Política

São Tomé e Príncipe palco de campanha para as eleições legislativas cabo-verdianas

Carlos Veiga, antigo Primeiro-ministro de Cabo Verde e líder do partido MPD na oposição, procurou durante 3 dias convencer os cabo-verdianos radicados em São Tomé e Príncipe, de que o seu partido tem a melhor solução para o arquipélago.

Após contacto com a grande comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe, o líder do MPD, manifestou-se convicto de que vai regressar ao poder em Fevereiro próximo com a realização das eleições legislativas em cabo Verde. «Pelos sinais que tenho recebido, não só das ilhas em Cabo Verde, mas também da nossa diáspora a minha convicção é muito forte de que vamos ganhar as próximas eleições, vamos ser governo em Cabo Verde, e vamos governar Cabo Verde para as pessoas e contribuindo para a melhoria da sua condição de vida», afirmou Carlos Veiga.

O antigo Primeiro-ministro de Cabo Verde, que tem como adversário o actual Chefe do Governo José Maria Neves, considera que a comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe está plenamente integrada. «Os cabo verdianos estão completamente integrados aqui em São Tomé. Portanto vivem nas mesmas condições em que vivem os são-tomenses. Não há nenhuma discriminação em relação aos cabo-verdianos no nosso ponto de vista», declarou.

Segundo Veiga, é neste quadro de integração que os dois países devem caminhar, «para que de facto São Tomé possa desenvolver como todos queremos que Cabo verde se desenvolva», reforçou.

O recenseamento eleitoral dos cabo-verdianos para as legislativas de Fevereiro termina esta sexta – feira. Dados recolhidos pelo Téla Nón indicam que mais de 2 mil cabo-verdianos radicados em São Tomé e Príncipe, já se inscreveram para votar nas legislativas de 6 de Fevereiro.

Abel Veiga

9 Comments

9 Comments

  1. Celsio Junqueira

    2 de Dezembro de 2010 at 21:09

    Irmãos Caboverdianos,

    Esta frase «Os cabo verdianos estão completamente integrados aqui em São Tomé. Portanto vivem nas mesmas condições em que vivem os são-tomenses. Não há nenhuma discriminação em relação aos cabo-verdianos no nosso ponto de vista», sem demagogias, sem dramatismos e aproveitamento politico é uma verdade.

    Vamos juntar as mãos e trabalhar conjuntamente contra a pobreza, a miséria e pela dignidade de todos, quer sejam Santomenses e/ou Caboverdianos.

    É um dever, é uma obrigação e um imperativo para todos os politicos.

    Abraços,

  2. Voz do Povo (Num Estado democratico, a voz do Povo eh a vontade e palavra de Deus)

    3 de Dezembro de 2010 at 3:03

    Eh mesmo isso Cabo-Verde. Forca! Viva!
    Enquanto os lideres de Cabo-Verde visitam STP nao so pela campanha politica mas tb pelo respeito e lacos culturais, Portugal por outro lado considerado parceiro estrategicos de STP, ja nao sei quando eh que um primeiro ministro Portugues visitou STP. Enquanto Socrates sobrevooa espaco aereo de STP pra visitar Luanda, nos ficamos aqui esquecido tipo a assegurar bandeira pra eles. Na diplomacia isso tb conta. Uma visita de um lider Portugues faz-nos acreditar k eles sao de facto o nosso parceiro estrategico o que eh contraio. Portugal nao eh e nunca foi pareceiro estrategico de STP no meu ponto de vista. Parceiro estrategico presta algum respeito mutuo, preocupa mutuamente o k nao acontece.Por isso deviamos virar a bateria pra Cabo-Verde. Com Cabo-verde teriamos muito a ganhar mutuamente.

    Fuiiiiiiiiiiiiiiii!

