Política

“Fui surpreendido. Não fui notificado e já estou em casa”

O espanto de Francisco Rita, em relação a forma como foi demitido do cargo de Presidente da Comissão Provisória de Gestão da ENAPORT.  Fonte segura do Téla Nón tinha anunciado a demissão antes mesmo do economista tomar conhecimento do despacho.

Francisco Rita, é deputado a Assembleia Nacional, e está magoado pela forma como o Governo o demitiu do cargo de Presidente da Comissão de Gestão da Enaport. Por isso disse ao Téla Nón que vai levar o assunto para debate no parlamento.

O presidente demissionário da Comissão Provisória de Gestão da ENAPORT, manifestou-se ofendido com o teor do despacho do ministro do Plano e Desenvolvimento Agostinho Fernandes, que o considera como negligente. «Segundo o ministro eu teria trabalhado com alguma negligência. Nunca pensei que alguém desta idade (o ministro) poderia dizer que trabalhei com negligência. Eu ajudei a recuperar um banco em crise. Trabalhei na Espanha em administração de empresas, e agora sou considerado de negligente?», interrogou.

Francisco Rita que é candidato às eleições presidenciais de 17 de Julho, tomou conhecimento do despacho número 40 do Ministro Agostinho Fernandes, no dia 9 de Junho. Alguns dias depois do porto de São Tomé ter registado mais um desastre em que um batelão naufragou levando consigo 10 contentores com arroz, açúcar e outros produtos alimentares.

Segundo Francisco Rita, após ter sido investido como Presidente da Comissão Provisória de Gestão da ENAPORT, em Setembro de 2010, o governo na pessoa do Primeiro Ministro, recebeu em Outubro um relatório detalhado da situação do porto de São Tomé e sobre o estado dos equipamentos em uso na empresa. «Foi feita uma explicação clara daquilo que o governo deveria fazer. Se não o fez não sei. O ministro sempre dizia que não se poderia avançar muito, uma vez que estamos a espera do acordo com a Sonangol. Mas devemos resolver os nosso problemas e não deixar tudo a espera daquilo que vem aí», referiu.

No relatório entregue ao Primeiro-ministro, e cuja cópia Francisco Rita, tem nas mãos como prova, é descrito o Estado dos Equipamentos terrestres e flutuantes da ENAPORT. O relatório chama a atenção do governo para o facto de existirem apenas três barcaças na empresa, e em avançado estado de degradação. Apela também ao governo sobre a necessidade de se garantir assistência urgente ao único rebocador Ana Chaves, que tem a missão de arrastar os batelões dos navios cargueiros até o porto e vice-versa.

No que concerne aos batelões, o documento entregue ao governo em Outubro de 2010, relata que «estão degradados precisando por isso de intervenção de fundo, que se traduziria na substituição de chapas do costado, bordas, costelas etc.», lê-se no relatório.

Francisco Rita atribui ao governo toda a responsabilidade por mais um naufrágio de batelões degradados construídos na década de 80, ainda mais quando segundo ele, a comissão provisória de gestão que tinha missão de 3 meses, ficou a deriva há mais de 8 meses. «O primeiro-ministro disse-me que a comissão provisória era para 3 meses. O que retirava-nos legitimidade para tomar muitas decisões estruturais. Uma comissão de gestão provisória não pode tomar decisões estruturais, tem que ser o ministro a fazê-lo», defendeu.

O Presidente Cessante da Comissão Provisória, acrescentou que o governo através do ministro do Plano e Desenvolvimento, criou estruturas autónomas dentro da empresa para tratar dos equipamentos. Um dos responsáveis das máquinas despachava directamente com o ministro, à revelia do Presidente da Comissão Provisória denunciou, Francisco Rita. «O que se está a fazer é governar o país aos saltos. Houve uma dupla direcção das áreas das máquinas, criada pelo próprio ministro. O responsável de uma das áreas das máquinas despachava directamente com o ministro», confirmou.

