Economia

OGE de sacrifício avança com medidas para estimular a importação

A Assembleia Nacional aprovou na terça feira e na globalidade o Orçamento Geral do Estado para este ano. No valor de 150 milhões de dólares, o orçamento de Estado considerado pelo Governo como sendo de emergência prioriza o sector das infraestruturas.

O Primeiro Ministro Jorge Bom Jesus avisou que em 2019, o país terá que consentir sacrifícios, e que tais sacrifícios devem ser suportados de forma equitativa por cada cidadão. Sacrifícios que visam segundo o Chefe do Governo, reverter à tendência negativa do deficit primário e do crescimento económico, registada no ano 2018. As reservas externas líquidas que quase desapareceram em 2018, também terão que ser recuperadas.

China, Guiné Equatorial, e Angola estão na lista dos parceiros internacionais que financiam directamente o OGE – 2019.

O documento que define a política económica do país para o ano em curso, apresenta medidas para estimular a importação. Jorge Bom Jesus destacou a redução em 50% das sobre-taxas aduaneiras, como uma das medidas, a que se junta a baixa em 1/3 da taxa de imposto do consumo de bebidas espirituosas.

Para aumentar a produção da carne e ovos no país, e a preço concorrencial no mercado, o executivo optou pela isenção de direito aduaneiro, « relativo a importação de ração animal e matéria prima necessária para produção local».

O Governo espera com esta última medida, provocar impacto no sector da pecuária, com o aumento da produção, e comercialização a preço concorrencial de carne e ovos para a população.

Abel Veiga

11 Comments

11 Comments

  1. mario mendes

    3 de Abril de 2019 at 7:43

    prometeram mundos e fundos e agora vêm pedir sacrifícios… esses tipos não valem nada…
    Pelo que vejo nada vai melhorar ou seja vai melhorar para os camaradas de partido e seus familiares como se tem visto. Aliás como disse a ministra o arroz será sempre enviado ao camarada do Principe e os outros empresários que desapareçam…. que tristeza….
    É só trapalhada…atacar o governo regional, falta de energia, pobreza, desemprego, falta de água potável enfim só com Cristo….

  2. Alligator

    3 de Abril de 2019 at 8:43

    Vejo estas medidas com bons olhos, mas terão que ter acompanhamento para que sejam realmente cumpridas.Acompanhamento por quem de direito, falando concretamente da policia economica e etc.Porque, se se baixar as taxas aduaneiras, os comerciantes terão que baixar os preços dos produtos que são destinados a população, e sabemos que isto não acontece, dando um exemplo concreto: Por exemplo, a taxa para importação de leite e isenta, mas vejam como esta o preço do leite no mercado nacional, leite em po nem se fala.Portanto não e so “lançar” as benditas medidas e deixar ao sabor do vento, mas sim ter o devido tratamento e acompanhamento.Desta forma sim, pode-se chamar de governar um pais.

    • apavorado

      3 de Abril de 2019 at 14:47

      Alligator, subscrevo plenamente a sua objeção, o governo a dizer isso terá que ter uma policia económica forte e muito forte, sinão será um descalabro total. Agora que iremos ter os ditos empresários nossos a se pularem, e querem mesmo isso. Dai que exigimos o Sr.1.Ministro JBJ, à encontrar junto as diversas instituições do pais um controlo rigoroso combatendo os que não irão cumprir as baixas taxas alfandegárias, aliás também o povo já sabe o que quer e ninguém lhe engana povo põe , ele mesmo tira, frente é caminho, quererei beber um bom vinho mas hoje está muito caro, fim de citação

  3. Mariana Sanches de Almeida corcutibitina

    3 de Abril de 2019 at 10:18

    O FMI mandou congelar os salarios e os subisidios, mas a saida é simples e o Governo pode regularizar os salários, nivelando-os equitativamente por categorias em toda a função pública. Os trabalhadores mal pagos da Função pública, aguardam serenos e calados mas muito descontentes.

  4. Windows 11

    3 de Abril de 2019 at 13:13

    Meus senhores sacrifício? O nosso povo ja vive sacrifícado a a quarentena e tal anos em S.tome o povo não vive sobrevive no desarasca para meter comida na mesa.

    0 aterior governo do Patrice Trovoada teve a coragem para divilgar a lista de salários exorbitante que escandalizou o país ninguém mais fala disto este governo ainda não falou disto porque não convém é nestes lugares de salários chorudos onde o governo mete os camaradas e familiares e boquitas dos camaradas assim não vamos ao lado nenhum.

    • TonyexMk

      4 de Abril de 2019 at 21:08

      Não foi somente o anterior PM, foram todos os que estão no poder desde há 43 anos.

      O País, que não devia ser País, foi sempre roubado desde a Independência, enfim sem viabilidade.

