Economia

Empresários angolanos visitam São Tomé para dinamizar nova fase de relação bilateral

As principais organizações do empresariado angolano, participaram na palestra organizada pelo Governo são-tomense em Luanda, a quando da visita do Primeiro Ministro são-tomense a Angola. Este fim de semana 20 grupos empresariais angolanos desembarcaram em São Tomé, para agir no quadro da nova relação bilateral.

“São Tomé e Príncipe 1000 oportunidades”, foi o tema da palestra que o Primeiro Minstro são-tomense apresentou em Luanda. O sector privado angolano ficou sensibilizado e prometeu agir, para dar resposta prática no sentido de impulsionar o desafio da nova fase de cooperação bilateral, que os Chefes de Estado são-tomense e angolano decidiram lançar.

Representantes de 20 grupos empresariais angolanos, chegaram sexta – feira a São Tomé, para analisar in loco, os sectores em que deverão intervir. Turismo é uma das áreas de realce, assim como a energia.

Em declarações ao Téla Nón, o ministro das obras públicas e infra-estuturas Osvaldo Abreu, anunciou que os empresários angolanos visitaram nesta manhã de sábado, as instalações da empresa de água e electricidade. «Vieram para fazer o levantamento das necessidades que temos no sector da energia, para assim poderem agir. Isso no quadro das preocupações que apresentamos em Angola a quando da visita do Primeiro Ministro», explicou o ministro Osvaldo Abreu.

Pelo menos 5 órgãos de comunicação social angolanos acompanham a delegação empresarial, que deixa São Tomé este domingo rumo a Angola, após contactos intensos com as autoridades nacionais e grupos privados que operam no arquipélago são-tomense.

Abel Veiga

28 Comments

28 Comments

  1. carlos Cruz

    29 de Junho de 2013 at 12:54

    Sejam bem-vindos,irmãos.
    Vamos pôr politiquisses de lado e tocar s.tomé e “Príncipe” para frente.

  2. Heraclito Santos

    29 de Junho de 2013 at 18:36

    Diz o Sr. Ministro que os empresários angolanos visitaram a empresa de água e electricidade para “…fazer o levantamento das necessidades que temos no sector da energia, para assim poderem agir.”
    Pergunto: alguém no seu perfeito juízo acredita que os empresários angolanos vão investir no sector da água e energia?

    Sou apologista da necessidade de se incrementar a cooperação Sul/Sul e neste particular, o nosso país, inteligentemente, deve privilegiar a cooperação com Angola em vários domínios, dada as potencialidades deste país irmão.

    Todavia, apesar da minha irredutível e crónica ingenuidade, tenho imensas dúvidas quanto à possibilidade de os empresários angolanos investirem nos domínios referenciados pelo Sr. Ministro.

    É consabido que Angola tem sérios e gritantes problemas nos domínios da água e electricidade, mesmo nas áreas mais nobres da sua capital (Luanda).

    Ora, se assim é, porquê que os empresários angolanos não investem antes no seu próprio país? Porquê que muitos angolanos, mesmo nos grandes centros urbanos, continuam sem água e às escuras atendendo que os empresários angolanos podem e têm capacidade para investir nos domínios em apreço?

    Eu, por natureza, sou uma pessoa optimista. Todavia, neste particular, estou demasiado céptico, com muitas dúvidas e perplexidades.

    O futuro dirá se as minhas dúvidas e aporias têm alguma razão de ser.

    Heraclito dos Santos – em Luanda

    • Rui Castro

      30 de Junho de 2013 at 17:12

      Meu caro Heraclito e Algerio,
      Por muito respeito que tenho pelos vossos comentarios e de serem céticos face as movimentações dos empresarios angolanos em STP,desculpe que eu vos digue não se pode ver as coisas nesta perspectiva.
      Então tudo que angola tem dificuldade os angolanos não poderão fazer nos outros paises? Esta é uma forma muito crua de ver as coisas poraue tudo depende das oportunidades de negocios. Angola tem sim dificuldades na area energetica, mas as oportunidades de negocio e volume de investimento podem nao ser mais atrativos para eles relativamente a STP. Então os senhores não são os ditos grandes quadros de STP e vossa terra carece de quadros seneor mas os senhores preferiram angola. Porquê? Acho porque as perspectivas de negocios de acordo com o vosso projecto de vida mais se adqua naquele em Angola não é mesmo?
      Amigo Algerio quem engnou e roubou Mello Xavier em primeira mão foi você que em coluio com Nino Monteiro montaram uma operacão de puro cambalacho e roubo ao coirado do angolano. Diga me se o Nino não lhe trivesse passado a perna ( porque não lhe pagou a parte que devia nem lhe atribui as acoões combinadas) você estaria de lado do Xavier? O nossa terra carece mesmo de gente honesta e de visão de forma desapaixonada sem politiquisses. Os chamados grandes quadros ju(ristas) alguns deles é que têm dado cabo desta maravilhosa terra. Na proxima oportunidade vou descrever as ageneiras e as bandidagem de alguns quadros desta area ju(risitas) que ja ocuparam e ocupam grandes cargos e outros embora não terem assumidos ainda cargos publicos, fizem a sua parte no privado, nos bastidores até mesmo enganando aos coitados. So nos fazem vergonha eu até estou pensando fazer uma nova licenciatura para desligar um pouco de voces. Muita vergonha; Fui….