  3. Júvem

    3 de Dezembro de 2010 at 9:25

    Um homem sensato

  4. Madalena

    3 de Dezembro de 2010 at 11:35

    Carlos Veiga, sabe que o unico país lusofono onde se pode encontrar caboverdeanos,1º Ministro, Celestino R. Costa, Carlos Graça, varios ministros, até hoje é São Tome e Principe. Por isso verter lagrimas não resulta. temos de trabalhar. Nunca se formou um governo em que não seja visivel um criolo em pasta importante. Carlos Veiga tem uma VisÂo diferente, Bem Haja.
    “Mésti Muda”

  5. Nickols

    3 de Dezembro de 2010 at 16:45

    Estou de acordo com o Dr Carlos Veiga, quando diz que os caboboverdianos e santomenses vivem da mesma forma(condições)e que não tem descriminação!
    Quem nao sabe pensa que só os caboverdianos é que vivem em condições dificeis em STP; isso é um erro por ignorancia.Como exite cabo verdianos em condiçoes dificeis, existe tambem Sãotomenses nas mesmas.

  6. Nickols

    3 de Dezembro de 2010 at 16:46

    queria dizer existe

  7. APOLO/2010

    3 de Dezembro de 2010 at 17:35

    Que vergonha!!!
    Senti-me revoltado com esta notícia, e ao mesmo tempo triste com este facto. Desde o Primeiro-Ministro Santomense, o ministro que tutela a comunicação social e toda direcção da TVS podem bater palmas de grandiosidade bestas deste acto.
    São Tomé e Príncipe é uma pais democrático, deve ter sentido de estado, ajuizar as suas decisões de uma forma imparcial, e não servir interesses particulares. É nesta situações é que se conhece quem tem o punho de discernir a razão, cidadania, o respeito e por último pensar pela própria cabeça.
    Imaginem por coincidências de destino o Dr. Carlos Veiga ganhe as próximas eleições. Que consequências poderão vir deste acto vergonhoso?
    O que eu posso concluir disto, é que o Patrice Trovoada anda a brincar com sérias, começa a dar sinais fragilidade de governação. O Dr. Carlos Veiga tinha por conveniência, como líder da oposição Cabo-verdiana dar entrevista em reposta do que fora feito com Dr. José Maria Neves. Se este país fosse sério toda equipa de administração da TVS devia ter sido demitida, e o Primeiro-Ministro Santomense ser ouvido na Assembleia Nacional.

  8. Chocolate-Biológico

    4 de Dezembro de 2010 at 14:38

    Meus Caros,

    existem regras na diplomacia entre estados, para um evitar de complicações políticas …!!!

    A direcção da TVS se falha, fá-lo por, primeiro, ter aceite o convite feito pelos jornalistas, que pretendendo no ramo das suas actividades, verem respondidas questões por eles tidas como explosivas para a opinião pública, por Dr. Carlos Veiga, esquecendo eles que, esta mesma TVS se tratava duma instituição estatal; e segundo, pelo tardio Des-Convite ao ilustre líder da oposição Cabo-Verdiana.

    Certo foi que se cometera erros, mas, maior erro seria ainda – sem tirar méritos ao cidadão Dr. Carlos Veiga, antigo Primeiro-ministro de Cabo Verde e líder do partido MpD na oposição – dizia eu, maior erro seria ainda, um conceder de tempos de Antena da TVS, a semelhança das regalias concedidas ao Governo de Cabo Verde, na pessoa do seu chefe Dr. José Maria Neves.

    Vendo bem as coisas, isto deveria fazer parte do conhecimento geral de cada um cidadão, estranha-me que Srs. Jornalistas e muitos de nós, nos deixemos levar pelas as emoções, e nos esqueçamos das normativas que regem todos os relacionamentos de Estados. O cidadão Dr. Carlos Veiga, não seguiria uma outra política que não fosse as ditadas pelas normativas dos comportamentos diplomáticos internacionais.

    É verdade que, dado a relevância da visita do líder da oposição Dr. Carlos Veiga a São Tomé, e na ausência duma TV-Privada, se devia por a disposição do mesmo, pelo menos da rádio Nacional. Mas uma outra verdade é também que, não se dá em parte alguma do Mundo, os mesmos tratamentos – direitos e regalias – a um Líder dum Governo e ao Líder da Oposição. Venha ele amanhã – após as eleições no seu País – a ser ou não Líder de Governo.

    Salve a todos
    Chocolate-Biológico

  9. jhustin biebher

    4 de Dezembro de 2010 at 23:07

    Vou enviar o Jhulian Assanghe para investigar isso esse teatro vergonhoso em S.T.P.!

    http://www.wikileaks.ch/

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