Economia

FMI está novamente a avaliar a pulsação do governo “JBJ”

Um mês depois do Primeiro Ministro Jorge Bom Jesus, ter-se manifestado aliviado e com confiança no futuro, por causa da conquista do acordo de facilidade de crédito com o FMI, chegou o momento de ajustar as contas do ano 2019.

A execução do Orçamento Geral do Estado para 2019, avaliado em 150 milhões de dólares, é um dos quebra cabeças para o Governo, que só em Outubro último, viu o FMI dar luz verde aos demais parceiros internacionais para avançar com financiamentos para o Orçamento Geral do Estado.

Em Outubro, quando anunciou o acordo de facilidade de crédito com o FMI, o Primeiro Ministro, detalhou uma série de linhas de financiamento que iam ser injectadas no OGE em cerca de 2 meses.

« O FMI vai entrar com pouco mais de 2 milhões de dólares para já de imediato… já nas próximas semanas……Também Já começamos a acelerar os papeis para que possamos receber um pouco mais de 5 milhões de dólares do Banco Mundial. Em relação a União Europeia ainda temos cerca de 3,5 milhões de euros a receber. Em relação ao BAD, temos cerca de 15 milhões de dólares..portanto vamos trabalhar até o último dia de dezembro». Declarou Jorge Bom Jesus.

O mês de Novembro caminha para a segunda semana, e o país ainda não sentiu o impacto da injecção por via do Orçamento Geral do Estado de tais fundos anunciados pelo Chefe do Governo.

O OGE 2019 arrisca-se a ser o mais fraco do país em termos de execução. Dados do Governo indicam que até Outubro, o país sobreviveu com base apenas nos recursos internos.

Mais de 90% do Orçamento geral do Estado de São Tomé e Príncipe, é suportado pela comunidade internacional, que em 2019, não reagiu cedo, porque aguardava a conclusão das negociações entre o Governo e o FMI, com vista à definição do plano de resgate, para tratar do desastre financeiro com que o país se confronta.

No orçamento geral do Estado para 2019, o Governo projectou um crescimento económico na ordem de 4,5%.

Xiangming Li a Chefe da Missão do FMI, que se reuniu na quarta – feira com o Ministro das Finanças Osvaldo Vaz, recusou fazer qualquer projecção sobre o crescimento da economia são-tomense em 2019.

A chefe da missão do FMI, disse a imprensa que vai ter mais de uma semana de trabalho com o governo são-tomense. Só no final da missão técnica, é que Xiangming Li promete dizer em que pé ficará o crescimento económico para este ano.

A chefe da equipa garantiu que durante a missão, o FMI, vai colaborar com o Governo na preparação do Orçamento Geral do Estado para o ano 2020.

Garantia da estabilidade macro-económica, é segundo Xiangming Li, o principal objectivo do acordo de facilidade de crédito, que não vai aceitar mais derrapagens financeiras.

Harmonia e equilíbrio entre as receitas e as despesas, deverão orientar a actuação do Governo de Jorge Bom Jesus durante os próximos 3 anos. Só assim segundo o FMI, o país poderá corrigir os desequilíbrios que quase provocaram o seu colapso.

Abel Veiga

 

5 Comments

5 Comments

  1. jorge

    7 de Novembro de 2019 at 14:49

    DEUS esta no comando deste governo, a luta e ardua mais irao fazer a diferença e envergonhar os que estao so para enganar os pequeninos,DEUS e contigo JBJ e os seus Miistros.

  2. Joni de cá

    7 de Novembro de 2019 at 19:56

    Pulsação será menos zero, isto é, miséria para o povo, tal e qual os governos desde 1975, não há solução, somente tornar se uma região autónoma de algum País.

    Stp não produz nada, não tem mercado (200 mil habitantes) não chega para investidores, ainda por cima quando o povo trabalhador ganha de salário cerca de 60 € mensais.

    O FMI, já sabe disto tudo, assim irá ajudar somente no mínimo dos mínimos, e aí o governo fica contente, mas o povo continua sem futuro e na miséria.

    Isto é o resultado de um País que se tornou independente por erro!!! Não tem quaisquer condições para ser País!!!

  3. Sotavento

    8 de Novembro de 2019 at 11:04

    Vendo a foto chego a uma conclusao: o número de ministros que tem STP é una barbaridade muito grande.Para una fazenda de 1000 kms quadrados e sem produtividade é uma loucura

  4. Smash

    9 de Novembro de 2019 at 0:26

    A BIOS é muito limitada. País sem produtividade, onde só há politiqueiros, função pública maneatada e obtusa. Ainda nem foi implementado o IVA 15% e já se fala em pacotes de alívio de 50% para produtos de primeira necessidade??? Brincadeira… Façam bem o TPC.

  5. Mepoçon

    13 de Novembro de 2019 at 13:45

    Meu Deus! Já repararam quanto é a contri buicão dos parceiros para um OGE de 150 milhões de dólares!? Será que receita cobrada cobrirá a parte restante que falta? Coitado são aqueles com memória oca que vêm com olhos o desempenho do governo.

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