Entrevista

“Nunca governaremos na base da chantagem mas defenderemos sempre os interesses legítimos do Príncipe”

O Presidente do Governo Regional do Príncipe falou em exclusivo para o semanário Kê Kua! das implicações do acordo com o grupo sul-africano, das relações com as autoridades centrais e das prioridades do seu segundo mandato. ‘’Há muito espaço no Príncipe para investidores nacionais e estrangeiros.’’

– Entrevista conduzida por São Lima-


KK – O plano e agenda de desenvolvimento sustentável da Região Autónoma do Príncipe que acaba de ser apresentado é para ser implementado ou é apenas mais documento de referência?

JCC – É um documento fundamental e de referência para ser implementado. Não entendo e não posso entender que se governe sem um plano orientador. O grande mérito deste plano que levou nove meses a ser elaborado, foi ter envolvido todos os sectores da região, partidos políticos, ONGS, governo, confissões religiosas, forças vivas, todos. Teve 3 etapas – caracterização e diagnóstico, elaboração do plano e elaboração da agenda quantificada já com os projectos a serem propostos. É um documento orientador para o desenvolvimento sustentável do Príncipe, já não se vai fazer as coisas a bel –prazer. Nada de fundo poderá ser feito à margem deste plano seja infra-estrutura, indústria, educação, saúde, zonas para turismo, lazer, reservas naturais, zonas de caça, de pescas.

P – A assinatura do contrato administrativo de investimento com a HBD Vida Boa representa um grande alívio para o governo regional?

R – Um alívio muito grande que eu acho que não deveria ser só para o governo regional, porque se trata de um projecto de dimensão nacional. É um projecto integrado que visa construir uma nova pista aeroportuária iluminada de 1850 metros, deixando para trás a de 1200 metros que temos neste momento e isso vai permitir, entre outras, voos nocturnos. Há a construção de um centro de Formação Profissional de dimensão internacional porque vai estar ligado a uma universidade na África do Sul. Há a construção de novos espaços hoteleiros…

P – Que espaços hoteleiros, concretamente?

R – Estamos a falar de três novos resorts: Praia Macaco, Paciência e Sundy. Estamos a falar também de um centro de investigação na área da Botânica.

P – A candidatura do Príncipe a património da Humanidade na rede da biosfera confere uma visibilidade reforçada a este projecto…

R – Sim, foi precisamente depois de terem conhecimento da candidatura do Príncipe que decidiram avançar com este centro, em parceria com o Governo regional. Gostaria também de realçar que, neste momento, há 5 professores de inglês na ilha do Príncipe, a leccionar  estudantes do secundário diurno e do curso nocturno.

P – E a roça Sundy, no centro de toda a controvérsia que antecedeu a assunatura do contrato? O que vai acontecer na Sundy?

R – O projecto prevê a transformação da roça num centro de turismo histórico-cultural, olhando para a comprovação da teoria da relatividade, ocorrida na Sundy em 1919. Pretende-se relançar a produção do cacau para alimentar uma fábrica de chocolate local. O pacote turístico, sem o aeroporto, está orçado em mais de 60 milhões de euros.

P – Este pacote turístico engloba a Sundy, Paciência, Bom Bom…

R – E Praia Macaco.

P – Estamos a falar de uma parcela muito significativa da ilha. Há vozes nacionais que manifestam desconforto em relação aos termos da atribuição destas parcelas territoriais.

R –  Então isto é motivo para perguntarmos o que andaram a fazer os anteriores concessionários que entregavam ao Estado são-tomense, todas elas juntas, um montante não superior a 7 mil dólares. Com este novo acordo, incluindo a Sundy, estas concessões vão dar ao Estado são-tomense 150 mil euros por ano, garantias de postos de emprego, garantias de desenvolvimento sustentável para a região autónoma do Príncipe e sempre acautelando todos os interesses nacionais e regional, respeitando o que está na nossa lei mãe, na nossa constituição. Nós não compreendemos a inquietação dos nossos concidadãos relativamente a esta matéria, porque para São Tomé e Príncipe se desenvolver, temos de atrair investidores sérios. Pese embora eu reconhecer que deveriam ser vários investidores…

P – Evitando a concentração, o risco de monopólio?

