O governo são-tomense investiu dois bilhões de dobras na canalização água para irrigação em Pinheira a favor de 171 agricultores. Pinheira é uma região de São Tomé que tem enorme potencial, para a produção de produtos alimentares mesmo na estação seca.
Inscrita na carta agrícola como uma região de forte produção de mandioca, milho, feijão e abóbora, Pinheira vai passar a produzir também hortaliças.
Dos 171 agricultores 10 agricultores preparam-se colher a primeira produção cebola e pimentão, esta produção deve-se a entrada em funcionamento de um depósito de sessenta metros cúbicos.
10 de Agosto próximo o reservatório de cento e vinte metros cúbicos, estará pronto. Responsáveis do Ministério do Plano e Desenvolvimento acreditam que nesta altura mais agriculturas poderão dedicar-se ao cultivo de outras culturas.
O projecto de canalização de água para irrigação conta com o financiamento da União europeia e do governo taiwanês.
Carminda Viegas, coordenadora do PAPAFPA (Programa Alimentar de Agricultura Familiar), disse que o projecto visa reduzir o desemprego na comunidade.
No entanto, o número dois do Ministério do Plano e Desenvolvimento Wilson Bragança, condenou o atraso das obras de construção do depósito de 120 metros que incluiu a canalização da agua para diversas áreas agrícolas. « Infelizmente coisas desta natureza acontecem no nosso país e nos iremos tomar medidas pela próxima empresas desta natureza não beneficiaram de obras do nosso ministério», afirmou Wilson Bragança, no final da visita ao campo de agrícola de Pinheira.
A par deste projecto o governo são-tomense, comprou 19 motorizadas de marca Yamaha 125, para diversos sectores da agricultura. Objectivo é aumentar a produtividade. Segundo Agostinho Fernandes, ministro do plano e desenvolvimento as motorizadas foram compradas com verbas do orçamento geral do estado.
Ramusel Graça
lino
31 de Julho de 2011 at 17:29
simplesmente fantástico!
Mendes Tavares
1 de Agosto de 2011 at 10:36
Simplesmente Fantastico é saber como é que encontram a correlação positiva entre motos De 125cc com aumento da produtividade agricola. Essa foi boa.
Explique melhor senhor jornalista.
De Longe
1 de Agosto de 2011 at 10:55
Pois continuem com este apoio aos camponeses e nao so apostando na agricultura.
Um bem haja a todos.
lupuye
1 de Agosto de 2011 at 11:58
Espero que esses depositos estejam sendo feitos seguindo as leis da construcao quando nao poderemos vir a ter pbs serios mais tarde. Vejo o tipo de blocos que fazem em STP hoje em dia e sei que muita gente deveria apanhar surra por isso. Blocos que pego e desfaco com as maos sem ser preciso martelo. As casas construidas hoje em dia acabam por rachar aqui e ali por causa da ma obra dos que a fazem. E pena.
Celsio Junqueira
1 de Agosto de 2011 at 13:36
Meus Caros,
Esta noticia vem provar duas coisas:
1- A nossa agricultura mesmo que para o consumo interno, nao esta “moribunda”.
2- Nem tudo, nem no Governo e muito menos no pais é mal feito ou de má iniciativa.
Para além desses dois aspectos importantes para o cidadao interiorizar, deve-se acrescentar que o numero dois do Ministerio do Plano e do Desenvolvimento, tem uma declaraçao que rompe com os “canones” da oralidade governativa nacional. Saudo a sua condenaçao, e espero que o espirito contagie os outros Ministerios e seus pares.
A Agricultura deve e é um imperativo para o Desenvolvimento. O Estado deve ser “facilitador” e “congregador” de iniciativas. Congratulo o Governo por mais esse “gesto”.
Só um senao, nao entendo as “motorizadas” no cenario agricola. Existem maquinas que sao multifacetadas para as diversas actividades agricolas, porque nao adquiri-las?
Saudaçoes
Mário Fonseca
1 de Agosto de 2011 at 13:55
Eu conheço muito bem toda a roça Pinheira. A minha mãe tem um lote onde nós cultivávamos milho e agora somente mandioca. De facto a nossa área já tem água canalizada pronta para rega. Mas o grande pecado disto tudo é que não sabemos a cultura que vamos produzir! A quem vamos vender, qual o acompanhamento técnico. E vê-se que todos os pequenos agricultores que ali labutam fazem-no por gosto simplesmente. Não existe nenhuma motivação! Neste momento temos muita mandioca e não temos quem as compra. No meu ponto de vista penso que não existe qualquer política neste área. E é como tudo neste país. O governo faz coisas e depois atira-se para quem queira se apropriar delas! E cada vez que vou ao lote da minha mãe onde eu próprio trabalho com as minhas próprias mãos, vejo água que o Estado colocou à disposição dos camponeses a jorrar para chão. Porquê? Porque há um furo e ninguém se dá o trabalho de as vedar. Mas é o investimento que o Estado irresponsável faz nestas ilhas. Pois não existe ninguém com responsabilidade sobre a manutenção destes bens. O grande defeito de nós santomenses até não é fazer coisas, mas sim cuidar delas uma vez feitas!
Muito Obrigado!
Edgar Faustino
1 de Agosto de 2011 at 21:36
Realmente a aquisição de motorizadas,está muito mal explicada, pois não se relacciona com o projecto de rega nem com a diminuição do desemprego no sector.
Deveria haver um melhor esclarecimento para elucidar a opinião pública.
São-tomenses
2 de Agosto de 2011 at 10:57
Gostaria só de acrescentar que esta é a boa iniciativa por parte do governo, mas espero que essas hortaliças não tenham o produto químico ou seja não ser cultivada com o “dito adubo”.
Porque da mesma forma que esse produto tóxico faz crescer planta rápido e more também rápido, é a mesma forma que faz crescer o homem rápido e mata também mas rápido o homens.
conselho de amigo, por isso podemos apostar numa agricultura natural.
Madalena
3 de Agosto de 2011 at 15:31
STP tem todo tipo de clima. De mega termico a Arido, por isso podemos ter todas as culturas em todo ano, falta-nos planeamento.
Madalena
3 de Agosto de 2011 at 16:21
Ensaio de arroz com muita produtividade, ja foi feito em Roça D. Augusta. Por isso como temos ma memoria, e por amnesia tomou conta da gente, podemos reescrever a historia.Até trigo que diziam que so vegetava e não dava grão deve ser investigado.
“Temu lizo”
DrºChiquinho Cabral
4 de Agosto de 2011 at 9:43
Esta iniciativa do governo em construir diques(reservatórios de água).no meu ponto de vista deverá ser acompanhada de outros projectos, em particular na area de transportes, permitindo a evacuação dos produtos e aprovisionamento rapido do mercado.
Higino Costa
13 de Agosto de 2011 at 14:29
É um dos muitos passos que serão necessarios para lançar a base para um desenvolvimento sustentado,pois como sabeis a agricultura é a base para qualquer país que pensa no desenvolvimento, no entanto fica ainda por fazer o mesmo para a região de mouro peixe ,fernão dias; sobritudo a elaoração e publicação de um mapa topoclimatico de forma que os técnico e agricultores possam seber os cultivos que melhor se adpata as sua regiões