Francisco Rita explicou ao Téla Nón que quando assumiu a direcção da ENAPORT em Setembro do ano passado, a sua primeira decisão foi afastar da estrutura directiva um dos responsáveis da ENAPORT que teria desviado combustíveis da empresa para fins particulares. «Não aceitei que ele fizesse parte da comissão que tinha a missão de sanear as finanças da empresa», sublinhou.

Para o espanto de Francisco Rita, o tal quadro da ENAPORT, foi agora nomeado como membro da nova comissão provisória de gestão da ENAPORT. «Teremos que dizer agora que Patrice, diz viva a corrupção. Porque um senhor declarado como corrupto volta a ser membro da comissão de gestão da empresa, eu não sei o que dizer», pontuou.

Abel Veiga

41 Comments

41 Comments

  1. J. Maria Cardoso

    15 de Junho de 2011 at 7:52

    A nossa maior desgraça é contentarmos com os cargos,(para todos os efeitos devem dar algum jeito) mesmo qdo somos ignorados pelos nossos superiores.
    Dr. Francisco Rita com experiência de gestão além fronteiras anunciada, devia antecipar o Ministro, saindo por cima com o seu pedido de demissão.
    Vai assim um país que me sinto orgulho de ser filho.
    Bam-haja!

  2. fiá cula

    15 de Junho de 2011 at 8:22

    Que situação caricata é esta.A culpa dos naufrágios dos contentores é toda da responsabilidade do governo,principalmente sobre a tutela do Ministro da area dos portos, Sr.Agostinho Fernandes.O relatório entregue ao Tela Nón é prova fidedigna que o ex-Presidente do Concelho de Administração não tem culpa nenhuma.Vamos dar césar o que é de césar e não especular como se fossemos ignorantes,analfabetos,palhaços,porque não podemos cair sempre no jogo deste governo,se é culpado deve também chamar-se responsabilidades a eles.
    Como sabem que ele é candidato,despedem-o no justo momento deste triste acidente.Mas realmente este governo está abusando das pessoas.Não deram atenção no momento devido,aos problemas detectados pelo Sr.Agostinho Rita,não disponibilizaram meios materiais e financeiros como consta no relatório e no momento deste triste acidente culpam o Presidente de Concelho de Administração.Está é uma grande tristeza!Não se pode fazer omoletes sem ovos!
    Quem deveria demitir-se imediatamente, depois das provas apresentadas é o Ministro Agostinho Fernandes.
    Está provado mas uma vez a imcopetência, a arrogância e o abuso de poder deste governo aparentemente de mudança…
    Aprova fala mais que tudo e não precisa de mais argumentos…
    Sou um ignorante ou um patético depois de ler as provas apresentadas e exibidas pelo Sr.Francisco Rita daria a razão ao Governo de demitir-lo…
    Pela prova que é o Relatório apresentado o Sr.Francisco Rita fez um trabalho de casa, um trabalho perfeito e só repudia os inimigos do bom andar,e da população.
    Resumidamente o governo está despedindo e poderá despedir pessoas sem justas causas e nem dam explicações a população…
    A democracia está completamente em cresis…
    Demita-se Agostinho Fernades…

  3. zémé

    15 de Junho de 2011 at 8:46

    Este Governo está desnorteado, está revelando sinal de incompetência, falta o verdadeiro sentido de estado, chamar o Francisco Rita de ser negligente é de mais, um senhor trabalhador altamente intelectual, com conhecimento de causa acima de media, á prova disso são os alunos das universitários do País que os confirmam a seriedade e qualidade profissional deste senhor, sinceramente não percebo a justificação dada pelo Governo.

    • corrupção

      16 de Junho de 2011 at 7:34

      só agora é que percebes-te. É a nossa incopetencia ao vir de cima. Melhor demitir os mais fracos.