R – Sim, de forma a evitar-se o monopólio. Teria sido desejável, mas continuamos com muito espaço no Príncipe para outros investidores, quer nacionais, quer estrangeiros.

P – Este processo suscitou intensa crispação entre o Governo Central e o Governo Regional. O mal-estar está completamente ultrapassado?

R – Entendo que sim. De facto houve alguma incompreensão relativamente ao governo regional e não compreendemos a atitude do governo central porque as nossas competências estão definidas claramente no Estatuto Regional em matéria de interesse específico da região.

P – Da parte do governo regional parece ter havido também grande dificuldade em entender que determinadas questões são da competência exclusiva do governo central e da Assembleia Nacional.

R – Não foi dificuldade em entendermos. Nós tinhamos a consciência de que os benefícios fiscais são da competência da Assembleia Nacional, por isso é que no acordo pusemos ‘’viabilizar junto das autoridades centrais a possibilidade de incentivos fiscais ao investidor.’’ Tanto mais que avançamos para o contrato administrativo de investimento.

P – Quando o Governo Central deixou muito claro que essa competência não era da região. E porque sem o contrato administrativo de investimento nada teria avançado.

R – Não houve usurpação de competencias nem tentamos passar por cima de ninguém. Isso o que faz é chamar a atenção para a necessidade de actualização do código de investimento, foi isso que permitiu toda esta confusão. Se o código de investimento não for actualizado, vai haver sempre problemas.

P – Como estão as suas relações com o Primeiro-ministro Patrice Trovoada?

R – Ultrapassada que está esta questão do acordo HBD Vida Boa, devido a uma discórdia de opinião, as relações são boas.

P – O senhor esteve implicado nas movimentações populares de protesto para pressionar à assinatura do contrato, foi o mobilizador?

R – Compreenderá que eu vivo com alma e coração o desenvolvimento da ilha do Príncipe. Admito que tenha havido algum exagero em um ou outro momento mais tenso, mas sempre em defesa dos interesses legítimos do Príncipe. E sendo o Presidente da UMPP, tenho de entender o estado de espírito da UMPP que é sinónimo do estado de espírito da ilha do Príncipe. Mas temos de reconhecer que houve exageros.

P – Nunca se encontraram os culpados da incineração da bandeira…

R – Não, nunca.

P – Reiterou na altura a sua oposição a esse acto.

R – Sim e de forma muito clara.

P – Zeferino Prazeres foi derrubado por uma insurreição, o ministro Arzemiro dos Prazeres quase foi linchado, agora foi a queima da bandeira… Existe no Príncipe uma cultura política de acção directa que roça a violência?

R – Não é isso. Os populares ficam às vezes desesperados porque sentem que a sua voz não é escutada. Mas os exageros devem ser evitados.

P – Existe uma cultura de chantagem permanente sobre o governo central?

R – Não, de modo algum. Em nenhum momento vamos governar na base de chantagem. Mas,  defenderei sempre os interesses legitimos do Príncipe.

P – Por todos e quaisquer meios?

R – Não.  Com a plena consciência de que a violência não tem espaço nos valores que eu defendo. Eu tinha em 1975 11 anos, vi o símbolo mais importante do país ser içado, uma conquista com muito sangue, suor e lágrimas. Não pode ser uma discórdia de pontos de vista que vai levar, por exemplo, à queima do nosso símbolo maior. Por isso condenei e condenarei sempre este tipo de actos.

P – Para além do contrato com a HBD, o pacote de queixas e de reclamações da região incluia aumento do fornecimento de energia à população, energia 24 horas ao Hospital, reabilitação das estradas de Sto António, ligação marítima com segurança entre as ilhas, redução dos preços da ligação aérea…em que ponto se encontra a satisfação destas reivindicações?

R – Nós temos a confirmação, através do Sr Primeiro-ministro, de que o governo central vai fazer um esforço para responder positivamente a estas reivindicações também. Compreendemos que a reposta seja paulatina, dada a situação financeira em que o país se encontra. Aguardamos.

P –  A chegada da grua significou o quê?