  5. SAMPONHA

    3 de Abril de 2019 at 14:01

    A redução em 50% sobre taxas aduaneiras, a baixa em 1/3% de taxa de importação do consumo de bebidas espirituosa e isenção do direito aduaneiro relativo a importação de ração animal e matéria Prima necessária para a produção, estas medidas para não estarem nas gavetas deverão ser acompanhadas por uma fiscalização muito séria com gentes capazes pela sua implementação. Pessoas que não têm receio em se deslocar as lojas ou empresas dos importadores para verificação de preço aos consumidores.Os importadores quando querem obter lucros fáceis e rápidos, as vezes atrasam a sua venda para que se atrasem nas importações seguintes fazendo disparar o valor do produto.Tem acontecido com as vendas do cimento embora este produto, pelo que eu saiba não está sujeito a isenção. Atrasam com vendas do produto para que a demora da importação seja maior disparando assim o preço no consumidor. Como se justifica que diariamente o cimento é vendido,esgota-se no mercado, enquanto o consumidor fica à espera por muito tempo.Há que tem no País uma inspecção económica muito forte e eficaz. Talvez este cargo deveria ser dirigido pelo militar.

  6. Ester Narciso

    3 de Abril de 2019 at 16:51

    POPULISMO ECONÓMICO-CONTRASENSO ECONÓMICO OU POLITICA ECONÓMICA?
    Nao se entende como é que estas medidas vão reduzir o deficit primário, aumentar as reservas externas líquidas e provocar o crescimento económico. País como STP, a sustentabilidade do crescimento económico não vem do lado da procura interna, além dela ser muito reduzida para tal. O défict primário não é reduzido com medidas que aumentam encargos para o Estado (aumento de números de funcionários públicos, regalias desmedidas, etc) sem políticas sérias que estimulam receitas. As receitas serão através das esmolas da China, Guiné Equatorial, e Angola? . Aumento do consumo de bebidas alcólicas importadas só vem aumentar encargos com a saúde pública e delinquência para o Estado muito mais que receitas alfândegarias (o balanço financeiro-social será negativo para a sociedade em geral). O aumento as importação em geral, provoca a fuga de divisas no país quando se sabe que em termos de procura externa, STP é completamente fraco, isto é, o país não exporta para poder angariar divisas para fazer face a, pelo menos 3 mêses de importação. Mais uma vez, as esmolas da China, Guiné Equatorial, e Angola virão aumentar a divisa no país para nos permitir fazer compras no exterior? Neste caso, com estas medidas, as reservas líquidas continuarão diminuindo. A promoção de importação deve ser feita do lado das materias primas sim, mas geradoras do factor multiplicativo para o rendimento económico. A bebida alcólica não e a materia prima para animais pode-se promover a sua fabricação em STP.
    Entende-se que em STP a pressa de querer mostrar o trabalho junto ao populismo barrato ligado a incopetência de alguns decisores, leva a tomar medidar mais simples que não exigem um mínimo de raciocínio no pensamento económico.

    Tada gente fala de tudo, as medidas económicas são sempre avulsas sem coerencia e interligação que depois não trazem equilíbrio económico como o fim desejavel de qualquer política económica.
    Resumindo, estas medidas não trarão o aumento do rendimento real do consumidor interno, não trarão aumentos nas receitas do Estado, não estimularão a procura externa e consequentemente, não terão efeitos multiplicadores devido para estimular um crescimento económico sustentado no aumento da produção, da demanda interna e da demanda externa
    Bem haja à STP

  7. Vanplega

    3 de Abril de 2019 at 18:07

    Não gostei do rapaz de óculos.

    Tá sujo que nem baixo pau de galinha da minha avó

  8. Renato Cardodo

    3 de Abril de 2019 at 18:56

    Em condições normais e num País normal toda esta notícia devia nos confortar porque o instrumento ou a ferramenta importante que é o Orçamento Geral do Estado (OGE) foi aprovado e a sua gestão permitiria gerir os meios escassos e repartiria com alguma justiça social os poucos rendimentos.
    Nota—se que esta ferramenta é antes de mais a previsão das receitas e despesas prevista para o exercício econômico e financeiro da Sociedade globalmente.
    Mas à semelhança dos anteriores exercícios este não vai diferir deles porque todos mecânicos e apenas para cumprir agendas dos seus autores e reduzido impacto nas melhorias das condições sociais/económicas/financeiras da maioria das populações.
    Aliás o aviso subjacente de contenção foi dado para prevenir reivindicações dos marginalizados de sempre.
    Esses são os funcionários e agentes da Função Pública do Regime Geral e com reflexos na economia doutros segmentos ou classes sociais.
    O Programa de Investimentos Públicos que depende exclusivamente das ajudas externas com taxas previsíveis de execução aquém das necessidades.
    Motivos bastantes para concluir que os paradigmas são os mesmos de sempre e não se vislumbram melhores dias e que os desempre vão se safando bem e os demais vão vivendo sempre na penúria.

  9. TonyexMk

    4 de Abril de 2019 at 21:16

    Um País normal quer que as exportações aumentem,não as importações para criar riqueza própria.

    Em relação ao resto da notícia, nem vale a pena ler, é ridícula, e tendo em vista o resultado do FMI, cada vez mais ridículo.

    Em Stp paga se taxa para exportação, não existe em mais lugar nenhum, quando compram em Portugal para Stp, em Portugal as taxas são 0%, pois estão a exportar.

    Realmente não tem capacidade, nem massa critica para ser um País.

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