  4. kua li tasondu

    15 de Junho de 2011 at 9:16

    Nesta situacao o demitido deveria ser o GOVERNO nao o senhor FRANCISCO RITA pelos visto os equipamentos estao velhos pricisam de reforma.( novas compras )gelu di subli avion be cu bi ha sempre, fazer algum importante nada..san tome pludoso san da gloia dece uwe pia nom.E agora culpa funcionario de negligencia.

  5. Antonio Silva Monteiro

    15 de Junho de 2011 at 9:38

    Deixei no Banco que este Sr diz ter ajudado a recuperar 5.000(cinco mil)US dolares que ate hoje nao sei o e feito deste dinheiro. Acredito que tal como eu muitos outros nao sabem o que e feito do dinheiro depositado no citado Banco que este senhor diz ter ajudado a recuperar.

    • João Salgueiro

      15 de Junho de 2011 at 18:19

      Meu caro Antonio.
      Aconteceu o mesmo comigo.Foram 35 mil dolares que desapareceram até hoje.
      Fui

    • LG

      16 de Junho de 2011 at 14:37

      Meu Caro António Silva Monteiro e João Salgueiro,

      Duvido muito que os senhores têm 5.000 e 35.000 USD depositado neste Banco sem saberem o paradeiro, porque o Banco pagou todas as pessoas que tinha o seu dinheiro e continua disponivel para pagar, aliás foi uma exigência do Banco Central. Por isso, deixa de propaganda falsa e dirigem ao banco com os respectivos documentos comprovativo do saldo das contas e respectivos documentos de identificação que receberão vosso dinheiro.

      Abraços,

  6. ze pedro

    15 de Junho de 2011 at 11:05

    O governo tem toda a razão ora vejamos:
    1. Que este senhor nunca deu provas em nada por onde passou ja todos sabiamos
    2. É Inaceitavel eticamente um funcionário público estar a candidatar a Presidencia da Republica contrariando orientações do Governo que lhe convidou a exercer funções de dominio Público. Acho que o senhor Francisco Rita se de facto fosse assim tão intelectual como por aqui se diz, nem deveria vir ao público chorar

    • João Salgueiro

      15 de Junho de 2011 at 18:22

      Francisco Rita é mais um malabarista.Acho bem que o demitam do cargo.
      Ainda assim penso também o ministro da tutela deveria ser demitido do cargo.
      É uma grande vergonha para o nosso país situações como esta aconterem.
      Basta.

  7. Virtual

    15 de Junho de 2011 at 11:20

    As intenções do governo são claras e nem precisam de mais alaridos! Que certos ministros deste governo já deram prova de trapalhices e que virão mais provas disso não temos dúvidas!

    O que tenho dúvida ou seja, o que me fez certa confusão foi ler:”Francisco Rita, é deputado a Assembleia Nacional, e está magoado pela forma como o Governo o demitiu do cargo de Presidente da Comissão de Gestão da Enaport. Por isso disse ao Téla Nón que vai levar o assunto para debate no parlamento.”
    Pois isso para mim figura-se como utilizar a casa parlamentar para defender os seus próprios interesses!
    Há que haver separação, entre o que é de interesse nacional e o particular, não?

    • Ze Cangolo

      15 de Junho de 2011 at 12:22

      Estou de acordo consigo, não é normal que alguém chamado para salvar a empresa acabe por sair por negligência em tão pouco tempo, isso cheira-me a uma mau escrutínio da situação por parte do Governo.
      Mas, de qualquer forma e se calhar por algum populismo insonso, tem se notado neste Governo muita vontade de publicitar as decisões desta natureza para tapar o desnorte em que se encontram. O mesmo Ministro Agostinho já tinha aberto processo disciplinar contra um funcionário que ele acabou por nomear como assessor, enfim são situações que fazem sentir uma ausência total do Governo e a presença de algumas atitudes panfletárias dos Ministros. Isto é mau para nós. O que é feito das viaturas do Estado que não podem circular em alguns períodos do dia? O Governo não disse que ia vender as excedentárias, pelo contrário comprou muitas outras. O circuito íntimo dos Ministros estão devidamente saneados? E as reuniões de Conselho de Ministros têm sido semanais como devem ser? Penso que este Governo precisa encontrar-se consigo mesmo e decidir se quer ou não governar porque a oposição tem, como foi pedido, deixado o Governo trabalhar.

