Economia

Criado ambiente mais favorável para privados entrarem no sector da energia em STP

Os operadores privados interessados em investir no sector da energia em São Tomé e Príncipe, beneficiam actualmente de um melhor ambiente para implementar o negócio.

Com apoio do Fundo Global para o Ambiente, foi validado nesta semana o documento orientador, que define o papel e as responsabilidades que cada uma das instituições do país deve assumir para desenvolver o sector da energia.

A crise de energia em São Tomé e Príncipe é crónica. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em parceria com o Fundo Global está a apoiar o Governo no sentido de melhorar o ambiente para facilitar o investimento privado.

A nova legislação em vigor permite ao operador privado produzir e vender energia para a rede de distribuição da empresa estatal, a EMAE. O documento orientador indica ao investidor o caminho que deve seguir até encontrar luz.

«Eu como investidor o primeiro passo é ir ter com o Governo, e a Direcção Geral de Energia, onde apresento o meu projecto…..A Direcção Geral da Energia deve submeter o meu projecto à Autoridade Geral de Regulação, que deve definir o que vai ser feito…..nomeadamente a interconexão com a rede e todas a regras técnicas…..Se a AGER aprovar o projecto, assim como o estudo de viabilidade, e o estudo de impacto ambiental……..e se o projecto for bom……. a AGER diz ao Governo…..ok pode emitir a licença a este operador para vir trabalhar em São Tomé…», explicou Marie d´Arifat, a consultora Internacional que trabalhou com o governo na elaboração do documento orientador.

São Tomé e Príncipe procura luz para por fim a crise de energia no país. O investimento privado nas energias renováveis é a prioridade do Governo.

Abel Veiga

10 Comments

10 Comments

  1. Madredeus.igreja

    30 de Maio de 2019 at 20:04

    É tudo muito bonito. Investir meu dinheiro, numa república, como está o tribunal deste país?

    Só se fôr dinheiro que não conhece sacrifício, dinheiro que não conheço a dor de ter ganho ou seja, dinheiro sujo.

    Os juízes, podem fazer as suas leis da forma como quiser
    O dinheiro é sujo mesmo.

    • MIGBAI

      31 de Maio de 2019 at 13:06

      Minha gente.
      Santa paciência para aturar estes colonos negros que nos estão a destruir desde a independência.
      Então agora querem investimentos privados na energia, quando uma cervejeira que é também um investimento privado está a dar a confusão que todos sabemos!!!
      É terrível mesmo a incompetência destes negros engravatados que tomaram as ilhas de mão beijada e que agora destroem aos poucos.
      Quem é a empresa privada que vai gastar milhões para montar um sistema produtor de energia, e depois não ter a segurança jurídica necessária para em caso de conflito se poder resguardar das investidas do governo e de juízes mafiosos?
      Quem é a empresa privada que após elevado investimento, quer ver a sua energia roubada por cabos ao longo do percurso que ocupar??
      Quem é a empresa que num dia para o outro pode ser nacionalizada e os donos perderem todo o investimento efetuado.
      Eu gostaria de ter perguntado ao presidente português Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que por favor informe as pessoas porque motivo deram os portugueses de mão beijada aos negros colonialistas São Tomé e Príncipe?? PORQUÊ???? por favor diga a todas as pessoas porque foi efetuado este crime nacional de lesa pátria (portuguesa)????
      Um crime que nos atingiu, a todos nós, que aqui nascemos e que perdemos a nossa nacionalidade portuguesa!!
      Pois STP eram ilhas dos portugueses, descobertas por portugueses e povoados por portugueses e depois não souberam manter a unidade nacional de Portugal e dão as mesmas a negros incompetentes que as destruíram e continuam a destruir!!
      E agora os mesmos colonos negros querem investimento privado como se tivessem feito bom trabalho de casa ao longo destes anos todos, para assim o atrair.
      Só loucos é que não vêem que temos que devolver as roças aos legítimos donos, as empresas aos legítimos donos, de uma vez por todas deixar o poder judicial em paz e atuar de forma autónoma sem a ingerência dos governos, reduzir o numero de militares, aumentar a polícia de patrulhamento na segurança pública.
      Enfim, só para terminar, Portugal livrou-se deste cancro que são ilhas inviáveis como país e governadas por negros colonos.

    • TonyexMk

      1 de Junho de 2019 at 17:39

      Toda a razão, nada mais a comentar

  2. Ralph

    31 de Maio de 2019 at 5:02

    O processo parece ser um pouco burocrático mas pelo menos há um processo definido, dando clareza aos investidores. Tendo dito isso, é muito importante haver regulações e leis porque sem elas haveria um estado “cowboy” em que tudo se vai, tal como o que parece acontecer em relação aos garimpeiros de areia sobre que este jornal refere de vez em quando.

