Num comunicado que chegou a redacção do Téla Nón, a Agência Nacional de Petróleo anuncia a assinatura da sexta adenda do Contrato de Partilha de Produção para o bloco 11 da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe.
No documento a Agência Nacional do Petróleo de São Tomé e Príncipe (ANP-STP), diz ser a representante do Estado Santomense, e confirma que assinou na terça feira 28 de Julho, a Sexta Adenda ao Contrato de Partilha de Produção com o grupo empreiteiro do Bloco 11 da Zona Económica Exclusiva (ZEE).
A sexta adenda ao contrato, foi subscrita por 4 entidades envolvidas no negócio de prospecção e exploração de petróleo no referido bloco 11. Nomeadamente a Agência Nacional de Petróleo, que detém 15% de direitos sobre o bloco 11. A petrolífera americana Kosmos Energy, é a empresa operadora do bloco e conserva 35% de direito participativo.
Sheel, empresa anglosaxónica está presente no bloco 11 com 30% de direitos, e por fim a companhia portuguesa Galp Energia, é detentora de 20% do capital do bloco 11.
«A assinatura desta adenda ocorre após a aprovação pelo Governo da Resolução nº 25/2020 de 23 de junho de 2020, que aprova um Regime Excecional de Flexibilização dos termos dos Contratos de Partilha de Produção no âmbito da Pandemia COVID-19, na sequência do pedido apresentado pela Operadora do Bloco para a prorrogação, por 12 meses, da Fase II do Período de Pesquisa do Contrato», explica a nota da Agência Nacional de Petróleo.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, o processo de pesquisa do petróleo em São Tomé e Príncipe ainda se encontra numa fase embrionária. «Mas, o país também foi atingido pelos impactos da crise provocada pela nova realidade da pandemia e os atrasos nas atividades de pesquisa», refere a nota.
Com a celebração pelos 4 parceiros, da sexta adenda sobre o contrato de partilha de produção do bloco 11, «a Fase II do Período de Pesquisa terá uma duração de três (3) anos, tendo iniciado em 6 de Agosto de 2019 e com término previsto para 5 de Agosto de 2022, mantendo-se inalterados todos os demais termos do Contrato de Partilha de Produção inicialmente celebrado», precisa a nota da ANP.
A Agência Nacional de Petróleo concluiu alertando a opinião pública de que «os compromissos com os projetos sociais e a formação de quadros nacionais são renovados durante o período da prorrogação».
Abel Veiga
SANTOMÉ CU PLIXIMPE
29 de Julho de 2020 at 14:10
E o povo fica com quanto????
Como será
30 de Julho de 2020 at 14:37
Kkkkkkk.boa pergunta.????
Mina Cobó Daua
29 de Julho de 2020 at 21:02
Não sei porque é que continuam a insistir nesta história de petróleo e quero ver quem vai pagar o preço. Este petróleo nunca vai sair. Primeiro porque existe cada vez mais oferta, de países com custos de produção mais baixo e a procura só vai diminuir,isto porque existe cada vez maior pressão de movimentos “verdes” sobre os bancos que financiam industrias petrolíferas e a aposta para o futuro são as energias renováveis.
Apostem noutras fontes de rendimento e deixem de gastar dinheiro em coisas sem futuro
Como será
30 de Julho de 2020 at 14:40
Diversificar a economia, investir na Agricultura,Pecuaria e Pesca, seria a melhor aposta.
José de Neves
30 de Julho de 2020 at 9:06
Para os mais distraídos, o plano de recuperação económica europeia pós-covid prevê que 75% do investimento massivo seja utilizado na transição energética pela substituição dos combustíveis fósseis pelas energias renováveis e hidrogénio.
Esta adenda só vai dar mais tempo aos concessionários com direitos nos poços de STP para que no final digam que não estão interessados.
A China já tem 35% da frota automóvel movida a electricidade e as cidades servidas por autocarros 100% eléctricos.
Se assinaram a adenda fizeram mal, estão a ser enganados, quanto mais tempo adiarem a prospecção e perfuração mais longe estaremos de entrar num mercado dos carburetos já de si moribundo.
Tenho dito!