    • João Salgueiro

      15 de Junho de 2011 at 18:24

      Oh Virtual.
      Quem efectivamente está a governar o país é o MLSTP e o PCD.
      E o povo sabe disso,por isso no dia 17 vote em gente nova e sem rabo na estrada.
      Fui

  8. Zozé Lové

    15 de Junho de 2011 at 12:16

    Que pena… Acho que seria mais coerente nessa altura instaurar um inquerito para se apurar os verdadeiros culpados.

    O bode-espiatório já pagou a factura e tudo está resolvido?

    Meus senhores não acham que o primeiro ministro sendo um homem serio não deveria ter demitido o sr. Dr. Agostinho Fernandes?

    Fica no ar essa pergunta.

    Fui…

  9. Filho das ilhas maravilhosas

    15 de Junho de 2011 at 13:13

    O ministro é que devia se demitir, havendo um relatório que dava a conhecer os problemas e que fazia apelo para que se tomassem medidas e nada fez. Este governo esta cada vez pior. Meus senhores deixem de incompetência trabalhem, e façam os outros trabalhar o povo não esta a dormir.
    Ao senhor Primeiro ministro só tenho a dizer que desilusão, afinal foi tudo coisas de momento, então alguém que roubou a empresa e foi afastado, agora é de novo chamado para fazer parte da comissão de gestão da empresa… haja paciência meus senhores.

    • Ze Cangolo

      15 de Junho de 2011 at 15:38

      O caso de promoção de ladrões não foi foi só na ENAPORT. Foi também na ENASA, a senhora Genoveva Costa era Directora Fananceira da EMAE, esteve envolvida juntamente com a ex Directora da DOPU e um arquitecto na fraude de energia eléctrica no Campo de Milho. Agora a madame Genoveva está como Directora Financeira da ENASA, haja paciência, esta não é a mudança que foi prometida a STP. O Ministro Agostinho tem que lembrar-se dos seus tempos (ano 2002) no programa Sem Tabu.

  10. João Pedro

    15 de Junho de 2011 at 13:47

    Quem se deveria demitir é todo o povo de STP, demitir da sua crónica burrice e cegueira que o têm levado constantemente a fazer as escolhas mais descabidas de que há memória!

    • João

      15 de Junho de 2011 at 14:24

      O meu chará disse tudo. A culpa não é do Ministro nem do ex Presidente nem do Governo. A culpa é minha, é tua, é nossa. Pára e pensa nisso e começa já, no dia 17 de Julho, a inverter a coisa. Sacou????
      João

    • Ze Cangolo

      15 de Junho de 2011 at 15:49

      Isto é verdade, mas leva-nos a uma discussão mais profunda: a nossa anomia não é uma fatalidade, é consequência de decisões mal tomadas na década dos 90. As que estão a ser mal tomadas hoje hão-de vir ao de cima dentro de alguns anos. O nosso povo não dispõe nem permitem que ele disponha de informações que lhe permita organizar-se e constituir uma massa crítica. Foram depauperadas as suas condições básicas de vida e este está desalmado, não pensa em nada qeu não seja momentâneo.
      É triste, nós que dispomos de algum conhecimento deveriamos juntar-nos para levá-lo à nossa sociedade, sozinhos por maior que seja a nossa ciência, não iremos a lado nenhum.

  11. Rio de Ouro

    15 de Junho de 2011 at 14:21

    Quem deveria ser demitido era o ministro da tutela, uma vez que já tinha nas mãos o relatório da situação dos equipamentos e nada fez.

