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Cacau biológico de São Tomé conquista mais um investidor 

O grupo privado francês “Chocolaterie Frigoulette”, decidiu comprar o cacau biológico produzido pela Cooperativa de Exportação de Cacau Biológico (CECAB). A cooperativa de agricultores que desde a sua fundação, exporta toda a sua produção para o mercado francês, através da empresa “Kaoka”, acaba de conquistar mais um cliente francês, que não resistiu a alta qualidade do cacau biológico produzido pela CECAB.

secagemBernard Xueref, Presidente da empresa Chocolaterie Frigoulette, visitou as instalações da CECAB e as comunidades agrícolas envolvidas na produção do cacau biológico. «São Tomé e Príncipe ganhou um novo investidor, por causa da excelência do cacau que produz », declarou o Presidente da empresa francesa.

Segundo Bernard Xueref, o cacau produzido pela CECAB, respeita todas as normas de produção biológica. «O comprador da matéria-prima, quer um produto 100% natural, sem nenhum produto químico, sem pesticidas. O que faz a riqueza de São Tomé é o facto das favas do cacau serem de boa qualidade e de bom sabor, isso graças ao clima e graças também ao bom trabalho que é feito», frisou, Bernard Xueref.

Para além do mercado francês, a empresa Chocolaterie Frigoulette, vende chocolate de alta qualidade na Suíça, Rússia, e Bélgica.

A CECAB, que tem em permanência cacaueiros dura origem de São Tomé em viveiros para serem cultivados, tem pela frente um grande desafio. Dar resposta a enorme demanda internacional do cacau biológico de São Tomé e Príncipe, que conquista o mundo através do chocolate de alta qualidade.

Abel Veiga

 

 

8 Comments

8 Comments

  1. Lupuye

    21 de Maio de 2014 at 14:23

    Muito bem. Mas ate quando a venda do chocolate a stp a um preco acessivel? Nos produzimos a materia prima mas nao temos poder de compra para consumirmos o bom chocolate. Sei que esses produtos sao vendidos ao preco do Mercado internacional mas deveriam fazer um preco “especial” para o pais que produz para que tambem possamos consumer o nosso chocolate.

    • Homem honesto

      21 de Maio de 2014 at 23:37

      Também concordo consigo

  2. Eu também sou filho da terra

    22 de Maio de 2014 at 8:01

    Isso demonstra claramente que se STP tivesse protegido as empresas agrícolas e apostasse fortemente na produção maciça do cacau, café, pimenta, coconote, etc, hoje não estaríamos na situação de pedinte, pois de certeza que o Estado teria dinheiro suficiente para financiar o orçamento. É uma autêntica vergonha não termos a capacidade de fazer o bom aproveitamento dos nossos recursos de modo a evitar a eterna sujeição à esmolas dos estrangeiros. O desenvolvimento social depende da inteligência e capacidade dos dirigentes de conceber e executar um plano realizável e não da retórica baseada na convicção utópica.

  3. Moco gola

    23 de Maio de 2014 at 9:51

    Os assantantes estao ainda amonte?

  4. Fuba Cu Biçu

    16 de Junho de 2014 at 14:43

    Quem não tem não pode dar. Já ouvi falar um deles que ciclo de cacau já passou… Será que quem falou isto alguma vez apanhou uma cápsula de cacau com sua avó ou seu pai? Sabia que S.Tomé já foi primeiro produtor de cacau mundial e já fazia parte de economia do mundo com a sua produção de cacau? Com a ideologia de de introdução de horticultura alimentar, onde excedente não tem escoamento não valia a pena continuarmos a aportar na produção de cacau nas nossas glebas? Mas em boa verdade a desculpa de mau pagador prevalece.

  5. Barão de Água Izé

    18 de Junho de 2014 at 21:06

    Só privatizando as propriedades agrícolas que estão em poder do maior latifundiário que é o Estado, corrigindo os erros daa nacionalizações, a agricultura, cacau, café, pimenta, etc…, terá futuro.

  6. Eu

    18 de Setembro de 2014 at 22:21

    …e nós comemos cera com manteiga de cacau!!!!!!!!!!!!!!!!!

  7. Eu

    18 de Setembro de 2014 at 22:22

    no Brasilse come cera adocicada!
    parabéns franceses!

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