento, como encontraria mais financiamentos para fazer passar o cabo na ilha Príncipe?

    Ok. Uma ginástica mental poderia ser feita: nas negociações poder-se-ia ver a possibilidade de passar um cabo pelo Príncipe e o outro por São Tomé, já que são dois cabos. Até pode. Quanto custaria fazer isto? É bom que se pense já agora nisto para não se arrepender mais tarde. Ou ao passar vindo de Portugal, o cabo daria uma curva para Príncipe e depois passaria por São Tomé para continuar a sua trajectória.

    Outra coisa: quando se pergunta a nacionalidade de pessoa nascida em São Tomé ou no Príncipe, como é que se responde? A nacionalidade é SANTOMENSE. Não é principence ou outra coisa. Por exemplo, num país como a Portugal cuja capital é Lisboa, a nacionalidade é portuguesa e não lisboeta, enfim. Como São Tomé e Príncipe tem a capital São Tomé, coincide com o radical da nacionalidade.
    Também se pode mudar o nome da nacionalidade, para evitar a confusão. Poderia passar a ser Santomincipe ou Batata ou Fruta.
    Por isso, o país é único. O Príncipe é parte do país todo.

    Se o cabo vem de Portugal então vem do norte de São Tomé. Então para passar por Príncipe, teria que fazer um 7. Mas se passar directamente por São Tomé, ele faz um \ inclinado. Assim o 7 é maior que o \ em termos de comprimento. Vejam agora quanto custaria esse desvio?

    Por outro lado, aquele que vem de África do Sul (se sobe do lado do oceano atlântico para a Europa), poderia muito bem passar pelo Príncipe. Quem sabe? A CST saberia disto? Então já que se vão cruzar em São Tomé, por que não teria uma ponta no Príncipe e a outra em São Tomé?
    Esse problema de não passar o cabo por Principe, é problema de má fé, incompetencia governativa, injustiça contra o Principe, falta de raciocinio ou falta de dinheiro? Vejam lá bem isso.

    • Jerónimo

      19 de Maio de 2011 at 12:37

      Respondo-lhe, que, é um problema de má-fé seim senhor.
      Caso contrário, desde o início todo o projecto seria analisado, discutido com larga intervenção técnica e da sociedade civil onde os pormenores que o senhor levanta seriam analisados, reflectidos e, posteriormente, suportariam uma decisão política racional e integradora. Agora: o que é que os senhores fizeram?
      Meteram-se, meia dúzia de técnicos e políticos, num gabinete, sob a batuta política de um primeiro-ministro que odeia e persegue a população do Príncipe, que é o senhor Rafael Branco, e delineram um plano para marginalizar a sua população neste projecto. Caso contrário tudo seria transformado num projecto integrador, desde o princípio.
      Jerónimo

  17. minú yé

    28 de Junho de 2011 at 10:45

    Desculpa mais quem vos confirmou que cabo chega em Dezembro? Você parecem estrangeiros de STP alguma vez o governo de STP cumpriu com a sua palavra? Concordo com a vossa política mais em Dezembro não sei não como diz os brasileiros. Vocês esqueceram da caixa multibanco elê bôô? Façam a vossa política mais vai com calma meus senhores não é pfreciso passar ninguem na fila porqe esse cabo ainda vai dar muita história.

  18. humberto sousa

    11 de Fevereiro de 2015 at 10:01

    ken trou xe o cabo sub marino a s.tome esta é a minha pergunta sou humberto sousa estudo no 10 ano sou aluno do liceu nacional e gosta ria de saber esta pergunta o meu facebook é humberto figueiredo

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