  12. Malébobo

    15 de Junho de 2011 at 15:48

    De todos comentários lidos e anilisado o Sr.Dr.Francisco Rita, tem razão, este senhor não pode ser bode expiatório dos problemas que a empresa tem vividos ao longo dos anos, se o apresentou um relátório da situação empresa, porquê que o ministro da tutela não providenciou, obrigado, fui

  13. Malébobo

    15 de Junho de 2011 at 15:52

    De todos comentários lidos e anilisado o Sr.Dr.Francisco Rita, tem razão, este senhor não pode ser bode expiatório dos problemas que a empresa tem vividos ao longo dos anos, se o apresentou um relátório da situação empresa, porquê que o ministro da tutela não providenciou, obrigado, fui
    isto não é verdade

  14. carolas

    15 de Junho de 2011 at 17:14

    Falando a sério, é bom que se saiba que o “Sr. Francisco Rita”:
    1. Desde a primeira hora, recusou-se a ir aos despachos com o seu Ministro, por considerá-lo “garoto”. E nunca lá foi espontaneamente.
    2. Nunca aceitou receber o assessor do Ministro para área de empresas e projectos por considerá-lo “garoto”.
    3. Apesar da Lei SAFE o impor, recusou-se a apresentar o orçamento da ENAPORT para ser anexo ao OGE, por considerar que as empresas não devem ter orçamentos. Só o apresentou intempestivamente depois do ultimato do MINISTRO.
    4. Ausentava-se do país, sem dar a mais pequena “cavaca” ao MINISTRO.
    5. Tomou férias, sem Despacho do Ministro a concordar com as mesmas.
    6. Alegou não poder decidir sobre nenhum assunto da empresa por falta de legitimidade. A mesma legitimidade que, porém, nunca lhe faltou para receber mensalmente os seus 44.508.800,00 (Bruto)
    7. Em todas as situações difíceis que a empresa atravessou (avaria do rebocador, ameaças de greve, rebelião dos passageiros nigerianos, incluindo o afundamento da barcaça), nunca se dignou em dar a mais pequena satisfação ao MINISTRO. E nunca foi visto a tentar solucionar o que quer que seja.
    8. Não atendia aos telefonemas do MINISTRO, alegando que o seu telefone fica no carro.
    9. Consta que nem sequer está regularmente no seu posto de trabalho.
    Por tudo isso, não se justificava, chamar o interessado para dizer o que quer que fosse (tanto mais que nem se tem a certeza se estava no país a data da decisão). Entretanto, o garoto teve a oportunidade de dizer ao interessado que se a sua demissão dependesse exclusivamente dele, tê-lo ia posto na rua há muito tempo.

    PS: Este Sr. É um tanto desobediente, malcriado e irresponsável. A sua atitude de se candidatar a revelia do seu próprio partido é indício desta sua tendência para a insubordinação.

    • João Salgueiro

      15 de Junho de 2011 at 18:28

      Quê Kuá Chico?Sá mó BÔ Sá?
      Credo. Só com cristo.

    • Virtual

      16 de Junho de 2011 at 1:55

      Caro Carolas, permita-me:
      Se assim se passa(ou), realmente o Sr. Ministro deveria por o seu lugar a disposição há muito tempo. Um gestor público (Sr. Ministro, Agostinho Fernandes) que não é obedecido e pelos vistos não consegue se impor, mostra que não tem capacidade para levar a bom porto o destino desta pasta ministerial. Sabes Carola, um ministro ao meu ver deveria preocupar com outras coisas mais importantes que preocupar em “tratar dos equipamentos”.

      Se as coisas assim continuarem é caso para virmos mais tarde dizer que foi vendido para o nosso povo mais uma vez a falsa promessa chamada “deixem-nos trabalhar”. Porque o que estamos a ver é “Deixem-nos brincar de ministros”.