  3. Ralph

    31 de Maio de 2019 at 6:08

    Mais uma coisa. Gosto muito que este jornal publica tantos artigos (positivos) sobre assuntos ambientais. Parece que muita gente hoje em dia está determinada a diabolizar medidas visadas a melhorar o meio-ambiente (ou pelo menos reduzir os impactos). Um meio-ambiente melhor beneficia todos nós. Por isso, é refrescante ver a abordagem tomada por este jornal.

  4. EUMILTOM

    31 de Maio de 2019 at 8:01

    Quem vai investir neste país com esse estado de Justiça?!
    Para onde vai o investidor quando tiver problemas de forum judicial para resolver?
    Se todo o nível da justiça está politizado?
    Até o tribunal constitucional!?
    Até quando?

  5. Madredeus.igreja

    31 de Maio de 2019 at 12:47

    Vai ficar como o caso de Perreira Duarte, onde quem não é dono, diz que tudo é ele.

    O mais grave é que a justiça, os tribunais dão razão o não dono.

    Nunca vi isto na minha vida.

    Que justiça é essa, aonde nós estamos, que república é está?

    Investir com essa justiça, Deus me livre.

    Também, vendendo vinho palma, não dá para investir mesmo

  6. TonyexMk

    1 de Junho de 2019 at 17:48

    Engraçado, exemplos Rosema, Pereira Duarte, o que falta explicar…

    Será que a Emae, consegue pagar as contas que os investidores vão enviar todos os meses? ! Logicamente que não. Assim somente um louco, ou lavador de dinheiro irá investir na energia em Stp.

    Agora se venderem a Emae a investidores, com total liberdade de gestão. Limpar a empresa por dentro, com protocolos institucionais, isto é, empresa de outro estado, tipo Edp, pode ser possível, mas voltamos ao mesmo Stp não é apetecível para investidores, não tem massa crítica para criar rentabilidade.

    Stp nunca deveria ser independente, mas sim região autónoma de um País.

    • Maria Silva

      1 de Junho de 2019 at 20:54

      Esta independência foi nada mais nada menos que um grande EQUÍVOCO, um grande erro….
      E por outro lado; qual investidor no seu juízo perfeito que irá investir o seu rico dinheiro um país como STP, que vira e mexe os nacionais podem assaltar sua empresa, e apoderar-se dele?

  7. antonio martins

    8 de Junho de 2019 at 0:19

    boa noite
    será que e desta que a emae paga o que me deve
    isso deve ser brincadeira de Carnaval
    eu investi milhares em sao tome e a emae nao pagou o que devia, utilizando todas as mentiras que se possam imaginar
    o estado de sao tome nunca assumiu nada, como devia.
    este tipo de noticias e só para conseguirem que outros tolos como eu fui, metam dinheiro em sao tome mas quando chega a hora a emae nada paga e só mentiras atraz de mentiras
    mas se a emae me pagar ai sim voltarei par concluir o que ainda tenho nao pelo interesse publico mas pela população nao tem culpa de outros só quererem o seu bem estar.
    caso o antigo Director da emae que e uma pessoa sem princípios nem responsabilidade para estar a frente de uma empresa como a emae
    nao sabia gerir nem Tao pouco foi honesto com quem investiu e tudo perdeu por culpa dele por se recusar a pagar o que tinha sido fornecido, em energia com evasivas falsas.
    considero ser importante investir em sao tome mas muito cuidado para nao se cair numa situação ter um director tanto incompetente com o que esteve antes como foi comigo, e ser Tao arrogante.
    mesmo tendo sido pedido apoio dos orgaos oficiais que sao responsáveis pela emael solicitando a servirem de arbitos e darem ajuda na resolução do conflito a verdade e que nada fizeram.
    ate hoje nada recebi
    muito cuidado com investimentos em sao tome designadamente emae
    e tudo muito bonito mas depois e que sao elas
    querem tudo de graça
    fornece energia a emae
    emae recebe da população depois nao paga, a quem fez os investimentos
    a emae comprava por contrato a energia a 55 euros o MW era vendido a 100 euros a população logo ganhava
    mas ela preferia ficar com tudo e nada pagar
    mesmo com inauguração publica transmitida pela televisão e estarem presentes os responsáveis da emae nunca assumiu a divida.
    isto tudo se passa com uma empresa publica que depende de um responsável no meu caso irresponsável

    tenho dito

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