Economia

Governo espera pacientemente pela decisão do Millennium Challenge Corporation

No primeiro trimestre de 2012, será conhecida a decisão do programa de ajuda financeira dos Estados Unidos a favor dos países pobres, o MCC, em relação a São Tomé e Príncipe. Américo Ramos, ministro das finanças e cooperação internacional, garante que São Tomé e Príncipe cumpriu com todos os critérios exigidos para execução do programa.

«Só nos resta esperar», afirmou o Ministro das Finanças e Cooperação Internacional, Américo Ramos, quando questionado pelo Téla Nón sobre a entrada de São Tomé e Príncipe no ponto de conclusão do Programa Millennium Challenge Corporation. É um programa financeiro do Governo Norte-americano, a favor dos países pobres.

Desde o ano 2006 que São Tomé e Príncipe, começou a implementar reformas nos sectores fiscal e aduaneiro e outros, com vista a entrar na fase de execução do programa. O país conseguiu melhorar bastante o ambiente de negócios, uma das principais exigências do programa norte-americano. Um relatório do Banco Mundial publicado recentemente confirma que São Tomé e Príncipe, cresceu bastante a nível do continente africano, no capítulo da melhoria do ambiente de negócios. «O país acha que trabalhou, reformou suficiente para ter acesso ao MCC. Mas são vários países que concorrem a essa iniciativa e sendo assim só nos resta esperar, para entrar na lista dos países que beneficiarão dessa iniciativa», assegurou Américo Ramos.

O Ministro está convicto de que São Tomé e Príncipe, deu resposta positiva a todas as exigências. «Da nossa parte fizemos o possível e cremos que os critérios elegíveis foram preenchidos por nós», assegurou.

Segundo Américo Ramos, a decisão sobre os países que deverão beneficiar do financiamento norte-americano no quadro do MCC, deverá ser conhecida no primeiro trimestre de 2012.

A aprovação de São Tomé e Príncipe, poderá implicar a injecção de mais de 50 milhões de dólares para financiamento do Orçamento Geral do Estado, com destaque para projectos que visam o crescimento económico e o combate a pobreza.

Américo Ramos, falou para o Téla Nón sobre o programa MCC, a margem da primeira reunião entre o Governo são-tomense e os principais doadores internacionais, que decorreu esta semana em São Tomé.

Um evento que segundo o Ministro serviu para «chamar a atenção dos parceiros para o financiamento do Orçamento para 2012, alinhar as políticas com esses parceiros no que diz respeito as nossas prioridades e tentar apresentar ao parceiro as nossas necessidades a médio prazo», precisou o ministro.

Dentre outros aspectos o Governo pretende que paulatinamente os doadores internacionais concentrem a ajuda pública ao desenvolvimento para financiamento directo do Orçamento Geral do Estado, diminuindo a dispersão de fundos a favor das ONGs que operam no país. «Apresentamos uma carta de política aos parceiros. Foi analisada, foram feitas algumas reflexões que nos ajudam a elaborar uma carta final que será objecto de uma reunião daqui a 3 meses», pontuou Américo Ramos.  Os doadores internacionais assumiram a responsabilidade de analisar a carta política de parceria, que deverá ser assinada entre as duas partes dentro de 3 meses.

Abel Veiga

11 Comments

11 Comments

  1. opiniao realistica em geral!!!

    14 de Dezembro de 2011 at 12:42

    é o único que sabem fazer: ” pedir esmolas e esperar”.

    conjunto de lerdos e dependentes. o pior disso é que só entra pra os seus bolsos e nao para o dinamismo e avanco do pais!

    • José Silva

      14 de Dezembro de 2011 at 21:03

      PEDINTES.

  2. daosaa

    14 de Dezembro de 2011 at 15:33

    Dúvido que o nosso País entrará neste lote, há muita coisa a fazer. Se por acaso seguisse-mos os passos de Cabo Verde de certeza que estaria-mos no lote. Mas entretantoos nossos governates tem mas lábia do que outra coisa, navegam pelo mundo fora e não não apreende nada, pelo contrário, e com isso ficamos sempre como resto… f

  3. Cobonconi

    14 de Dezembro de 2011 at 15:46

    Volto de novo ao quase velho tema do ministro da educação que enxovalhou os emigrantes. Mais uma vez, e acho muito bem, o país está na expectativa da verba de doadores, donde haverá contribuinte São-Tomense. É pena que o povo São-Tomense não é informado da fonte dessas verbas, assim entenderiam melhor que as criticas dos emigrantes têm fundamentos.
    Pois, fiquem a saber, que os emigrantes São-Tomenses além de trabalharem para o seu ordenado, também contribuem para sustentar o regabofe dos políticos São-Tomenses. Tenho dito

    • João B.