R – Quando a grua caiu ao mar em 2009, levei a mão à cabeça e disse, só me faltava mais esta! Depois de tantos problemas e tantas dificuldades..! Mas serviu para pôr à prova aquele povo sofredor que não baixou os braços e eu fui pessoalmente assistir à descarga do primeiro navio que atracou depois da grua ter caido ao mar e passei a respeitar mais aqueles jovens e o seu empenho em substituir a grua com os seus braços. Naturalmente que a chegada da grua significa muito para o Príncipe porque apesar de todos os esforços dos jovens, os seus braços não podem levantar máquinas e equipamentos que fazem tanta falta.

P – Vai participar na Conferência sobre Rede Bio Atlântica já no próximo dia 21.O que espera desse fórum?

R – Muito. Esse fórum será muito importante porque vai marcar a nossa adesão à rede bio do Atlântico onde estão a Madeira, as Canárias, os Açores e Cabo Verde. Esse evento será particularmente importante porque a nossa adesão significa que poderemos contar com o apoio do grupo à nossa candidatura a membro da rede mundial da biosfera, sob os auspícios da UNESCO. Isso para nós é muito importante.

P – Está a menos de dois anos do fim do seu segundo mandato. As prioridades mantêm-se?

R – Sim. Educação, educação, educação. Onde não fizemos, vamos procurar fazer, onde fizemos, vamos procurar melhorar. Construímos creches, jardins de infância, construimos escolas primárias, apostamos na formação de professores, fizemos os possíveis para formar gente. Vamos continuar a fazer isso, vamos arrancar logo que pudermos com a construção de uma escola secundária. Queremos porque precisamos de formar jovens, formação profissional, formação média. Formação superior também, mas profissional e média merecem atenção especial, vão merecer. Vamos continuar a olhar para a saúde, outra prioridade, melhorar sempre, na medida dos possíveis, os serviços de saúde, o nosso hospital, mas apostar também na prevenção, nos cuidados básicos. Isso leva-me a falar da extensão da rede de água, com o Projecto Saúde para todos, isso foi e é muito importante. Outro eixo do nosso programa é sem dúvidas a infra-estruturação.

P – E depois do segundo mandato?

R – Tenho um mandato a cumprir e há ainda muito por fazer. Fizemos muito, mas falta ainda fazer muito, queremos fazer muito mais e não nos podemos deixar distrair.

FIM

São de Deus Lima

24 Comments

24 Comments

  1. Carlos Fino

    26 de Março de 2012 at 9:52

    Gostei da entrevista. Há um permenor! O investimento do HBD está incluido no plano e agenda de desenvolvimento sustentável da Região Autónoma do Príncipe. Acho que alguma coisa não bate certo se prestarmos atenção naquele plano.

    • Augusto

      26 de Março de 2012 at 19:27

      Este presidente é mesmo bestial pois esta a passar a besta então não entende e nem pode entender que se governe sem um plano pois pelo que me consta este é o segundo plano e já vai a quase 2 anos de terminar o mandato atual, brincadeira li e reli o plano mas não vejo nada que venha efetivamente melhorar a vida das pessoas na região, vamos aos factos este plano não faz referencia a cultura relativamente a proposta do governo aquilo que pretende fazer ,este plano surgiu com o aparecimento do HBD viva boa vida. So sei que ta tudo na mesma. E a grande falta de rumo é notável. E claro que tem conhecimento de quem queimou a bandeira mas não pode dizer porque será?

    • Ribeira formiga

      27 de Março de 2012 at 19:05

      Senhor Presidente. É isto mesmo que nós queremos. O senhor está lá para defender os interesses do povo do Príncipe. Nós estes, cá da ilha do Príncipe, estamos consigo para a luta até a vitória final. Não precisamos neste momento de vindouros que nos vêm enganar. Lembra que a luta ainda não acabou.
      O senhor tem feito mais pela ilha do Príncipe do que todos os outros governantes juntos desde 1974. Continue assim.

    • Principe Atento

      3 de Abril de 2012 at 9:28

      Carlos Fino,

      O investimento do Plano é uma coisa, o invetimento da HBD é outra coisa deferente.

      O Plano é do Governo Regional e terá que encontrar financiamento internacional.

      O investimento da HBD é privado.

