Eugénio Tiny, antigo vice-Presidente da Assembleia Nacional, e membro fundador do MDFM-PL, foi eleito vice-Presidente do Partido. Adelino Lucas reforçou a estrutura directiva do MDFM-PL como Secretário-geral e a comunicação social são-tomense ficou mais pobre.
Adelino Lucas dos Santos, jornalista de profissão, destacou-se na comunicação social são-tomense principalmente na Rádio Nacional. Foi Director da Rádio Nacional, e prestou serviço relevante a imprensa escrita. Nos últimos 10 anos, trabalhou como assessor de imprensa do ex-Presidente da República Fradique de Menezes, por sinal o líder do MDFM-PL.
O tempo passou e aos poucos a comunicação social são-tomense, foi perdendo um dos seus melhores quadros, a favor da política. No último sábado Adelino Lucas, deu o passo decisivo na sua carreira política, tendo sido eleito pelo conselho nacional do MDFM-PL como secretário-geral do MDFM-PL.
Eugénio Tiny, membro fundador do partido, foi eleito vice-presidente. A testa do MDFM-PL sempre esteve Fradique de Menezes, desde a criação do partido no ano 2002. A única diferença é que agora Fradique de Menezes como cidadão, despido das vestes de Presidente da República e Chefe de Estado, assume diante da imprensa os destinos do partido Liberal.
Armanda Cunha antiga assessora de Fradique de Menezes para questões sociais na presidência da república, é secretária do MDFM-PL para o departamento feminino, enquanto Basílio Diogo, é secretário para diáspora.
Fradique de Menezes, Presidente do MDFM-PL, garantiu que o partido está numa fase de reestruturação. Rigor e Disciplina são palavras de ordem no novo ciclo político do partido que ganhou as eleições legislativas de 2006 em coligação com o PCD. O Presidente reconhece que por causa das sucessivas crises internas, o partido entrou em desgraça. «Não esqueçamos que em 2002 conseguimos eleger 12 deputados a Assembleia Nacional e em 2006 conseguimos renovar o mandato na Assembleia Nacional. Mas em 2010, devido aos conflitos internos e a maneira como passávamos esses conflitos internos ao público, sobretudo para a nossa militância que conhecia tais conflitos, acabou por desgraçar o partido», afirmou Fradique de Menezes.
Uma desgraça confirmada nas eleições legislativas de 2010, em que o partido só conseguiu eleger um deputado a Assembleia Nacional. «Ficamos muito a quem daquilo que são os nossos estatutos e até mesmo do programa alternativo de governação definido pelo partido. É na linha das orientações desse programa alternativo de governação do país, que iremos avante. Seremos parceiros de qualquer governo apoiando as suas acções e actividades desde que tenham como objectivo cimeiro o bem-estar do povo», pontuou.
Em Novembro próximo o MDFM-PL completa 10 anos de existência. «Vamos agora em Novembro encher os nossos pulmões com oxigénio novo, para este partido que quer em 2014, voltar a ser ao menos aquilo que era em 2002», concluiu Fradique de Menezes.
Abel Veiga
FIDELITO
9 de Outubro de 2011 at 21:30
O MDFM foi durante muito tempo constituido por muitos oportunistas que só sabiam viver do Estado e a volta do FRADIQUE DE MENEZES.
Com a cessação do mandato de Fradique como presidente da republica, uma questão se coloca:
Será que esses individos ainda permanecerão no MDFM, não estando esse partido no poder?
Muita atenção FRADIQUE!
Esses individos que arrasaram com o MDFM nas eleições legislativas do ano passado, por uma questão de interesse pessoal, vão fugir de si porque já não lhes consegue proporcionar a “tão boa vida, ou a vida parasitária” que sempre tiveram ao seu lado durante os 10 anos de sua governação-
O melhor a fazer, a partir de agora, é por-lhes a trabalhar. TRABALHAR A SÉRIO!
Se não sabem trabalhar, arranja alguém que lhes ensina a trabalhar, de forma a ajudarem o país a sair da pobreza extrema que se encontra, ao invés de estarem para aí a espera de oportunidades (padriagens)politicas para viverem a custa desse país.
Pode crer que o MDFM-PL não podia ir mais longe com aqueles oportunistas!
Até fugiram com dinheiro da campanha!
Anca
10 de Outubro de 2011 at 9:33
Não bastam renovar e reestruturar o partido político, também necessário se uma orientação e projectos políticos claros de desenvolvimento do país e sua população.
Essa tarefa deve fazer se sentir a todos os partidos políticos do país, para um melhor julgamento e maturidade do povo a nível democrático assentes no valor de liberdade e consciência, assim como na formação para cidadania Santomense, num tempo moderno de crescimento e desenvolvimento sustentável, rumo a qualidade de vida, e luta contra fome, miséria e pobreza.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Adler Santiago
11 de Outubro de 2011 at 13:48
Embora que o senhor Adelino Lucas com a sua saída da comunicação social fragilizou a referida classe, desejo-lhe muita sorte naquilo em que assumiu e penso que é um homem de competência.
José Antunes
11 de Outubro de 2011 at 19:10
É sempre assim neste país. Os bons quadros de sectores em crise vão sempre a busca de melhores alternativas.
Adelino Lucas sempre se revelou um quadro de grande competência no jornalismo sãotomense e como tal, conhecendo ele as suas competências e qualidades, claro que não poderia continuar na comunicação social que cada vez mais está pior. A Rádio nacional está uma miséria e a televisão é uma autentica caixa de ressonância do governo, uma autentica pouca vergonha para os jornalistas. Pior de tudo é que o senhor Orcar Medeiros, direxctor da TVS, transformou-se num éssimo servidor da imprensa em STP.
lino
12 de Outubro de 2011 at 11:12
este partido devia desaparecer.
cambada de gatunos….a começar pelo fradique.
coitadinho do nosso povo !
esses gajos só olham para os seus umbigos.
Qual política , qual quê!!!?
é só treta.
Vida Dura
27 de Outubro de 2011 at 15:20
Senhor lino.
Pessoas como você é que deveriam desaparecer. Se calhar tu és um daqueles que viveu e comeu a custa do Fradique e agora quer armar-se em justiceiro de palavras desmedidas. É necessário termos respeito uns pelos outros.
Tu és do tipo do cão do fundo do quintal que só sabe latir quando vê aproximar-se uma tigela de comida. Agora para trabalhar para fazer o que a sociedade espera de si, nada. É só tretas.
Vai trabalhar que isto vai lhe fazer bem.
Cabrão!