    • jornalista Amador

      1 de Julho de 2013 at 11:13

      Meus caros amigos; alem de questões levantadas, temso que meter uma coisa na cabeça, se STP quer mesmo desenvolver, nãopode esperar os empresarios vieres e analisarem areas deficitarias para investirem…. nós é que temos que propor e conseguir convence los a inverstir em certos sectores…. em linguagem vulgar, é saber vender o peixe. Sera que so queres ser cahamados de Dr, Eng. Arq. e sei la mais quê e não temos capacidade para coisas uteis? Aonde esta pelo menos a nossa esperteza?

    • Augerio Amado vaz

      1 de Julho de 2013 at 15:05

      Meu caro amigo Raul castro, existe um relatório do inquérito que foi mandado instaurar. E as conclusões lá estão. Independentemente de tudo, o Processo que encaminhei, foi um processo decidido em Angola, e no referido processo havia duas partes e dois Advogado; em momento algum tomei uma decisão sem notificar a parte contraria e não concordando podia recorrer da decisão e eu não confundo as minhas funções com minhas amizades. Durante os anos que fui Juiz, gostaria de perguntar a qualquer Advogado se alguma vez, tomei alguma decisão em função de interesses que não sejam os de direito e justiça. A minha vida é um livro aberto. Agora se és homem integro identifica – te. Tens medo de quê?

  3. Stwart Neto

    29 de Junho de 2013 at 21:47

    Sabes , meu caro Heraclito Santos, esperemos que tudo isso não fique como o hotel Pousada, o Club Nautico, o aeroporto, o Porto, etc, etc
    Investidores…

    • Augerio Amado Vaz

      29 de Junho de 2013 at 23:39

      Meu caro amigo, acha que os Angolanos são palhaços para vos pagar hotel Miramar e voces entregarem a Pestana, comprar a Enco a preço de ouro e voces criticarem, roubarem o Melo e ainda querem investimento, sem contar com os pedintes que nas campanhas venhem cá e como adoram o hotel Tropico. Tomará

    • Stwart Neto

      30 de Junho de 2013 at 15:04

      Meu caro para aqueles que andam a comer todo o tempo tem de ter essa justificação. Eu sou por investimentos sejam eles angolanos ou chineses ou russos. Para mim importa o desenvolvimento e não o banho de dinheiro para os partidos corruptos que só servem para engordar e ficar alguns ricos. Sei que doi, mas aqueles que vão para Luanda pedir dinheiro, nunca foi para o Povo de STP e os angolanos sabem disso. Por isso volto a repitir se é para repitir pousada, porto, aeroporto e o naútico, não serve. Mais aqueles que têm dinheiro devem tambem usar bem o dinheiro, pois o Povo ANGOlANO TEM O DIREITO DE SABER COMO É UTILIZADO O SEU DINHEIRO. Ou será que os angolanos não necessitam de mais nada, têm energia para todos, água para todos, casas, estradas, escolas e saúde? Seja pelo menos um pouco correcto.

  4. Barão de Água Izé

    29 de Junho de 2013 at 22:17

    Para se ter uma boa avaliação desta cooperação económica, seria muito importante e interessante se, se soubesse de que empresas estas personalidades são acionistas e que negócios gerem.
    Visitaram empresas privadas Sãotomenses
    e tiveram reuniões com empresários nacionais? E quais? 20 grupos empresariais Angolanos é obra! São clandestinos, pois nada se ficou a saber deles?

  5. samangwana

    29 de Junho de 2013 at 23:24

    O pior cego, é aquele que não quer ver. Com devido respeito que tenho por Angola, mas acho que não podemos contar com mais nada de angola além da legitima e histórica amizade. Inúmeros anuncios de investimentos fictícios por via da Sonangol foram fracassados. Até agora não têm nenhuma obra no país. Se nem a sua própria embaixada que estava em construção ficou pelo caminho…

  6. Edaugusto

    30 de Junho de 2013 at 9:12

    Meus caros,

    Uma pouca vergonha, os angolanos é que vêm fazer o levantamento das necessidades da EMAE? Será que os angolanos conhecem melhor a EMAE do que os técnicos nacionais que lá trabalham? Trinta e oito anos de independência, sempre com a mesma EMAE, ainda não sabemos quais são as necessidades desta Empresa? Porquê que não se fez o levantamento antes da vinda dos tais Empresários? Agora pergunto, Angola é um dos maiores produtores de petróleo, e tem a maior carência energenética do que nós, se não conseguem resolver os seus problemas internos, vão resolver os nossos? Um dos nossos problemas, é a má gestão da coisa pública, quando começarmos a ser mais honestos na gestão daquilo que é de todos, atingiremos o patamar do desenvolvimento.

