Três partidos políticos sem assento parlamentar, que se reuniram na última semana com o Presidente da Assembleia Nacional, conseguiram convencer Evaristo de Carvalho a intervir junto ao Governo no sentido de encontrar uma saída para a greve na Rádio Nacional. O clima de crispação crescente no país, preocupa os 3 partidos.
Partido Trabalhista São-tomense(PTS), União Nacional para Democracia e Progresso(UNDP) e Frente Democrática Cristã(FDC), são as três forças políticas sem representação no parlamento, que foram recebidas pelo Presidente da Assembleia Nacional Evaristo de Carvalho. «Os três partidos fizeram um apelo a sua excelência senhor Presidente da Assembleia Nacional no sentido de exercer a sua magistratura de influência, enquanto personalidade idónea respeitada por todos nesta república, para junto do Governo que deriva do partido a que ele mesmo pertence, para se encontrar solução do problema que opõe os trabalhadores das Rádio Nacional ao Governo da República», referiu Anacleto Rolim, enquanto porta – voz do grupo.
Os três partidos consideram que a greve na Rádio Nacional, é desconfortante. «Rádio Nacional observa uma greve que já arrasta por mais de 15 dias. É desconfortante para todos nós vivemos numa situação desta e é urgente que se resolva esta questão. O Presidente da Assembleia aceitou o nosso fazer e prometeu tudo fazer para resolver a situação da greve na Rádio Nacional», precisou, Anacleto Rolim.
A crispação crescente no país, é segundo as três forças políticas, resultado directo da injustiça social. Também crescente no país. PTS, UNDP e FDC, defendem a revisão da legislação que define os Estatutos dos Cargos Políticos e da Magistratura Judicial. Preocupação que foi apresentada ao Presidente da Assembleia Nacional. «Não nos parece racional e humano ter um Estatuto em que o magistrado judicial se jubile, com mais de 50 milhões de dobras como rendimento mensal. É preciso olharmos para muitos cidadãos que trabalham e auferem mísero salário. Tem viaturas do Estado vindas de várias fontes, fruto de outras funções que exerceu, o próprio Estado vai suportando tudo isso em detrimento de toda a nação. Aí se evidencia a promoção da injustiça social», reclamou Anacleto Rolim.
Se as alegadas leis que promovem a injustiça social, não forem alteradas, as três forças políticas consideram que «estaremos condenados a um clima nada agradável entre nós. É verdade que o sentimento de crispação, está crescente e patente entre nós. Todos os esforços devem ser feitos, para mantermos a paz, a serenidade e o bom convívio entre os são-tomenses», frisou.
Abel Veiga
ESMERALDA
21 de Novembro de 2011 at 19:11
BOM SINAL
ESMERALDA
21 de Novembro de 2011 at 19:15
O AUMENTO SALARIAL NA FUNÇÃO PÚBLICA DEVE SER PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS, EM 2012, APÓS APROVAÇÃO DO OGE E COM EFEITO RETROACTIVO A PARTIR DE 1 DE JANEIRO. NÃO SENDO ASSIM, HAVERÁ MAIS GREVES AINDA ESTE ANO. VIVA STP.
Ene
21 de Novembro de 2011 at 21:58
Claro como a luz do dia e puro como o amor de Deus.
Riacho
22 de Novembro de 2011 at 8:29
Eu ja tinha dito isto aqui neste espaço. É inconcebível para a nossa realidade uns estarem a ganhar mundos e fundos e outros nada. Não se pode estar a dar regalias e fundos a um poder judicial que nada faz. Por amor de Deus meus senhores. Temos caso do pessoal das finanças, das alfandegas… é incomportável para as nossas finanças. Não digo que não deviam ter um salario +/- razoavel mas como está é demais. Se não houver mudança neste aspecto, atrevo-me a dizer que com a crise que anda la por fora em q os nossos parceiros cada vez nos dão menos dinheiro, olha vamos ter que nos virar sozinhos e uma das formas de o fazer é esta: baixar salario desse pessoal para que consigamos repartir a diferença para o restante pessoal. Espero que assim o seja um dia. Um bem haja a todos
FIJALTAO
23 de Novembro de 2011 at 0:32
Riacho, não é um dia; é já.Reestruturar todos os salários da sociedade,nomeadamente destes sangessugas, com tribunais desorganizados, gabinetes cheios de candongueiros,falta de higiene e beleza no interior dos serviços, etc… e a usufruirem um monte de dinheiro que fazia falta para o desenvolvimento de outros sectores. Abaixar salário e regalias infundadas já.
FIJALTAO
23 de Novembro de 2011 at 0:12
Cinquenta milhões de Dobras, ganha um magistrado judicial num país pobre, mísero com a maioria do seu povo a sobreviver e não viver condignamente!
Cinquenta mil Dobras é qualquer coisa como 3.000 Dólares!(2700 Euros).
Meus senhores, nem em Portugal; poucos são os magistrados que ganham esta quantia!
Para que todos nós saibamos, é necessário uma revogação da dita democracia em voga, porque o nome da dita democracia está a conduzir não só os povos pobres como nós mas também os povos europeus que se julgavam viver em oásis ao caminho da pior catástrofe humana nunca visto!
Por isso, a reforma e a revisão da dita democracia está em marcha na europa e na América com a reestruturação de toda a sociedade mandante e corrupta existente em todo o aparelho do estado.
Este pequeno comentário, é simplesmente para alertar a sociedade em si para uma reviravolta em todas as frentes da sociedade para mudarmos de uma vez por todas este estado de coisas e do estado.
FIJALTAO
23 de Novembro de 2011 at 0:26
Aliás, digo mais: O Presidente da República de S.Tomé e Príncipe deve pedir uma auditoria ao primeiro ministro par junto ao ministério das finanças com consentimento da assembleia nacional, a divulgação pública dos vencimentos de todos os funcionários públicos, ministros e deputados para que o povo tome conhecimento das barbáries e disparates em que estão mergulhados e tomar também conhecimento dos tipos de governantes que dirigem este pobrepaís e o povo!
Por outro lado, o governo e assembleia deve estipular um tecto máximo de vencimento nacional como por exemplo, ninguém deve ganhar mais do que o presidente da república nem do primeiro ministro!