    • corrupção

      16 de Junho de 2011 at 7:48

      muito bonito venha defender o que não é para ser defendido. Não estou de acordo com a titude do Sr Rita caso o que esplanou for verdade. Mas como diz no seu ponto 9 o Ministro por todas as razões que apontou deveria demiti-lo, porque não fez? Pois é muita incopetencia generalizada nesse governo, decisões são para serem tomadas hoje e não quando acontecem, um bom governo é aquele que atencipa, e não o que reage após a tempestade, já começaram a cortar as cabeças dos que não estão de acordo com eles

    • Frontal

      16 de Junho de 2011 at 10:34

      Lendo aquí a opinião do carolas, rica em detalhes e bastante coerente, fica aquí demonstrada que não se pode opinar sem ouvir as duas partes, ou seja sem o exercício do contraditório.

      De facto o Ministro, pelas razões aquí citadas deveria ter demitido o Dr Francisco Rita a muito mais tempo. Sem respeito pela hierarquia não é possível trabalhar.

      Porém considero que o Governo precisa dar MAIS IMPORTÂNCIA a ENAPORT, porque senão poderemos correr o risco de conviver com falta de produtos no mercado, afinal nós importamos tudo. A resolução do problema da ENAPORT é mais prioritário e urgente para o país do que o Instituto da Juventude (Sede Pioneiro).

  15. GOMES GOMES

    15 de Junho de 2011 at 18:13

    que vença o melhor. boa sorte a todos

  16. Tribério

    15 de Junho de 2011 at 18:29

    Afinal quem é o culpado? O Povo.

  17. João Pedro

    15 de Junho de 2011 at 18:37

    Meu chará João e Ze Cangolo, como é que nós e os outros (supostamente informados e dotados de algum conhecimento) poderemos ajudar a sociedade a inverter este ritmo de atitudes e decisões? A questão é essa, e é relevante quando se sabe que a maioria continua incessantemente cega e otária.

    P.S. Este espaço de comentários ganha relevância com debates como este. Estou particularmente contente por ler comentários sérios, interessantes e NORMAIS, sobretudo NORMAIS. Momento raro, aqui neste espaço.

  18. IPSIS VERBIS

    15 de Junho de 2011 at 19:04

    Conhecendo como conheço o Ministro em causa e o seu sentido de ponderação, aconselho os internautas, para que o vosso juízo seja o mais judicioso possível, a não emitirem opiniões apressadas com base apenas numa versão da história. Afinal de contas, só tiveram acesso a versão da alegada vítima.
    Mas, para que as demais opiniões se distanciem das habituais diatribes de alguns internautas, remeto-vos para os Estatutos da Enaport aprovado pelo Decreto-lei n.º 15/2004 (DR n.º13 de 30/12/2004), mormente o seu artigo 21.º n.º1 al. d), o qual estabelece que compete ao Presidente do Conselho de Administração da ENAPORT (a alegada vítima no caso vertente)organizar, dirigir, coordenar e fiscalizar todas as actividades e serviços da ENAPORT, adoptando medidas consideradas pertinentes ao seu bom funcionamento. Ora, sendo a ENAPORT uma empresa pública com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, onde as matérias sujeitas à tutela estão claramente definidas no artigo 30.º dos respectivos Estatutos, vir pretender que cabe ao Ministro de tutela tomar as decisões pertinentes relativas ao bom funcionamento da empresa, mormente as relativas à aquisição de meios para a realização do objecto social da empresa, é no mínimo estranho. De resto, se o PR do Conselho de Administração da ENAPORT aufere uma remuneração três vezes superior ao de um Ministro, inclusivé o de tutela, é para que, no mínimo, cumpra com as suas competências estatutárias e nuna pretender que seja o Ministro ou o Primeiro Ministro a fazer o seu trabalho.

  19. João Pedro

    15 de Junho de 2011 at 19:07

    Meu chará, deixo uma ilustração: eu não votei no Presidente que termina o seu mandato em Setembro.Mas, a maioria mo impôs durante 10 anos.

    Portanto, se calhar exercer o meu dever no dia 17 de Julho não é suficiente para começarmos a inverter a coisa. Muito seguramente que vai ganhar aquele candidato que todos sabemos não ter curriculum (não vitae, mas sim, social, político, humano, profissional e familiar) para ser um PR.