    • Stwart Neto

      30 de Junho de 2013 at 15:10

      Olha meu caro , bem dito.
      Mas fazer o quê, quando todos, os politicos, dizem que Angola vai rtesolver tudo?. Pouca vergonha.
      A verdade é que não temos salvação enquanto continuarmos com esses politicos a mandar neste triste STP.- DEUS nos salve… e tenha pena de nós. Mandem nos outros politicos…senão´, estamos fritos.

  7. arlindo fernandes

    30 de Junho de 2013 at 13:41

    Estou de acordo com Heraclito, mas uma coisa e certa, temos que ariscar ,alias a desconfianca traz muitos gastos a qualquer negocio, se nao confiarmos nas pessoas difilmente ganhamos,como sabem todo negocio tem seus riscos,saibamos perder,mas trabalhando. Agora pergunto se os empresarios resolverem o problema? Nao vivo em Stome ha 24 anos mas tambem ja vive em Angola e os problemas de energia e agua potavel de um e de outro pais nao e muito diferente,por isso duvido muito os empresarios Angolanos agarrarem este projeto. Esperemos para ver com muito otimismos e saibam negociar para o bem de todos os santomenses

  8. nao sei de nada

    30 de Junho de 2013 at 15:28

    Uma terra de menos de 200 mil pecadores/
    Quem recebe empresários devem ser empresários. Deixem de protagonismos baratos.
    O que devemos tirar de Empresários Angolanos, são recursos financeiros, mas isso requer sapiência. Os Angolanos são vivos demais, atenção, ai. Já la foi o tempo de vacas gordas. Projetos consistentes, sustentáveis, inovadores e que dão emprego aos jovens.

  9. nao sei de nada

    30 de Junho de 2013 at 15:29

    morcegos para a ementa dos empresários.
    Heraclito tem visão holística.

  10. amado

    30 de Junho de 2013 at 18:15

    caro ministro a culpa nao é do senhor…o povo esta muito mal representado…

  11. Pv

    30 de Junho de 2013 at 19:53

    O ministro Osvaldo Abreu, era o ministro em quem eu tinha a maior expectativa. Sinceramente pensei que depois de assumir o poder e já la vão 6 meses, ja teria uma pista de como resolver aquilo que acho que é um dos maiores problemas de STP (Energia Eléctrica). “levantamento das necessidades que temos no sector da energia” essa frase só vem provar de que ainda não tem uma ideia de como resolver a problemática de energia. Ainda nem sabem o que precisamos para resolver problema de energia. Afinal o que estão a fazer?

  12. Jacinto Lucas

    30 de Junho de 2013 at 20:54

    Esse ministro tal como o resto do elenco so diz asneiras. Entao os empresarios angolanos vieram a S. Tome pra “levantamento das necessidades que temos no sector da energia” Haja paciencia.

  13. bmw

    1 de Julho de 2013 at 9:02

    todos investimento por ca será sempre Benvinda, já que produzimos pouco.

  14. Fala Serio

    1 de Julho de 2013 at 9:05

    Já a muito que se fala da privatização da EMAE, o levantamento está feito e o estudo para tal também, mas isso não invalida que possíveis interessados façam o seu levantamento e constatem in loco o levantado apresentado pela outra parte.
    Não podemos analisar a cooperação de forma como se vem comentado aqui, Portugal tem problemas com enormes lista de espera para cirurgias, no entanto tem ajudado STP com varias intervenções neste domínio nos últimos tempos. Como é que isso tem sido possível?
    Por tanto, Angola, apesar de ter problemas com energia, pode ajudar STP a resolver sim a questão de energia, quanto seriam necessário investir em STP para resolver este problema? quanto seria necessário investir em Angola?

  15. Heraclito Santos

    1 de Julho de 2013 at 9:23

    Resposta ao Sr. Rui Castro

    Antes de mais, os meus cumprimentos.

    Sr. Rui Castro,

    Vivo em Angola há cerca de dez anos e sei que, à semelhança de S. Tomé e Príncipe, tem sérios problemas de água e energia. Mesmo nas suas urbes. Concordo consigo que tudo depende de oportunidades de negócios.

    Acontece que, Angola tem muito mais e melhores oportunidades de negócios do que o nosso país. Por outro lado, devo dizer que nós os santomenses, ilusoriamente, andamos obcecados com os empresários angolanos. Achamos que eles é que vão resolver os nossos problemas. É prova disso, a atribuição de muitas unidades produtivas a empresários angolanos sem capacidade financeira e que, pouco ou nada fizeram.

