Nos últimos 9 anos, São Tomé e Príncipe conseguiu recuperar as suas estradas principais e secundárias, através do Grupo de Interesse para Manutenção de Estradas. Um projecto financiado pela União Europeia na ordem de 1 milhão de dólares, que permitiu recuperar e manter 1100 quilómetros.
Permitiu a circulação de pessoas e bens do interior para a cidade e vice versa, e reactivou a actividade económica em muitas zonas do interior que estavam isoladas, por falta de vias de acesso.
O projecto terminou em Dezembro de 2014, ou melhor, o financiamento da União Europeia, chegou ao fim. Consequentemente 1600 homens e mulheres de todos os cantos do país que garantiam a manutenção das estradas, deixaram de ter estímulo financeiro para realizar a importante tarefa de limpeza das estradas, de construção de vias calcetadas, de recuperação das pontes e até mesmo de reabilitação do asfalto.
Um dos primeiros sinais da paralisação do GIME, é o capim que começou a invadir a berma das estradas, diminuindo o ângulo de visibilidade aos motoristas.
O Governo promete encontrar parcerias para reactivar o GIME. «Ainda não temos o problema resolvido mas está em vias de solução a muito breve trecho», afirmou o Ministro das Infraestruturas, Carlos Vila Nova.
O Ministro fez alusão a dois parceiros com os quais o governo está a negociar no sentido de encontrar financiamento, para salvar as estradas do país. «Para vermos em que componentes eles poderão intervir e saber depois que componente restará o estado intervir e então por o GIME em funcionamento», precisou o ministro.
Note-se que no ano 2007, a União Europeia considerou o GIME como o melhor projecto que a instituição estava a implementar na África Central. GIME, recuperou e manteve estradas, promoveu a actividade económica, e deu complemento em termos de rendimento financeiro, a 1600 chefes de famílias, desde agricultores, pescadores, vinhanteiros, etc que a par da sua actividade diária, participavam nos trabalhos de manutenção das estradas.
Abel Veiga
Rodrigo Cassandra
21 de Janeiro de 2015 at 8:34
Eu tenho um particular orgulho de ser um dos primeiros promotores deste projecto de envergadura nacional e de visibilidade nacional e internacional orientado por Tiziano Pisonni a quem devo muito respeito e consideração e o senhor Mauricio Filipe, e o senhor Trigueiros que muito acarinharam e tudo fizeram para o engrandecimento desta atividade .Lamentavelmente os sucessivos governos foram vezes repetidas alertadas para o facto da continuidade do projeto ,, mas todos fizeram ouvido de mercador tão somente porque a organização desta atividade não dava luvas a ninguém e agora aparecem a dizer que estão a fazer esforços não estão é a fazer nada todos iguais Abraços Rodrigo Cassandra
Arnaldo (santola)
21 de Janeiro de 2015 at 17:47
Isso não podia estar a acontecer com tanta tecnologia hoje em dia como máquina de cortar erva ou mesmo herbiticida sintética. Poderiam formar um projeto para este fim, cuidar das nossas estradas. STP é paisagístico facilmente as ervas(capim) poderiam dominar as nossas estradas e passeios. cabe o nosso governo pensar sobre isso.
Fui.
Povo pequeno
21 de Janeiro de 2015 at 21:08
DINHEIRO É CAPIM.
Quer dizer que CAPIM é DINHEIRO.
Portanto,Correcto dizer é :
DINHEIRO avança sobre as estradas.