    Daí que eu insista, se não houver um movimento emanado e alimentado pela própria sociedade que leve a cabo um programa organizado, sistemático, persistente, alargado e incentivador de EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DA SOCIEDADE, então, STP está condenado a desaparecer efectivamente como Estado (…e para lá, para esse desaparecimento caminhamos). Este MOVIMENTO teria de actuar em 3 vertentes fundamentais: CIVISMO (para tornar as pessoas mais educadas, críticas, ponderadas, pacíficas, amigas da Nação e do Ambiente, amigas dos vizinhos, etc, etc); EMPREENDEDORISMO (para tornar as pessoas mais criativas, dinâmicas, mais pró-activas, mais úteis para as famílias e para a economia) e CULTURA (para tornar as pessoas mais instruídas, mais sensíveis, mais abertas, e se quisermos, mais refinadas, mais amigas do bulauê, puita, danço congo, tafua, etc).

  20. gente gira

    15 de Junho de 2011 at 22:40

    Vergonha.

  21. KUA ESKABI

    16 de Junho de 2011 at 0:21

    Sr Francisco Rita no meu ver o sr deveria pedir demissao por sua livre vontade devido o acidente acontecido no porto sendo idade ou nao o sr foi fraco.Quando alertou as condicoes do porto e nao viu o andamento”deveria abandonar o cargo,mas como la tem xuxu e Sr continuou resultado foi este ,atencao que Agostinho e novo de idade mas com muita cabeca.

  22. Anca

    16 de Junho de 2011 at 5:36

    A nossa consciência ou falta dela?

    O nosso modo de ser estar.

    Num País que se quer um dia desenvolvido e avançado, os cidadão que exerçam, ou que são chamados a exercer cargos públicos deviam ter mais desapego no exercício dos cargos públicos.

    Andam a brincar com dinheiro do povo a demasiado tempo,andam a prejudicar o País e o povo já a demasiado tempo,andam a brincar com o desenvolvimento deste povo à demasiados tempo, anos.

    É altura de dizer basta e mudar de atitude e comportamento pois o tempo é outro.

    Hora vejamos,

    Quando um cidadão, ou um outro qualquer cidadão, sobretudo que tem pretensão de ser Presidente da República, vem ao público se queixar que foi despedido,por,( afundamento de dez contentores com bens alimentares para abastecimento do mercado interno num País em que ele sabe quais são as dificuldades do mercado alimentar, e as dificuldades das famílias, em adquirir os bens de primeira necessidade), do cargo público pela qual era remunerado pelo dinheiro de contribuintes de STP, e não só, dos contribuintes dos países doadores também, mas que se deixou estar, nele a demasiado tempo, algo na consciência
    ou no modo de ser estar do cidadão peca por,( desleixo, egoísmo,o aproveitar da coisa pública para outros fins que não aqueles para o qual foi convidado a prestar conta com seu saber e conhecimento,com seu contributo enquanto cidadão, usurpação de poder ) para o seu bem estar e mal da comunidade ao qual o cidadão faz parte.

    Atentem;

    O cargo pela qual o Sr Francisco Rita, foi convidado a exercer tinha a validade inicial de três meses, após os o três meses, este cidadão, continuou no exercício da função sendo remunerado com dinheiro do orçamento público,

    Onde está o desapego a coisa Pública?

    Onde está o amor a São Tomé e Príncipe?

    Pois findo este tempo, deveria ser o cidadão,Sr Francisco Rita,o primeiro a pedir a sua demissão, uma vez que,findos três meses e não tendo nenhuma proposta concreta para continuar, dirigir a empresa, já não tinha legitimidade para o fazer, exercício numa comissão de serviço paga pelo povo São Tomenses.( O agarrar do poder).

    Depois de ter continuado, a frente da comissão, sucedeu um acidente( afundamento de dez contentores com mercadorias alimentar para abastecer o mercado).