    Sr. Rui Castro,
    O investimento nos sectores em apreço requer grandes capacidades financeiras, o que não é apanágio de muitos empresários angolanos. À excepção, de uns poucos empresários angolanos, como designadamente, Isabel dos Santos, a grande maioria também carece de meios financeiros de vulto para fazer face a um eventual investimento no sector energético de S. Tomé. A menos que seja o próprio Estado angolano a assumir as rédeas desse negócio, através de investimentos públicos.

    Não é em vão que os ditos empresários angolanos, que ainda estou para saber como é que conseguem exercer um efeito absolutamente inebriante sobre políticos santomenses, não investem no seu próprio pais, em ordem a ajudar a resolver os problemas de água e energia.

    Sinceramente, não acredito que aquele que não consegue resolve o seu problema doméstico, consiga resolver o mesmo problema na casa de outro. Como diria um amigo meu: De boas intensões está o inferno cheio.

    Mas isso não impede que os mesmos empresários não possam investir noutros domínios. É apenas uma questão de visão politica dos nossos governantes que, nos dias que correm, anda pela rua da amargura.

    Reitero-lhe os meus cumprimentos.
    Heraclito Santos – em Luanda

  16. Nana

    1 de Julho de 2013 at 10:46

    Estão a espera do dinheiro Limpo?
    Já perguntaram aos angolanos se o dinheiro que vão trazer é limpo?
    Por favor coloquem no Porto e Aeroporto para que todos que entrem exibam o dinheiro bem limpo, porque o governo não quero dinheiro sujo.
    Não sei se quando os países como Nigeria, Angola, Guiné e outros nos dão algumas migalhas se perguntamos para ter bem a certeza de que os macinhos que vêm são limpos.
    Preocupam com dinheiro limpo, mas não se preocupam com a comida limpa para o povo. Este povo pode comer arroz podre do Delfim, carne ,manteiga e leite podre do Delfim e ninguém diz nada. Pois a comida podre é para o povo.
    Um dia o povo fará a justiça
    Não se cansem por esperar

  17. Actual TVS e Conselho Superior de Imprensa

    1 de Julho de 2013 at 12:17

    são empresários angolanos ou políticos angolanos? então, empresários a falarem de estabilidade política, etc.
    Angolanos, finalizem a obra d clube náutico, pousada boavista, embaixada, etc. deixem de papos.

  18. Pedro Cabral

    1 de Julho de 2013 at 12:24

    A obra da Embaixada de Angola está, de facto, parada. Eu, como são-tomense, tenho vergonha disso, porque a Gibela, uma empresa nossa, gastou os 4 milhões de dólares e tudo o que conseguiu é o que vemos. A obra foi sobrefacturada, paga na totalidade, mas não foi concluída. Angola deu uma oportunidade a uma empresa do nosso país, mas não conseguimos honrar o compromisso. Amanhã, não estranharemos se empresas angolanos se ocuparem das suas obras aqui. É uma pena.

  19. nao sei de nada

    1 de Julho de 2013 at 19:46

    Pedro Cabral estava tentando extorquir moeda na obra, alias tem detalhes, dai concluo que também participou com a ma fé de sempre.
    Um dia justiça será feita.
    Falas em sobrefaturação, eras responsável afinal de o que!!!

  20. nao sei de nada

    1 de Julho de 2013 at 19:50

    Angola tem serio problemas de energia e agua. Quase todos tem geradores ensurdecedores nas varandas, terraços, etc.
    Zonas de Luanda, Golfo 2, Benfica. Heraclito vive em Luanda, confirma ou não.
    Um vizinho come peixe para distribuir carne aos outros, nunca mais.
    Vamos colocar os pés bem no chão.

  21. Augerio Amado vaz

    2 de Julho de 2013 at 7:12

    Ex.mo Senhor Ministro de Obras publicas, nós enquanto estado admitido até que sejamos pedintes pela nossa fraca capacidade de arrecadação de receita, mas bestas para não saber – mos quais são as nossas necessidades… é demais !

  22. nao sei de nada

    2 de Julho de 2013 at 18:47

    Em STP, confundimos alhos com bugalhos. Basta um recém formado, propalar a sua tese, Monografia, muitas vezes com ideias plasmadas do orientador, quase sempre estrangeiros, para se afirmar especialistas.
    Antes era tudo muito rosa, petróleo pra cima e para baixo, bloco 1, prospeção, analise, exploração, eram palavras chaves. Agora dão o dito, por não dito, coçar cabeça, arregalar os olhos na cabeça mais do que normal e fingir que as coisas vão bem, tretas. Sigam o exemplo de Paulo Portas. A grandeza de um politico serio e determinante.

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