  2. ele

    26 de Março de 2012 at 9:55

    Encomenda perfeita.

    Viva STP, estamos a subir.

  3. PRINCIPE DAS ASTÚRIAS

    26 de Março de 2012 at 14:51

    Óptima entrevista,
    Todos os Santomenses que vivem no Principe é que sentem na pela os verdadeiros problemas no Principe, se bem que eles não diferem muito de alguns nalgumas zonas da Capital, mas os problemas do Príncipe são específicos, tendo em conta a descontinuidade.
    Só pelo facto dos Cidadãos Santomense viverem afastado da Capital, tudo é mais dificil e todos temos que perceber isto com naturalidade.
    Agora, quando sai-se em defesa dos interesses legítimos do Principe, isto não poderá significar Governar com CHANTAGEM.
    Se não vejamos, porquê que não se instala um dos Ministáerios na Região do Principe, se calhar diminui-se as assimetrias.

    FORÇA TÓZÉ
    VIVA OS SANTOMENSES RESIDENTES NO PRINCIPE
    VIVA STP

  4. VOZ DO POVO

    26 de Março de 2012 at 16:16

    Gostei muito da intrevista este homem so tem na sua mente o desevolvimento da ilha do Príncipe custo o que custar vamos ser visto mundialmnte FORÇA TÓZÉ trabalha com impenho.
    Viva a ilha do Príncipe.

    • Paulo

      26 de Março de 2012 at 16:48

      Estão de parabéns! Já têm um Plano de Desenvolvimento, com prioridades estabelecidas e projecto traçado. Assim é que é. Não é esta coisa doida, doida de aparecer e começar a anunciar que vai fazer autoestradas, centro comercial, porto de petróleo e outras maluquices como gente que caiu de madeira sem definir prioridades nem fazer qualquer estudo. Deus vos ajuda a tirar o Príncipe da pobreza e marginalidade. Eu estou com com os nossos irmãos do Príncipe.
      Paulo

  5. beny sacramento

    26 de Março de 2012 at 18:23

    espero,com as ideias do,To Cassandra a nossa ilha de santo antonio do (principe) vai melhorar força o povo do principe um abraço passouuuuuuuuuuuu

  6. Argenezio Antonio Vaz

    26 de Março de 2012 at 20:31

    Meu caro Presidente,
    Tenha força e va em frente. Vai ser deficil mas tens capacidade e vontade. Agora resta apenas que todos, trabalhem, pois ja mostraste o que vales.

  7. Mina Tela

    27 de Março de 2012 at 10:49

    Senhor Tózé,

    Defender interesses do Príncipe mas não esquecer que há governo regional, há governo central, há Assembleia Nacional e há Presidente da República. Órgãos de soberania devem ser respeitados. Símbolos da república devem ser respeitados, lembrar isso às pessoas. Haja diálogo. Bom trabalho e boa saúde, senhor Tózé. Obrigado.

  8. TÓZÉ DISSE

    27 de Março de 2012 at 10:56

    ”Não pode ser uma discórdia de pontos de vista que vai levar, por exemplo, à queima do nosso símbolo maior. Por isso condenei e condenarei sempre este tipo de actos.”. Assim mesmo, Presidente. Mas dizer e cumprir.

    • Trindadense

      27 de Março de 2012 at 19:00

      Num país sem rumo, com tanta trapalhada e desorganização eu só posso parabenizar com a presença e entrevista de alguém que diga algo que nos possa dignificar como povo e tramsmitir alguma confiança e esperança a este desgraçado povo. Mesmo não sendo do Príncipe deixo ao senhor Tozé Cassandra um grande abraço e continuação dos esforços para transformar S.Tomé e Príncipe em algo melhor e respeitável. Já chega de brincadeiras e vergonhas. O país merece mais e melhor.
      Parabéns senhor Tozé Cassandra.
      A aposta num Plano de Desenvolvimento é bem vista. O país não pode continuar sem rumo, cada um a fazer aquilo que quer e como quer quando vai para o governo sem definir prioridades, etc. Que raio de país é este?
      Vi e li o Plano de Desenvolvimento e gostei muito daquilo que lá está escrito. Se vocês conseguirem implementar isto o Príncipe e S.Tomé e Príncipe vai avançar. É isto que todos queremos.
      Viva Ilha do Príncipe
      Viva S.Tomé e Príncipe
      Viva Tozé Cassandra
      Unidos Venceremos
      Paulo

