Economia

BM cumpre a promessa feita em 2018 para a Estrada Nacional nº 1

A estrada nacional número 1 que liga cidade capital – São Tomé, à Vila de Santa Catarina na parte norte da ilha de São Tomé, atravessa a cidade de Neves, principal centro comercial e semi – industrial da região norte.

Da capital até a cidade de Neves, num percurso de 27 quilómetros, a estrada serpentea as montanhas e acompanha as reentrâncias  e saliências que o mar criou ao longo da costa. A degradação foi intensa ao longo dos anos por causa das sucessivas derrocadas.

Em Setembro de 2018, Elisabeth Huybes, directora do Banco Mundial para a África Central, visitou São Tomé e apresentou ao país o novo programa trienal de investimento. Em Setembro de 2018, a Chefe do Banco Mundial, reuniu-se com a comissão especializada da Assembleia Nacional para assuntos económicos, e pediu maior colaboração dos representantes do povo, na fiscalização dos fundos que o Banco Mundial iria disponibilizar a São Tomé e Príncipe, a partir do ano 2019. Tudo porque o Banco Mundial decidiu quintuplicar o valor da ajuda financeira ao país.

O programa trienal de ajuda financeira do Banco Mundial para São Tomé e Príncipe, era de 15 milhões de dólares, até 2017. Elisabeth Huybes anunciou que a partir de 2018 até 2020, o valor seria de 75 milhões de dólares em donativos financeiros.

Donativo financeiro que segundo o Banco Mundial, seria aplicado principalmente na reabilitação das estradas, no reforço da produção de energia eléctrica, e no combate as mudanças climáticas.

Na altura a chefe do Banco Mundial para África Central, em entrevista ao Téla Nón, prometeu que « será mais ou menos 25 milhões de dólares…1/3 dos nossos recursos que vão ser alocados na reabilitação das estradas….e a estrada de Neves….será a primeira em que ajudaremos o governo a reabilitar», declaração de Elisabeth Huybes em Setembro de 2018.

No dia 14 de Janeiro de 2019, a directora do Banco Mundial, para África Central, regressou a São Tomé, numa visita em que anunciou a alocação de um donativo financeiro de 10 milhões de dólares, para apoio ao sector social de São Tomé e Príncipe.

Na mesma semana, o Instituto Nacional de Estradas, tornou público o estudo de viabilidade de engenheira, e de impacto sócio-ambiental do projecto de reabilitação da estrada número 1.

As obras de reabilitação da estrada iniciam-se no mês de Julho próximo. Do programa financeiro para São Tomé e Príncipe, que atinge 75 milhões de dólares em donativos, o Banco Mundial disponibiliza 27 milhões de dólares, para garantir a reabilitação da estrada número 1.

As obras vão ser desenvolvidas em 3 fases e vão durar 3 anos. Um projecto que vai dinamizar a economia na ilha de São Tomé. A região de Neves, é emissora de produtos alimentares, com destaque para o peixe, para o resto da ilha, assim como combustíveis e a cerveja Rosema. O Turismo é também outra actividade económica em franco crescimento na cidade de Neves e arredores.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. Monte Carrega.

    20 de Janeiro de 2019 at 22:39

    Obrigado nosso
    parceiros BM, São Tomé e Príncipe precisa e o povo agradece.

    • Ralph

      23 de Janeiro de 2019 at 0:31

      Exatamente. Efetuar melhorias aos meios de circulação, incluindo as estradas, é uma das melhores maneiras para impulsionar uma economia e melhorar as vidas de um povo.

  2. Pedro Costa

    20 de Janeiro de 2019 at 22:46

    Estou ansioso que:
    -Mandem fazer um inventário as contas do estado
    -Dêem a conhecer ao povo onde pára os 30 milhões que ouvimos falar por aí.Se existiu mesmo ou não.
    -esclareçam o que andam a fazer com as verbas das questões relacionadas com os blocos de petróleo
    -nos digam se as viagens feitas pelo Patrice Trovoada deram prejuízo aos cofres do estado ou não
    Estas seriam entre outras as primeiras promessas.
    Depois:
    -Tratem de arranjar investimos para providenciarem infraestruturas para impulsionarem o turismo neste país, que seria uma grande fonte de entrada de divisas. O país precisa de hospital como deve ser, estradas, saneamento básico, hotéis ( não é necessário muitos) e onde se come e bebe com higiene e limpeza. Também precisamos de um porto acostável; para começar seria excelente.
    Estas seriam promessas.