    Mais uma vez, foi preciso esperar, pelo despacho do governo, para se demitir.

    Apego ao poder

    Os Cargos Públicos devem ser exercidos sem apego ao lugar ou posto de trabalho em causa, isto se quisermos vir a ser um dito civilizado e desenvolvido, em nome da moralização da sociedade, para o bem de todos.

    Pois

    Exercitemos o bem dentro de nós

    pois o bem fica-nos bem a todos.

  23. Anca

    16 de Junho de 2011 at 6:10

    Se quisermos ou se querermos vir a tornar um País desenvolvido,avançado e moderno;

    Desenvolvido e moderno, deve ser também a nossa consciência( o nosso estado de espírito)nosso pensamento, e o nosso modo se ser e estar(nosso comportamento), sobretudo par com aquilo que a todos pertence ou seja de domínio público.

    Esta na hora e na altura de pensar STP, com um novo pensamento, nova visão e novos comportamentos a frente da coisa pública, para o bem de todos, porque a todos fica bem.

    Foi par isso que se aspirou a Independência “Total”

    Bem Haja a todos

  24. Andrade Leal

    16 de Junho de 2011 at 9:00

    Os factos falam por si, como sempre disse o Primeiro ministro “deve-se ressposabilizar as pessoas quando elas as são”, então ele mesmo deveria admitir a culpa, tendo em conta que recebeu o relatório do ex prsendente do conselho da administração da ENAPORT e colocou na gaveta, que pouca verganha. Relelando falta de competência e maturidade para governa, e demonstrando defices altissimos de conhecimento economico e de gestão. O governo fala sempre em luta contra a corrupção, como é possivel se são os grandes corruptos, que admitem uma peeasoa que foi ruada pelos sinais visiveis de corrupção. Em fim, que decepção. Agora mais que nunca a Assembleia Nacional deve fazer o muitas vezes fizeram mal, declarar esses males todos do governo, que diz ser de gente nova, com força para trabalhar, mas entretando, a juventude não é sinal e corrupção nem tão pouco de incompetencia.

  25. César

    16 de Junho de 2011 at 11:28

    A melhor forma de acabar com todas estas pancadas políticas é pegar no dinheiro do petróleo e distribuir um 1 milhão para cada 160 mil habitantes das ilhas. De forma que todos abandonasse-mos as ilhas para esses corruptos que aparentemente nunca tiveram infância e ao mínimo que conseguem vão querer usurpar sempre mais de forma a deixar os mais oprimidos numa constante miséria.

  26. Tiny

    16 de Junho de 2011 at 15:01

    lamentavelmente declaro a minha tristeza no q toca a Gestao do pais,hoje te acuso e amanha me acusas, e ninguem vai preso, como consequencia o pais subdesenvolve.

  27. Fuquilha

    17 de Junho de 2011 at 10:10

    ha duas situações: Por um lado o Tio Chico devia ter pedido demissão a tempo por não ter resposta devida e por escrito do seu superior hierarquico. A essas horas teria como defender publicamente o assunto.
    Por outro lado o Ministro que quer primar pela boa conduta do seu ministério devia não devia compactuar com as negligencia e derespeito pela hierarquia durante todo esse tempo.

    Nessa altura entendo que estratégicamente mataram um candidato.

    Conheço muito bem o Agostinho e sei que ele não iria chamar por se so um currupto ja conhecido para parcicipar numa nova comissão dos administradores da Empresa Enaport. Como assim foi após as eleições presidenciais irá por o cargo a disposição.
    Caso não o povo vai sair a rua para pedir a demissão dos ministros: Agostinho, Angela, Americo.
    Fui…

  28. Trinta Mil Barris

    17 de Junho de 2011 at 12:02

    Eu conheço o Ministro do Plano e do Desenvolvimento, fez bem e devia demitir o senhor F. Rita a muito tempo.
    Mas Primeiro Ministro, prepara remodelação governamental, uma vez que a pasta é muito pesada. Mas o Ministro vai continuar e sempre.

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