    • Maguita Glandxi

      27 de Março de 2012 at 19:18

      Este é um exemplo que outros políticos, de S.Tomé e da ilha do Príncipe deveriam seguir. Nós não podemos tomar decisões políticas num país pequeno e sem recursos como o nosso através de nosso estado de alma sem qualquer critério de programação. É por isso que o nosso país está neste estado desde a independência nacional. Apetece cada pessoa comprar uma casa ela vai comprar sem saber se a casa serve para se viver nela. Apetece uma pessoa comprar um carro e a pessoa corre e vai comprar sem saber se ele está em condições de andar. Qualquer país precisa de um programa ou plano de desenvolvimento bem construído para que todos possamos saber para onde o país vai, como é que o país vai, quem é que vai levar o país e outras coisas.
      Este plano que o governo do príncipe fez e apresentou dá credibilidade política às decisões do governo regional. O povo do príncipe sabe agora para onde vai, como é que vai e quem é que vai ajudar, etc. Mesmo se mudarem o governo o outro governo que vier saberá dar um o mesmo rumo seguindo as directrizes do plano. É isto que toda a gente deveria fazer. Agora esta coisa que está a acontecer que um governo manda fazer centro comercial, outro vem e manda fazer doca pesca, outro vem e manda parar doca pesca, outro vem e manda fazer porto de petróleo, etc. Cada um faz o que lhe apetece sem qualquer critério não é nada bom.
      Eu estou a ler o plano do príncipe e acho que é muito bom. A partir de agora toda a gente sabe que o príncipe vai apostar num desenvolvimento sustentável criando condições para a protecçãop da natureza. Isto é muito bom.
      Parabéns senhor Presidente do Governo Regional do Príncipe

  9. BRUNO DAS NEVES

    28 de Março de 2012 at 9:22

    O Toze ao continuar assim, daria-nos um grande primeiro ministro, sim, porque ele fala com determinacao, objectividade, talvez por isso o Patricio nao o quer deixar trabalhar, porque nao basta vir aqui com promessas infundadas com mundos e fundos que o Pais nao dipoe, mas sim ser objectivo, difinir prioridades, saber realmente o Pais precisa, continuando assim o Toze Cassandra ira de certeza longe, nao tenho a minima duvida disso, o tempo nos mostrara isso!

  10. Potencial investidor

    1 de Abril de 2012 at 0:31

    É muito importante que criem condições para os pequenos e médios investidores. Porque uma guerra não se faz só com generais. Criar condições é simplificar e não passar a ideia de que é preciso usar de expedientes menos claros para ter acesso ao desenvolvimento que se quer que aí vem.

  11. adelino izidro

    3 de Abril de 2012 at 22:21

    Coro amigo Tozé vou pagando pra ver, e dou-te beneficio da duvida. So tenho pena, é daqueles q estão acreditando,só espero q eles não fiquem com pena de ,munquê ni mom, punda inem sa ca pega munqué ni labo. Que deus te abençoe.

  12. assis mata

    4 de Abril de 2012 at 9:58

    os governantes de s.tomé devia arranjar um tenpinho pra tomar umas notas,com o governo reginoal. o k o cassandra esta a fazer no principe eu nunca vi isto ser feito em s.tomé.é um exemplo a seguir,e espero k lhe deixem trabalhar,esta num bom caminho.nem o pinto,nem o trovoada e nem o fradike juntos fizeram o k ele esta fazendo sozinho.mas uma vez vos peço k aprendam com o governo regional,nuitos parabens.