      14 de Dezembro de 2011 at 16:31

      Este partido com este Patrice vai desgraçar este país. Vocês podem crer naquilo que eu estou a dizer. Só pensam em dinheiro, instalaram mau hábito no país, instalaram confusão entre os irmãos das duas ilhas e ainda por cima querem mais dinheiro deste fundo para darem cabo nas viagens para estrangeiro, boa vida, comer do bom e do melhor, saber da vida deles. É assim que se danifica um país com um fechar a abrir de olhos. Eu não estou nada confiante nesta gente sobretudo agora que ainda vieram abrir feridas e confusão entre as ilhas.
      É muito triste que gentes com responsabilidade nom país esteja a ver o país a afundar e ninguém diz nada.
      João B.

  4. Caçô Vadjim

    14 de Dezembro de 2011 at 19:03

    Tudo isto é papo furado do ministro “Telemóvel”, este Américo Ramos que esconde as suas … … fingindo atender telemóvel. Cito: O país acha que trabalhou, reformou suficiente para ter acesso ao MCC. Mas são vários países que concorrem a essa iniciativa e sendo assim só nos resta esperar, para entrar na lista dos países que beneficiarão dessa iniciativa», assegurou Américo Ramos.
    Temos que fazer dentro de dias um balanço para saber quais são na realidade coisas novas que este governo introduziu, senão a divisão para reinar, promessas falsas, perseguições, arrogância, menosprezo pelo semelhante, enfim, um sem número de coisas que fazem lembrar os métodos antigos pré-independência. Porque o Homem deve viver sempre na Esperança, estou ciente que se esta “quadrilha” não mudar, serão ultrapassados pelo vento da história. Saibam, ao menos, resolver da melhor forma a questão do Príncipe. Disse… … Caçô Vadjim

  5. Beto Figueiredo

    14 de Dezembro de 2011 at 19:16

    Dr Americo, sei que o senhor tem feito o seu melhor para o desenvolvimento do nosso Pais. Infelizmente o pessoal nao reconhece. Fazer oque? Esses que veem tentar atrapalhar ou distorcer as coisas estam a fazer com que a politica do nosso Pais nao evolua.
    Valorize o trabalho feito pela novas geracoes em prol da sustentabilidade de isufruir do que temos agora mas economizando para nossos futuros filhos.
    Decisoes e entendimentos foram adoptados excludentes e ajudar os paises mais pobres so temos e que cumprir com todos os criterios exigidos.
    Obrigado por tudo que o senhor tem feito em beneficio da nossa terra e do nosso povo.
    Viva STP.
    Beto.
    London 14-12-11

  6. Gente boa

    15 de Dezembro de 2011 at 8:53

    Deichem governo trabalhar,esperam a vossa vez, fazendo algo útil.Vamos todos trabalhar,deichem de fofocar,fofocar e
    fofocar .Fazem algo para serem elogiados, até onde vamos chegar ………….. antes de criticarem, perguntam a vós mesmo o quê que já fizeram para desenvolver este país,se fôr só criticar atôa não vale. Que coisa……..Não me levem a mal mas isto ……………..

  7. celga

    15 de Dezembro de 2011 at 13:11

    Sou daqueles que gosto de coisas bem feita, penso que este governo tem vontade mas a politiquise, arogancia não lhes deicham ver a realidade.Não é possivel desenvolver um país sem a contribuição da Sociedede Civil Organizada ONGs, o Governo por si só jamais o conseguirá. Por isso acredito que este governo tem uma visão muito feichada e curta. O ministro esta inganado,os perceiro de desenvolvimento sempre colocaram verba a disposição das ONGs porque só assim muitos apoios chegam aos seus verdadeiros objectivos.

  8. observador

    15 de Dezembro de 2011 at 15:05

    Optimo http://www.mcc.gov/ link para uma leitura, sobre o Monitoring & Evaluation by Country Program.
    Senhor Americo Ramos diga a verdade
    http://www.mcc.gov/documents/scorecards/score-fy11-f-saotomeandprincipe.pdf

  9. Stlijon

    15 de Dezembro de 2011 at 20:21

    Um Governo nunca deveria pedir de reduzir os financiamentos às ONGs, mas pelo contrario deveria promover o crescimento da sociedade civil e procurar as melhores formas de colaborar e aproveitar das intervenções liderando o processo de coordenação das mesmas. Parece-me miopia politica e completamente descontestualizada a ideia de travar os financiamentos às ONG a favor do Governo quando todas as politicas dos parceiros de desenvolvimento visam ao reforço das capacidades e competencias da sociedade civil para uma melhor e mais transparente governação. Considerem as ONG como uma oportunidade e não como um concorrente, só assim poderão chegar longe.

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