  3. ANCA

    21 de Janeiro de 2019 at 8:38

    Outra da psicologia e filosofia que devemos ou que já deveríamos dispor, a grande questão, talvez fulcral, da alteração do paradigma do pensamento incutido na era colonial, e após abertura a democracia e ao exterior;
    É que devemos depender sempre do exterior para tudo e mais alga coisa, ajudas, para levar a cabo investimentos, pagar salários, comprar matérias, saúde educação, etc, etc…

    Este modelo criou em nós os Africanos, modos de dependência e subserviência, durante séculos, antes aqueles à que geriam o Território/População/administração, na era colonial, a metropolis, com a independência, jamais fomos capaz de perceber as alterações, as conjuntura internacional, que estava a acontecer no mundo capitalista, depois globalizado.
    Com esta alterações, no mundo a velha máxima,daqueles que tinham perdidos seus território, com ênfase para o ocidente, foi continuara a ter o controlo e poderio destes novos territórios/populações/administrações, por outra forma, pois sabiam que tinham deixados duas coisas; um pensamento subserviente, outra territórios desposados das suas essenciais estruturas sociais, culturais, politica, económica e financeira, assim a forma formula encontrada era continuar a estender o território da metrópoles, financeiramente de forma capitalista, de modo a tirar dividendo politico, económico, financeiro, assim temos as instituições, como Banco Mundial, as ajudas publica ao desenvolvimento, politicas de desenvolvimento mal estruturadas, etc…,etc…pois que estas ajudas pouco ou nada contribuíram ou contribuem para solavancar o desenvolvimento, pese embora o roubo, a corrupção, pois para haver corrupção até aí as estratégias estavam delineadas, pois como dizia apara haver corrupção, tem que haver, aqueles que corrompem e os corrompidos…..

    Daí ser fulcral mudar o paradigma de um pensamento subserviente e dependente em sociedade pobres como São Tomé e Príncipe, a nível da sociedade, bem como da administração.

    É necessário conhecer bem as nossas desvantagem potencialidades enquanto um território/população/administração, pequeno com dupla insularidade, para as poder desenvolver de forma sustentável, este é um trabalho interno a ser feito.Nem tudo tem que vir de fora, ou ser doado pelo exterior, ou por países terceiros, sob forma de ajuda, ou doação isso cria dependência e amplifica a miséria, a fome, a pobreza interna, cria vícios.

    É necessário acredita que somos capaz, que apesar de pequenos podemos ter uma micro economia aberta ao exterior, mas capaz de internamente estar bem estruturada nas vantagens que possamos ter, ou que temos, mas jamais exploramos ou dominamos, querem um exemplo- o mar-o turismo- as tecnologias de informação e comunicação, os transportes marítimos, os serviços marítimos a aviação civil, as energias renováveis, instituições credíveis e fortes, justiça saúde, educação, cultura, as instituições de formação as universidades, as instituições financeiras, os bancos as seguradoras, as instituições de saúde os hospitais, etc, etc,….

    É necessário dotar as nossas populações,territórios e administrações de poder, de poder económico e financeiro, isso se consegue com boa gestão da justiça, boa descentralização do poder tanto politico como económico e financeiro, referindo as autarquias locais, e a região autónoma do Príncipe, criar estruturas económicas financeiras capaz de dotar as nossas , que temos a vantagem de ser jovem de instrumentos meios para se apoderarem económica e financeiramente, sem duvidas, ou mesquinhez quanto ao “eu que sou o maior, só só eu” ou na gíria” gente gordo”, se a sociedade vier a sair a ganhar toda a estrutura do País(Território, População/Administração), vem a sair a ganhar.

    Sim nós os São-tomenses e os Africanos podemos fazer isto acontecer, basta que despimos de sentimentos de arrogância uns para com os outros nossos irmãos.

    Sim acredita tu és capaz, juntos somos mais, libertemos do pensamento de que para mudarmos o nosso território, população, administração, temos que esperar tudo, todas ajudas e financiamentos externos, uma parte cabe a nós, basta que libertemos do pensamento subserviente, comecemos a pensar, a estruturar as nossos pensamentos as nossas vantagens territoriais, populacionais, e de administração.

    Acreditemos e façamos mudar realidade da pobreza, fome e miséria.

    É altura

    Transparência, distribuição do poder politico e económico para territórios populações administrações, ou seja descentralização politica e económica sem medo, nem receios, boa distribuição de riqueza, e em pouco tempo veremos onde estaremos, no desenvolvimento sustentável.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Principe

  4. Madredeus.igreja

    21 de Janeiro de 2019 at 11:10

    Tanto tenhem falado dos irmãos Nino, pela ajuda que dá os partidos ou os líderes desses partidos.

    Com que objetivo?
    Criando corruptos?

    A cidade das Neves, nunca foram beneficiadas com os irmãos Nino.

    – Não criaram uma escola ou deram suporte a os que lá estão.

    – Não construíram nenhum posto médico, nem ajuda em nada os que lá estão.
    – Não criaram e nem ajudam nenhum jardim infantil ou mesmo lares
    -Filhos dos trabalhadores de Rozema, não tenhem jardim infantil, nem benefício a consulta médica

    – Os caminhões carregados da Cerveja Rezema, saiem todos dias, atravessado a estrada Neves a capital e, não houve uma contribuição da Rozema,mesmo sabendo o estado que se encontra.
    Não houve uma construicao.

    Para os políticos,nós irmãos Nino, foram e são generosos. Desta forma, crianças corruptos, destruem infraestrutura,bpenalizam a população e acima de tudo, não entregam o que não são deles

    Viva a revolta

  5. AROL

    21 de Janeiro de 2019 at 14:23

    Gostaria ponderassem um projeto de estrada reduzindo as múltiplas curvas e contra-curvas existentes nesta estrada proporcionando assim uma ampliação da mesma e viagens mais seguras nem que se tenha que aplicar portagens para ajuda de custo e manutenções

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