  13. manu mau

    20 de Setembro de 2012 at 11:47

    eu, no meu ver não vejo nada que esta a ser feito na ilha do principe.

    ponto 1 a cidade precisa de uma pintura
    2 reparação da estrada como no centro da cidade como nas localidades
    3 autocarro publico,o pessoal que vivi distante da cidade tem muitas dificuldade para deslucar a cidade da ilha
    4 o autocarro que em s.tomé é publico lá o gorveno tomou, porquê? sera que os pequenos não pode andar de carro essa ilha?
    5 parque popular da ilha também precisa de uma repação.

    esses cinto ponto em boas condições ja da uma boa imagem na ilha.
    fora dos outros pontos.

    mas vós digo no principe, relativamente a outros governantes esse tem muito mas poder. porque tem o orçamento nas mão pode muito bem plainar os assuntos, mas não fez nada ainda para este povo. este é o presidente enganadora muito boa na tiorica mas se verem na pratica ele não tem feito nada de especial na região.
    mas em sempre ele é o culpado disso mas tem alguem ao redor que esta a queimar a imagem do presidente r, no caso do tal nestor hambulina desgraçou totalmente os moradores do belomento,
    vaõ para roça belomente tirar uma prova do que o gorverno regional esta a fazer no principe, eles são governos para seus bens, não para o povo do principe,

    é trite ver isso, fui para o pricipe vi pessoalmente a cituação de alguns que ja viviam bem numa casa estavel, e tiram para uma casa como eu posso dizer para eles, essas casa são para viver boi porcos, não ser humanos, e uma roça que bem dizer não tem emprego a roça não produz dai algum tempo isso vai feichar e os morradores não tem condições para reparação deste casas mal feita pelo governo. todo isso porque querem bem estar para eles não pensam na disgraça de amanhã, se eles na verdade são governo tem que por em primeiro lugar povo cidadão nacional e regional só depoix internacional, mas não pensão assim.
    é triste muito triste mesmo. mas paciencia ate um dia.

  14. EVN

    9 de Outubro de 2012 at 10:41

    Este senhor é que devia ser PRIMEIRO MINISTRO DE STP.

    AO MEU VER, ELE BATE PATRIC. TROVOADA POR 20(VINTE) A 0(ZERO)

  15. s.tomense

    27 de Outubro de 2012 at 9:21

    senhor presidente da ihla do principetoze cassandra toda ves q eu te vejo sinto me orgulio da nossa ihlia que esta a ser governado por senhor obrigado deus esteja com tigo e todos aqueles que estao a dar boa contribuicao boa pra nossa regiao .viva senhor toze viva principe um concelio pra senhor toze espero q nunca vas mesturar cm aqueles malditos de governo sentral.

  16. Paracetamol 500mg

    8 de Novembro de 2012 at 17:00

    Esse Cassandra anda a brincar com o povo do príncipe. Passa mais HDB Boa vida na ilha de São Tomé e Portugal, fazendo rusgas cirúrgicas na ilha do Príncipe. Na ilha do Príncipe, não houve desenvolvimento nem construção de novas infraestruturas. Só pequenas coisas.
    Delapidação dos bens materiais do Estado. Os computadores e maquinas fotocopiadoras, estão em casa dos funcionários públicos. Repartição pública, não tem nada.
    O Cassandra esta a dar um golpe aos cidadãos da ilha do Príncipe. Enquanto ele e toda a sua família estao em São Tomé, os ditos cidadãos do Príncipe estão passando necessidades gravosas.
    Outro patrice, mas vive cá perto.

  17. catia

    1 de Maio de 2014 at 21:22

    TO ze ,o segredo e a alma do negocio .Podes falar mas n fala tudo poque esses caes de guarda de Saotome vao logo ter inveja das tuas ideias e sabes que assim sendo nao partilharao nenhuma ajuda contigo , porque? p depois dizerem q tu so falas mas, Deus e grande todos nos dizemos AMEM e tu has d conseguir se tens la no dentro do teu ser uma boa alma, nao sou d principe mas gosto.

  18. star cardoso

    29 de Agosto de 2014 at 0:20

    Na região autónoma do príncipe não vai haver nenhum governo como Tozé Cassandra durante o mandato dele população do príncipe abre os olhos!quando eu nasce vi o príncipe como deserto é por isso foi ele que desenvolveu tais como:muito emprego para jovem,muito jardim de infância na quase toda a comunidade e posto de saúde também a nível de energia em toda comunidade ele só não faz mais porque o governo central não apoia o governo regional porque conta que HBD é o nosso pais!viva UMPP!vai ganhar com toda certeza absoluta,muita força!

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